13 junho 2012

RISCOS QUE A ANVISA FISCALIZA LIGADOS A SUSTENTABILIDADE


Os riscos que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) fiscaliza estão diretamente ligados à sustentabilidade, pois a sua atuação visa a proteção da saúde pública, o que inclui a saúde humana e a preservação do meio ambiente, que são pilares da sustentabilidade.

A ligação ocorre de várias formas

Riscos Ambientais e Saúde Humana: A vigilância sanitária, da qual a Anvisa faz parte, considera os riscos ambientais (como a poluição do ar, do solo e dos recursos hídricos, e o manejo inadequado do lixo e esgoto) que podem impactar diretamente a saúde da população. Os principais riscos ambientais associados à poluição do ar, do solo e dos recursos hídricos, bem como:


Os riscos que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) fiscaliza estão diretamente ligados à sustentabilidade, pois a sua atuação visa a proteção da saúde pública, o que inclui a saúde humana e a preservação do meio ambiente, que são pilares da sustentabilidade.  A ligação ocorre de várias formas  Riscos Ambientais e Saúde Humana: A vigilância sanitária, da qual a Anvisa faz parte, considera os riscos ambientais (como a poluição do ar, do solo e dos recursos hídricos, e o manejo inadequado do lixo e esgoto) que podem impactar diretamente a saúde da população. Os principais riscos ambientais associados à poluição do ar, do solo e dos recursos hídricos, Manejo inadequado do lixo e esgoto e Gerenciamento de Resíduos




Manejo inadequado do lixo e esgoto:  O manejo inadequado de lixo e esgoto causa sérios problemas de saúde pública (leptospirose, dengue, hepatite), poluição do solo, água e ar, proliferação de vetores (ratos, mosquitos) e danos ambientais (contaminação de rios, desequilíbrio ecológico), entope redes de esgoto, gerando extravasamentos, e aumenta a incidência de doenças infecciosas, exigindo conscientização, gestão eficiente e a adoção dos 5Rs (Repensar, Reduzir, Reutilizar, Reciclar e Recusar) para uma solução.


Gerenciamento de Resíduos: A Anvisa regulamenta e fiscaliza o Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) (RDC nº 222/2018) para evitar danos ao meio ambiente e à saúde pública. O manejo inadequado desses resíduos pode causar contaminação ambiental e propagação de doenças. A RDC nº 222/2018 da ANVISA estabelece as Boas Práticas de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde (RSS), definindo regras para sua segregação, acondicionamento, identificação, transporte e destinação final, abrangendo todos os geradores de RSS (públicos, privados, ensino, pesquisa), e exige o Plano de Gerenciamento de RSS (PGRSS), classificando os resíduos em Grupos (A, B, C, D, E) para manejo seguro, visando proteger a saúde pública e o meio ambiente.


A RDC nº 222, de 28 de março de 2018, está disponível no site da ANVISA e em portais de legislação em saúde, como a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS).

Gerenciamento de Resíduos: A Anvisa regulamenta e fiscaliza o Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) (RDC nº 222/2018) para evitar danos ao meio ambiente e à saúde pública. O manejo inadequado desses resíduos pode causar contaminação ambiental e propagação de doenças. A RDC nº 222/2018 da ANVISA estabelece as Boas Práticas de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde (RSS), definindo regras para sua segregação, acondicionamento, identificação, transporte e destinação final, abrangendo todos os geradores de RSS (públicos, privados, ensino, pesquisa), e exige o Plano de Gerenciamento de RSS (PGRSS), classificando os resíduos em Grupos (A, B, C, D, E) para manejo seguro, visando proteger a saúde pública e o meio ambiente.   A RDC nº 222, de 28 de março de 2018, está disponível no site da ANVISA e em portais de legislação em saúde, como a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS).



Principais Grupos de Resíduos (RDC 222/2018):

Grupo A (Infectantes): Contaminados por agentes biológicos (sangue, culturas, etc.).

Grupo B (Químicos): Reagentes, produtos quimicamente contaminados.

Grupo C (Radioativos): Resíduos de serviços de medicina nuclear e radioterapia.

Grupo D (Comuns): Sem risco biológico, químico ou radiológico (papel, papelão).

Grupo E (Perfurocortantes): Agulhas, lâminas, vidraria.



Controle de Produtos Químicos e Agrotóxicos: A Anvisa controla produtos químicos e agrotóxicos no Brasil, com foco na saúde humana, avaliando riscos toxicológicos, definindo limites de resíduos em alimentos (PARA), reavaliando substâncias e monitorando a segurança dos produtos, atuando em conjunto com MAPA e IBAMA, especialmente no registro e reclassificação, e promovendo a vigilância sanitária para garantir o uso seguro desses insumos e a proteção dos consumidores e trabalhadores. A Agência fiscaliza produtos como agrotóxicos, saneantes e medicamentos, avaliando se representam riscos à saúde humana e ao meio ambiente. O controle de resíduos de agrotóxicos em alimentos, por exemplo, é uma ação contínua para garantir a segurança alimentar e a saúde a longo prazo. A Anvisa atua para garantir que os agrotóxicos usados no Brasil não causem danos à saúde, por meio de rigorosa avaliação, monitoramento e controle regulatório, atuando tanto no registro de novos produtos quanto na reavaliação contínua dos já existentes, além do controle de outros produtos químicos e saneantes.




Embalagens e Materiais em Contato com Alimentos: A Anvisa estabelece normas para materiais que entram em contato direto com alimentos, como as embalagens, para garantir que não transfiram substâncias indesejáveis que coloquem em risco a saúde do consumidor, contribuindo para práticas mais sustentáveis na indústria. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) possui um conjunto robusto de normas para garantir a segurança dos materiais que entram em contato direto com alimentos, como as embalagens, prevenindo a transferência de substâncias indesejáveis que possam representar riscos à saúde do consumidor.


Embalagens e Materiais em Contato com Alimentos: A Anvisa estabelece normas para materiais que entram em contato direto com alimentos, como as embalagens, para garantir que não transfiram substâncias indesejáveis que coloquem em risco a saúde do consumidor, contribuindo para práticas mais sustentáveis na indústria. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) possui um conjunto robusto de normas para garantir a segurança dos materiais que entram em contato direto com alimentos, como as embalagens, prevenindo a transferência de substâncias indesejáveis que possam representar riscos à saúde do consumidor.





A regulamentação brasileira, em grande parte harmonizada com o Mercosul, baseia-se em várias Resoluções da Diretoria Colegiada (RDCs) e Portarias que abordam diferentes tipos de materiais e aspectos, incluindo a sustentabilidade:


Segurança e Migração: A RDC nº 326/2019 e a RDC nº 105/99 (para plásticos) estabelecem as "listas positivas" de aditivos e componentes permitidos na fabricação das embalagens, determinando limites de migração aceitáveis para garantir que os materiais não contaminem o alimento.


Tipos de Materiais: Existem regulamentos específicos para diferentes materiais, como os celulósicos, metálicos, de vidro, cerâmica e elastoméricos, cada um com seus próprios requisitos e métodos de ensaio.


Boas Práticas de Fabricação (BPF): A RDC nº 216/04 e a RDC nº 275/02 estabelecem as diretrizes de higiene e BPF que os estabelecimentos produtores e manipuladores de alimentos devem seguir, abrangendo também o manuseio das embalagens.


A Anvisa também aborda a sustentabilidade e a inovação tecnológica no setor, adaptando as normas para realidades como o uso de materiais reciclados e embalagens biodegradáveis ou compostáveis:


Materiais Reciclados: O uso de materiais reciclados em contato direto com alimentos é um tema regulamentado, com permissões específicas para determinados materiais, como o PET reciclado pós consumo, visando incentivar a economia circular de forma segura.

Perguntas e Respostas: A agência publica documentos de "Perguntas e Respostas" (como a 6ª edição lançada em 2024), que oferecem orientações atualizadas e mais claras sobre a aplicação dos regulamentos, abordando inclusive temas como reciclagem química e novos materiais.

Processos de Produção Sustentáveis: A Agência também promove a sustentabilidade em suas próprias atividades internas e na regulação do setor, incentivando o desenvolvimento nacional sustentável nas licitações e contratos, e considerando o ciclo de vida dos produtos.

A atuação da Anvisa na gestão de riscos à saúde está intrinsecamente ligada à sustentabilidade, na medida em que a preservação do meio ambiente e o uso seguro de produtos são essenciais para a proteção da saúde da população a longo prazo.