19 fevereiro 2015

AS NORMAS A SEREM SEGUIDAS PARA O USO DA ESTUFA DE AGREGADOS

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AS NORMAS  A SEREM SEGUIDAS PARA O USO DA ESTUFA DE AGREGADOS
ESTUFA EQUIPAMENTO USADO NOS TESTES
Agregados - Determinação do teor de materiais pulverulentos Método de ensaio

Origem: 18:02.10-001/1987 (MB-9/1987) ABNT/CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados

CE-18:02.10 - Comissão de Estudo de Determinação do Teor de Materiais Pulverulentos

NBR 7219 - Aggregates - Determination of pulverulent materials content - Test method
Incorpora Errata n! 01 de Mar 2000

Palavra-chave: Agregado 2 páginas

Prefácio 1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 Definição 4 Aparelhagem 5 Execução do ensaio
6 Resultados

1 Objetivo

Esta Norma prescreve o método para a determinação do teor de materiais pulverulentos presentes em agregados destinados ao preparo do concreto.

2 Documentos complementares

Na aplicação desta Norma é necessário consultar:

NBR 5734 - Peneiras para ensaio - Especificação NBR 7216 - Amostragem de agregados - Procedimento
NBR 9941 - Redução de amostra de campo de agregados para ensaios de laboratório

 - Procedimento 3 

Definição

Para os efeitos desta Norma é adotada a definição de 3.1. 3.1 Materiais pulverulentos
Partículas minerais com dimensão inferior a 0,075 m, inclusive os materiais solúveis em água, presentes nos agregados. 

4 Aparelhagem
A aparelhagem necessária é relacionada em 4.1 a 4.7. 4.1 Balança com capacidade mínima de 5 kg e resolução de 5 g. 4.2 Estufa para secagem. 4.3 Conjunto de duas peneiras 1,2 m e 0,075 m, conforme a NBR 5734.

4.4 Recipientes com dimensões suficientes para reter a amostra do agregado e a água de recobrimento. Deve ser resistente para permitir a agitação vigorosa sem perda de água ou da amostra.

4.5 Bisnaga para água. 4.6 Dois recipientes de vidro transparente com dimensões iguais. 4.7 Haste para agitação.

5 Execução do ensaio 5.1 Amostragem

5.1.1 Coletar a amostra de acordo com a NBR 7216.

5.1.2 Da amostra remetida ao laboratório (depois de umedecida, a fim de evitar segregação, e de cuidadosamente misturada) formar duas amostras de ensaio, conforme a NBR 9441. A massa mínima por 

amostra é indicada na Tabela.

Tabela - Massa mínima por amostra de ensaio
Dimensão máxima característica do agregado (m)
Massa mínima por amostra de ensaio (kg)
< 4,8 mm0,5 > 4,8 m e < 19 m3
> 19 mm5 5.2 Ensaio

5.2.1 Secar previamente as amostras de ensaio em estufa a 105"C - 110"C até constância de massa. Determinar suas massas secas (Mi1 e Mi2).

5.2.2 Colocar a amostra (Mi1) no recipiente e recobrir com água. Agitar o material, com o auxílio de uma haste, de forma a provocar a separação e suspensão das partículas finas, tomando o cuidado de não provocar abrasão no material. Despejar a água cuidadosamente através das peneiras1) para não perder material2).

5.2.3 Lançar o material retido nas peneiras de volta ao recipiente e repetir a operação de lavagem até que a água de lavagem se torne límpida. Fazer a comparação visual da limpidez entre a água, antes e depois da lavagem, utilizando os recipientes indicados em 4.6.

5.2.4 Ao terminar a lavagem, colocar o material no recipiente, recobrir com água e deixar em repouso o tempo necessário para decantar as partículas. Retirar a água em excesso com auxílio de bisnaga para facilitar a posterior secagem em estufa, tomando o cuidado de não provocar perda de material.

5.2.5 Secar o agregado lavado em estufa a (105 - 110)"C até constância de massa e determinar sua massa final seca (mfi).

5.2.6 Repetir o procedimento para a outra amostra (Mi2).

6 Resultados

6.1 O teor de materiais pulverulentos de cada amostra é obtido pela diferença entre as massas da amostra antes (Mi) e depois da lavagem (Mf) e expresso em porcentagem da massa da amostra ensaiada.
Teor de materiais pulverulentos = (%) 100 x Mi Mf - Mi

6.2 O resultado é obtido pela média aritmética das duas determinações.

6.3 A diferença obtida nas duas determinações não deve ser maior que 0,5% para agregado graúdo e 1,0% para agregado miúdo. Quando esta condição não for atendida, realizar uma terceira determinação e adotar como resultado a média aritmética dos dois valores mais próximos.

1) A peneira 1,2 deve ser posicionada sobre a peneira 0,075 m, para protegê-la contra esforços provocados por excesso de material ou por partículas de grandes dimensões que eventualmente sejam carregadas pela água de lavagem.

2) Não adicionar detergentes, dispersantes ou outras substâncias à àgua de lavagem.
Fonte: ebah.com.br