01 julho 2020

PROJETO DE INCLUSÃO SOCIAL NA COLETA SELETIVA OU FORTALECIMENTO DAS ORGANIZAÇÕES DE CATADORES

A partir do diagnóstico, devem ser definidas as ações para a criação e/ou fortalecimento de associações ou cooperativas de catadores. É evidente que a atuação das organizações de catadores depende fundamentalmente da infra-estrutura para coleta, transporte, triagem e comercialização dos materiais recicláveis, o que já foi abordado no item anterior. Este item refere-se, portanto, às proposições relacionadas às ações de caráter social e gerencial. Trata-se de ações relacionadas à melhoria das condições de vida e trabalho dos catadores, principalmente os aspectos de organização do trabalho na perspectiva do associativismo ou cooperativismo, além de ações de assistência social, saúde, educação e moradia para as famílias dos catadores. É uma atividade a ser planejada e implementada de forma bastante integrada pelas equipes de inclusão social e gerencial.

Proposições gerenciais

As proposições de caráter gerencial buscam garantir a sustentabilidade socioeconômica e institucional das organizações de catadores.

É importante lembrar que o trabalho de organização e fortalecimento de catadores é sempre longo, cheio de avanços e recuos, requerendo uma intervenção mais processual, que obviamente demanda um tempo maior de amadurecimento.

A forma organizada de trabalho dos catadores implica construir regras, normas, além da busca da resolução de conflitos. É importante garantir a tomada de decisões em assembléias, valorizando o espaço de construção coletiva e verificar se a compreensão sobre determinado assunto é de todos.
 

PROJETO DE INCLUSÃO SOCIAL NA COLETA SELETIVA OU FORTALECIMENTO DAS ORGANIZAÇÕES DE CATADORES


 
De acordo com o estudo “Análise do Custo de Geração de Postos de Trabalho na Economia Urbana para o Segmento dos Catadores de Materiais Recicláveis”, realizado pelo Movimento Nacional de Catadores, 200614, com recursos do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, foram identificadas quatro situações distintas entre as organizações de catadores, em função da sua eficiência. Na Situação 01, encontram-se os grupos com alta eficiência, formalmente organizados em associação ou cooperativa, as quais contam com prensa, balança carrinhos e galpão próprios. Na Situação 02, os grupos estão numa fase intermediária, sendo formalmente organizados em associação ou cooperativa, e contando com alguns equipamentos, porém precisando de apoio financeiro para a aquisição de outros equipamentos e/ ou galpões. Na Situação 03, estão os grupos em fase de organização, que dispõem de poucos equipamentos, nem todos de sua propriedade, e também precisam de apoio financeiro para a aquisição de quase todos os equipamentos necessários e de galpões. Finalmente, na Situação 04, estão os grupos não organizados, que, em grande parte dos casos, sequer constituem um conjunto orgânico formal, e atuam em lixões e ruas, sem qualquer tipo de equipamentos, frequentemente trabalhando em condições de extrema precariedade e subordinados a terceiros.

Supõe-se que este seja o grupo de menor eficiência e com piores condições de trabalho, dos “sem-nada-ou-quase-nada”, que precisam de tudo; e que, numa medida ainda maior que os demais, demandam inclusão social, cidadania, formalização e reconhecimento pelos resultados de seu trabalho. É necessário que haja apoio financeiro para a montagem completa da infraestrutura de edificações e de equipamentos para esse grupo.

No trabalho do Movimento Nacional dos Catadores, 2006, também foi dado um destaque para a necessidade, em todas as situações, de provimento de assistência técnica e capacitação de catadores, variando em conteúdo e grau de acordo com a evolução em que se encontra cada grupo, cooperativa ou associação. O período definido como ideal para essa assistência técnica foi de dois anos, para que os associados ou cooperados, ao fim do programa, possam gerenciar e administrar com seus próprios meios a sua unidade, um dos princípios básicos de qualquer cooperativa. No estudo, foi estipulado o tempo mínimo de um ano para o trabalho de assistência técnica para permitir que a cooperativa seja implantada com sucesso, abrangendo pelo menos as seguintes áreas de competência: logística e coleta seletiva; cooperativismo/associativismo; assistência social; comunicação/educação ambiental; gestão administrativa, financeira e comercial; Esse tipo de assistência técnica configura o processo denominado incubação de cooperativa.

No caso de não haver uma assessoria externa para o processo de incubação, o envolvimento dos técnicos da prefeitura é de suma importância para o fortalecimento dos empreendimentos sociais dos catadores, promovendo capacitações, reflexões e avaliações.

Em linhas gerais, as proposições em relação aos aspectos organizacionais do trabalho dos grupos de catadores podem ser agrupadas da seguinte forma:

Formação/capacitação

• promover a capacitação gerencial e organizacional permanente dos membros, principalmente devido ao alto grau de rotatividade dos catadores em associações ou cooperativas;

• promover a capacitação em aspectos ligados à gestão de resíduos, especialmente coleta seletiva, ao meio ambiente, às relações humanas, à saúde pública, segurança no trânsito e à educação, dentre outros relacionados ao desenvolvimento social dos catadores;

• sensibilizar os associados para a busca de novas adesões; possibilitar momentos de troca e esclarecimento de dúvidas sobre a gestão do empreendimento social;

• promover jogos e dinâmicas para estimular as relações interpessoais e para o fortalecimento de um espírito de trabalho mais solidário entre os associados.

É importante promover a capacitação no processo inicial da organização dos catadores, mas é necessário também que os cursos sejam repetidos periodicamente, em função da alta rotatividade dos membros, com vários catadores ingressando na associação, muitas vezes com pouca experiência na catação.

Os catadores devem atuar também como agentes de educação ambiental, participando de eventos educativos, inclusive nas escolas, dando depoimentos sobre o seu trabalho, sensibilizando a comunidade para aderir ao programa. Para tanto, é necessário buscar aprimorar continuamente esse papel de agentes diretos de educação ambiental, e para isso deve haver um processo permanente de capacitação, tanto em aspectos técnicos quanto em relações públicas, pois alguns monitores devem ser formados para receber as pessoas nas visitas técnicas no galpão e para representar a associação ou cooperativa em eventos externos.

Uma estratégia de capacitação que deve ser incentivada é o conhecimento de outras experiências, com a visita técnica a outras associações em algum município próximo. Nesse caso, é desejável que o grupo gestor acompanhe a visita dos catadores. Também podem propostos estágios de catadores em associações ou cooperativas mais consolidadas em cidades vizinhas.

Segue-se uma relação de temas que podem ser abordados em palestras, cursos e oficinas com catadores, técnicos e membros do Grupo Gestor ou Fórum Municipal Lixo e Cidadania. São indicadas também possíveis entidades executoras e apoiadoras dessas atividades.

Proposta de temas para capacitação de catadores, com indicação de possíveis entidades responsáveis e apoiadoras

PROJETO DE INCLUSÃO SOCIAL NA COLETA SELETIVA OU FORTALECIMENTO DAS ORGANIZAÇÕES DE CATADORES
Aspectos legais

• fazer a formalização jurídica da organização, com estatuto registrado em cartório, no caso de associações;

• elaborar e encaminhar Projeto de Lei Municipal que assegure a destinação dos materiais provenientes da coleta seletiva aos catadores organizados; formalizar, por meio de instrumento legal, as relações de cooperação com a prefeitura, por exemplo com assinatura de convênio, incluindo, se for o caso, locação ou cessão de galpão, recursos para instalações do galpão, custeio das despesas relativas a água, luz e manutenção dos equipamentos;

• formalizar a parceria com os possíveis doadores através de um termo de doação.

Aspectos administrativos/rotinas de trabalho

• definir a distribuição física de máquinas, equipamentos, materiais e pessoas dentro do espaço físico do galpão (, juntamente com a equipe operacional;

• definir o funcionamento da no galpão e na rua;

• apoiar os catadores para o cumprimento dos roteiros, dias e horários planejados para a coleta manual; assegurar o acompanhamento de um técnico da prefeitura para dar suporte operacional aos trabalhos na associação; pode-se buscar o envolvimento das equipes do Programa de Saúde da Família - PSF e/ ou agentes comunitários de saúde para apoiar os catadores na fase inicial da coleta seletiva;

• estabelecer metas de trabalho;

• buscar controle de qualidade do material;

• acompanhar a cotação dos recicláveis no mercado, obtendo subsídios que garantam a negociação num patamar justo;

• ampliar a rede de apoio e parcerias necessárias à realização das diversas atividades da organização especialmente visitando e estabelecendo parcerias com os grandes geradores no sentido de viabilizar doações de materiais recicláveis;

• articular com as redes de comercialização coletiva, que possibilitem agregar valor aos produtos – garantir a participação dos catadores em reuniões de constituição de redes de comercialização dos recicláveis juntamente com outras associações;

• buscar a inclusão de catadores autônomos;

• buscar ampliar a renda e benefícios para os membros – aprimorar gestão do empreendimento e distribuição proporcional dos recursos provenientes da comercialização;

• garantir a manutenção do espaço de trabalho sempre limpo e organizado;

• promover condições adequadas de higiene, saúde e segurança do trabalho;

• assegurar o uso dos equipamentos de segurança;

• promover a utilização de uniforme para os catadores; realizar campanhas de vacinação dos membros das organizações, principalmente contra hepatite e tétano.

PROJETO DE INCLUSÃO SOCIAL NA COLETA SELETIVA OU FORTALECIMENTO DAS ORGANIZAÇÕES DE CATADORES

Em relação ao suporte para a organização de catadores, destaca-se o PRONINC – Programa Nacional de Incubadoras de Cooperativas Populares, apoiado pelo governo federal. O objetivo essencial do PRONINC é utilizar o conhecimento e a capacidade existentes nas universidades para a constituição de empreendimentos cooperativos que proporcionem trabalho e renda, nos quais se incluem as cooperativas de catadores.

Um exemplo de parceria do PRONINC com organização de catadores ocorreu em Itajubá - MG15, onde a Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares ligada à Universidade Federal de Itajubá (INTECOOP/UNIFEI) participou do processo de implantação da coleta seletiva. A INTECOOP tem como objetivo geral a promoção e o desenvolvimento de empreendimentos econômicos solidários de Itajubá e microrregião, visando à geração de trabalho e renda e inclusão social de trabalhadores em situação de desemprego, subemprego e exclusão social. A INTECOOP não se envolveu com o projeto desde o início, o que dificultou um pouco a sua integração, mas teve uma atuação importante no processo de qualificação do trabalho dos catadores, promovendo visitas a outros municípios e principalmente fazendo o acompanhamento e prestando assistência técnica ao trabalho dos catadores após a implantação do projeto.

O modelo de estatuto elaborado para a associação de catadores de Itajubá, elaborado com apoio do CETEC compõe o Anexo 2 desta publicação.

As associações devem ser orientadas a registrar o estatuto em cartório, e, eventualmente podem ser declaradas de utilidade pública.

As prefeituras de municípios de maiores devem dispor de pessoal técnico e administrativo para a coordenação do programa e para manter o controle sobre o seu desenvolvimento, desde o planejamento técnico-operacional até o atendimento às demandas sociais advindas das associações ou cooperativas de catadores.

A equipe da prefeitura responsável pela coordenação da coleta seletiva deve promover as seguintes atividades:

Apoio à implantação de coleta seletiva em grandes geradores como empresas, instituições públicas e privadas, escolas e condomínios;

Apoio aos catadores para a constituição de associações;

Cursos de capacitação sobre triagem de materiais recicláveis, para catadores;

Intermediação de conflitos entre os catadores;

Elaboração de projetos para obtenção de recursos;

Interação com outras secretarias, para integração dos catadores a outros programas municipais;

Interação com instituições de ensino para firmar convênios para a promoção de cursos como alfabetização de jovens e adultos, curso supletivo para conclusão do ensino fundamental e médio e de gestão administrativa;

Atendimento, à população, de pedidos de informações e reclamações.

Para a composição dos custos da coleta seletiva, é importante considerar os gastos com material informativo (folhetos e cartazes), locação de galpões destinados à triagem dos materiais recicláveis, fornecimento de equipamentos (carrinhos) e veículos para transporte, caçambas para depósito de rejeitos e o seu transporte até o aterro municipal, fornecimento de uniforme, equipamentos de proteção individual, sacaria, aquisição de equipamentos para pesagem, prensagem, triagem e beneficiamento de materiais, despesas relativas ao quadro de pessoal técnico e administrativo, veículos destinados à fiscalização e despesas administrativas da prefeitura com telefone, água e energia elétrica.

A organização do trabalho de coleta seletiva, com a passagem da forma individual de comercialização à forma coletiva e a especialização progressiva de funções integradas, tende a elevar os rendimentos das associações, com a negociação de melhores preços para os materiais recicláveis, devido à economia de escala e poder de negociação. As condições de trabalho nas unidades de triagem variam proporcionalmente ao grau de organização das associações ou cooperativas, de acordo com suas características peculiares.

No município de Carlos Chagas–MG16, a prefeitura e a ASCATA fazem parte, atualmente, de uma rede solidária de comercialização de recicláveis (Central Leste, coordenada pelo município de Governador Valadares). A participação dos catadores e de uma técnica da prefeitura no 3º Festival Lixo e Cidadania, ocorrido em Belo Horizonte no período de 31 de agosto a 03 de setembro de 2005, possibilitou a articulação com os municípios que estavam propondo a construção dessa rede, que se fortaleceu a partir de uma parceria estabelecida com a Petrobras.

Em Brumadinho–MG17, observou-se que a prefeitura apoiava intensivamente a ASCAVAP, dando acesso a uma série de benefícios:

Cessão de um galpão e a construção de um novo;

Infraestrutura operacional da ASCAVAP;

Cessão de um prensista e de um motorista para coleta dos recicláveis nos pontos estratégicos;

Contribuição no pagamento das despesas da associação (custeio de despesas administrativas: Contas de água, luz, telefone; fornecimento de material de limpeza; custeio das despesas operacionais Como manutenção de equipamentos e outros);

Transporte para os catadores;

Fornecimento de alimentos para a cozinha comunitária e custeio de despesas com café; Material de divulgação;

Cessão de um funcionário para acompanhamento da administração da associação.

Embora fosse nobre a atenção dispensada pela prefeitura ao grupo, havia uma preocupação em Relação à possibilidade de haver transtornos futuros, uma vez que ainda não havia um convênio Assinado entre as partes, e, portanto, não existiam garantias de que o próximo gestor público Daria continuidade a esse tratamento. Percebeu-se também que ainda havia muito a ser feito para viabilizar a autonomia dos catadores, visto que a maioria não demonstrava ambição e nem disposição para melhorar a produção e, consequentemente, a renda. Tudo indicava que os excessos no apoio da prefeitura criaram uma relação que comprometia o ímpeto de crescer.

Nesse contexto, vale destacar a inclusão da ASCAVAP na rede de Economia Solidária, liderada pela ASMARE de Belo Horizonte, relacionada à Unidade Industrial de Reciclagem de Plástico.

A oportunidade de integrar a Rede serviu como um estímulo aos catadores para se esforçarem mais em relação ao aprimoramento do seu processo produtivo e no fortalecimento de um espírito mais cooperativo. A inserção em tal empreendimento implicava, no entanto, a necessidade de uma reorganização do processo produtivo da ASCAVAP. Era necessário estabelecer regras de trabalho e um monitoramento mais sistemático que assegurasse o cumprimento das rotinas estabelecidas e também o fortalecimento de um espírito de trabalho mais solidário entre os associados: “Realizamos assembleia, definimos escalas para buscar o material e elas não são cumpridas. ” (Fala de um associado).

Outra observação importante é que poucos associados se destacavam na liderança, apresentando capacidade de dialogar claramente com a comunidade, o que indicava uma real necessidade de se capacitarem periodicamente.

Em relação às parcerias estabelecidas entre as organizações de catadores e o poder público, algumas entidades de apoio às organizações têm considerado que o formato de inclusão social mascara, de certa forma, a natureza das relações estabelecidas. Em geral, a relação entre as prefeituras e as organizações de catadores é baseada na cessão de área e equipamentos, além de outros tipos de apoio, mas não de pagamento pela prestação dos serviços de coleta e triagem. Na realidade, o trabalho dos catadores é, ao mesmo tempo, de produção de bens (matéria-prima para a indústria de reciclagem) e de prestação de serviços públicos (no sistema de limpeza urbana). Entretanto, como as organizações em geral não têm estrutura operacional e gerencial, o poder público assume o papel de viabilizar o suporte à sua estruturação e ao seu funcionamento, não pagando diretamente pela prestação de serviços. 

Uma experiência recente, que merece ser destacada, ocorreu no município de Diadema–SP, no qual os catadores se constituíram como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP, viabilizando a assinatura de contrato da prefeitura com a OSCIP, com base na Lei Municipal nº 2.336, de 22 de junho de 2004, proporcionando uma remuneração aos catadores pelo serviço de coleta seletiva. Essa Lei instituiu o Sistema para Gestão Sustentável de Resíduos Sólidos e, no Artigo 12, § 3º, define que “o serviço de coleta realizado pelas Associações de Coleta Seletiva Solidária qualificadas como OSCIP, será remunerado pelo Poder Público Municipal, por meio do estabelecimento de Termos de Parceria definidos em legislação federal específica”.

A possibilidade de contratação de associações e cooperativas de catadores pelas prefeituras foi estimulada com a aprovação da Lei de Saneamento (Lei no 11.445/2007), que modifica o inciso XXVII do do Art. 24 da Lei de Licitações (Lei no 8.666/1993). Assim, ficou dispensada de licitação a contratação da coleta, processamento e comercialização de resíduos recicláveis ou reutilizáveis, em sistema de coleta seletiva efetuado por associações ou cooperativas formadas exclusivamente por pessoas físicas de baixa renda e reconhecidas pelo poder público como catadores de materiais recicláveis. Dessa forma, vislumbra-se uma situação mais promissora para as organizações de catadores, que após se estruturarem de forma mais consistente e sustentável, poderão receber remuneração justa pelos serviços prestados, com possibilidade de aumentarem a renda auferida pelos trabalhadores associados.

Proposições para inserção dos catadores em programas sociais

Além das ações de suporte organizacional e gerencial, é importante considerar a necessidade de apoio aos catadores e suas famílias, com a sua inserção em programas sociais disponíveis nos municípios.

Algumas recomendações aos técnicos das prefeituras ou de entidades apoiadoras para dar suporte à construção e consolidação das organizações de catadores são: disponibilizar cestas básicas no período inicial da coleta seletiva, até que o grupo se sustente;

Acompanhar os catadores na discussão dos problemas, encaminhamento de ações e avaliação sistemática no sentido de fortalecer o grupo;

Apoiar na obtenção dos documentos da associação ou cooperativa;

Buscar apoio da Secretaria de Educação para alfabetização dos catadores e suas famílias;
Buscar apoio da Secretaria de Saúde para garantia de assistência médica aos catadores e suas famílias;

Buscar apoio da Secretaria de Assistência Social para inserção dos catadores e suas famílias em programas de transferência de renda (Bolsa Família, Benefício de Prestação Continuada – BPC para famílias com idosos e pessoas com deficiência – e outros programas de assistência social.

Algumas ações para a inclusão das famílias de catadores em programas sociais dos municípios, com a indicação dos órgãos mais afeitos a essas ações, são relacionadas a seguir.

Ações de inclusão das famílias de catadores em programas sociais

PROJETO DE INCLUSÃO SOCIAL NA COLETA SELETIVA OU FORTALECIMENTO DAS ORGANIZAÇÕES DE CATADORES
Em Lagoa Santa–MG18, a Secretaria de Desenvolvimento Social criou o PROCAR – Programa Assistencial a favor do Catador de Recicláveis e famílias, para atender mensalmente o grupo com gêneros alimentícios e vales-transporte para participação nas reuniões e para outros fins previamente justificados. Também incluiu a avaliação sistemática da necessidade de atendimentos específicos por meio de programas sociais já existentes.


Fonte do texto: crea-mg.org.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário