26 agosto 2012

HUMANIZAÇÃO

SEJA MAIS HUMANO PORQUE QUEM VIVE EM VOLTA DE VOCÊ NÃO SÃO SOMENTE OS ANIMAIS, E O CORAÇÃO QUE VOCÊ TEM É DE UM SER HUMANO RECONHEÇA ISTO !

HUMANIZAÇÃO
HUMANIZAÇÃO

O que é Humanização:

Humanização é a ação ou efeito de humanizar, de tornar humano oumais humano, tornar benévolo, tornar afável.


A humanização é um processo que pode ocorrer em várias áreas, como Ciências da Saúde, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Exatas, etc. Sempre que ocorre, a humanização cria condições melhores e mais humanas para os trabalhadores de uma empresa ou utilizadores de um serviço ou sistema.
O processo de humanização implica a evolução do Homem, pois ele tenta aperfeiçoar as suas aptidões através da interação com o seu meio envolvente. Para cumprir essa tarefa, os indivíduos utilizam recursos e instrumentos como forma de auxílio. A comunicação é uma das ferramentas de grande importância na humanização.

Humanização na Saúde

A humanização na saúde implica uma mudança na gestão dos sistemas de saúde e seus serviços. Essa mudança altera o modo como usuários e trabalhadores da área da saúde interagem entre eles. A humanização na área da saúde tem como um dos seus principais objetivos fornecer um melhor atendimento dos beneficiários e melhores condições para os trabalhadores.
Humanizar a saúde também significa que as mentalidades dos indivíduos vão sofrer mudanças positivas, criando novos profissionais mais capacitados que melhoram o sistema de saúde.

Humanização e SUS

A humanização é um assunto tão importante na área da saúde que em 2003 foi lançado o HumanizaSUS,  que representa a Política Nacional de Humanização (PNH), que tem como objetivo melhorar o Sistema Único de Saúde.
Para alcançar um patamar mais elevado na área da saúde, o HumanizaSUS pretende inovar na área da saúde. De acordo com o Ministério da Saúde as principais inovações são:
  • Valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo de produção de saúde: usuários, trabalhadores e gestores;
  • Fomento da autonomia e do protagonismo desses sujeitos e dos coletivos;
  • Aumento do grau de co-responsabilidade na produção de saúde e de sujeitos;
  • Estabelecimento de vínculos solidários e de participação coletiva no processo de gestão;
  • Mapeamento e interação com as demandas sociais, coletivas e subjetivas de saúde;
  • Defesa de um SUS que reconhece a diversidade do povo brasileiro e a todos oferece a mesma atenção à saúde, sem distinção de idade, etnia, origem, gênero e orientação sexual;
  • Mudança nos modelos de atenção e gestão em sua indissociabilidade, tendo como foco as necessidades dos cidadãos, a produção de saúde e o próprio processo de trabalho em saúde, valorizando os trabalhadores e as relações sociais no trabalho;
  • Proposta de um trabalho coletivo para que o SUS seja mais acolhedor, mais ágil e mais resolutivo;
  • Compromisso com a qualificação da ambiência, melhorando as condições de trabalho e de atendimento;
  • Compromisso com a articulação dos processos de formação com os serviços e práticas de saúde;
  • Luta por um SUS mais humano, porque construído com a participação de todos e comprometido com a qualidade dos seus serviços e com a saúde integral para todos e qualquer um.
  • O significado de Humanização está na categoria: Geral /Fonte do texto:significados.com

O SER HUMANO E A HUMANIZAÇÃO

Humanização é um assunto que poucos conhecem dentro do seu ramo de trabalho mas deveriam conhecer mais porque quem carrega a humanização consigo consegue levar a saúde a educação sabe compartilhar e ensinar e leva a alegria consigo e não força o assedio moral das pessoas mais sim a vontade de que o próximo seja feliz forte e saudável.

O SER HUMANO E A HUMANIZAÇÃO
O SER HUMANO E A HUMANIZAÇÃO

O homem nasce com habilidades para a aprendizagem. Porém, o aprender só se processa através da interação com o meio. Dessa forma, (VIGOTSKY apud MOLL,1999), o homem não pode ser estudado somente pelo seu aspecto biológico, pois ele constrói, transforma, constituindo-se do produto de sua própria história.
O que difere o ser humano dos animais é esse processo de aprender e transformar o mundo.
Um exemplo dessa diferenciação é quanto aos nossos antepassados que andavam utilizando as mãos e posteriormente aprenderam a caminhar com o corpo ereto, transmitindo essas características às demais gerações.
Podemos verificar atualmente a evolução da criança do nascimento até aproximadamente a um ano de idade, sua aprendizagem é muito rápida em relação aos antepassados. Essa comparação basta-nos até numa observação das crianças nascidas hoje, das crianças nascidas há 20 ou 30 anos atrás. A Humanidade levou milhares de anos para chegar aos conhecimentos e a evolução de hoje, enquanto as crianças aprendem em no máximo três anos toda essa evolução. Muitas vezes, chegando a ultrapassar nossa própria evolução, por não termos disponibilidade para tanta inovação.
É importante ressaltar a interferência cada vez mais vivaz da interação do meio com o indivíduo. Vale citar o caso das irmãs Mala e Kabala (indianas) que foram criadas com lobos e agiam como lobos, seus aspectos biológicos não apresentavam problemas, porém aprenderam conforme os estímulos que receberam. Embora fossem da espécie humana, eram “desumanizadas” pois não obtiveram aspectos e características essenciais para o desenvolvimento humano pleno (MENDONÇA, 2004)
A humanização decorre por meio da aprendizagem e das relações sociais com o mundo cultural, o que diferenciará um ser humano do ser animal.
A criança na idade de zero a dois anos desenvolve biologicamente: o andar, as mãos, a fala, o pensamento, a memória e a atenção concentrada conforme os estímulos propiciados pelos meios. Após essa fase a criança inicia seu processo de amadurecimento social e psicológico articulando com o meio o que já aprendeu, passando a ter atividade humana, desenvolvendo a linguagem e o símbolo conhecido interage com o meio. Essa interação e associação que faz é conforme as experiências que possui e formam seu conceito de linguagem.

 Aquisição da linguagem

 Fonte: MENDONÇA, 2004.

A criança começa a expressar seus pensamentos que é uma função mental interativa, dinâmica que permite a relação entre suas experiências, se expressando no raciocínio.
Segundo LURIA apud MOLL (1999, p. 87) “O homem difere dos animais a medida em que pode fazer e usar instrumentos. (Estes instrumentos) não apenas muda radicalmente suas condições de existência, mas até mesmo reagem sobre o homem enquanto efetivam uma mudança nele e em sua condição física”.
Dessa forma, a humanização do indivíduo dependerá dos estímulos recebidos pelo meio, quanto mais favoráveis, melhor será para seu desenvolvimento global.
Uma outra característica relacionada ao processo de humanização do indivíduo engloba aspectos morais, sociais e éticos, conceitos por vezes esquecidos em nossa sociedade por profissionais, seja pela própria individualidade, vida agitada, stress, falta de recursos e/ou descontentamento perante suas responsabilidades.
Nesse caso o profissional não possui um olhar observador ao indivíduo com dificuldades que pertence a um contexto social com características e experiências próprias.
Conforme WALLON apud MOHONEY (2000) o indivíduo pertence a uma tríade, ou seja, deve ser observado perante seus aspectos cognitivos, físicos e afetivos inseridos num contexto social.

  O motor, o afetivo, o cognitivo, a pessoa, embora cada um desses aspectos tenha identidade estrutural e funcional diferenciada, estão tão integrados que cada um é parte constitutiva dos outros. Sua separação se faz necessária apenas para a descrição do processo. Uma das conseqüências dessa interpretação é de que qualquer atividade humana sempre interfere em todos eles. Qualquer atividade motora tem ressonâncias afetivas e cognitivas; toda disposição afetiva tem ressonâncias motoras e cognitivas; toda operação mental tem ressonâncias afetivas e motoras. E todas essas ressonâncias têm um impacto no quarto conjunto: a pessoa (MOHONEY, 2000, p. 15).

Sob esses aspectos o processo de humanização é contínuo e faz parte de nossa sociedade atual, a evolução e transformação do homem sempre ocorrerão concomitantemente com a evolução e transformação do Mundo, um agindo sobre o outro conforme suas necessidades.
A conscientização da importância da humanização visa o momento em que o indivíduo será visto como um ser global. Quebrando antigos conceitos e rótulos utilizados pelos diversos profissionais a indivíduos que apresentam alguma dificuldade, tratando-o como um ser em constante desenvolvimento e não como uma máquina a ser consertada.
Edilene Dal'Olio
Educadora Especializada em Psicopedagogia Clínica e Institucional
Especialista em Neuropedagogia e Psicanálise

Referência:
MENDONÇA, F.W. Neuropsicologia. Suzano: Faculdade Padre João Bagozzi, 2004. Anotações de aula do Curso de Especialização em Psicopedagogia.
MOHONEY, A.A. Introdução. In: Henri Wallon – Psicologia e educação. São Paulo: Loyola,2000.
MOLL, L.C. Vigotsky e a educação. Porto Alegre/RS: Artmed, 1999.


PRA SE HUMANIZAR É PRECISO PRATICA ALÉM DE TEORIAS

 Humanização e educação forte



Humanização é um assunto que poucos conhecem dentro do seu ramo de trabalho mas deveriam conhecer mais porque quem carrega a humanização consigo consegue levar a saúde a educação sabe compartilhar e ensinar e leva a alegria consigo e não força o assedio moral das pessoas mais sim a vontade de que o próximo seja feliz forte e saudável.
HUMANIZAR É UMA EDUCAÇÃO FORTE
HUMANIZAR É UMA EDUCAÇÃO FORTE

A educação como processo de humanização busca transformar o homem a partir da apropriação de conhecimentos científicos e que foram produzidos intencionalmente pelo conjunto dos homens. Praticamente, é possibilitar que o indivíduo passe de um estado vegetativo de inércia, para um estado de evolução consciente, capaz de transformar uma prática alienante de enxergar as diversas situações sociais, para uma prática revolucionária de mudanças por meio de conhecimentos adquiridos.

Esses conhecimentos não são espontâneos, mas sim organizados sistematicamente por meio de um currículo e reproduzidos pela escola a partir de práticas de ensino. Essas práticas devem ser revestidas de uma intencionalidade, organizadas por planejamentos e propostas de ação, com a finalidade de proporcionar ao educando uma educação integral.

Constitui-se, a partir desse entendimento, o fazer pedagógico como principal instrumento para a emancipação do educando, com base nos objetivos de ensino propostos e que o conduzirá a humanização por meio do trabalho. É por isso que ao se definir a intencionalidade da escola, há que se definir também sua prática interdisciplinar. 

A interdisciplinaridade é uma exigência para a prática humanizadora da educação na contemporaneidade. Pois, é no trabalho interdisciplinar que se forma o cidadão integral. O exercício do saber é formado pelas relações interligadas dos diversos conhecimentos que estão postos nas disciplinas e que foram construídos pelo conjunto dos homens. Necessariamente, deve-se recorrer à pesquisa para a construção e organização desses conhecimentos. Por isso, do professor exige-se preparo e formação pedagógico-didática que seja capaz de desenvolver no educando uma educação de qualidade. Pois, é a partir da aquisição desses saberes, adquirido na escola de forma organizada e planejada, que o indivíduo se humaniza e torna-se cidadão consciente de seus direitos.

Não há outro caminho para a humanização do ser humano que não seja pela educação. Isso significa que é a partir da apropriação da cultura e do trabalho que o homem se humaniza.

Em "O Homem e a Cultura", Leontiev (1978)  definiu o homem como um "ser social" e  tudo o que tem de humano nele provém da vida em sociedade.  Portanto, é a partir da apropriação da cultura e da  formação educacional que o homem se transforma e transforma a natureza. É por meio do trabalho que o homem se distingue dos outros animais, pois, a partir do aprendizado, ele produz para suprir as necessidades de sua própria existência.

Nesse sentido, é por meio da educação que o homem se humaniza e a escola se coloca como promotora na conquista da emancipação humana, realizando com qualidade, o processo de ensino para a apropriação dos conhecimentos científicos e filosóficos que sejam capazes de educar integralmente o ser humano. Ou seja, educar para a cidadania a partir da “assimilação ativa dos conteúdos” (VIGOTSKY,apud LIBÂNEO, 2008, p.3).

Desta forma, os novos desafios da educação brasileira exigirão dos docentes uma formação interdisciplinar que seja capaz de dar conta das necessidades educacionais dos alunos. Essa formação produzirá no professor uma atitude de incessante pesquisa, de modo que possa construir práticas significativas de aprendizagem nos alunos.

A partir desse entendimento é que a escola, como um todo, estará cumprindo o seu papel social na construção e transmissão da cultura produzida pelo conjunto dos homens, formando e humanizando aqueles que buscam uma educação de qualidade.
Fonte: Maria Inez Rodrigues

SE A EDUCAÇÃO CONSEGUIR HUMANIZAR DURANTE A O DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL E HABILIDADES FUTURAS DE UM SER HUMANO O MUNDO SERÁ MAIS DIGNO

22 agosto 2012

COLETA SELETIVA DE LIXO AJUDANDO O MEIO AMBIENTE E EDUCANDO O DESENVOLVIMENTO HUMANO

COMO IMPLANTAR UM PROGRAMA COMUNITÁRIO DE COLETA SELETIVA DE LIXO

 COLETA SELETIVA DE LIXO AJUDANDO O MEIO AMBIENTE E EDUCANDO O DESENVOLVIMENTO HUMANO
 COLETA SELETIVA DE LIXO AJUDANDO O MEIO AMBIENTE

COLETA SELETIVA E AGENDA 21
A preocupação com a degradação ambiental que vem ocorrendo no planeta nos últimos tempos, fez com que, em 1992, 170 países se reunissem na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Humano, a RIO 92, para discutir a situação do planeta.
Esse encontro gerou um documento chamado “Agenda para o século XXI” - Agenda 21, que propõe ações para garantir um futuro melhor. Este documento é tão importante que muitas cidades planejaram suas prioridades baseando-se nele, e elaboraram a “Agenda 21 Local” tendo como meta a melhoria da qualidade de vida para esta e as próximas gerações.
Um dos assuntos tratados na Agenda 21 se refere à grande quantidade de resíduos sólidos gerados diariamente e sua destinação final.
Reduzir a quantidade de lixo gerada, consumindo menos e melhor, diminuindo os desperdícios, Reaproveitar o que é possível e Reciclar o que enfim, se considera lixo, transformando-o em novo produto, são desafios que temos que enfrentar através de uma mudança de hábito.
O desejo de implantar coleta seletiva é a demonstração de que estamos caminhando na direção certa.
As indústrias de embalagem gastam uma fabulosa quantidade de energia. O processamento de 1 ton de alumínio consome 17600 Kw/h; 1 ton de aço 5750 Kw/h; 1 ton de plástico, 1140 Kw/h; 1 ton de papel, 600 Kw/h e 1 ton de vidro, 150 Kw/h. O lixo, portanto, é um produto caríssimo!!
VANTAGENS DA COLETA SELETIVA
Independentemente do retorno financeiro que um programa de coleta seletiva possa dar, deve-se sempre ter em mente que as maiores vantagens são de ordem social e ambiental, tais como:
Economia dos recursos naturais.
Como exemplo podemos citar a produção de papel virgem. Na sua fabricação gasta-se 100 mil litros de água por tonelada de papel, enquanto na reciclagem, utiliza-se apenas 2 mil litros. Além disso deixa-se de cortar aproximadamente 20 árvores adultas e economiza-se 70 % de energia durante o processo produtivo.
No caso do alumínio encontrado nas latinhas de cervejas, refrigerantes e outros produtos, cada tonelada reciclada, representa 5 toneladas de bauxita que deixam de ser retiradas da natureza.
Aumento da vida útil dos aterros sanitários:
De tudo o que descartamos no lixo diariamente, aproximadamente 30% são materiais recicláveis e aproximadamente 50% é matéria orgânica que pode ser transformada em adubo. A pequena porcentagem restante, não aproveitada, é o rejeito a ser destinados aos aterros sanitários.
Geração de empregos:
Implementando a coleta seletiva surgem novas frentes de trabalho que se iniciam com os catadores organizados em cooperativas ou trabalhando de forma autônoma. O transporte e beneficiamento deste material também necessitam de mão de obra.
Além disso a crescente demanda de recicláveis incentiva o surgimento de novos segmentos da indústria.
Os 60 milhões de brasileiros que formam a população economicamente ativa do país, consomem 70 kg de embalagem por habitante por ano. A indústria de embalagens é consumidora de 60% do plástico produzido no país, 46% do papel, 15% do aço, 56% do vidro 12% do alumínio.
COMO IMPLANTAR UM PROGRAMA COMUNITÁRIO DE COLETA SELETIVA DE LIXO
Para implantar um programa de coleta seletiva de lixo num escritório, condomínio ou na comunidade, é necessário atentar para alguns aspectos fundamentais que precisam ser verificados e definidos antes do seu início.
É importante organizar uma equipe de trabalho que deve contar com um coordenador geral auxiliado por um grupo que discuta e decida as ações. A equipe da limpeza é muito importante dentro do projeto pois irá tratar diariamente com o material reciclável por isso é interessante que seja freqüentemente estimulada.
Para auxiliar o desenvolvimento do programa, listamos os passos a serem dados dentro de uma ordem de ações. Tudo deve estar em sintonia para que os objetivos sejam atendidos. Assim, cada etapa cumprida é a garantia da etapa seguinte.
ETAPA 1:
Conhecendo o potencial da região e da comunidade da qual se faz parte.
1- Acompanhe o fluxo do lixo desde a sua produção até o destino final. Isto permitirá identificar possíveis pontos de estrangulamento do projeto.

2- Procure identificar na sua região, projetos de coleta seletiva realizados por Ongs, escolas, cooperativas de catadores, associações, sociedade amigos de bairro, etc, para troca de experiências e/ou possíveis parcerias.


3- A formação de uma equipe responsável para que a idéia da coleta seletiva se consolide é fundamental, pois a mobilização deste grupo é que dará início ao processo de conscientização em torno da sua importância.


4- Verifique se na sua região existem compradores ou instituições que recebam o material que será coletado e procure saber qual o volume mínimo exigido.
ETAPA 2:
Planejando as ações
1- Venda ou doação

Os materiais recicláveis poderão ser vendidos ou doados de acordo com a finalidade e com as diretrizes do programa.

Se a opção for pela venda
: as ações deverão ser direcionadas aos sucateiros, cooperativas, empresas, etc.
Coleta Seletiva sem mercado é enterrar separado.
Um cadastro de sucateiros pode ser encontrado no site do CEMPRE. – Compromisso Empresarial para Reciclagem: wwwcempre.org.br.
Observe qual a quantidade mínima de material necessário para que o comprador venha coletar. Caso contrário, considere a possibilidade de transporte próprio para levar o material até o comprador.
Se a opção for pela doação, o material poderá ser encaminhado para instituições filantrópicas, cooperativas de catadores, postos de entrega voluntária., escolas. etc.
Em qualquer um dos casos, é fundamental que os funcionários de limpeza envolvidos com a coleta seletiva tenham um retorno financeiro ou outro benefício pelo trabalho como forma de estímulo para manutenção do programa.
Se a opção for pela doação, permita que esses funcionários fiquem com um tipo de material para venda (jornal, latas de alumínio, etc).
2- Transporte
A melhor opção de transporte sempre dependerá da distancia e da quantidade dos materiais.
Garantir: QUEM RETIRA OS MATERIAIS,
QUEM TRANSPORTA,
QUANTIDADE DOS MATERIAIS (QUANTO MAIS MELHOR) São fatores fundamentais do programa!
3- Seleção dos materiais
Separação por tipo de material:
Podem ser separados plásticos, papéis, vidros e metais ou somente um tipo de material que predomina e/ou que tenha mercado. Neste caso há necessidade de contêineres, ou latões devidamente identificados, cada qual destinado a receber um tipo de material.

Existe um código de cores para identificar os materiais recicláveis conforme o padrão:
Amarelo:  identifica metais como alumínio, latas de conservas e sucatas em geral
Azul:  identifica papéis, incluindo todas as modalidades de papel e de papelão, cartolinas, jornais, revistas e embalagens.
Vermelho:  para identificar plásticos, como os plásticos duros, potes, sacos, garrafas de refrigerante, etc.
Verde:  para identificar os vidros como garrafas, frascos, potes, cacos e recipientes em geral.
Os contêineres devem estar em local de fácil acesso e protegidos da chuva.  


 COLETA SELETIVA DE LIXO AJUDANDO O MEIO AMBIENTE
 COLETA SELETIVA DE LIXO AJUDANDO O MEIO AMBIENTE


Verifique a possibilidade de um local para estocar o material até que atinja uma quantidade interessante para a venda
Geralmente os sucateiros trabalham por tipo de material, o que faz com que se comercialize com vários sucateiros. Em alguns casos o mesmo sucateiro compra todos os materiais. Não esqueça de fazer uma pesquisa de preços antes da venda.
Atenção: os materiais não recicláveis devem ser destinados à coleta domiciliar regular.
*A lista de materiais recicláveis e não recicláveis se encontra no final deste guia.

Separação entre lixo úmido (orgânico) e seco (inorgânico):

Este modelo de programa de coleta seletiva é mais adequado à administração pública pois exige um infra estrutura mais complexa.
A seleção é feita em dois sacos. Em um saco o morador colocará o lixo úmido: restos de alimento, cascas de frutas e legumes, papéis engordurados, papéis higiênicos, fraldas descartáveis, etc. No outro saco será colocado todo material reciclável ( papel, plástico, vidro, metal) que deverá estar limpo e seco.
O lixo úmido ou orgânico também é reciclado, seguindo para usinas de compostagem e transforma-se em adubo orgânico considerado excelente condicionador do solo que pode ser comercializado. O lixo seco é enviado a centrais de triagem onde é separado e vendido.
4- Educação e divulgação
Esta é uma etapa importante que deve estar presente em todas as fases do programa.
Através de uma educação e divulgação permanente junto aos participantes é que se chegará a uma efetiva mudança de hábitos e atitudes.
Este trabalho poderá ser enriquecido através de convites à ONGs, empresas, prefeitura e outras instituições que trabalham com coleta seletiva e/ou educação ambiental para promover a troca de experiências.
Panfletos, cartazes, reuniões e palestras devem fazer parte da rotina dos participantes. Incluir aí crianças e adolescentes que são parceiros naturais do programa. Basta que sejam motivadas com criatividade.
Neste processo os funcionários de limpeza devem ser sempre envolvidos, porque na maioria das vezes, são eles os principais agentes da organização dos materiais.
ETAPA 3:
Implantando o programa
1- Periodicidade da coleta:

O material deverá ser retirado de acordo com a necessidade local. Será preciso um trabalho de observação para constatar o volume de cada material e apuração da frequencia com que os mesmo serão retirados
2- Armazenamento:

O local de armazenamento deve atender as condições necessárias de tamanho, higiene e segurança.
3- Divulgação

A divulgação da coleta seletiva deverá expor o formato do programa considerando o que foi definido nas etapas anteriores.
ETAPA 4:
Monitoramento
A avaliação do programa deve ser feita considerando os erros e os acertos, visando a melhoria permanente.
No monitoramento devem ser verificados os seguintes aspectos:
Quantidade coletada

Receita gerada pela venda


Benefícios da doação



Divulgação dos resultados


Motivação contínua junto aos participantes como garantia de seu envolvimento.
ETAPA 5:

Intercâmbio entre a Prefeitura de São Paulo
A sua iniciativa é muito importante para a P.M.S.P. , no sentido de estabelecermos parcerias e criarmos uma rede de informações para troca de experiências entre os vários programas de coleta seletiva na Cidade de São Paulo, portanto:
1- Informe:
O Limpurb, através da Divisão Técnica de Educação e Divulgação – Coleta Seletiva, que o seu programa foi implantado.
A partir da implantação você receberá um Certificado de Participação, que representa a concretização desta parceria.
2- Comunique:Para que possamos criar uma rede de intercâmbio, é fundamental que nos sejam encaminhados mensalmente os resultados quantitativos da coleta seletiva realizada.
3- Divulgue:Garanta a divulgação do seu programa, através da sua inclusão no cadastro de Programas de Coletas Seletivas Espontâneas.
ENFIM...
Sua iniciativa de multiplicar esta idéia é muito importante e com certeza trará mudanças na forma de olhar a cidade e demonstrará a possibilidade de mudança de hábito de cada um de nós .
A mobilização da população em torno da iniciativa de se implantar a coleta seletiva e o desejo de sua ampliação no bairro, na cidade, vai ao encontro de uma preocupação de todos os povos do mundo no sentido de manter o planeta ambientalmente saudável.
A reciclagem das embalagens de alumínio no Brasil alcança índices superiores a 60%, valor maior que a média mundial.
Fonte: CEMPRE – Compromisso Empresarial para Reciclagem
RECICLÁVEL
NÃO-RECICLÁVEL

PAPEL



  • jornais e revistas
  • folhas de caderno
  • formulário de computador
  • caixas em geral
  • aparas de papel
  • fotocópias
  • envelopes provas
  • rascunhos
  • cartazes velhos
  • papel de fax etiqueta adesiva
  • papel carbono
  • fita crepe
  • papéis sanitários
  • papéis metalizados*
  • papéis parafinados
  • papéis plastificados*
  • papéis sujos
  • guardanapos
  • tocos de cigarros
  • fotografias
METAL
  • latas de folha de flandres, clips**
  • (lata de óleo, salsicha, leite em pó
  • lata de alumínio (refrigerante)
  • outras sucatas de reformas grampos (quando misturados
  • com papel)
  • esponjas de aço
  • canos
  • VIDRO
  • recipientes em geral
  • garrafas de vários formatos
  • copos
  • vidros planos espelhos
  • lâmpadas
  • cerâmica
  • porcelana
  • tubos de TV
PLÁSTICO


  • embalagens de refrigerante
  • embalagem de mat. de limpeza
  • copinho de café/água
  • embalagem de margarina
  • canos e tubos
  • sacos plásticos em geral
  • cabo de panela
  • tomadas
  • embalagem de biscoito
  • mistura de papel, plástico e
  • metais
* Embalagens cartonadas, para produtos como leite Longa vida e sucos, são recicláveis desde que separados em quantidades grandes.
** Somente em grandes quantidades
Fonte: CEMPRE – Compromisso Empresarial para Reciclagem – Caderno 3 – 1998

COMO IMPLANTAR A COLETA SELETIVA EM UM MUNICÍPIO E OS PASSOS A SEGUIR

COMO IMPLANTAR UMA COLETA SELETIVA NO MUNICÍPIO
COMO IMPLANTAR UMA COLETA SELETIVA NO MUNICÍPIO
COMO IMPLANTAR UMA COLETA SELETIVA NO MUNICÍPIO

A coleta seletiva é o processo de segregação e recolhimento dos resíduos, conforme a constituição em recicláveis e não recicláveis, trazendo como benefícios:
- aumento da vida útil dos aterros sanitários;
- melhoria das condições ambientais;
- preservação dos recursos naturais;
- redução dos custos com tratamento e disposição final dos resíduos sólidos urbanos;
- diminuição dos gastos com serviço de limpeza pública;
- redução do consumo de matéria-prima;
- redução do consumo de energia;
- geração de empregos diretos e indiretos por meio da cadeia de reciclagem;
- ampliação das atividades das associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis.
Nos municípios, as prefeituras são responsáveis pela implantação da coleta seletiva, de maneira integrada ao Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos Urbanos (PGIRS).
ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO DA COLETA SELETIVA NOS MUNICÍPIOS
1) Diagnóstico da Situação Atual: é um dos principais instrumentos de planejamento, com o objetivo de conhecer:

- resíduos produzidos qualitativa e quantitativamente no município;


- fontes geradoras;


- aspectos ambientais, sociais, econômicos e culturais do município;


- mercado consumidor;


- leis, comportamentos e estruturas organizacionais municipais relacionados ao meio ambiente, à limpeza urbana e à coleta seletiva;


- pessoas envolvidas diretamente com a catação de materiais recicláveis, para que sejam incluídas prioritariamente no sistema de coleta seletiva.
2) Viabilidade e Sustentabilidade Econômica das Alternativas: corresponde à etapa de identificação das alternativas de modelo de coleta seletiva que melhor se adequam ao município, a partir das seguintes avaliações:
FORMAS DE SEPARAÇÃO DOS RESÍDUOS
Coleta tríplice: separação da matéria orgânica, reciclável e rejeito
Coleta binária: separação de resíduos secos (reciclável) e resíduos úmidos (matéria orgânica e rejeito)
Coleta de diversas categorias: separação de plástico, metal, papel e vidro. É, muitas vezes, onerosa, devido à ampliação dos utensílios de coleta, além de exigir maior cooperação da população
FORMA DE COLETA
Porta a porta, com veículo da prefeitura
Porta a porta, com carrinhos dos catadores
Instalação de Pontos de Entrega Voluntária (PEVs), onde a população deposita os materiais recicláveis, para posterior encaminhamento ao local de triagem
Nos locais de armazenamento e triagem dos recicláveis, é necessária uma estrutura com mesa, esteira de alvenaria ou mecanizada, além de equipamentos como balança e prensa.
Também é importante que existam repartições onde os materiais possam ser estocados por tipo. Além dos aspectos técnico-sociais, a viabilidade das alternativas deve considerar:
a) organização dos catadores ou outros beneficiários, como os carroceiros, por meio das seguintes ações:

- definir os procedimentos utilizados para a inserção na operação da coleta seletiva;

- treinar e capacitar para organização e autogestão;


- definir programas de renda complementar (subsídios) até o alcance da sustentabilidade.
b) mobilização social: o sucesso da coleta seletiva está diretamente associado à conscientização e à sensibilização da população nas etapas de pré-implantação e pós-implantação. As ações de mobilização social mais comuns são:

- distribuição de peças gráficas como cartilhas, panfletos e ímãs de geladeira;

- veiculação de mensagens em carros de som e na mídia (televisão, jornal e programas de rádio);


- sinalização com cartazes e placas;


- divulgação em igrejas, clubes e estabelecimentos comerciais;


- inclusão do tema coleta seletiva nos programas de educação ambiental formal nas escolas;


- realização de peças teatrais.
3) Modelo de Coleta Seletiva Mais Adequado: consolidação das informações recolhidas nas etapas anteriores, de modo a propor a solução que melhor atenda ao município. Ressalta-se que um mesmo município poderá ter vários modelos de coleta seletiva, variando segundo a região a ser atendida.
4) Implantação da Coleta Seletiva: promoção de evento de lançamento, com as seguintes ações:

- palestras para explicitar sucintamente o programa e as propostas definidas;

- atividades lúdicas como teatros, caminhadas, concursos para escolha do slogan ou mascote da campanha.
5) Monitoramento: significa estabelecer e verificar indicadores, propondo medidas para adequações ou ampliações do programa. Cada município pode estabelecer seus próprios indicadores como, por exemplo:

- quantitativo de material potencialmente reciclável;

- quantitativo de material comercializado;


- dificuldade de triagem do material;


- motivação dos catadores e/ou funcionários.
Fonte:minassemlixoes.org.br

CORREÇÕES E MELHORIAS A SE FAZER NO MUNICÍPIO PARA IMPLANTAR A COLETA SELETIVA



1. PLANEJAMENTO

Essa é a etapa que antecede a implantação do programa de coleta seletiva e não deve ser desconsiderada. Um bom  planejamento evita muitos problemas.
 
Planejando - Implantando - verificando - correções e melhorias para uma coleta seletiva
Planejando - Implantando - verificando - correções e melhorias para uma coleta seletiva

1.1. Pesquise as opções que você tem em relação a pontos de destinação
Caso não haja coleta seletiva no seu município, pesquise cooperativas de reciclagem e outras entidades que recebem o lixo. Quanto mais perto do ponto de geração, mais fácil se torna separar e destinar os resíduos.
1.2. Avalie os pontos que geram resíduos

Em casa, o ponto mais usual é a cozinha, uma vez que acabamos acumulando boa parte dos resíduos da casa próximo a ela (não estou considerando o lixo orgânico gerado no banheiro nesse momento). Assim, é comum estabelecer os recipientes para separação dos resíduos nesse ponto.
Já no caso de empresas, temos vários pontos de geração. Aqui vou comentar mais sobre a questão do papel, que é o principal resíduo em escritórios. A melhor prática que já vi para reciclagem no ambiente de trabalho foi acabar com a lixeira individual e ter um ponto de coleta por setor. Isso é o ideal, pois evita, por exemplo, que um copinho de café acabe sobre uma folha de papel, tornando-a inadequada para reciclagem.
Mas a técnica a ser usada depende muito da maturidade da equipe. Se o pessoal estiver comprometido em separar os papéis usados para reaproveitamento (blocos de rascunho, por exemplo) ou reciclagem, então ter uma lixeira individual não fará diferença. Mas cabe ressaltar que o papel para reciclagem deve estar limpo, sem gorduras.
No caso de condomínios, a briga costuma ser feia. Conheço muita gente que reclama da dificuldade em implantar a coleta seletiva no seu condomínio. Isso ora porque exige algum investimento, ora porque as pessoas ainda acreditam que o seu lixo é problema dos outros. Não quero aqui gerar polêmica, mas o lixo que geramos é problema exclusivamente nosso.
Mesmo com a nova lei de resíduos sólidos, que obriga o gerador a dar destino ao produto embalagens ao final do consumo, ainda precisamos fazer a nossa parte. Ou seja, ainda precisamos separar o lixo reciclável. Assim, em condomínios o ideal é que existam pontos dimensionados para a população de cada edifício. Não adianta ter quatro coletores tipo papeleira na portaria. A desorganização desestimula a adesão e, em pouco tempo, os coletores estarão sem uso.
1.3. Determine o que separar e como

Dependendo do seu projeto e quantidade de lixo esperada, talvez seja preciso algum investimento para preparar o espaço de separação e armazenagem. Em geral, o mais indicado é ter um recipiente para cada tipo de material. Assim, verifique o espaço disponível e avalie quanto será necessário investir para torná-lo adequado.
Cabe ressaltar que enquanto papel, plástico, vidro e metal são comumente separados para a coleta seletiva, o óleo de cozinha e resíduos orgânicos podem ser tratados de forma diferenciada. Isso é, o óleo de cozinha pode ser transformado num excelente sabão para limpeza geral.
Já o lixo orgânico pode ser compostado e transformado em adubo. Reaproveitar esse resíduo é uma excelente contribuição ao meio ambiente, principalmente porque os nutrientes que antes eram destinados à coleta comum passam a se reintegrar à terra, melhorando a qualidade da mesma para as plantas.
1.4. Determine a sistemática para destinação dos resíduos

Isso significa ter claro quando, como e onde separar ou processar os resíduos. Por exemplo, no caso de não haver coleta seletiva no município, uma opção pode ser acumular o material e levá-lo para uma cooperativa de reciclagem. Nesse caso, é preciso ter definido o local para guardar os resíduos, como será feita a separação, qual será a frequência de descarte e quem ficará responsável por ele.
1.5. Analise a melhor forma de mobilizar as pessoas

Por melhor que seja a iniciativa, sem a participação das pessoas ela estará fadada ao fracasso. Assim, é preciso convencer as pessoas da importância de fazer reciclagem, incluindo o que cada uma ganha com isso. Apesar de todos nós termos um espírito altruísta, é quase impossível mantê-lo ativo o tempo todo. Por essa razão, precisamos de várias razões que nos levem a fazer o que é certo.
Em alguns países da Europa, por exemplo, um pai ensina ao filho sobre como fazer reciclagem não só porque é o correto, mas principalmente em razão das pesadas multas para a destinação inadequada de resíduos. Mas, enquanto não tempos leis e fiscalização nesse sentido, o ideal é descobrir razões que motivem as pessoas a fazer reciclagem.
No meu trabalho, tínhamos uma grande dificuldade em mobilizar o pessoal para separar o papel usado. Depois de muita briga, percebi que se transformasse esse papel em algo útil, talvez o pessoal se interessasse em ajudar. Um colega separou uma boa quantidade de papel e mandamos fazer bloquinhos de rascunho no tamanho de 1/4 do papel sulfite. Dito e feito! Agora o pessoal separa todo papel em condição de ser reutilizado.
Gincanas e jogos são boas opções para mobilizar as pessoas no trabalho e até em condomínios. As regras precisam ser claras e é melhor fazer a pontuação por equipe. Além disso, o prêmio precisa estar alinhado ao projeto, mas não precisa ser algo de grande valor. O importante é reconhecer o esforço do grupo.
O mais interessante nesse tipo de atividade é que ela pode ser usada para fomentar outro tipo de objetivo, como melhorar o trabalho em equipe, o ambiente organizacional ou a imagem da empresa junto à comunidade. Assim, fica mais fácil até de conseguir a aprovação do programa de coleta seletiva junto à chefia.
1.6. Estabeleça métricas

Quem não mede, não gerencia. Por isso, é importante estabelecer métricas desde o começo do projeto, mesmo que a reciclagem seja feita em casa. Por exemplo, podemos não saber ao certo a quantidade de resíduos gerados ao mês. Dessa forma, é muito mais difícil estabelecer uma meta para reduzir a sua geração. Assim, conhecer o quanto e o que se gera deve ser a primeira meta.
Junte toda a pesquisa feita nos itens anteriores e monte um projeto para apresentar à direção. Sem um alinhamento de gestão, não existe espaço para inserir a conscientização necessária ao programa. Também não haverá recursos financeiros disponíveis para se promover as ações de mobilização. Assim, projetos que envolvem muitas pessoas precisam de apoio e autorização. Mas lembre-se que a sua ação voluntária não precisa.
Na verdade, adotar o hábito de avaliar o lixo gerado e agir em relação a isso é um ato de cidadania que serve de exemplo para as outras pessoas. Como bem disse Alexandre Garcia (a matéria você pode ver aqui ), nós temos que fazer a nossa parte porque somos cidadãos e não por medo de multas ou repreensões.
2. IMPLANTAÇÃO

Por mais divulgada que esteja a importância da reciclagem, a resistência das pessoas ainda é muito grande. Assim, é preciso ter em mente que, ao se comprometer com o projeto, assumir atividades extras será inevitável.
2.1. Monte a estrutura e sinalize

Conforme planejado e orçado, monte o espaço a ser usado para a separação e guarda dos resíduos. Invista também em sinalização e opte sempre por uma linguagem positiva. Ou seja, prefira escrever “Jogue o lixo no recipiente ABC” a “Não jogue lixo neste local”. A Neurolinguística nos ensina que ignoramos a palavra “não” e só percebemos a mensagem que a segue. É a história do “NÃO pense num elefante rosa com bolinhas vermelhas”. Pensou? Pois é.
2.2. Estabeleça responsáveis pelas rotinas de separação, organização e destinação

Nessa fase é importante definir os responsáveis por essas atividades, evitando que o processo acabe se descontinuando por falta de ação. Lembre-se de deixar alguém responsável também por medir a quantidade de lixo que esta sendo destinada.
2.3. Inicie as ações de mobilização

Convide as pessoas para participar das atividades que envolvem a reciclagem, tais como organizar o espaço onde serão armazenados os resíduos, ajudar a montar as composteiras etc. A participação nessas atividades ajuda a aumentar o interesse pela reciclagem. É o momento também de dar início às outras atividades, como gincanas e jogos.
2.4. Convide pessoas-chave para começar o processo

Se os gerentes, supervisores e coordenadores (ou professores, coordenadores e o pessoal da secretaria no caso de escolas) servirem de exemplo, será muito mais fácil motivar as pessoas a participar.
3. VERIFICAÇÃO

A avaliação dos resultados precisa ser intensa. No início, o ideal é verificar semanalmente. Muitas falhas são identificadas logo nas primeiras semanas, permitindo uma melhoria no processo em pouco tempo. Verifique todos os aspectos do projeto, o que inclui as condições da separação, a organização do espaço, a frequência da destinação e a medição dos resíduos. Ouça também os participantes para identificar oportunidades de melhoria.
4. CORREÇÃO E MELHORIA

Na fase de planejamento não comentei sobre fazer um trabalho intenso quanto à geração. Apenas sugeri a identificação dos pontos e planejamento da coleta. Agora, conhecendo o quanto e o que se gera, podemos iniciar um trabalho de conscientização das pessoas quanto à geração.
A falta de números costuma ser um válvula de escape para aqueles que não desejam mudar já que as estatísticas existentes, no máximo, mostram os números do lixo por cidade. Mas, quando conhecemos nossas próprias métricas o problema se torna real, culminando até na identificação de uma cultura de desperdício dentro da organização.
Em empresas isso é muito útil. Papéis e copos descartáveis, por serem fornecidos pela organização, às vezes sofrem com a falta de consciência no uso responsável. Dessa forma, estes são dois itens ótimos para serem objeto de redução através de campanhas de uso responsável.
Para os papéis, sugiro as seguintes ações:
  • Coloque no email de cada colaborador uma mensagem atentando sobre a necessidade de se imprimir. Adote também essa prática no seu email pessoal;
  • Configure todas as impressoras para imprimir frente-e-verso;
  • Coloque um recipiente em local visível para a separação dos papéis com uso em apenas um dos lados. Faça blocos de rascunho e distribua para a equipe;
  • Coloque adesivos nas impressoras chamando a atenção para a importância do uso consciente do papel .
No caso dos copos descartáveis, sugiro:
  • Fornecer canecas nominais para cada colaborador, conscientizando gerentes e supervisores a servirem de exemplo. Essa é outra prática que pode ser adotada voluntariamente;
  • Diminua os pontos com copos descartáveis disponíveis. Uma vez que cada pessoa tem sua caneca, não precisa de copo para tomar água ou café. Deixe os copos descartáveis apenas onde circulam visitas.
Visando o processo de melhoria contínua, outra sugestão é adotar a realização de conversas informais com a equipe. Nem reuniões, nem treinamentos, esses diálogos são momentos em que as pessoas se reúnem, seja no escritório, no jardim ou sala de visitas, para conversar sobre assuntos que não tratem diretamente dos resultados da empresa.
Por isso, são uma ótima ferramenta para tratar de assuntos ligados ao trabalho em equipe, qualidade e segurança no trabalho, bem como nossas relações com o meio ambiente. Assim, entre outros assuntos, os pontos de melhoria no programa de coleta seletiva podem ser tratados nessas conversas informais, enfatizando que a colaboração de cada um é fundamental para se alcançar os objetivos.
Fonte:dinheirama.com

17 agosto 2012

USINA DE RECICLAGEM DE HARDWARE

O Termo HARDWARE
USINA DE RECICLAGEM DE HARDWARE
 HARDWARE

Hoje temos um grande problema: o lixo eletrônico. Ainda sofremos com a falta de locais adequados para o descarte, e com isso muitas pessoas o descartam juntamente com o lixo comum.
Os poucos locais que fazem a reciclagem desse tipo de material, geralmente separam em partes: baterias, placas, casca, etc. Após isso, uma parte é triturada, derretida e granulada. E assim, é vendida para outras empresas que utilizam esses materiais como matéria prima mais barata.
Segundo dados do Greenpeace, por ano, são produzidos até 50 milhões de toneladas desse tipo de dejeto no mundo inteiro. E o volume vem crescendo em 5% ao ano! A questão principal não é só que esse lixo ocupe muito espaço. O grande perigo é que a maior parte dos aparelhos eletrônicos usa em sua fabricação metais tóxicos, como mercúrio, chumbo e cádmio. “Quando um computador vai para o aterro sanitário, essas substâncias reagem com as águas da chuva e contaminam os afluentes e o solo.
Um grande exemplo é o da empresa HP, que incentiva seus usuários a descartarem corretamente seus produtos. Ela permite o cadastro em seu site, sendo que ela vai buscar o produto, e também aceita produtos antigos como parte do pagamento na compra de produtos novos.



Fonte do texto: reciclagemdehardware.wordpress.com