Uma horta comunitária é mais transformadora do que parece. Essa alternativa vai além de uma prática sustentável e permite uma relação poderosa entre um grupo de pessoas que tenham essa prática em comum. Ainda, em alguns casos, pode ser uma opção eficiente para aumentar a renda.
Para um condomínio, ter um ambiente destinado a uma horta coletiva no espaço de convivência geral garante com que os moradores aumentem sua socialização, além de aprenderem sobre plantações, trocarem experiências e criarem relações com os outros integrantes da comunidade.
Embora sejam mais utilizadas para resolver problemas de áreas da cidade ao empregar o uso de terrenos baldios e subutilizados, são diferenciais incríveis para empreendimentos residenciais. Esses espaços dão vida a áreas comunitárias, trazem mais espaços verdes e, consequentemente, conferem qualidade de vida e bem-estar aos indivíduos.
HORTA COMUNITÁRIA UM ITEM QUE TRAZ SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL, SOCIAL E EDUCACIONAL |
Benefícios para a saúde dos indivíduos
A área para plantação livre de agrotóxicos garante alimentos mais saudáveis e ricos em nutrientes, sendo uma prática importante para implantar hábitos melhores naqueles que se envolvem nessa atividade.
Segundo a própria Organização Mundial da Saúde (OMS), ter uma alimentação com cinco porções diárias de frutas, verduras e hortaliças, inseridas pelo menos cinco dias na semana, é de extrema importância para evitar doenças e combater a obesidade.
Assim, as hortas comunitárias vêm como uma alternativa para o incentivo de uma rotina mais saudável. Essa prática também auxilia a manter a imunidade no organismo e é uma grande aliada no combate a doenças como hipertensão e diabetes.
Há, ainda, uma importância em relação à conscientização e capacitação dos moradores acerca da produção sem agrotóxicos, incentivando o aproveitamento integral dos alimentos e evitando desperdícios.
Além da saúde física, a prática com plantas estimula a criatividade e a memória visual, melhorando a atividade motora. O contato com a natureza, também, permite uma sensação de relaxamento e bem-estar.
A HORTA COMUNITÁRIA NAS ESCOLAS
O Projeto Horta Comunitária fortalece a relação da escola e comunidade e abre tempo e espaço para a reflexão coletiva e o desenvolvimento do cultivo da horta de produtos orgânicos, cuja produção pode ser destinada para o consumo de todos.
A proposta também possibilita a prática do saber e do fazer coletivo. Assim, a horta de orgânicos se torna um campo vasto de aprendizagem comunitária e um laboratório de boas experiências e vivências para a comunidade, auxiliando de forma preventiva a saúde e a nutrição da comunidade escolar. O apoio voluntário dos jovens também é fundamental para o desenvolvimento do projeto.
O projeto da horta atua na transformação ou revitalização de áreas improdutivas da escola em espaços de cultivo e socialização, que normalmente acumulam lixo, detritos e mato e se tornam espaços de risco para os alunos.
A contribuição das atividades realizadas na horta escolar ajuda o aluno a compreender o perigo da utilização de agrotóxicos para a saúde humana e ao meio ambiente; a importância da preservação do meio ambiente; desenvolve a cooperação da comunidade escolar; proporciona a modificação dos hábitos alimentares, mostra a necessidade do reaproveitamento de materiais. Todas essas atividades têm um só princípio, conscientizar a adotarmos um estilo de vida que cause menos impactos ao meio ambiente, observando a problemática ambiental que vivenciamos partindo da horta escolar.
HORTA COMUNITÁRIA UM ITEM QUE TRAZ SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL, SOCIAL E EDUCACIONAL |
Engaje pessoas
A atividade em uma horta comunitária busca, de fato, engajar as pessoas e aproximar relações, visto que os próprios moradores se envolvem nos processos de produção, passando desde as fases iniciais do plantio até a chegada da colheita.
Para que os moradores abracem essa campanha coletiva, é fundamental falar sobre essa ideia, incentivando a participação ao lembrar sobre os benefícios para a saúde e meio ambiente, além das facilidades da convivência.
Fonte de parte do texto:vinhedoscuiaba / educacao.sp.gov
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