05 junho 2012

CULTURAS DA SUSTENTABILIDADE APLICADAS NO MUNDO

Desenvolver políticas culturais que valorizem diversidade, pluralismo e patrimônio natural envolve ações integradas focadas em inclusão social, reconhecimento de identidades, participação comunitária e preservação, através de leis, editais (como Lei Aldir Blanc), e mecanismos de fomento que garantam a expressão de grupos diversos, protejam as heranças materiais e imateriais, e promovam a sustentabilidade cultural, conectando memória, identidade e futuro, conforme diretrizes da UNESCO e o IPHAN.

 Um exemplo a União Africana (UA): A UA promove uma "renascença cultural africana" através da sua Agenda 2063, que visa utilizar a cultura e o patrimônio como pilares para o crescimento e a transformação do continente. A UA desenvolveu a Lei Modelo da União Africana sobre a Proteção da Propriedade e do Patrimônio Cultural para auxiliar os Estados Membros a fortalecerem a legislação nacional.

Desenvolver políticas culturais que valorizem diversidade, pluralismo e patrimônio natural envolve ações integradas focadas em inclusão social, reconhecimento de identidades, participação comunitária e preservação, através de leis, editais (como Lei Aldir Blanc), e mecanismos de fomento que garantam a expressão de grupos diversos, protejam as heranças materiais e imateriais, e promovam a sustentabilidade cultural, conectando memória, identidade e futuro, conforme diretrizes da UNESCO e o IPHAN.   Um exemplo a União Africana (UA): A UA promove uma "renascença cultural africana" através da sua Agenda 2063, que visa utilizar a cultura e o patrimônio como pilares para o crescimento e a transformação do continente. A UA desenvolveu a Lei Modelo da União Africana sobre a Proteção da Propriedade e do Patrimônio Cultural para auxiliar os Estados Membros a fortalecerem a legislação nacional.


Outros Exemplos são:

Desenvolver políticas culturais que respeitem e valorizem a diversidade cultural, o pluralismo e a defesa do patrimônio natural, construído e imaterial, ao mesmo tempo em que promovam a transmissão das heranças naturais, culturais e artísticas, assim como incentivem uma visão aberta de cultura, em que valores solidários e transculturais estejam ancorados em práticas dialógicas, participativas e sustentáveis.

 

Objetivos específicos

•A formulação de parâmetros culturais (referências conceituais e metodológicas para as políticas públicas de cada ação ou equipamento). Construir amplo diálogo social para desenvolver conceitos e práticas que religuem o homem à natureza, buscando incrementar a cultura do humanismo com os preceitos da sustentabilidade;

•Gestão participativa, envolvendo comunidade, profissionais da área cultural e gestores públicos;

•Garantir o amplo acesso aos espaços culturais existentes, promovendo múltiplos usos junto à população local e disseminando-os para regiões que ainda não os possuem;

•Buscar parcerias e incentivos para a construção de novos equipamentos, viabilizar a produção cultural e a promoção da participação popular, priorizando sempre o valor cultural das manifestações;

•Estabelecer acesso gratuito ou a preços simbólicos nos equipamentos e espaços culturais públicos.

O que entendemos por Cultura para a sustentabilidade A sociedade industrial, além do profundo impacto que causou ao meio ambiente, promoveu amplamente uma cultura urbana que parece ter apartado o ser humano da natureza, desnaturando-o a tal ponto que chegou a causar a impressão de que poderia dela prescindir. Hoje, sem dúvida alguma, já sofremos as consequências de tal equívoco e ilusão.   ESG é fundamentalmente uma cultura para a sustentabilidade, pois integra os princípios Ambiental, Social e de Governança (Environmental, Social, Governance) no próprio DNA de uma empresa, transformando a sustentabilidade de um objetivo isolado para um modo de operar e tomar decisões, garantindo valor a longo prazo e responsabilidade.  A cultura do século XXI tem o enorme desafio de ressignificar o humanismo e romper com a ortodoxia antropocêntrica, reintegrando o homem à natureza, no sentido de que ela não está aí apenas para servir aos homens, ser dominada, explorada e modificada à exaustão. A natureza tem seus próprios códigos, equilíbrios precários e limites. E o homem é absolutamente dependente dela. Por isso, há que se erigir uma nova cultura, não mais como definição antagônica à própria natureza, mas como promotora da sobrevivência de todas as espécies, inclusive da nossa.


 O que entendemos por Cultura para a sustentabilidade A sociedade industrial, além do profundo impacto que causou ao meio ambiente, promoveu amplamente uma cultura urbana que parece ter apartado o ser humano da natureza, desnaturando-o a tal ponto que chegou a causar a impressão de que poderia dela prescindir. Hoje, sem dúvida alguma, já sofremos as consequências de tal equívoco e ilusão. 

ESG é fundamentalmente uma cultura para a sustentabilidade, pois integra os princípios Ambiental, Social e de Governança (Environmental, Social, Governance) no próprio DNA de uma empresa, transformando a sustentabilidade de um objetivo isolado para um modo de operar e tomar decisões, garantindo valor a longo prazo e responsabilidade.

A cultura do século XXI tem o enorme desafio de ressignificar o humanismo e romper com a ortodoxia antropocêntrica, reintegrando o homem à natureza, no sentido de que ela não está aí apenas para servir aos homens, ser dominada, explorada e modificada à exaustão. A natureza tem seus próprios códigos, equilíbrios precários e limites. E o homem é absolutamente dependente dela. Por isso, há que se erigir uma nova cultura, não mais como definição antagônica à própria natureza, mas como promotora da sobrevivência de todas as espécies, inclusive da nossa.


AGENDA 21 DA CULTURA

É o primeiro documento, com vocação mundial, que estabelece as bases de um compromisso das cidades e dos governos locais para o desenvolvimento cultural ela  foi aprovada por cidades e governos locais de todo o mundo comprometido com os direitos humanos, a diversidade cultural, a sustentabilidade, a democracia participativa e a criação de condições para a paz.

A Agenda 21 original, documento principal da Conferência Rio-92, aborda a cultura e o patrimônio cultural em termos de sua preservação e valorização no contexto do desenvolvimento sustentável, embora não dedique um capítulo ou eixo temático exclusivo a eles.

 

AGENDA 21 DA CULTURA  É o primeiro documento, com vocação mundial, que estabelece as bases de um compromisso das cidades e dos governos locais para o desenvolvimento cultural ela  foi aprovada por cidades e governos locais de todo o mundo comprometido com os direitos humanos, a diversidade cultural, a sustentabilidade, a democracia participativa e a criação de condições para a paz.  A Agenda 21 original, documento principal da Conferência Rio-92, aborda a cultura e o patrimônio cultural em termos de sua preservação e valorização no contexto do desenvolvimento sustentável, embora não dedique um capítulo ou eixo temático exclusivo a eles.É importante notar que a "Agenda 21 da Cultura" (ou Agenda 21 for Culture) é um documento distinto, lançado em 2004 pelo Fórum de Autoridades Locais para a Cultura e a UCLG (Cidades e Governos Locais Unidos), que surgiu para preencher a lacuna da Agenda 21 original e estabelecer a cultura como o quarto pilar do desenvolvimento sustentável (junto aos pilares econômico, social e ambiental). Este documento posterior detalha mais especificamente os "termos culturais", com 67 artigos divididos em princípios, compromissos e recomendações para políticas culturais locais.

É importante notar que a "Agenda 21 da Cultura" (ou Agenda 21 for Culture) é um documento distinto, lançado em 2004 pelo Fórum de Autoridades Locais para a Cultura e a UCLG (Cidades e Governos Locais Unidos), que surgiu para preencher a lacuna da Agenda 21 original e estabelecer a cultura como o quarto pilar do desenvolvimento sustentável (junto aos pilares econômico, social e ambiental). Este documento posterior detalha mais especificamente os "termos culturais", com 67 artigos divididos em princípios, compromissos e recomendações para políticas culturais locais.


 Já acontece alguns termos no mundo como podemos ver abaixo:

Mais Bicicletas e Ônibus, Menos Carros.

Em 1998, começa uma transformação no sistema de transporte de Bogotá. Foram construídos mais de 300 km de ciclovias, que se estendem desde as áreas de favelas e subúrbios até o centro da capital. O traçado inclui uma rede de lazer, faixas locais e um sistema longo em áreas verdes. O transporte público também foi melhorado.

Não há metrô na cidade, mas o Trans Milênio, um sistema rápido e acessível de ônibus, conta com numerosas estações. Devido à restrição de veículos particulares no centro da cidade na hora do rush, esses ônibus funcionam três vezes mais rápido que um típico ônibus de Nova York, o que equivale a 28 km por hora. No “Domingo sem Carro” também se utilizam vias públicas como parques abertos para a prática de esportes e lazer. Bogotá, pela viabilização do transporte sustentável, se tornou uma cidade mais segura e saudável, com maior integração social e econômica.

Já acontece alguns termos no mundo como podemos ver abaixo:  Mais Bicicletas e Ônibus, Menos Carros.  Em 1998, começa uma transformação no sistema de transporte de Bogotá. Foram construídos mais de 300 km de ciclovias, que se estendem desde as áreas de favelas e subúrbios até o centro da capital. O traçado inclui uma rede de lazer, faixas locais e um sistema longo em áreas verdes. O transporte público também foi melhorado.  Não há metrô na cidade, mas o Trans Milênio, um sistema rápido e acessível de ônibus, conta com numerosas estações. Devido à restrição de veículos particulares no centro da cidade na hora do rush, esses ônibus funcionam três vezes mais rápido que um típico ônibus de Nova York, o que equivale a 28 km por hora. No “Domingo sem Carro” também se utilizam vias públicas como parques abertos para a prática de esportes e lazer. Bogotá, pela viabilização do transporte sustentável, se tornou uma cidade mais segura e saudável, com maior integração social e econômica. Resultados  Aumentou em cinco vezes o uso da bicicleta na cidade. Estima-se que sejam feitas entre 300 mil e 400 mil viagens de bicicleta diariamente em Bogotá, boa parte no sul da cidade, onde estão as áreas mais pobres.  Redução do tráfego de automóvel em Bogotá de 40%, o que torna possível aos carros manter uma velocidade média de 28 quilômetros por hora, mesmo durante a hora do rush.  340 km de ciclovias construídas em 7 anos.


Objetivos

O projeto visa estabelecer um sistema de transporte mais sustentável, com uma rede de ciclovias capaz de cobrir a maior parte da cidade, um sistema de ônibus atualizado e a restrição ao uso dos carros.

Resultados

Aumentou em cinco vezes o uso da bicicleta na cidade. Estima-se que sejam feitas entre 300 mil e 400 mil viagens de bicicleta diariamente em Bogotá, boa parte no sul da cidade, onde estão as áreas mais pobres.

Redução do tráfego de automóvel em Bogotá de 40%, o que torna possível aos carros manter uma velocidade média de 28 quilômetros por hora, mesmo durante a hora do rush.

340 km de ciclovias construídas em 7 anos.

Investimento global de US$ 50 milhões, com custo de US$ 147 mil/km construídos.

35% das viagens feitas por motivo de estudos; 31% trabalho; 14% esporte; 16% vários; 4% recreação.

Há Vida sob o Asfalto

Há 600 anos, o rio Cheonggyecheon era um centro de lazer muito útil na vida cotidiana da cidade de Seul. Em 1958, a cidade cobriu o rio com uma autoestrada principal elevada. Mas testes para a estabilidade estrutural da rodovia realizados na virada deste século consideraram que havia riscos e custos de reparação demasiado elevados. Com isso, o Conselho da Cidade

de Seul optou pela recuperação do rio e a renovação urbana. O foco do projeto foi criar um lugar onde pessoas pudessem desfrutar do tempo livre nesse novo espaço público revitalizado, que reincorporou o rio à cidade. de Seul na Coreia do Sul com população de 10,5 milhões de habitantes


 

Um Extenso Programa de Energia Solar


Rizhao Cidade da republica popular china  utiliza a energia solar para fornecer energia, aquecimento e eletricidade, desde 1990. O governo municipal tornou obrigatória a instalação de aquecedores solares em todos os prédios. Em consequência, 99% dos residentes do município tiveram acesso a aquecedores solares de água. A maioria dos sinais de trânsito, de rua e as luzes do parque são alimentados por células solares, reduzindo as emissões de carbono e a poluição local. No total, a cidade tem mais de meio milhão de metros quadrados de painéis de aquecimento solar de água, o equivalente a cerca de 0,5 megawatts de aquecedores elétricos. As reduções anuais de CO2, devido aos aquecedores solares de água, foram de 53 mil toneladas. Por sua magnitude, o projeto significou uma grande mudança cultural na cidade.


Rizhao Cidade da republica popular china com 2,8 milhões de habitantes  utiliza a energia solar para fornecer energia, aquecimento e eletricidade, desde 1990. O governo municipal tornou obrigatória a instalação de aquecedores solares em todos os prédios. Em consequência, 99% dos residentes do município tiveram acesso a aquecedores solares de água. A maioria dos sinais de trânsito, de rua e as luzes do parque são alimentados por células solares, reduzindo as emissões de carbono e a poluição local. No total, a cidade tem mais de meio milhão de metros quadrados de painéis de aquecimento solar de água, o equivalente a cerca de 0,5 megawatts de aquecedores elétricos. As reduções anuais de CO2, devido aos aquecedores solares de água, foram de 53 mil toneladas. Por sua magnitude, o projeto significou uma grande mudança cultural na cidade.


 

A BAIRRO SUSTENTÁVEIS CRIADOS POR MORADORES

O projeto surgiu a partir da iniciativa de moradores, em 2000. O bairro foi construído considerando-se o estilo de vida da comunidade, o meio ambiente e o contexto urbano no qual está localizado. As casas foram erguidas com materiais ecológicos e termo eficientes, o que possibilita uma redução no custo de energia de 50% a 90% em comparação aos bairros convencionais.

Todas as casas têm aquecimento solar com apoio elétrico. A vegetação é parte integrante do meio ambiente em Christie Walk, o que também faz do bairro um atraente espaço verde no meio da cidade Adelaide na Astralia com população de 1,3milhão .

 

Festa da Música

A partir da organização de vários concertos gratuitos, amadores, mas também profissionais, a Festa da Música permite a um amplo público o acesso à música de todos os tipos e origens. O lançamento da primeira ocorreu em junho de 1982. O objetivo principal é a democratização do acesso à arte e à cultura.

O festival está totalmente internacionalizado: em menos de 15 anos foi incorporado em 110 países nos cinco continentes e nos dois hemisférios, com mais de 340 cidades participantes em todo o mundo. Os shows gratuitos, os apoios institucionais, a divulgação na imprensa, o apoio das autoridades locais e a grande adesão da população, fizeram do evento, em poucos anos, uma das principais manifestações culturais francesas.

País: França

População: 65,4 milhões

 

A Água Cria uma Paisagem Vibrante

Desde o final da década de 90, a chuva na Praça Potsdamer Platz é colhida e utilizada para irrigação, piscinas e canais na região, enquanto o resto é usado nos edifícios, para limpar vasos sanitários e extinção de incêndios. Esse projeto tem ajudado a tornar a praça uma das maiores atrações turísticas de Berlim. Dessa forma, o espaço de lazer foi aliado ao planejamento ambientalmente amigável. Outro benefício é que o reuso da água e as questões ambientais tornam-se parte da vida dos moradores da cidade e seus visitantes. A ideia por trás do Urban. Waters Cape é mostrar que a água da chuva pode e deve ser aproveitada para diversas atividades. Cidade de Berlim na Alemanha com população de 3,4 milhões de habitantes