28 fevereiro 2023

VAMOS NOS AGREGAR AO MARÇO ROXO CONTRA O PRECONCEITO A EPILEPSIA EM 2023

 A campanha Março Roxo, promovida pela Associação Brasileira de Epilepsia (ABE), quer conscientizar a população sobre a doença que acomete 2% da população no Brasil e afeta em torno de 50 milhões de pessoas em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). No dia 26 de março, é comemorado o Dia Internacional de Conscientização sobre a Epilepsia, o Purple Day.

O objetivo da campanha é mostrar que a empatia é tão importante para a pessoa com epilepsia quanto o tratamento e que a falta de informação e o preconceito podem impactar fortemente a qualidade de vida das pessoas com epilepsia, disse, à Agência Brasil, o vice-presidente da ABE, neurologista Lecio Figueira. A estimativa é que até 70% das pessoas com epilepsia no mundo não recebem diagnóstico e tratamento adequados, segundo o neurologista.

 

VAMOS NOS AGREGAR AO MARÇO ROXO CONTRA O PRECONCEITO A EPILEPSIA EM 2023
VAMOS NOS AGREGAR AO MARÇO ROXO CONTRA O PRECONCEITO A EPILEPSIA EM 2023

A epilepsia é uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Se ficarem restritos, a crise será chamada parcial; se envolverem os dois hemisférios cerebrais, generalizada. Por isso, algumas pessoas podem ter sintomas relativamente evidentes de epilepsia, não significando que o problema tenha menos importância se a crise não for tão aparente. Epilepsia não é contagiosa e simplesmente pode aparecer em um momento convulsiva ou um desmaio de alguns minutos por uma descarga no celebro, o preconceito é muito forte em cima de uma pessoa praticamente normal sem nenhum distúrbio simplesmente por ter uma descarga no celebro algumas vezes ao ano, um tema que causa a exclusão social, prejudica a sua formação nos estudos e lhe põe numa qualidade de vida de uma pessoa desqualificada.

VAMOS NOS AGREGAR AO MARÇO ROXO CONTRA O PRECONCEITO A EPILEPSIA EM 2023
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 EPILEPSIA NA INFÂNCIA

A maior parte dos tipos de epilepsia tem início na infância, sendo que metade dos casos ocorrem em crianças de até 5 anos de idade. Da totalidade dos casos, uma média de 70% a 80% desaparecem na adolescência, portanto, apenas 20% a 30% podem ser consideradas graves e permanecem até o fim da vida.
Existem diversos tipos de epilepsia em crianças e adolescentes que relatamos a seguir para que os pais ou responsáveis fiquem atentos aos sinais. São elas:
 
 
VAMOS NOS AGREGAR AO MARÇO ROXO CONTRA O PRECONCEITO A EPILEPSIA EM 2023
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• Síndrome de West ou Espasmos Infantis: se inicia no período entre o 3º e o 12º mês de vida e pode durar até os quatro anos de idade. Ocorrem espasmos que duram alguns segundos e mantém uma sequência, além do enrijecimento dos membros superiores e inferiores, principalmente após a criança acordar;
 
• Síndrome de Doose ou Epilepsia Mioclônica Astática (MAE) da Infância: é mais comuns nas crianças entre um e cinco anos de idade, suas características são: convulsões generalizadas com ataques de queda;
 
• Epilepsia Rolândica Benigna: representa cerca de 15%, crianças entre seis e oito anos, e seus indícios são abalos musculares repetitivos, dormência ou formigamento na região do rosto, cuja duração pode chegar a dois minutos;
 
• Síndrome de Lennox-Gastaut (LGS): costuma atingir crianças entre os dois e os seis anos e é caracterizado por convulsões e por atrasos no desenvolvimento;
 
• Epilepsia Mioclônica Juvenil (EMJ): ocasiona movimentos rápidos dos braços, dos ombros ou das pernas, principalmente após acordar.
 

A epilepsia é uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se.

Se ficarem restritos, a crise será chamada de parcial; se envolver os dois hemisférios cerebrais, de generalizada. Por isso, algumas pessoas podem ter sintomas mais ou menos evidentes de epilepsia, não significando que o problema tenha menos importância se a crise for menos aparente.

Sintomas:

Em crises de ausência, a pessoa apresenta-se “desligada” por alguns instantes, podendo retomar o que estava fazendo em seguida. Em crises parciais simples, o paciente experimenta sensações estranhas, como distorções de percepção ou movimentos descontrolados de uma parte do corpo. Ele pode sentir um medo repentino, um desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente. Se, além disso, perder a consciência, a crise será chamada de parcial complexa.

Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Em crises tônico-clônicas, o paciente primeiro perde a consciência e cai, ficando com o corpo rígido; depois, as extremidades do corpo tremem e se contraem. Quando as crises duram mais de 30 minutos sem que a pessoa recupere a consciência, são perigosas, podendo prejudicar as funções cerebrais.

Causas:

Muitas vezes, a causa é desconhecida, mas pode ser uma lesão no cérebro, decorrente de uma forte pancada na cabeça, uma infecção (meningite, por exemplo), neurocisticercose (“ovos de solitária” no cérebro), abuso de bebidas alcoólicas, abuso de drogas. Má formação congênita do cérebro também pode estar na origem do problema.

Tratamento:

O tratamento das epilepsia é feito com medicamentos que evitam as descargas elétricas cerebrais anormais, que são a origem das crises epiléticas; casos com crises frequentes e não controladas pelas drogas disponíveis, são candidatos à remoção cirúrgica da área cerebral em que as crises são originadas.

 EMPATIA É TÃO IMPORTANTE QUANTO AO TRATAMENTO DE PESSOA COM EPILEPSIA

A ideia é mostrar que as consequências da falta de compreensão com o outro impacta a pessoa com epilepsia de forma tão negativa e grave quanto a dificuldade de acesso ao tratamento.

As experiências da Associação no ano passado provam que vivemos um paradoxo. Em plena era da informação, as fake news imperam, ajudando a perpetuar uma visão errônea da doença. No auge da exposição, o cancelamento é virtual e a defesa de direitos não encontra eco na vida real. “Apesar da maioria das pessoas com epilepsia ter condições de levar uma vida sem restrições, elas ainda sofrem com a maneira como a sociedade trata a doença, quase sempre com descaso. Isso têm efeitos muito sérios, principalmente no início do tratamento, quando o medo do desconhecido é tão grande quanto as dúvidas”, diz Maria Alice Susemihl, presidente da ABE.

Fonte:agenciabrasil.ebc.com.br - bvsms.saude.gov.br -

Fonte: Associação Brasileira de Epilepsia/facebook

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