05 novembro 2018

MG É CONTRA A INCINERAÇÃO DOS RESÍDUOS ONDE SE ESTUDA A IMPLANTAÇÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS

Lixo: Queimar ou reciclar?

Coleta pelos catadores?

Novas tecnologias ?


Brasil é um Pais de terceiro mundo onde a Coleta e Reciclagem já é uma profissão que pode trazer muita inclusão social e educação ambiental como sustentabilidade para diversos setores no nosso meio ambiente se for tratada com dignidade e a incineração só quer trazer  uma especie de facilidade para tratar os resíduos nos municípios é o que podemos ver nas fontes colocadas abaixo e onde se comenta sobre novas tecnologias como a de uma usina Termoquímica de Geração de Energia: 

RESÍDUOS E LIXO A INCINERAÇÃO A COLETA PELOS CATADORES A RECICLAGEM E A ENERGIA GERADA ATRAVÉS DE NOVAS TECNOLOGIAS EM MG
MG É CONTRA A INCINERAÇÃO DE RESÍDUOS 2018

A mobilização dos catadores e catadoras do MNCR e parceiros do Estado de Minas Gerais conquistou mais um avanço na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Foi retirado de pauta, pelo autor, o projeto que revogava a lei que proíbe a Incineração de Resíduos Sólidos. A reunião que realizamos na Comissão de Meio Ambiente cumpriu um importante papel.

RESÍDUOS E LIXO A INCINERAÇÃO A COLETA PELOS CATADORES A RECICLAGEM E A ENERGIA GERADA ATRAVÉS DE NOVAS TECNOLOGIAS EM MG
MG É CONTRA A INCINERAÇÃO DE RESÍDUOS 2018

A incineração de lixo é proibida no Estado pela lei 21.557/2014 que acrescenta dispositivos à Lei nº 18.031, de 12 de janeiro de 2009 – que dispõe sobre a Política Estadual de Resíduos Sólidos –, com o objetivo de proibir a utilização da tecnologia de incineração nos casos que especifica.
Essa história sobre incineração em Mina Gerais começou na Assembleia Legislativa (ALMG), em maio de 2013, onde foi discutida a proposta de Parceria Público Privada (PPP) que destinaria a gestão de resíduos sólidos do estado à iniciativa privada.

Com a possibilidade das empresas e Prefeituras escolherem a incineração como tratamento dos resíduos, cerca de duas mil pessoas foram às ruas de Belo Horizonte para mostrar aos gestores públicos o quanto essa iniciativa contrariava as diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos e a vontade dos catadores de materiais recicláveis do nosso país inteiro. O passo seguinte à essa marcha foi o início de uma campanha entre o Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR) e seus parceiros contra a incineração no estado. Essa articulação culminou na criação do Projeto de Lei (PL) 4051/2013, que proibia as tecnologias de incineração no processo de destinação final dos resíduos sólidos urbanos no estado.

RESÍDUOS E LIXO A INCINERAÇÃO A COLETA PELOS CATADORES A RECICLAGEM E A ENERGIA GERADA ATRAVÉS DE NOVAS TECNOLOGIAS EM MG
MG É CONTRA A INCINERAÇÃO DE RESÍDUOS 2018


O lixo é um dilema longe de ter solução definitiva no mundo. Produzimos toneladas de lixo  e acumulamos na natureza. No Brasil, a nossa atuação e também dos governos, que são os agentes do bem público, são tímidas. Neste cenário, vão surgindo propostas polêmicas. Por exemplo, a incineração do lixo como forma de diminuir a sua disposição inadequada. Esta proposta é real, mas possui forte resistência, principalmente de quem, inclusive, trabalha com reciclagem.

Quer entender um pouco mais para poder se posicionar?

Hoje, em Minas Gerais, é proibida a incineração no processo de destinação final dos resíduos sólidos urbanos. É exatamente a derrubada desta proibição o objetivo do Projeto de Lei 3893. Dentro do trâmite da Assembleia Legislativa, ele já recebeu parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça e aguarda apenas aprovação da Comissão de Administração Pública para seguir ao Plenário.



A Comissão de Meio Ambiente, exatamente a que deveria estar mais atenta ao projeto, ficou de fora da análise, pois perdeu o prazo regimental para emitir seu próprio parecer.

Se as comissões aprovaram ou se furtaram à discussão, uma parcela importante da sociedade civil é contrária ao projeto: as associações e profissionais dedicados à reciclagem de parte dos resíduos sólidos que vêm sendo gerados pela sociedade.


“A viabilidade financeira da incineração exige a queima de lixo seco, que é exatamente onde estão os materiais recicláveis coletados pelos catadores. Ou seja, a aprovação deste projeto de lei seria um tiro na própria reciclagem em Minas Gerais”, disse ao Observatório Lei.A, o deputado estadual André Quintão (PT). Ele também é autor da Lei Estadual 21.557, que assegurou, em 2014, a proibição da prática em todo o estado de Minas Gerais.

Procurado pelo Lei.A, o Movimento Nacional dos Catadores de Material Reciclável (MNCR) também se posicionou contrário à proposta. “Minas Gerais foi o primeiro estado do Brasil a proibir a incineração e mais seis estados nos seguiram depois disso. A vanguarda de Minas neste tema está em risco e é impossível a gente deixar isso passar”, disse Luiz Henrique, membro da coordenação nacional do MNCR.

Ainda segundo ele, a liberação contraria tendência mundial de substituição das tecnologias de incineração por mais políticas públicas de incentivo à cadeia produtiva da reciclagem. “Está mais do que comprovado que a incineração [de resíduos sólidos] aumenta perigosamente a poluição do ar. Além disso, há uma espécie de fuga das tecnologias de incineração que estão sendo descartadas nos países da Europa. Então é uma espécie de ‘resto’ daquilo que não está mais sendo aceito nos países mais desenvolvidos”, criticou.


Polêmica

Autor da proposta, o deputado João Magalhães alega que a aprovação do PL não vai liberar a queima de lixo a céu aberto, prática que continuará proibida. Ainda segundo ele, a proibição atual não contribui para a reciclagem e a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos. “Na forma como está, essa medida veda a utilização de alternativa tecnológica de recuperação energética de resíduos sólidos urbanos sem fundamentação técnica que a justifique”, alega.

Procurado pelo Lei.A, o ex-presidente da Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM), José Cláudio Junqueira, também se posicionou contra a proibição da incineração em Minas Gerais. Mas argumentou que a liberação, sem a definição de critérios de controle ambiental para regular a prática, de fato cria um risco grande para a sustentabilidade da reciclagem.


“Os catadores têm razão em pensar que, ao liberar a incineração, a administração publica vai achar a coisa mais cômoda do mundo não implantar a reciclagem e resolver tudo via incineração”, alertou


Segundo ele, uma alternativa intermediária seria retirar a proibição da incineração, mas condicionando sua aplicação ao fortalecimento da própria cadeia de reciclagem. “Teríamos que criar um artigo novo dizendo que, no caso de se instalar o processo de incineração para geração de energia, serão exigidas pela empresa taxas de recuperação de material reciclável progressivas cuja destinação seriam as associações de catadores”, sugeriu.
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MG É CONTRA A INCINERAÇÃO DE RESÍDUOS 2018


Campinas SP já passou por polemicas de ser ou não ser incineração




VOCÊ PODE DIZER SE É OU NÃO INCINERAÇÃO PELO VÍDEO

 Incineração 

Segundo fontes ouvidas pelo Observatório Lei.A, uma das consequências imediatas da aprovação do projeto de lei 3893 poderia ser a implementação da incineração de resíduos sólidos urbanos pela empresa Ecovital, no município de Sarzedo, Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Autodeclarada a “maior e mais moderna usina de incineração de resíduos industriais perigosos do Brasil”, a empresa foi alvo de imensa polêmica ao postular a incineração de três mil toneladas de resíduos químicos provenientes de Cubatão (SP) no Distrito Industrial Benjamim Ferreira Guimarães, que fica a mais de 600 quilômetros de distância da capital mineira.

Entre os compostos enviados para Sarzedo estava a substância conhecida como “pó da china”, proibida no Brasil desde 2006. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o pentaclorofenato de sódio é altamente tóxico para humanos e animais. A substância afeta o fígado, os rins, a pele, os pulmões, além dos sistemas nervoso, endócrino e imunológico, podendo provocar delírio, febre, convulsão e outros males.

A incineração foi suspensa por recomendação do Ministério Público Estadual (MPMG), que abriu inquérito civil para investigar o caso. “O que me intriga nessa história é que outros Estados (Bahia, Paraná, São Paulo e Santa Catarina) se recusaram a fazer a incineração, ao contrário de Minas Gerais”, disse a deputada Marília Campos (PT), que pede a suspensão da licença da empresa para operar na Grande BH.


AGORA MUDANDO PARA NOVAS TECNOLOGIAS A SER IMPLANTADAS EM MG


TECNOLOGIA PIONEIRA NO BRASIL ESTÁ SENDO IMPLANTADA NO SUDOESTE DE MINAS GERAIS ONDE A INCINERAÇÃO É PROIBIDA SENDO A PRIMEIRA USINA A SER IMPLANTADA EM  E LEVA A REGIÃO A ESTUDAR O PROJETO 
RESÍDUOS E LIXO A INCINERAÇÃO A COLETA PELOS CATADORES A RECICLAGEM E A ENERGIA GERADA ATRAVÉS DE NOVAS TECNOLOGIAS EM MG
CIDADE   PIONEIRA A TRAZER A GERAÇÃO DE ENERGIA A UTGE ONDE SE USA O LIXO PARA GERAR ENERGIA MINAS GERAIS JÁ É CONTRA A INCINERAÇÃO DE LIXO

Boa Esperança tem uma população estimada em 2017 era de 40 530 habitantes


VEJA COMO É DESCRITO O PROJETO PELOS QUE O IMPLANTAM



Através de tecnologia pioneira no Brasil, a UTGE  irá usar o lixo para gerar energia elétrica.


Ao todo, são cinco etapas, entre elas a trituração e o armazenamento do combustível derivado dos resíduos, que já é o final da transformação do lixo. Depois disso, o material é submetido a altas temperaturas dentro de uma caldeira. Nesse processo não há fogo nem queima do lixo. “Um processo que é realizado em um reator a 850 graus, onde quimicamente será tirada a energia contida em um gás. Esse gás vai entrar numa caldeira, gerar vapor para gerar energia elétrica em uma turbina a vapor", disse o diretor da empresa criadora da tecnologia. 

Segundo ele, "esse é um projeto que usa a tecnologia de gaseificação, que é bastante diferente da incineração. A taxa de poluentes é muito baixa, é uma tecnologia que a gente entende que consegue dar destino para todos os resíduos sólidos de uma maneira geral e através do gás produzido, gerar a energia elétrica. O lixo é um combustível para o nosso processo a partir de agora. Esse processo já foi validado em uma primeira fase em uma planta reduzida de um parceiro e agora vamos partir para uma fase de tentar uma escala maior, com volumes maiores, se aproximando de um modelo real, com toda a dinâmica de coleta e catação de resíduos".

A primeira Usina Termoquímica de Geração de Energia - UTGE tem capacidade de geração de 1 MWh de energia elétrica, o que corresponde a 25% de toda energia elétrica utilizada no município. A pretensão é que tenha resultados semelhantes, trazendo um número alto de usuários da energia termoquímica.


Os reflexos crescentes dos problemas gerados pelo lixo, tais como, a concentração atmosférica de gases de efeito estufa, propagação de doenças, poluição dos rios, lençóis freáticos, entre outros, tem sido alvo de crescente preocupação na busca por soluções que minimizem os impactos gerados pelos resíduos sólidos.

Diante disso, o poder público, a iniciativa privada e a sociedade têm buscado cada vez mais soluções viáveis para minimizar os impactos ambientais.

Um dos projetos que tem ganhado forma no Brasil, visando minimizar tais impactos, é a construção da Usina Termoquímica de Geração de Energia – UTGE do país.

A usina está sendo erguida no terreno de 7.800m² no aterro sanitário.

Com uso de tecnologia pioneira, o projeto visa o aproveitamento de resíduos sólidos para geração de energia através do combustível gerado pelo lixo no processo de gaseificação a leito fluidizado. Vale ressaltar que esta tecnologia se distingue da incineração (queima do lixo em fornos), sendo aquela uma tecnologia 100% nacional e seus níveis de emissões atmosféricas são relativamente baixos, reduzindo os impactos ambientais em duas vertentes (reutilização do lixo e baixa emissão de gases na atmosfera).

A gaseificação compreende o processo de mudança do estado físico e químico dos combustíveis sólidos ou líquidos para uma mistura de gases combustíveis. Estes podem ser inflamados diretamente para a produção de energia ou resultarem em matéria-prima de outros compostos.

As reações termoquímicas geradas pelos combustíveis sólidos, tais como o carvão ou a biomassa, em contato com o ar, vapor d’água ou mesmo o oxigênio, formam os gases que podem ser utilizados como fonte de energia térmica e elétrica.

Os fatores pressão, características da matéria-prima e a temperatura influenciam diretamente para que ocorra a gaseificação que é composta pelos gases (hidrogênio, monóxido de carbono, enxofre, dióxido de carbono e metano.

O processo compreende a eliminação da contaminação do solo e lençóis freáticos pelo chorume proveniente do lixo e está em consonância à lei 12.305/10 – Política Nacional de Resíduos Sólidos.

O projeto de implantação da usina, ainda contempla ações sociais junto aos catadores de materiais recicláveis e famílias do aterro sanitário local, bem como o aproveitamento mão de obra destes.

Visando a minimização do impacto do lixo sobre o meio ambiente e a quantidade de lixo gerado no Brasil, este é um modelo de projeto com viabilidade de replicação em outras localidades no território nacional.


E a atitude pioneira no Brasil de  MG em implantar uma Usina Termoquímica de Geração de Energia – UTGE do país


AGORA VEJA ABAIXO UMA DESCRIÇÃO DE UMA PLANTA DE GASEIFICAÇÃO E UM VÍDEO DE UM GASEIFICADOR NA CHINA

Planta de Gaseificação



A planta de gaseificação Carbogas, caracteriza-se pela inovação tecnológica do reator de gaseificação em leito fluidizado, em regime anaeróbico, desenvolvido pela Carbogas e pela multi funcionalidade de aplicação, atendendo os mais diversos interesses. Está disponível em formato modular, com reatores de capacidade variáveis entre 10, 20, 30 e 50 GCal.




RESÍDUOS E REJEITOS A INCINERAÇÃO A COLETA PELOS CATADORES A RECICLAGEM E A ENERGIA GERADA ATRAVÉS DE NOVAS TECNOLOGIAS EM MG
PLANTA DA GASEIFICAÇÃO

               

A produção do gás ocorre a partir da gaseificação de resíduos orgânicos, ou alguns inorgânicos, em cuja composição química exista cadeias carbônicas, ou seja, a grande maioria de elementos que visualizamos exceção feita às substâncias minerais inertes. Concebida inicialmente como unidade de produção de gases para a atividade industrial, onde gaseificava carvão mineral e turfa, com dezenas de unidades implantadas no Brasil e no exterior, a planta é atualmente vista, e está direcionada, como solução definitiva para destinação de RSU (RSI / RSSS) e resíduos agrícolas, com ênfase na geração de energia elétrica mediante a utilização dos gases produzidos, obtidos no processo de reações químicas da decomposição molecular dos materiais, ocorridas no reator.



Gaseificador de lixo ,Gaseificador de Biomassa na CHINA 



Para uso na solução de destinação do RSU a planta de gaseificação é utilizada como solução definitiva, ou mesmo como coadjuvante. Pode ainda ser utilizada em cidades com população de menor numero de munícipes, sendo recomendado para acima de 20.000 habitantes e, nesses casos, deve ser estimulado à formação de consórcios intermunicipais, como forma de atingir a viabilidade econômica de implantação da planta. Sua implantação poderá ocorrer em aterros sanitários já licenciados ou mesmo fora deles.




ENERGIAS LIMPAS E ACESSÍVEIS AINDA NO MUNDO  


RESÍDUOS  A INCINERAÇÃO A COLETA PELOS CATADORES A RECICLAGEM E A ENERGIA GERADA ATRAVÉS DE NOVAS TECNOLOGIAS EM MG
 ENERGIAS LIMPAS NO MUNDO 2018

Acesse clicando nos links abaixo e veja todas as energias limpas no mundo?
Energia solar
  • Fonte:http://blog.leia.org.br; 
  • Fonte:http://incineradornao.net
  • Fonte:http://www.mncr.org.br/
  • Fonte:https://reciclarepreciso.com.br/
  • Fonte: http://www.insea.org.br/boa-esperanca-implanta-coleta-seletiva/
  • Fonte:www.facebook.com/prefeiturapassos/
  • Fonte: http://www.carbogas.com.br
  • Fonte:https://brasilescola.uol.com.br
  • Fonte:http://www.br.undp.org
  • Fonte:https://nacoesunidas.org/tema/ods7/
  • Fonte:https://mundoeducacao.bol.uol.com

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