COMO IMPLANTAR UMA COLETA SELETIVA NO MUNICÍPIO
A coleta seletiva é o processo de segregação e recolhimento dos resíduos, conforme a constituição em recicláveis e não recicláveis, trazendo como benefícios:
- aumento da vida útil dos aterros sanitários;
- melhoria das condições ambientais;
- preservação dos recursos naturais;
- redução dos custos com tratamento e disposição final dos resíduos sólidos urbanos;
- diminuição dos gastos com serviço de limpeza pública;
- redução do consumo de matéria-prima;
- redução do consumo de energia;
- geração de empregos diretos e indiretos por meio da cadeia de reciclagem;
- ampliação das atividades das associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis.
- aumento da vida útil dos aterros sanitários;
- melhoria das condições ambientais;
- preservação dos recursos naturais;
- redução dos custos com tratamento e disposição final dos resíduos sólidos urbanos;
- diminuição dos gastos com serviço de limpeza pública;
- redução do consumo de matéria-prima;
- redução do consumo de energia;
- geração de empregos diretos e indiretos por meio da cadeia de reciclagem;
- ampliação das atividades das associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis.
Nos municípios, as prefeituras são responsáveis pela implantação da coleta seletiva, de maneira integrada ao Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos Urbanos (PGIRS).
ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO DA COLETA SELETIVA NOS MUNICÍPIOS
1) Diagnóstico da Situação Atual: é um dos principais instrumentos de planejamento, com o objetivo de conhecer:
- resíduos produzidos qualitativa e quantitativamente no município;
- fontes geradoras;
- aspectos ambientais, sociais, econômicos e culturais do município;
- mercado consumidor;
- leis, comportamentos e estruturas organizacionais municipais relacionados ao meio ambiente, à limpeza urbana e à coleta seletiva;
- pessoas envolvidas diretamente com a catação de materiais recicláveis, para que sejam incluídas prioritariamente no sistema de coleta seletiva.
- resíduos produzidos qualitativa e quantitativamente no município;
- fontes geradoras;
- aspectos ambientais, sociais, econômicos e culturais do município;
- mercado consumidor;
- leis, comportamentos e estruturas organizacionais municipais relacionados ao meio ambiente, à limpeza urbana e à coleta seletiva;
- pessoas envolvidas diretamente com a catação de materiais recicláveis, para que sejam incluídas prioritariamente no sistema de coleta seletiva.
2) Viabilidade e Sustentabilidade Econômica das Alternativas: corresponde à etapa de identificação das alternativas de modelo de coleta seletiva que melhor se adequam ao município, a partir das seguintes avaliações:
Nos locais de armazenamento e triagem dos recicláveis, é necessária uma estrutura com mesa, esteira de alvenaria ou mecanizada, além de equipamentos como balança e prensa.
Também é importante que existam repartições onde os materiais possam ser estocados por tipo. Além dos aspectos técnico-sociais, a viabilidade das alternativas deve considerar:
a) organização dos catadores ou outros beneficiários, como os carroceiros, por meio das seguintes ações:
- definir os procedimentos utilizados para a inserção na operação da coleta seletiva;
- treinar e capacitar para organização e autogestão;
- definir programas de renda complementar (subsídios) até o alcance da sustentabilidade.
- definir os procedimentos utilizados para a inserção na operação da coleta seletiva;
- treinar e capacitar para organização e autogestão;
- definir programas de renda complementar (subsídios) até o alcance da sustentabilidade.
b) mobilização social: o sucesso da coleta seletiva está diretamente associado à conscientização e à sensibilização da população nas etapas de pré-implantação e pós-implantação. As ações de mobilização social mais comuns são:
- distribuição de peças gráficas como cartilhas, panfletos e ímãs de geladeira;
- veiculação de mensagens em carros de som e na mídia (televisão, jornal e programas de rádio);
- sinalização com cartazes e placas;
- divulgação em igrejas, clubes e estabelecimentos comerciais;
- inclusão do tema coleta seletiva nos programas de educação ambiental formal nas escolas;
- realização de peças teatrais.
3) Modelo de Coleta Seletiva Mais Adequado: consolidação das informações recolhidas nas etapas anteriores, de modo a propor a solução que melhor atenda ao município. Ressalta-se que um mesmo município poderá ter vários modelos de coleta seletiva, variando segundo a região a ser atendida.
4) Implantação da Coleta Seletiva: promoção de evento de lançamento, com as seguintes ações:
- palestras para explicitar sucintamente o programa e as propostas definidas;
- atividades lúdicas como teatros, caminhadas, concursos para escolha do slogan ou mascote da campanha.
- palestras para explicitar sucintamente o programa e as propostas definidas;
- atividades lúdicas como teatros, caminhadas, concursos para escolha do slogan ou mascote da campanha.
5) Monitoramento: significa estabelecer e verificar indicadores, propondo medidas para adequações ou ampliações do programa. Cada município pode estabelecer seus próprios indicadores como, por exemplo:
- quantitativo de material potencialmente reciclável;
- quantitativo de material comercializado;
- dificuldade de triagem do material;
- motivação dos catadores e/ou funcionários.
Fonte:minassemlixoes.org.br