Introdução
A nova sociedade será uma sociedade do conhecimento.
Durante o
século 20, a força predominante politicamente e socialmente fora o operário
desqualificado e braçal, mas isto está prestes a
mudar. A sociedade baseada no conhecimento quebra as fronteiras: o conhecimento
estará ao alcance de todos.
É com esse
discurso que Peter Drucker traz a tona o que a tecnologia
da informação acarretará ao capitalismo. Peter Drucker é o criador da expressão
"trabalhador do conhecimento", ao lado de Fritz Machlup, economista
de Princeton, que cunhara "empresas do conhecimento".
Jeremy Rifkin, economista americano, também discursa sobre
as mudanças que o conhecimento trará para essa nova era, a qual ele se refere
pela “Era do Acesso”; em seu recente livro, de mesmo nome, Rifkin estuda os
efeitos desse acesso ao conhecimento para o capitalismo. É sobre este livro que
este texto se baseia, após um estudo minucioso de seus capítulos. Alguns
trechos se referem a opinião argumentada dos autores deste texto.
Em apenas
100 anos, o trabalho agrícola deixou de ser o setor com maior participação da população, para ocupar apenas 25% no início deste século.
A maioria ainda se encontra no setor industrial, porém este também vem sofrendo
queda percentual.
O grupo que
mais vem crescendo é o dos "trabalhadores do conhecimento",
cujos empregos necessitam de alto nível escolar. Nos Estados Unidos, esse setor
já ocupa um terço da força de trabalho.
Os
trabalhadores do conhecimento se diferenciam dos operários manuais. Aqueles são
"profissionais", e não "trabalhadores", isto é, eles
utilizam-se de um conhecimento adquirido formalmente (escola, faculdade, ...)
para realizar o seu trabalho.
Esses
trabalhadores do conhecimento necessitam de uma educação formal, que concede a
eles a habilitação necessária para a sua profissão. E além disso, também
precisam estar se renovando sempre, para se manterem atualizados. A educação
terminava quando começava o trabalho, na sociedade do conhecimento a
educação não tem fim.
Trabalhadores
altamente qualificados precisam de uma entidade onde possam aplicar suas
especialidades e organizá-las para algum propósito (chamada de instituição por Phil
Agre). Essas instituições sofrem transformações raras e muito lentas no
seu modo de pensar e funcionar. A sociedade do conhecimento vem iniciando uma
nova mudança.
O conhecimento
passa a tomar o lugar de principal recurso econômico.
"Produzir
mais, com menos trabalhadores". Esse é o paradoxo da indústria na
sociedade do conhecimento.
Há 40 anos
atrás, o preço da mão de obra representava 30% do preço final da produção. Hoje
não passa de 15%. Os trabalhadores industriais estão, gradativamente, deixando
de ser o principal mercado de consumo.
Previsões
indicam que em 2020 a produção industrial irá dobrar, porém o número de pessoas
envolvidas cairá de 20% para 12%. Nos Estados Unidos, essa transição já ocorrera.
O declínio da
indústria como geradora de riquezas e empregos irá propiciar o nascimento de um
novo protecionismo, como o que acontecera na agricultura, setor no qual os
países desenvolvidos possuem uma fortíssima estratégia de subsídios
governamentais.
Durante o
século 20, a indústria foi completamente a favor de um comércio livre, sem
fronteiras. Agora a mesma torna-se inimiga dessa globalização e a favor de uma
prática protecionista de seu mercado.
1- Entrando
na Era do Acesso
A Economia de Mercado (capitalista), que é
baseada no processo de vender e comprar mercadorias está ultrapassada. A
sociedade está repensando que tipo de relações quer cultivar. Na nova era, os
mercados estão aderindo ao sistema de redes. O conceito de propriedade que era
tão importante está sendo transformado. Ela deixa a empresa lenta demais, e
como o mundo está com uma cultura cada vez mais veloz, a propriedade torna-se
quase que imediatamente desatualizada. A propriedade não irá desaparecer, mas
não será mais negociada em mercados. As pessoas apenas comprarão o acesso a
ela.
Na nova era, as empresas podem fazer
leasing, alugar ou cobrar taxas pela utilização de um bem. A relação entre
vendedor e comprador é substituída pelo acesso. Antigamente o capital físico
era o fator mais importante, mas hoje foi superado pelo capital intelectual. A
riqueza é contabilizada pela imaginação e criatividade humana, e não mais pelo
capital físico. E as empresas que possuem capital intelectual têm vantagem
competitiva em relação às outras e exercem controle sobre as regras a serem
seguidas pelos usuários.
A Era do Acesso transforma a cultura humana
e a vida como um todo em commodity, mudando radicalmente o conceito de
trabalho. Criou-se então o comércio baseado em experiências pessoais. As
tarefas rotineiras estão sendo substituídas pela automatização, ou seja,
"máquinas inteligentes".
Infelizmente, a Era do Acesso apenas é
acessível a pessoas com grande poder aquisitivo, o que caracteriza a defasagem
social e econômica.
2-Quando os Mercados dão Lugar às Redes
A computação
está transformando o mercado em um sistema nervoso global, onde o comércio é o
ciberespaço e a economia é a rede. Há vários tipos de redes para empresas de
fornecedores, clientes, produtos e cooperação tecnológica visando o
desenvolvimento dos produtos e otimização dos lucros.
A lei de Moore diz que o processamento de
chips dobra a cada 18 meses e seu custo de produção diminuiria ou tornar-se-ia
constante. O ciclo de vida dos produtos está diminuindo, pois logo que são
lançados já precisam de inovações. Há estimativas de que 20% do conhecimento de
uma empresa ficará obsoleto após um ano. Empresas estão se unindo e fazendo uma
espécie de seguro coletivo para conseguir acompanhar essa evolução tão rápida.
A indústria cinematográfica é um exemplo a
ser analisado, pois o risco de seu produto (o filme) é grande e os
investimentos são bastante altos. É um mercado onde ter acesso é essencial,
assim como ser mutável e capaz de acompanhar as rápidas mudanças das condições
econômicas. Estas empresas empregam poucas pessoas pois todo o seu trabalho é
realizado por agentes independentes, que trabalham com elas em parcerias
temporárias para facilitar sua eficácia e agilidade no acompanhamento dessas
mudanças.
3- A Economia sem Peso
O avanço tecnológico está fazendo com que os
produtos fiquem cada vez menores e mais leves. Um computador que antes pesava
20 quilos hoje pesa 3 quilos e é bem mais potente. Além dos produtos, o que
também está encolhendo são os imóveis. Isso faz com que os escritórios
tornem-se espaços mais sociáveis onde todos trabalham juntos, facilitando a
comunicação. Esses espaços abertos aumentam a produtividade, pois todo o
processo torna-se mais rápido.
Com a utilização da técnica just-in-time,
os estoques também estão perdendo peso. Isso faz com que as empresas
economizem no custo de armazenagem. O dinheiro está se desmaterializando e
sendo comercializado em redes eletrônicas. Isso traz como conseqüência o
declínio da poupança e o aumento da dívida pessoal, pois o que prevalece hoje é
o ágio rápido e não a acumulação.
4- Monopolizando Idéias
As redes estão invadindo o novo sistema
capitalista, no qual o mercado prevalecia. Nesse tipo de negócio, a relação
vendedor-comprador é substituída por fornecedores e usuários e a propriedade
intangível ganha força em uma era baseada no acesso.
A franchising é um exemplo de negócio
entre fornecedor e usuário. Empresas-mãe concedem a franquia, o acesso a um
conceito de negócio e este conceito está relacionado a ativos intangíveis como
marca, procedimentos, etc. Funciona como um clone do negócio original. Nessa
negociação, o franqueador fornece, além da licença, equipamentos, treinamento,
entre outras coisas para que tudo tenha um padrão, pois todas as franquias devem
ser padronizadas, desde atendimento até o local físico.
Este é um tipo de negócio onde todos
ganham. Hoje, praticamente todo produto ou serviço intangível está sendo
franqueado. Até genes, sementes e animais clonados são alugados. Mas a
essência do negócio, que são os aspectos intangíveis, continua sendo
propriedade do franqueador. A verdadeira propriedade é daqueles que possuem know-how,
conceitos e idéias.
5- Tudo São Serviços
Mudanças radicais estão ocorrendo na
organização das relações econômicas. Os produtos são transformados de bens
para serviços, ou seja, os produtos são apenas coadjuvantes, já que o serviço
que vem incluso na compra do bem predomina na hora da compra. Isso porque os
produtos viraram commodities. Um exemplo é o sucesso do leasing, onde os
proprietários continuam sendo os fabricantes ou revendedores. Eles apenas
alugam o bem a seus clientes, que têm apenas o acesso e não a posse. É a
reestruturação do sistema capitalista.
Antigamente, as pessoas pertenciam a terra.
Depois foi criada a propriedade privada que mudou a natureza das relações
humanas.
Os serviços foram criados para auxiliar a
produção e a distribuição dos bens. Eles não são classificados como
propriedades. São imateriais e intangíveis. Assim, o conceito que define a
vida social não é mais a propriedade.
Hoje, os produtos recebem melhorias e
serviços de valor agregado. Neste novo sistema, são os serviços e as melhorias
que contam no produto. Vários produtos, como as enciclopédias, estão sendo
desmaterializados em serviços. Isso possibilita economia de recursos, menos
poluição, ou seja, menos prejuízo ambiental. O cliente não compra o produto em
si, e sim o que eles fazem. Assim, a venda (vendedor-comprador) é substituída
pelo acesso (servidor-cliente).
6- Transformando as Relações Humanas em Commodities
Com a superprodução da geração pós-Segunda
Guerra Mundial, os mercados dos clientes ficaram saturados. Daí surgiu a
preocupação com o cliente, pois era preciso diferenciar os produtos para ganhar
a concorrência. Assim, a perspectiva de marketing ganhou papel importante na
vida comercial. Controlar o cliente passa a ser a nova meta.
A nova economia traz a Era do Acesso. E ela
é definida pela transformação das experiências humanas em commodities e por
novas perspectivas de marketing, onde a prioridade é estabelecer relações
sólidas com seus clientes.
A preocupação com a participação no mercado
foi substituída pela preocupação com o cliente. O foco não é vender um único
produto ao máximo de clientes e sim vender o máximo de produtos a um único
cliente. Assim se conquista e mantém a fidelidade do cliente. E com as novas
tecnologias de relacionamento, como códigos de barras ou programas especiais, é
possível saber o tipo de cliente, o que ele gosta, a freqüência de compra,
etc. Isto é, o feedback permite às empresas prever e suprir as necessidades do
cliente. As empresas passam a atuar como agentes, encontrando maneiras
efetivas de estabelecer, melhorar e manter o relacionamento com os clientes.
Para atingir a fidelidade do cliente e criar
relacionamentos duradouros, é preciso estabelecer “comunidades de interesse”.
Em primeiro lugar, elas tornam o cliente consciente dos produtos e serviços.
Assim, o cliente se identifica com o produto ou serviço e passa a ter um
relacionamento mais interativo com a empresa. Depois são promovidos eventos
onde os clientes de uma mesma empresa, que possuem interesses em comum, possam
se encontrar. Isso é um marco na nova forma de condução de comércio.
7- O Acesso Como um Modo de Vida
A Era do Acesso está se solidificando
através da troca de valores. O que antes era representado pela propriedade,
hoje é representado pela economia de rede ou relações de acesso. Com ativos
intangíveis, perspectiva de marketing e a valorização dos relacionamentos, a
reestruturação da economia se desenvolve.
As CIDs, urbanizações de interesses comuns,
transformaram as comunidades em commodities. As pessoas que compram casas nas
CIDs procuram comprar um estilo de vida, assegurar o acesso a uma rede de
pessoas que compartilham valores e sentimentos, conveniência e serviços
oferecidos.
Mas, morando numa comunidade fechada, as
pessoas deixam de possuir o direito da propriedade, já que vem com acesso a
arranjos de moradia coletiva e passam a viver de acordo com regras
preestabelecidas pelas CIDs.
Também voltados para o estilo de vida, os
aluguéis estão atraindo cada vez mais pessoas em ascensão social que não querem
arcar com as responsabilidades de uma casa própria. Além do apartamento, são
oferecidos serviços de acesso a bibliotecas, academias e serviços de
jardinagem.
O time-share é o acesso a uma
propriedade durante um período determinado a cada ano. Ele é freqüentemente
usado por pessoas que gostam de tirar férias e não querem empregar dinheiro em
uma segunda casa. Com ele, as pessoas têm acesso a resorts, estações de esqui,
entre outros serviços.
8- A Nova Cultura do Capitalismo
Na nova era do capitalismo, o acesso tem
maior valor que os bens materiais, pois a comunicação é mais valorizada
atualmente. Porém, quando este é transformado em commodity, transformar-se
também a cultura em commodity, que é a comunicação entre as comunidades.
Após usar a cultura,
utilizaram as artes, que são meios sofisticados da expressão humana, desejos e
significados sociais para fazer propagandas. E com a saturação do consumo, irão
fabricar experiência de vida que será a próxima fase do sistema capitalista.
A industria cultural ou
capitalismo experiência já é antiga no setor de turismo cook que foi o primeiro
a fazer "pacotes" de experiência profissional, ou seja, vendida além
da viagem, tudo o que o cliente iria precisar.
Atualmente, os
"megashoppings" e os centros temáticos de diversão são responsáveis
por grandes partes da cultura comercial. Os espaços públicos, que antes eram os
espaços culturais do povo, foram absorvidos pelos shoppings. Estes lugares são
meios da comunicação sofisticados, trazendo a cultura do mundo para um espaço
fechado. Neles podemos ter tudo: creches, lazer, escolas, comércio, etc. Sua
atividade primária é o entretenimento e as experiências vividas. Porém, são
privados e com várias restrições e exclusões.
A economia está sendo
transformada em um teatro, onde no capitalismo era caracterizado pela produção
e hoje é por performance e por experiência de vidas.
9- Garimpando a Paisagem Cultural
O ciberespaço tem a
capacidade de transformar o mundo físico em realidade virtual, onde as
comunicações virtuais são tão abrangentes que se tornam mais relevantes que a
comunicação face a face. Conterá produções culturais de todos os tipos:
experiências humanas do passado, presente e futuro em um único texto. A
realidade será uma commodity manufaturada e medida.
Os profissionais de
marketing descobriram que os consumidores não compram produtos, mas símbolos.
Atualmente, estão investindo fortemente em propaganda e principalmente em
campanhas sociais para influenciarem nos nossos valores e culturas pois embutem
em nossas compras um significado cultural. O consumidor passa a ser uma commodity
do marketing.
Porém quem controla os
canais do ciberespaço terá vasto controle sobre a vida das pessoas, controlando
quem terá acesso (inclusos) e quem não terá acesso (exclusos), sendo
denominados deporteiros.
Com a explosão do
marketing, os intermediários culturais (artistas, intelectuais e publicitários)
foram trazidos do anonimato para o comércio, pois conseguem analisar as pessoas
e descobrir qual será a nova tendência para o produto. Porém, na era do acesso,
esta influência tão forte não será só nacional, e sim mundial, podendo alguns
países até perder suas culturas e línguas.
10- Uma Fase Pós-Moderna
A modernidade foi caracterizada por uma crença ideológica, com uma
visão mecanicista, regular, previsível e divisível do universo, onde a hierarquia
seria trocada por sujeito experiente e objeto passivo.
Já o pós-modernismo vê o
homem como um participante, manipulador e influenciador de um espaço onde nada
é estático. No pós-modernismo, a matéria é formada de energia e não é
divisível. Atualmente milhões de pessoas gastam a maior parte de sua vida vendo
televisão e buscando o lazer.
Antigamente, a burguesia
vivia mais fechada em suas propriedades, com uma vida tranquila e organizada.
Porém, com o passar do tempo, começou a preocupar-se mais com o íntimo e a
autoconfiança. Os especialistas de marketing, percebendo isso, passaram a
valorizar mais o consumo que o produto.
As pessoas passam a
buscar cultura e experiência de vida, tornando-se mais flexíveis para
ajustar-se às mudanças. A tecnologia de comunicação também passou por mudanças.
Primeiro foi a impressão, que trouxe a padronização, contratos comerciais,
contabilidade e pela primeira vez transformou a comunicação em commodity. Em
segundo lugar, foi a computação, em que a autoria original é ameaçada. As
próprias pessoas se confundem, suas personalidades são fluídas e transitórias.
Não há mais fronteiras e espaços entre elas.
11- O Conectado e o Desconectado
As grandes empresas globais de mídia estão fazendo
"megafusões" para monopolizar o mercado de comunicação, e assim
controlarem quem tem acesso ou não à cultura e às experiências. Um exemplo é a
Internet, que era para ser pública, aos poucos vem se tornando dominada.
Esta mídia global
destrói as fronteiras políticas, destruindo as nações e diminuindo muito o
poder do estado. Até a cobrança de impostos é dificultada com esta situação. A
desculpa utilizada é que isso facilita a inovação, porém os cidadãos
transformam-se em marionetes dessas empresas.
Outro problema é que a
maioria das pessoas do mundo não tem acesso a esse novo mundo. São pessoas sem
emprego, sem moradia, que vivem sem condições de segurança e higiene. Sem
condições de viver. Estas pessoas estarão cada vez mais excluídas na era do
acesso. Metade das pessoas nunca fizeram uma simples ligação telefônica.
Embora o ciberespaço
tenha como finalidade inicial voltar-se para a cultura, atualmente está
direcionando-se para as propagandas que lhe rendem mais. O mesmo fenômeno
ocorre com o rádio e a TV a cabo.
12- Resumo de uma Ecologia da
Cultura e do Capitalismo
Antes, as relações de
posse de propriedades privadas nos garantiam a liberdade, nos davam o direito
de excluir o acesso dos outros aos nossos bens. Agora, na era do acesso, a
inclusão e o acesso garantem a nossa liberdade e o direto de não ser excluído.
Para assegurar o acesso
a uma economia ciberespacial global, é preciso reconstruir as culturas locais
diversificadas. Os países com economia forte, possuem um terceiro setor
poderoso, que é responsável por preservar a história e a cultura das pessoas.
Contudo esta responsabilidade está sendo passada do governo para o terceiro e
quarto setor.
A transformação da
cultura em commodity irá matar a própria cultura, uma vez que é nesta onde
nascem as relações pessoais que inspiram confiança e longevidade. A cultura
estabelecida por contratos comerciais não possui sentimentos, não causam
experiência emocional. A semente para a sua destruição está sendo semeada com a
extinção das relações pessoais, acabando com a criação da cultura, como ocorreu
com a música. Pois, após ser comercializada perdeu parte do seu significado
cultural e sentimental.
Contudo, nos Estados
Unidos, os jovens são preparados desde cedo para o mundo cibernético, obtendo
experiências pelo mundo virtual. Há grandes discussões sobre isso, pois não
podemos abandonar o conhecimento do espaço geográfico e sim conciliar os dois
conhecimentos agravando o problema da perda de cultura. Outro agravante é que a
pessoas também estão mudando seus hábitos no capitalismo industrial voltavam-se
para o trabalho. Já no capitalismo cultural as pessoas irão voltar-se para o
lazer. Mas a idéia central do lazer poderá ser desconfigurada, uma vez que este
é voltado para a liberdade que será restrita na era do acesso.
Quem é Peter Drucker?
Peter F.
Drucker é escritor, professor e consultor. Ele é o chairman honorário da Drucker Fundation e é professor de ciências sociais na Universidade de Claremont,
Califórnia.
Ele é colunista
do The Wall Street Journal e freqüente contribuidor do Harvard
Business Review. Em 1997, ele foi capa da revista Forbes, com o título
"Still the Youngest Mind".
Muitos o
consideram como um visionário, especialmente na área de administração ligada a
tecnologia de informação e sociedade do conhecimento.
Quem é Jeremy Rifkin?
Jeremy Rifkin escreveu
vários livros sobre o impacto da tecnologia sobre os meios de se fazer
economia. Formado em economia e relações exteriores, ele é consultor econômico
do governo dos Estados Unidos.
Ele é
considerado uma das 150 pessoas mais influentes na política econômica dos
Estados Unidos, de acordo com o The National Journal. Fonte do texto: www.ime.usp.br/
Fonte da imagem primaria: pt.wikipedia.org