Reciclagem e Sustentabilidade: conheça a relação entre os dois temas importantes para o planeta
Meio Sustentável
Dentro das ótimas práticas e ações de manuseio correto dos recursos disponíveis com o objetivo final da preservação ambiental, duas estão muito presentes em nosso cotidiano: a reciclagem e sustentabilidade.
Essa técnica consiste em reaproveitar aquilo que seria descartado no meio ambiente tratado como lixo, o início da sustentabilidade.
É possível observar que, a partir dessa prática, estamos fazendo grandes vantagens, tanto econômicas, tanto ambiental, uma vez que economizamos matéria prima e os gastos excessivos com um produto que ás vezes nem precisamos.
Para o sistema fechar e a reciclagem ser completa, precisamos da coleta seletiva feita nas nossas casas e dos trabalhadores que atuam nessa área que sabem como lidar com cada tipo de objeto no lixo.
Coleta Seletiva na reciclagem e sustentabilidade
Até o processo final da reciclagem existem várias etapas, dentre elas, a coleta seletiva. Essa é a primeira etapa, pois consiste na otimização dos processos que serão destinado adequadamente para o lixo.
Dessa forma, quando separamos adequadamente o lixo estamos facilitando muito o seu tratamento pelos trabalhadores da área e consequentemente diminuímos as chances de impactos nocivos para o ambiente e para a saúde da vida do planeta.
Não é a toa que a coleta seletiva é um dos pilares do consumo sustentável. O descarte inadequado do lixo pode acabar indo para bueiros, rios e mares e causando transtornos e até problemas de saúde pública.
Então, como que faz essa tal de coleta seletiva? Bom, você pode ser a pessoa que tomará iniciativa na sua casa, prédio, bairro ou região e propor para as pessoas a separação adequada do lixo na residência de cada um. A partir dai você consegue iniciar a relação entre reciclagem e sustentabilidade na sua região.
Segundo a resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente, existem dez cores de lixeira para cada tipo de resíduo:
- Azul: papel/papelão
- Vermelho: plástico
- Verde: vidro
- Amarelo: metal
- Preto: madeira
- Laranja: resíduos perigosos (como pilhas e baterias)
- Branco: resíduos de hospitais e serviços de saúde
- Roxo: lixo radioativo
- Marrom: lixo orgânico
- Cinza: lixo não reciclável, contaminado ou cuja separação não é possível
As lixeiras mais comuns colocadas em prédios ou adotada na casa das pessoas são: azul, vermelho, verde e amarelo. Se todos nós separássemos os resíduos nessas categorias facilitaria muito na destinação correta de itens para ser recicláveis.
As prefeituras das cidades costumam incentivar e ter programas para o recolhimento do lixo separado, como por exemplo, a prefeitura de Belo Horizonte que instalou containers nas cores padrão definidas pela Resolução do Conama. Essa é a coleta seletiva ponto a ponto .
A população separa os recicláveis em sua residência ou no local de trabalho e os deposita em contêineres instalados. E também tem a coleta seletiva porta a porta , onde os materiais recicláveis são separados pelos moradores e colocados na calçada para ser coletados pelas equipes da SLU.
Atualmente, o serviço está presente em 36 bairros, alcançando uma população aproximada de 390 mil pessoas, em 125 mil domicílios. É realizada uma vez por semana.
Trabalhadores da área
O grande crescimento dos catadores de lixo foi a partir de meados dos anos 90, onde as pessoas encontraram na catação um meio para sua sobrevivência.
É verdade que essa profissão não tem nenhum vínculo empregatícios, é um trabalho informal, desvalorizado, mal visto e muitas vezes perigoso, pois ao manusear o lixo pode ter algo contaminado ou cortante e esses trabalhadores não possuem nenhum tipo de equipamento para proteção.
Mas, não podemos negar que o que muita gente considera dispensável ou descartável acaba sendo o fies de sustento de muitas famílias espalhadas pelo Brasil.
Uma pesquisa do IBGE, em 2008, estimou a presença de mais de 70 mil catadores de materiais recicláveis no Brasil, sendo 13.049 pertencentes apenas ao estado de São Paulo.
Afinal, do que essas pessoas vivem? Caso o lixo ainda não tenha sido separada dentro da residência de cada um, o que na verdade é o ideal ( coleta seletiva) , esses trabalhadores separam os lixos e depois vendem por um preço baixo, por isso a grande importância de se conseguir volume.
Alguns catadores preferem trabalhar individualmente e já outros gostam de trabalhar em cooperativas. Um exemplo de cooperativa bem famosa no estado de Minas Gerais que une reciclagem e sustentabilidade é a Asmare, Associação dos Catadores de Papel, Papelão e Materiais Reaproveitáveis de Belo Horizonte e lá tem exemplos de profissionais que sustentam sua família pela reciclagem.
Será que esses profissionais sabem o bem que fazem ao meio ambiente também? Na Asmare sim! Eles sabem sobre educação ambiental e que sua atividade de trabalho é um dos pilares do consumo sustentável.
Benefícios econômicos e ambiental
- Economia de energia e matérias-primas. Menos poluição do ar, da água e do solo.
- Melhora a limpeza da cidade, pois o morador que adquire o hábito de separar o lixo, dificilmente o joga nas vias públicas.
- Gera renda pela comercialização dos recicláveis. Diminui o desperdício.
- Gera empregos para os usuários dos programas sociais e de saúde da Prefeitura.
- Dá oportunidade aos cidadãos de preservarem a natureza de uma forma concreta, tendo mais responsabilidade com o lixo que geram.
- A cada 28 toneladas de papel reciclado evita-se o corte de 1 hectare de floresta
- 1 tonelada de papel novo precisa de 50 a 60 eucaliptos, 100 mil litros de água e 5 mil KW/h de energia
- 1 tonelada de papel reciclado precisa de 1.200 Kg de papel velho, 2 mil litros de água e 1.000 a 2.500 KW/h de energia.
- É 100% reciclável, portanto não é lixo. 1 kg de vidro reciclado produz 1 kg de vidro novo.
- 1
tonelada de vidro reciclado evita a extração de 1,3 tonelada de areia,
economiza 22% no consumo de barrilha (material importado) e 50% no
consumo de água.
- 100 toneladas de plástico reciclado evita a extração de 1 tonelada de petróleo.
- Na reciclagem de 1 tonelada de alumínio economiza-se 95% de energia (são 17.600kwh para fabricar alumínio a partir de matéria prima virgem contra 750kwh a partir de alumínio reciclado), 5 toneladas de bauxita e evita-se a poluição causada pelo processo convencional: redução de 85% da poluição do ar e 76% do consumo de água.
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