22 outubro 2016

RECOMENDAÇÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS PARA ELABORAÇÃO DO PLANO INTEGRADO DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL



As postagens feitas do dia 19/10/16 a 22/10/16 São baseadas nas cidades de Passos - MG e Região por não terem um Plano de gerenciamento integrado de Resíduos da Construção Civil (ESTAS POSTAGENS SUMIRAM DO BLOGGER) e estas postagens serve de exemplo para elas de como elaborar um plano de gerenciamento integrado de resíduos da construção civil, podendo assim também dar valor a quem trabalha para o desenvolvimento da função e não tem o reconhecimento do setor publico nem é procurado nem divulgado para poder ajudar dando apoio pessoalmente só dando apoio virtualmente por ser seguido e copiado os trabalhos como este, dando credito para os que copia..este trabalho também serve para todas as cidades que não tenham um plano integrado de gerenciamento de Resíduos da construção Civil....Segue abaixo as Recomendações e Considerações Finais para a elaboração de um Plano de gerenciamento integrado de Resíduos da Construção Civil
 
RECOMENDAÇÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS PARA ELABORAÇÃO  DO PLANO INTEGRADO DE GERENCIAMENTO DOS RCC
RECOMENDAÇÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS PARA ELABORAÇÃO  DO PLANO INTEGRADO DE GERENCIAMENTO DOS RCC
Recomendações 

      Englobando  as  ações  do  Programa  Municipal  de  Gerenciamento  dos  Resíduos  da  Construção  Civil,  o  serviço  público  de  coleta  prestado  para  a  captação  dos  pequenos  volumes  necessita  ser  organizado  de  forma  a  atender  a  toda  área  urbanizada,  com  a  instalação de pontos de entrega voluntária nos bairros, estabelecidos de acordo com as “bacias  de  captação”,  zonas  homogêneas  que  atraiam  a  maior  parcela  possível  de  Resíduos da Construção Civil gerado em sua área de abrangência.

Os pontos de entrega voluntária devem ser divulgados entre a população da redondeza (geradora  potencial  do  Resíduo  da  Construção  Civil),  bem  como  aos  coletores  desses  resíduos que recolhem pequenos volumes, como instalação permanente (ou duradoura) e  adequada  para  o  descarte  de  resíduos.  A  concentração  de  pequenos  volumes  nos  pontos   de   entrega   permite   maior   eficiência   à   sua   remoção   adequada,   com   o   estabelecimento  de  circuitos  de  coleta  pela  administração  pública.  A  implantação  dos  pontos  de  entrega  deve  ocorrer  de  forma  gradativa,  com  vistas  à  alteração  da  cultura  e  adesão de todos ao compromisso com o correto descarte e destinação dos resíduos. 

        a  ação  privada  regulamentada  estabelecida  para  os  Projetos  de  Gerenciamento  dos  Resíduos  da  Construção  Civil  e  sugerida  para  solucionar  o  problema  dos  grandes  volumes de resíduos, recolhidos e transportados por coletores que utilizam veículos de maior capacidade volumétrica e de carga (caminhões-caçamba e containers), elimina os impactantes bota-foras existentes, que acabam sendo substituídos por um número menor de áreas mais adequadas e duradouras, projetadas para triagem do conjunto dos resíduos da construção civil gerados no município, reciclagem da maior parcela possível e viável e  o  trasbordo  da  fração  não  reaproveitável  para  outras  instalações,  onde  possa  receber  destino adequado.
         O  destino  a  ser  dado  aos  resíduos  da  construção  civil  deve  priorizar  as  soluções  de  reutilização  e  reciclagem  ou,  quando  inevitável,  adotar  a  alternativa  do  Aterro  de  Resíduos  da  Construção  Civil  indicado  na  Resolução  CONAMA  nº.  307/2002  e  normatizado  pela  Norma  Brasileira  ABNT  NBR  15113:2004.  Esse  novo  tipo  de  aterro  poderá  ser  executado  em  duas  hipóteses:  ou  para  a  correção  do  nível  de  terreno,  para  uma   ocupação   futura   dos   mesmos   (disposição   definitiva);   ou   para   a   reservação   (disposição  temporária)  dos  resíduos  de  concretos,  alvenarias,  argamassas,  asfalto  de  pavimentação   e   de   solos   limpos,   visando   seu   reaproveitamento.   (PINTO   E   GONZALÉS, 2005).  

     O quadro abaixo apresenta modelo de Esquema de Ações para a Implantação do Sistema de Gestão no Município dos Resíduos da Construção Civil.

 Esquema de Ações para Gestão dos Resíduos da Construção Civil
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SISTEMA DE GESTÃO PARA RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
        FACILITAR
           Descarte                                        
            Correto  
      DISCIPLINAR
     Atores e Fluxos
INCENTIVAR
Redução, Segregação
e Reciclagem
AÇÃO 1 REDE PARA GESTÃO DE PEQUENOS VOLUMES – (Pontos de entrega distribuídos pela zona urbana) (serviço público de coleta)

AÇÃO 2 REDE PARA GESTÃO DE GRANDES VOLUMES – (Áreas de triagem e transbordo, área de reciclagem, aterros permanente de RCC). (Propriedade da ação privada regulamentada)
AÇÃO 3 PROGRAMA DE INFORMAÇÃO AMBIENTAL
AÇÃO 4 PROGRAMA DE FISCALIZAÇÃO
Fonte dos dados PINTO E GONZALÉS (2005), adaptado por Frank e Sustentabilidade, 2016.



     CONSIDERAÇÕES FINAIS   DO TRABALHO DAS ULTIMAS 5 POSTAGENS         

Com base no trabalho realizado, conclui-se que:

O  município  em  questão,  encontra-se  com  sua  gestão  quanto  aos  resíduos  da  Construção Civil em fase de iniciação, pois seu Plano Integrado de Gerenciamento dos Resíduos  da  Construção  Civil  ainda  se  encontra  em  fase  de  elaboração  e  não    nenhuma previsão de data de entrega. 

Sendo assim, a administração pública e o poder privado, tem como compromisso realizar   parcerias   para   a   implantação   dos   esquemas   de   reuso,   reutilização   e   armazenagem  adequados  a  este  tipo  de  resíduo,  que  se  fazem  tão  presentes  em  nossa  realidade  local  e  que  ainda  não  possuem  uma  gestão  correta  e  de  acordo  com  a  legislação vigente. 

Como  proposição  ao  Plano,  pretende-se  indicar  a  construção  das  áreas  de  entrega  de  pequenos  volumes  no  município  para  a  resolução  do  problema  quanto  aos  pequenos geradores e coletores e, na condição dos grandes volumes gerados pelas obras públicas  e  comerciais  no  município  uma  área  de  triagem,  reciclagem  e  posterior  encaminhamento as obras para sua reutilização. Os resíduos que não se enquadram nas Classes A e B, que não podem ser reutilizados devem ser armazenados na mesma área, mas em local com cobertura, para evitar a contaminação do solo e do ar pela ação das chuvas, serem transportados e receberem a destinação adequada em conformidade com a  Norma  Brasileira  ABNT  NBR  15112:2004,  e  então  a  posterior  construção  do  Aterro  de  Resíduos  da  Construção  Civil  do  município  para  a  disposição  final  desses  resíduos  das   Classes   A   e   B,   que   não   podem   ser   reutilizados   ou   estiverem   aguardando  reutilização,  área  essa  que  como  também    citado  pode  ser  definitiva  (correção  de  topografia) ou para reservação (futura utilização desses resíduos). 

Percebe  -  se  então,  que  várias  cidades  brasileiras    operam  Centrais  de  Reciclagem   dos   Resíduos   da   Construção   Civil,   produzindo   agregados   utilizados   basicamente  em  obras  de  pavimentação,  verificando    se  assim  a  viabilidade  dessa  idéia. 


O  desafio  do  próximo  período  será  trazer  essa  prática  para  a  nossa  realidade  local  e  para  que  essa  meta  seja  atingida  é  basicamente  necessário  o  atendimento  das  políticas  públicas  existentes,  abrangendo  as  áreas  de  pesquisa,  legislação  e  educação  ambiental.