Dimensões da Sustentabilidade – Políticas Públicas
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Dimensões da Sustentabilidade – Políticas Públicas |
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Entenda o que são políticas
públicas para a sustentabilidade
Políticas públicas são ações governamentais
no nível federal, estadual e municipal com objetivo de desenvolver
o bem coletivo. No caso ambiental incentivam um desenvolvimento sustentável
com menor impacto ao meio ambiente. As políticas públicas
podem ser desenvolvidas em parcerias do governo com a sociedade, através
de ONGs e mais recentemente com a iniciativa privada. As leis de incentivos
são uma prova disso.
Cabe ao Estado propor ações preventivas diante de situações de risco à sociedade por meio de políticas públicas. No caso da questão ambiental, os interesses são diversos, e com uma extensa pauta, o governo segue regulando, criando leis e fiscalizando.
Nem sempre, a política e a urgência da questão ambiental andam no mesmo compasso. Haja visto a nossa Política Nacional de Resíduos Sólidos que tramitou 19 anos antes de ser aprovada recentemente pelo Congresso. Mas, este é apenas um dos temas de interesse difuso em pauta. Abordarei outros nos próximos textos.
Cabe ao Estado propor ações preventivas diante de situações de risco à sociedade por meio de políticas públicas. No caso da questão ambiental, os interesses são diversos, e com uma extensa pauta, o governo segue regulando, criando leis e fiscalizando.
Nem sempre, a política e a urgência da questão ambiental andam no mesmo compasso. Haja visto a nossa Política Nacional de Resíduos Sólidos que tramitou 19 anos antes de ser aprovada recentemente pelo Congresso. Mas, este é apenas um dos temas de interesse difuso em pauta. Abordarei outros nos próximos textos.
O que é mobilidade urbana?
Mobilidade urbana nas grandes cidades
é cada vez mais problemática. Principalmente em locais onde
o adensamento urbano se deu de forma desordenada e rápida, impedindo
planejamento e estrutura adequada. Toda vez que isso acontece, a mobilidade
dos moradores desse local fica comprometida.
Entendemos mobilidade urbana como a capacidade
de deslocamento de pessoas e bens no espaço urbano para a realização
das atividades cotidianas em tempo considerado ideal, de modo confortável
e seguro. E isto, convenhamos, está cada vez mais difícil.
A mobilidade urbana tem grande impacto na economia local e na qualidade
de vida das pessoas. Quando problemática, custa caro ao estado
e a sociedade, em virtude das perdas que proporciona.
Já existem estudos que conseguem medir em valores o custo com doenças respiratórias e estresse, com perdas de materiais perecíveis ou mesmo com os cuidados necessários para sua conservação, com a queda de produtividade em geral, e principalmente com custos decorrentes dos impactos ambientais causados pelas emissões de CO2 na atmosfera advindo dos veículos que utilizam combustíveis fósseis (petróleo – carvão).
Já existem estudos que conseguem medir em valores o custo com doenças respiratórias e estresse, com perdas de materiais perecíveis ou mesmo com os cuidados necessários para sua conservação, com a queda de produtividade em geral, e principalmente com custos decorrentes dos impactos ambientais causados pelas emissões de CO2 na atmosfera advindo dos veículos que utilizam combustíveis fósseis (petróleo – carvão).
Pensar a mobilidade urbana de modo mais eficiente em termos sociais,
econômicos e ambientais, é sustentabilidade. Pensar a mobilidade
urbana com mais tecnologia e inovação, é um dos mais
urgentes desafios deste século.
MEIO AMBIENTE E UMA QUESTÃO MORAL
Em pleno século XXI, as pessoas
têm a sua atenção despertada muito mais
pela fumaça negra desprendida pelo escapamento de
um caminhão ou pela chaminé de uma fábrica,
do que pelo perigo representado pelo monóxido de
carbono emanado pelo escapamento de seus carros. Como se
a questão do meio ambiente fosse um problema distante
e exclusivo de entidades governamentais, fábricas,
ONGs...
No entanto, as alterações provocadas pelo
homem em seu ambiente são um fato cientificamente
estabelecido. Independente dos enfoques: político,
sócio-econômico, científico e até
mesmo religioso.
Hoje, o problema da preservação do meio ambiente
é uma questão moral, porque além de
afetar a sua qualidade de vida é a sua sobrevivência
que está sendo ameaçada.
Nesta entrevista ao Vya Estelar,
o profº Samuel Murgel Branco,
especialista em Ciências Biológicas e autor
do livro Meio Ambiente: Uma questão Moral,
aponta os caminhos para a preservação do meio
ambiente, mostrando também como esta questão
afeta sua qualidade de vida.
Segundo Samuel, o problema do meio
ambiente passa pela falta de vontade política. Já
que estamos às vésperas de uma eleição,
o momento é muito propício para analisar os
programas dos candidatos que propõe, de forma mais
efetiva, os caminhos para a preservação ambiental.
Pessoas saudáveis precisam de
um planeta saudável
O homem vem continuamente destruindo a natureza, desde
que criou as cidades e começou o processo de urbanização.
No inicio a destruição da natureza foi muito pequena em
relação à quantidade de vida que existe na Terra.
Entretanto, a partir do processo de industrialização que
o ritmo de destruição começou a se tornar .significativo.
Agora estamos chegando a um ponto onde muitos cientistas que estudam o
meio ambiente consideram crítico.
Vamos começar pela quantidade de vida que existe
na Terra. Num sistema biológico podemos medir a quantidade de vida
por dois parâmetros - a biomassa (quantidade de massa total em carbono
e hidrogênio dos organismos vivos) e a diversidade das espécies.
Usando essa racionalidade, é possível classificar um ecossistema
em extremamente rico, rico, mediano, pobre ou muito pobre. Quando o homem
começa a ocupar um ecossistema, logo ele se torna pobre, seja pela
redução do número de espécies, seja pela redução
da biomassa. Mesmo no campo, nas áreas usadas para agricultura
e pecuária, há uma redução drástica
de espécies e biomassa.
Por isso, nos últimos anos a quantidade de vida
reduziu de forma dramática em todo mundo. Mais cedo ou mais tarde,
essa escassez de vida chegará as cadeias alimentares que sustentam
os seres humanos e poderá haver escassez de comida no mundo. Isso
poderá surgir sob a forma de desertificação, redução
da fertilidade e riqueza dos solos e redução da produtividade
da agricultura e pecuária. É preciso dizer que a atual quantidade
de vida sobre a Terra levou cerca de 100 mil anos para ser formada. A
cada dia consumimos 27 anos de trabalho da natureza para formar a biomassa
da biosfera terrestre, para manter as demandas de consumo da humanidade.
Se continuarmos com esse ritmo de destruição, em breve sobrará
pouca vida sobre o planeta.
As evidências que os recursos naturais vão
se esgotar em alguns poucos anos, não param de aparecer. Em muitos
locais, por exemplo, o homem extrai mais água do subsolo em relação
ao que as chuvas repõem. A diminuição dos lençóis
freáticos pode ainda ser agravada pela poluição.
Muitos lençóis e rios, fontes de água limpa, estão
gravemente afetados pela poluição. A água pode ser
considerada o recurso mais fundamental a vida que se conhece. Se as fontes
de água continuarem a diminuir na velocidade atual, em breve faltará
água no mundo. Sem água limpa não haverá produção
de alimentos e com isso as pessoas morrerão de fome. Outro recurso
básico e fundamental para a humanidade é a quantidade de
terras férteis e cultiváveis. Todo ano mais de 25 bilhões
de toneladas de terras férteis e cultiváveis se perdem,
carregadas pela erosão (secundário ao desmatamento) ou devido
a redução de chuvas com desertificação.
Outro problema sério para o meio ambiente e para a saúde das pessoas em geral, é a contaminação ambiental por produtos químicos, em especial no Brasil, onde não há um controle mais severo do emprego de defensivos agrícolas e outros tóxicos ambientais. O mundo usa dois bilhões de quilos de defensivos agrícolas por ano, sendo que a maior parte desses produtos (que são de degradação lenta) fica no meio ambiente, acumulando-se no solo, nos lençóis freáticos ou contaminando plantas e animais. Segundo um levantamento da Agencia Norte-americana do Meio Ambiente (EPA), feita em 1986, nessa época o homem já havia produzido e lançado na superfície do planeta cerca de 260 bilhões de quilos de substâncias tóxicas. Com certeza esse número nos dias de hoje é significativamente maior.
Outro problema sério para o meio ambiente e para a saúde das pessoas em geral, é a contaminação ambiental por produtos químicos, em especial no Brasil, onde não há um controle mais severo do emprego de defensivos agrícolas e outros tóxicos ambientais. O mundo usa dois bilhões de quilos de defensivos agrícolas por ano, sendo que a maior parte desses produtos (que são de degradação lenta) fica no meio ambiente, acumulando-se no solo, nos lençóis freáticos ou contaminando plantas e animais. Segundo um levantamento da Agencia Norte-americana do Meio Ambiente (EPA), feita em 1986, nessa época o homem já havia produzido e lançado na superfície do planeta cerca de 260 bilhões de quilos de substâncias tóxicas. Com certeza esse número nos dias de hoje é significativamente maior.
O meio ambiente consegue reciclar lixo e produtos tóxicos,
modificando-os e reincorporando-os em moléculas orgânicas
normais, contudo a biosfera tem o seu limite. Os indícios que a
humanidade vem excedendo esse limite há muito tempo e que, se nada
for feito logo, as pessoas vão começar a adoecer por intoxicação
com essas substâncias. Por exemplo, recentemente, foi identificado
que há uma redução na fertilidade e na capacidade
de reprodução de batráquios (sapos, rãs e
pererecas) em todo mundo, mesmo em localidades onde os índices
de contaminação ambiental são muito baixos. Apesar
de não ter sido identificada a causa desse problema, sabe-se que
ele está associado a poluentes ambientais. Caso as substâncias
causadoras do problema não sejam identificadas e a contaminação
fortemente combatida, os batráquios podem ser eliminados da face
do planeta para sempre.
Há ainda um estudo epidemiológico que afirma,
que, caso não haja uma redução e controle de produtos
organoclorados e metais pesados nos alimentos, nos próximos anos,
em breve a maior parte das crianças nascerá imunodeprimida.
Isso porque essas substâncias mesmo em quantidades muito pequenas
podem prejudicar as células do sistema imunológico de fetos
e bebês, afetando seu desenvolvimento normal. Tudo o que relatei
até agora é só uma pequena amostra de todos os problemas
detectados. Nem falei de problemas como o aquecimento global, das superbactérias,
dos riscos dos organismos geneticamente modificados ou da poluição
atmosférica.
Todos precisamos nos conscientizar desses problemas e
lutar para que sejam tomadas providências para resolvê-los
o quanto antes, seja pelas empresas, seja a nível governamental.
Afinal, será que a herança que deixaremos para os nossos
filhos será um mundo poluído, sem vida e cheio de doenças?
Você se preocupa com o ar que respira?
Por que respirar na natureza traz bem-estar?
"Recebendo
uma alimentação de qualidade, uma água sadia,
e uma atmosfera rica em íons negativos, o corpo ativa seus
próprios recursos para o equilíbrio"
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Quando falamos em
respiração imediatamente pensamos no ar que a gente
respira, no oxigênio, na poluição e no gás
carbônico, nos intercâmbios entre as células
e o meio externo.
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Há mais de 40 anos que sabemos que além da química, existe uma “eletricidade” necessária à nossa vida na atmosfera que nos rodeia.
A ionização elétrica da atmosfera é indispensável para a manutenção de nossa saúde, mas não qualquer ionização.
Os íons que reforçam a saúde são os bioativos, presentes na natureza: são os pequenos íons negativos, velozes e móveis – 1,9 centímetro quadrado por volt/segundo. A velocidade determina o tamanho: quanto mais rápidos, menores se tornam e melhores ficam para a saúde.
Íons negativos reforçam o sistema imunológico
Sabemos que o cientista Dr. Albert Krueger - Universidade de Berkley, nos Estados Unidos – já realizou estudos que mostraram que pequenos íons negativos reforçam o sistema imunológico. Os íons negativos favorecem os intercâmbios entre as células.
A sensação de bem-estar depende muito do número de íons negativos por cm3. Para se ter uma ideia: na beira do mar cada cm3 contém em média 50.000 íons negativos e em casa 10 íons negativos por cm3.
Além do mais, os íons negativos aceleram o processo da cicatrização, principalmente para queimaduras graves. Esses pequenos íons negativos são essenciais para uma recuperação rápida.
Como se formam os íons?
Os íons se formam quando um elétron se solta de uma molécula neutra ou de um átomo. A molécula perdendo um elétron se torna um íon positivo e a molécula que ganha um elétron se torna um íon negativo.
A terra produz íons negativos. A energia que vem do sol é o resultado de uma reação em cascata, o hidrogênio é convertido em hélio e volta novamente ao hidrogênio. Esse processo produz o calor e mantém a vida no planeta e ao mesmo tempo rega nosso planeta com íons positivos.
Na natureza, normalmente está tudo equilibrado. A terra responde ao bombardeamento de íons positivos produzindo íons negativos de oxigênio, formando o gás radon. Essa radiação natural incentiva a produção de íons de oxigênio.
As forças da natureza produzem ao mesmo tempo íons negativos e positivos em abundância (cinco íons positivos para quatro íons negativos).
Grandes quantias de íons negativos são produzidos ou encontrados:
- pelos raios,
- nas grandes ondas do mar,
- pelos raios cósmicos,
- pelas grandes cachoeiras,
- na luz ultravioleta,
- pelas florestas de pinhos
- nas montanhas mais altas que 1.500 m
- nas chamas das velas ou das lareiras.
Você já percebeu como a atmosfera fica pesada e difícil de ser respirada antes de uma tempestade com raios. Isso acontece em decorrência da quantidade de íons positivos no ar.
Um relâmpago apenas carrega o ar de íons negativos, melhorando a respiração e nos “energizando”.
Hoje o estilo de vida longe das fontes de íons negativos, infelizmente prejudica a saúde de todos os seres do planeta.
Se não tivesse um ar renovado e ionizado, o ser humano não conseguiria sobreviver mais que três minutos. Precisamos respirar 10 000 litros de ar por dia para sobreviver.
Por que não damos mais atenção ao ar que respiramos? Como podemos pensar que todo ar é igual?
A diferença entre o ar livre dos espaços abertos e o ar confinado, poluído de nossos prédios, carros e ambiente cotidiano não e só acadêmica ou “no papel”!
Nós experimentamos fisicamente a diferença. Só que fica difícil expressar essa diferença. Só notamos a diferença quando respiramos um ar bom como o do campo ou da praia, por exemplo. Sentimos que isso faz bem para nossa saúde!
Nossos esforços para controlar o meio ambiente com ar-condicionado e ventiladores, também reduzem a qualidade do ar que respiramos.
As pesquisas e estudos para fabricar aparelhos que sejam capazes de produzir íons negativos começaram há mais 50 anos. Certas firmas chegaram a propor aparelhos para compensar o déficit de íons negativos em certos ambientes confinados como em hospitais.
No St. James Hospital na Inglaterra, estudos comprovaram que o uso desse aparelho na UTI reduz significativamente os riscos de infecção e destroem uma porcentagem grande de bactérias suspensas no ar. Portanto, podemos nos perguntar por que essa tecnologia não foi ainda adotada por todos os hospitais.
Recebendo uma alimentação de qualidade, uma água sadia, e uma atmosfera rica em íons negativos, o corpo ativa seus próprios recursos para o equilíbrio.
Já estamos preocupados com a falta de alimentos, com a possibilidade da falta de água potável e daqui a pouco soará também o alarme para a falta de ar apropriado para nossa sobrevivência.
Seria imprescindível educar as populações desde a infância para que valorizem a qualidade do ar respirado, tanto para a saúde quanto para a higiene, e para que deem tanta importância ao ar quanto dão ao alimento e à água.
Os antigos textos de yoga sugerem que um estudioso que quer um corpo e uma mente em boa saúde, precisa praticar exercícios de respiração consciente perto de uma cachoeira, numa gruta, ou melhor, numa gruta debaixo de uma cachoeira. Os antigos yogis não sabiam nada dos íons negativos, mas sabiam dos efeitos positivos da respiração saudável sobre a saúde.
Lembre-se, cada pessoa “consome” o volume de 10 000 respirações por dia!
Fonte do texto:http://www2.uol.com.br