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ESTUFA EQUIPAMENTO USADO NOS TESTES |
Agregados - Determinação do teor de materiais pulverulentos Método de ensaio
Origem: 18:02.10-001/1987 (MB-9/1987) ABNT/CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
CE-18:02.10 - Comissão de Estudo de Determinação do Teor de Materiais Pulverulentos
NBR 7219 - Aggregates - Determination of pulverulent materials content - Test method
Incorpora Errata n! 01 de Mar 2000
Palavra-chave: Agregado 2 páginas
Prefácio 1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 Definição 4 Aparelhagem 5 Execução do ensaio
6 Resultados
1 Objetivo
Esta
Norma prescreve o método para a determinação do teor de materiais
pulverulentos presentes em agregados destinados ao preparo do concreto.
2 Documentos complementares
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
NBR 5734 - Peneiras para ensaio - Especificação NBR 7216 - Amostragem de agregados - Procedimento
NBR 9941 - Redução de amostra de campo de agregados para ensaios de laboratório
- Procedimento 3
Definição
Para os efeitos desta Norma é adotada a definição de 3.1. 3.1 Materiais pulverulentos
Partículas
minerais com dimensão inferior a 0,075 m, inclusive os materiais
solúveis em água, presentes nos agregados.
4 Aparelhagem
A
aparelhagem necessária é relacionada em 4.1 a 4.7. 4.1 Balança com
capacidade mínima de 5 kg e resolução de 5 g. 4.2 Estufa para secagem.
4.3 Conjunto de duas peneiras 1,2 m e 0,075 m, conforme a NBR 5734.
4.4
Recipientes com dimensões suficientes para reter a amostra do agregado e
a água de recobrimento. Deve ser resistente para permitir a agitação
vigorosa sem perda de água ou da amostra.
4.5 Bisnaga para água. 4.6 Dois recipientes de vidro transparente com dimensões iguais. 4.7 Haste para agitação.
5 Execução do ensaio 5.1 Amostragem
5.1.1 Coletar a amostra de acordo com a NBR 7216.
5.1.2
Da amostra remetida ao laboratório (depois de umedecida, a fim de
evitar segregação, e de cuidadosamente misturada) formar duas amostras
de ensaio, conforme a NBR 9441. A massa mínima por
amostra é indicada na
Tabela.
Tabela - Massa mínima por amostra de ensaio
Dimensão máxima característica do agregado (m)
Massa mínima por amostra de ensaio (kg)
< 4,8 mm0,5 > 4,8 m e < 19 m3
> 19 mm5 5.2 Ensaio
5.2.1 Secar previamente as amostras de ensaio em estufa a 105"C - 110"C até constância de massa. Determinar suas massas secas (Mi1 e Mi2).
5.2.2
Colocar a amostra (Mi1) no recipiente e recobrir com água. Agitar o
material, com o auxílio de uma haste, de forma a provocar a separação e
suspensão das partículas finas, tomando o cuidado de não provocar
abrasão no material. Despejar a água cuidadosamente através das
peneiras1) para não perder material2).
5.2.3 Lançar o material
retido nas peneiras de volta ao recipiente e repetir a operação de
lavagem até que a água de lavagem se torne límpida. Fazer a comparação
visual da limpidez entre a água, antes e depois da lavagem, utilizando
os recipientes indicados em 4.6.
5.2.4 Ao terminar a lavagem,
colocar o material no recipiente, recobrir com água e deixar em repouso o
tempo necessário para decantar as partículas. Retirar a água em excesso
com auxílio de bisnaga para facilitar a posterior secagem em estufa,
tomando o cuidado de não provocar perda de material.
5.2.5 Secar o agregado lavado em estufa a (105 - 110)"C até constância de massa e determinar sua massa final seca (mfi).
5.2.6 Repetir o procedimento para a outra amostra (Mi2).
6 Resultados
6.1
O teor de materiais pulverulentos de cada amostra é obtido pela
diferença entre as massas da amostra antes (Mi) e depois da lavagem (Mf)
e expresso em porcentagem da massa da amostra ensaiada.
Teor de materiais pulverulentos = (%) 100 x Mi Mf - Mi
6.2 O resultado é obtido pela média aritmética das duas determinações.
6.3
A diferença obtida nas duas determinações não deve ser maior que 0,5%
para agregado graúdo e 1,0% para agregado miúdo. Quando esta condição
não for atendida, realizar uma terceira determinação e adotar como
resultado a média aritmética dos dois valores mais próximos.
1) A
peneira 1,2 deve ser posicionada sobre a peneira 0,075 m, para
protegê-la contra esforços provocados por excesso de material ou por
partículas de grandes dimensões que eventualmente sejam carregadas pela
água de lavagem.
2) Não adicionar detergentes, dispersantes ou outras substâncias à àgua de lavagem.
Fonte: ebah.com.br