28 março 2016

SUSTENTABILIDADE - POLÍTICAS PÚBLICAS

Dimensões da Sustentabilidade – Políticas Públicas

Dimensões da Sustentabilidade – Políticas Públicas

Dimensões da Sustentabilidade – Políticas Públicas

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Fonte:https://www.youtube.com

Entenda o que são políticas públicas para a sustentabilidade 

Políticas públicas são ações governamentais no nível federal, estadual e municipal com objetivo de desenvolver o bem coletivo. No caso ambiental incentivam um desenvolvimento sustentável com menor impacto ao meio ambiente. As políticas públicas podem ser desenvolvidas em parcerias do governo com a sociedade, através de ONGs e mais recentemente com a iniciativa privada. As leis de incentivos são uma prova disso.

Cabe ao Estado propor ações preventivas diante de situações de risco à sociedade por meio de políticas públicas. No caso da questão ambiental, os interesses são diversos, e com uma extensa pauta, o governo segue regulando, criando leis e fiscalizando.

Nem sempre, a política e a urgência da questão ambiental andam no mesmo compasso. Haja visto a nossa Política Nacional de Resíduos Sólidos que tramitou 19 anos antes de ser aprovada recentemente pelo Congresso. Mas, este é apenas um dos temas de interesse difuso em pauta. Abordarei outros nos próximos textos. 

 O que é mobilidade urbana?

Mobilidade urbana nas grandes cidades é cada vez mais problemática. Principalmente em locais onde o adensamento urbano se deu de forma desordenada e rápida, impedindo planejamento e estrutura adequada. Toda vez que isso acontece, a mobilidade dos moradores desse local fica comprometida.

Entendemos mobilidade urbana como a capacidade de deslocamento de pessoas e bens no espaço urbano para a realização das atividades cotidianas em tempo considerado ideal, de modo confortável e seguro. E isto, convenhamos, está cada vez mais difícil. 
 
A mobilidade urbana tem grande impacto na economia local e na qualidade de vida das pessoas. Quando problemática, custa caro ao estado e a sociedade, em virtude das perdas que proporciona.
Já existem estudos que conseguem medir em valores o custo com doenças respiratórias e estresse, com perdas de materiais perecíveis ou mesmo com os cuidados necessários para sua conservação, com a queda de produtividade em geral, e principalmente com custos decorrentes dos impactos ambientais causados pelas emissões de CO2 na atmosfera advindo dos veículos que utilizam combustíveis fósseis (petróleo – carvão).
Pensar a mobilidade urbana de modo mais eficiente em termos sociais, econômicos e ambientais, é sustentabilidade. Pensar a mobilidade urbana com mais tecnologia e inovação, é um dos mais urgentes desafios deste século. 
 
MEIO AMBIENTE E UMA QUESTÃO MORAL
 
Em pleno século XXI, as pessoas têm a sua atenção despertada muito mais pela fumaça negra desprendida pelo escapamento de um caminhão ou pela chaminé de uma fábrica, do que pelo perigo representado pelo monóxido de carbono emanado pelo escapamento de seus carros. Como se a questão do meio ambiente fosse um problema distante e exclusivo de entidades governamentais, fábricas, ONGs...

No entanto, as alterações provocadas pelo homem em seu ambiente são um fato cientificamente estabelecido. Independente dos enfoques: político, sócio-econômico, científico e até mesmo religioso. 

Hoje, o problema da preservação do meio ambiente é uma questão moral, porque além de afetar a sua qualidade de vida é a sua sobrevivência que está sendo ameaçada.

Nesta entrevista ao Vya Estelar, o profº Samuel Murgel Branco, especialista em Ciências Biológicas e autor do livro Meio Ambiente: Uma questão Moral, aponta os caminhos para a preservação do meio ambiente, mostrando também como esta questão afeta sua qualidade de vida.

Segundo Samuel, o problema do meio ambiente passa pela falta de vontade política. Já que estamos às vésperas de uma eleição, o momento é muito propício para analisar os programas dos candidatos que propõe, de forma mais efetiva, os caminhos para a preservação ambiental.

 Pessoas saudáveis precisam de um planeta saudável

Dia 05 de junho é o Dia Mundial do Meio Ambiente. Aproveito a data para lembrar uma questão de saúde que tem tirado meu sono nos últimos tempos. Não me refiro a ninguém em particular, e sim do nosso belo planeta azul, a Terra. O planeta está ficando doente, e a sua doença é causada por nós seres humanos. E pior, a doença que estamos gerando no planeta, já está nos afetando, e causará muita dor e sofrimento, a menos que seja contida o mais rápido possível. Os dados mais recentes, coletados por ambientalistas, metereólogos, biólogos, oceanólogos, entre outros cientistas, são no mínimo, alarmantes! 

O homem vem continuamente destruindo a natureza, desde que criou as cidades e começou o processo de urbanização. No inicio a destruição da natureza foi muito pequena em relação à quantidade de vida que existe na Terra. Entretanto, a partir do processo de industrialização que o ritmo de destruição começou a se tornar .significativo. Agora estamos chegando a um ponto onde muitos cientistas que estudam o meio ambiente consideram crítico. 

Vamos começar pela quantidade de vida que existe na Terra. Num sistema biológico podemos medir a quantidade de vida por dois parâmetros - a biomassa (quantidade de massa total em carbono e hidrogênio dos organismos vivos) e a diversidade das espécies. Usando essa racionalidade, é possível classificar um ecossistema em extremamente rico, rico, mediano, pobre ou muito pobre. Quando o homem começa a ocupar um ecossistema, logo ele se torna pobre, seja pela redução do número de espécies, seja pela redução da biomassa. Mesmo no campo, nas áreas usadas para agricultura e pecuária, há uma redução drástica de espécies e biomassa.

Por isso, nos últimos anos a quantidade de vida reduziu de forma dramática em todo mundo. Mais cedo ou mais tarde, essa escassez de vida chegará as cadeias alimentares que sustentam os seres humanos e poderá haver escassez de comida no mundo. Isso poderá surgir sob a forma de desertificação, redução da fertilidade e riqueza dos solos e redução da produtividade da agricultura e pecuária. É preciso dizer que a atual quantidade de vida sobre a Terra levou cerca de 100 mil anos para ser formada. A cada dia consumimos 27 anos de trabalho da natureza para formar a biomassa da biosfera terrestre, para manter as demandas de consumo da humanidade. Se continuarmos com esse ritmo de destruição, em breve sobrará pouca vida sobre o planeta.

As evidências que os recursos naturais vão se esgotar em alguns poucos anos, não param de aparecer. Em muitos locais, por exemplo, o homem extrai mais água do subsolo em relação ao que as chuvas repõem. A diminuição dos lençóis freáticos pode ainda ser agravada pela poluição. Muitos lençóis e rios, fontes de água limpa, estão gravemente afetados pela poluição. A água pode ser considerada o recurso mais fundamental a vida que se conhece. Se as fontes de água continuarem a diminuir na velocidade atual, em breve faltará água no mundo. Sem água limpa não haverá produção de alimentos e com isso as pessoas morrerão de fome. Outro recurso básico e fundamental para a humanidade é a quantidade de terras férteis e cultiváveis. Todo ano mais de 25 bilhões de toneladas de terras férteis e cultiváveis se perdem, carregadas pela erosão (secundário ao desmatamento) ou devido a redução de chuvas com desertificação.
Outro problema sério para o meio ambiente e para a saúde das pessoas em geral, é a contaminação ambiental por produtos químicos, em especial no Brasil, onde não há um controle mais severo do emprego de defensivos agrícolas e outros tóxicos ambientais. O mundo usa dois bilhões de quilos de defensivos agrícolas por ano, sendo que a maior parte desses produtos (que são de degradação lenta) fica no meio ambiente, acumulando-se no solo, nos lençóis freáticos ou contaminando plantas e animais. Segundo um levantamento da Agencia Norte-americana do Meio Ambiente (EPA), feita em 1986, nessa época o homem já havia produzido e lançado na superfície do planeta cerca de 260 bilhões de quilos de substâncias tóxicas. Com certeza esse número nos dias de hoje é significativamente maior. 

O meio ambiente consegue reciclar lixo e produtos tóxicos, modificando-os e reincorporando-os em moléculas orgânicas normais, contudo a biosfera tem o seu limite. Os indícios que a humanidade vem excedendo esse limite há muito tempo e que, se nada for feito logo, as pessoas vão começar a adoecer por intoxicação com essas substâncias. Por exemplo, recentemente, foi identificado que há uma redução na fertilidade e na capacidade de reprodução de batráquios (sapos, rãs e pererecas) em todo mundo, mesmo em localidades onde os índices de contaminação ambiental são muito baixos. Apesar de não ter sido identificada a causa desse problema, sabe-se que ele está associado a poluentes ambientais. Caso as substâncias causadoras do problema não sejam identificadas e a contaminação fortemente combatida, os batráquios podem ser eliminados da face do planeta para sempre.

Há ainda um estudo epidemiológico que afirma, que, caso não haja uma redução e controle de produtos organoclorados e metais pesados nos alimentos, nos próximos anos, em breve a maior parte das crianças nascerá imunodeprimida. Isso porque essas substâncias mesmo em quantidades muito pequenas podem prejudicar as células do sistema imunológico de fetos e bebês, afetando seu desenvolvimento normal. Tudo o que relatei até agora é só uma pequena amostra de todos os problemas detectados. Nem falei de problemas como o aquecimento global, das superbactérias, dos riscos dos organismos geneticamente modificados ou da poluição atmosférica.

Todos precisamos nos conscientizar desses problemas e lutar para que sejam tomadas providências para resolvê-los o quanto antes, seja pelas empresas, seja a nível governamental. Afinal, será que a herança que deixaremos para os nossos filhos será um mundo poluído, sem vida e cheio de doenças?

 Você se preocupa com o ar que respira? 

 Por que respirar na natureza traz bem-estar?
"Recebendo uma alimentação de qualidade, uma água sadia, e uma atmosfera rica em íons negativos, o corpo ativa seus próprios recursos para o equilíbrio"
Quando falamos em respiração imediatamente pensamos no ar que a gente respira, no oxigênio, na poluição e no gás carbônico, nos intercâmbios entre as células e o meio externo.
Os yogis da antiguidade não tinham como analisar a composição do ar, nem sabiam a taxa de oxigênio que a gente ingere em uma respiração. Mas sabiam que a respiração era a fonte de vida, o fator imprescindível para uma saúde ótima.

Há mais de 40 anos que sabemos que além da química, existe uma “eletricidade” necessária à nossa vida na atmosfera que nos rodeia.

A ionização elétrica da atmosfera é indispensável para a manutenção de nossa saúde, mas não qualquer ionização. 

Os íons que reforçam a saúde são os bioativos, presentes na natureza: são os pequenos íons negativos, velozes e móveis – 1,9 centímetro quadrado por volt/segundo. A velocidade determina o tamanho: quanto mais rápidos, menores se tornam e melhores ficam para a saúde.

Íons negativos reforçam o sistema imunológico
Sabemos que o cientista Dr. Albert Krueger - Universidade de Berkley, nos Estados Unidos – já realizou estudos que mostraram que pequenos íons negativos reforçam o sistema imunológico. Os íons negativos favorecem os intercâmbios entre as células.
A sensação de bem-estar depende muito do número de íons negativos por cm3. Para se ter uma ideia: na beira do mar cada cm3 contém em média 50.000 íons negativos e em casa 10 íons negativos por cm3.

Além do mais, os íons negativos aceleram o processo da cicatrização, principalmente para queimaduras graves. Esses pequenos íons negativos são essenciais para uma recuperação rápida. 


Como se formam os íons?
Os íons se formam quando um elétron se solta de uma molécula neutra ou de um átomo. A molécula perdendo um elétron se torna um íon positivo e a molécula que ganha um elétron se torna um íon negativo. 

A terra produz íons negativos. A energia que vem do sol é o resultado de uma reação em cascata, o hidrogênio é convertido em hélio e volta novamente ao hidrogênio. Esse processo produz o calor e mantém a vida no planeta e ao mesmo tempo rega nosso planeta com íons positivos.

Na natureza, normalmente está tudo equilibrado. A terra responde ao bombardeamento de íons positivos produzindo íons negativos de oxigênio, formando o gás radon. Essa radiação natural incentiva a produção de íons de oxigênio.
As forças da natureza produzem ao mesmo tempo íons negativos e positivos em abundância (cinco íons positivos para quatro íons negativos). 

Grandes quantias de íons negativos são produzidos ou encontrados:
- pelos raios,
- nas grandes ondas do mar,
- pelos raios cósmicos,
- pelas grandes cachoeiras,
- na luz ultravioleta,
- pelas florestas de pinhos
- nas montanhas mais altas que 1.500 m
- nas chamas das velas ou das lareiras.


Você já percebeu como a atmosfera fica pesada e difícil de ser respirada antes de uma tempestade com raios. Isso acontece em decorrência da quantidade de íons positivos no ar.
Um relâmpago apenas carrega o ar de íons negativos, melhorando a respiração e nos “energizando”.


Hoje o estilo de vida longe das fontes de íons negativos, infelizmente prejudica a saúde de todos os seres do planeta.

Se não tivesse um ar renovado e ionizado, o ser humano não conseguiria sobreviver mais que três minutos. Precisamos respirar 10 000 litros de ar por dia para sobreviver.

Por que não damos mais atenção ao ar que respiramos? Como podemos pensar que todo ar é igual?

A diferença entre o ar livre dos espaços abertos e o ar confinado, poluído de nossos prédios, carros e ambiente cotidiano não e só acadêmica ou “no papel”! 

Nós experimentamos fisicamente a diferença. Só que fica difícil expressar essa diferença. Só notamos a diferença quando respiramos um ar bom como o do campo ou da praia, por exemplo. Sentimos que isso faz bem para nossa saúde!


Nossos esforços para controlar o meio ambiente com ar-condicionado e ventiladores, também reduzem a qualidade do ar que respiramos.

As pesquisas e estudos para fabricar aparelhos que sejam capazes de produzir íons negativos começaram há mais 50 anos. Certas firmas chegaram a propor aparelhos para compensar o déficit de íons negativos em certos ambientes confinados como em hospitais.
No St. James Hospital na Inglaterra, estudos comprovaram que o uso desse aparelho na UTI reduz significativamente os riscos de infecção e destroem uma porcentagem grande de bactérias suspensas no ar. Portanto, podemos nos perguntar por que essa tecnologia não foi ainda adotada por todos os hospitais. 

Recebendo uma alimentação de qualidade, uma água sadia, e uma atmosfera rica em íons negativos, o corpo ativa seus próprios recursos para o equilíbrio.

Já estamos preocupados com a falta de alimentos, com a possibilidade da falta de água potável e daqui a pouco soará também o alarme para a falta de ar apropriado para nossa sobrevivência. 

Seria imprescindível educar as populações desde a infância para que valorizem a qualidade do ar respirado, tanto para a saúde quanto para a higiene, e para que deem tanta importância ao ar quanto dão ao alimento e à água.

Os antigos textos de yoga sugerem que um estudioso que quer um corpo e uma mente em boa saúde, precisa praticar exercícios de respiração consciente perto de uma cachoeira, numa gruta, ou melhor, numa gruta debaixo de uma cachoeira. Os antigos yogis não sabiam nada dos íons negativos, mas sabiam dos efeitos positivos da respiração saudável sobre a saúde.
Lembre-se, cada pessoa “consome” o volume de 10 000 respirações por dia!  
Fonte do texto:http://www2.uol.com.br