Lixo: Queimar ou reciclar?
Coleta pelos catadores?
Novas tecnologias ?
Brasil é um Pais de terceiro mundo onde a Coleta e Reciclagem já é uma profissão que pode trazer muita inclusão social e educação ambiental como sustentabilidade para diversos setores no nosso meio ambiente se for tratada com dignidade e a incineração só quer trazer uma especie de facilidade para tratar os resíduos nos municípios é o que podemos ver nas fontes colocadas abaixo e onde se comenta sobre novas tecnologias como a de uma usina Termoquímica de Geração de Energia:
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MG É CONTRA A INCINERAÇÃO DE RESÍDUOS 2018 |
A mobilização dos catadores e catadoras do MNCR e parceiros do Estado de Minas Gerais conquistou mais um avanço na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Foi retirado de pauta, pelo autor, o projeto que revogava a lei que proíbe a Incineração de Resíduos Sólidos. A reunião que realizamos na Comissão de Meio Ambiente cumpriu um importante papel.
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MG É CONTRA A INCINERAÇÃO DE RESÍDUOS 2018 |
A incineração de lixo é proibida no Estado pela lei 21.557/2014 que acrescenta dispositivos à Lei nº 18.031, de 12 de janeiro de 2009 – que dispõe sobre a Política Estadual de Resíduos Sólidos –, com o objetivo de proibir a utilização da tecnologia de incineração nos casos que especifica.
Essa história sobre incineração em Mina Gerais começou na Assembleia Legislativa (ALMG), em maio de 2013, onde foi discutida a proposta de Parceria Público Privada (PPP) que destinaria a gestão de resíduos sólidos do estado à iniciativa privada.
Com a possibilidade das empresas e Prefeituras escolherem a incineração como tratamento dos resíduos, cerca de duas mil pessoas foram às ruas de Belo Horizonte para mostrar aos gestores públicos o quanto essa iniciativa contrariava as diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos e a vontade dos catadores de materiais recicláveis do nosso país inteiro. O passo seguinte à essa marcha foi o início de uma campanha entre o Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR) e seus parceiros contra a incineração no estado. Essa articulação culminou na criação do Projeto de Lei (PL) 4051/2013, que proibia as tecnologias de incineração no processo de destinação final dos resíduos sólidos urbanos no estado.
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MG É CONTRA A INCINERAÇÃO DE RESÍDUOS 2018 |
O lixo é um dilema
longe de ter solução definitiva no mundo. Produzimos toneladas de lixo e acumulamos na natureza. No Brasil, a nossa
atuação e também dos governos, que são os agentes do bem público, são tímidas.
Neste cenário, vão surgindo propostas polêmicas. Por exemplo, a incineração do
lixo como forma de diminuir a sua disposição inadequada. Esta proposta é real,
mas possui forte resistência, principalmente de quem, inclusive, trabalha com
reciclagem.
Quer entender um pouco
mais para poder se posicionar?
Hoje, em Minas Gerais,
é proibida a incineração no processo de destinação final dos resíduos sólidos
urbanos. É exatamente a derrubada desta proibição o objetivo do Projeto de Lei
3893. Dentro do trâmite da Assembleia Legislativa, ele já recebeu parecer
favorável da Comissão de Constituição e Justiça e aguarda apenas aprovação da
Comissão de Administração Pública para seguir ao Plenário.
A Comissão de Meio
Ambiente, exatamente a que deveria estar mais atenta ao projeto, ficou de fora
da análise, pois perdeu o prazo regimental para emitir seu próprio parecer.
Se as comissões
aprovaram ou se furtaram à discussão, uma parcela importante da sociedade civil
é contrária ao projeto: as associações e profissionais dedicados à reciclagem
de parte dos resíduos sólidos que vêm sendo gerados pela sociedade.
“A viabilidade
financeira da incineração exige a queima de lixo seco, que é exatamente onde
estão os materiais recicláveis coletados pelos catadores. Ou seja, a aprovação
deste projeto de lei seria um tiro na própria reciclagem em Minas Gerais”,
disse ao Observatório Lei.A, o deputado estadual André Quintão (PT). Ele também
é autor da Lei Estadual 21.557, que assegurou, em 2014, a proibição da prática
em todo o estado de Minas Gerais.
Procurado pelo Lei.A, o
Movimento Nacional dos Catadores de Material Reciclável (MNCR) também se
posicionou contrário à proposta. “Minas Gerais foi o primeiro estado do Brasil
a proibir a incineração e mais seis estados nos seguiram depois disso. A
vanguarda de Minas neste tema está em risco e é impossível a gente deixar isso
passar”, disse Luiz Henrique, membro da coordenação nacional do MNCR.
Ainda segundo ele, a
liberação contraria tendência mundial de substituição das tecnologias de
incineração por mais políticas públicas de incentivo à cadeia produtiva da
reciclagem. “Está mais do que comprovado que a incineração [de resíduos
sólidos] aumenta perigosamente a poluição do ar. Além disso, há uma espécie de
fuga das tecnologias de incineração que estão sendo descartadas nos países da
Europa. Então é uma espécie de ‘resto’ daquilo que não está mais sendo aceito
nos países mais desenvolvidos”, criticou.
Polêmica
Autor da proposta, o
deputado João Magalhães alega que a aprovação do PL não vai liberar a queima de
lixo a céu aberto, prática que continuará proibida. Ainda segundo ele, a
proibição atual não contribui para a reciclagem e a disposição final
ambientalmente adequada dos rejeitos. “Na forma como está, essa medida veda a
utilização de alternativa tecnológica de recuperação energética de resíduos
sólidos urbanos sem fundamentação técnica que a justifique”, alega.
Procurado pelo Lei.A, o
ex-presidente da Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM), José Cláudio
Junqueira, também se posicionou contra a proibição da incineração em Minas
Gerais. Mas argumentou que a liberação, sem a definição de critérios de
controle ambiental para regular a prática, de fato cria um risco grande para a
sustentabilidade da reciclagem.
“Os catadores têm razão em pensar que, ao liberar a incineração, a administração publica vai achar a coisa mais cômoda do mundo não implantar a reciclagem e resolver tudo via incineração”, alertou
Segundo ele, uma alternativa intermediária seria retirar a proibição da incineração, mas condicionando sua aplicação ao fortalecimento da própria cadeia de reciclagem. “Teríamos que criar um artigo novo dizendo que, no caso de se instalar o processo de incineração para geração de energia, serão exigidas pela empresa taxas de recuperação de material reciclável progressivas cuja destinação seriam as associações de catadores”, sugeriu.
“Os catadores têm razão em pensar que, ao liberar a incineração, a administração publica vai achar a coisa mais cômoda do mundo não implantar a reciclagem e resolver tudo via incineração”, alertou
Segundo ele, uma alternativa intermediária seria retirar a proibição da incineração, mas condicionando sua aplicação ao fortalecimento da própria cadeia de reciclagem. “Teríamos que criar um artigo novo dizendo que, no caso de se instalar o processo de incineração para geração de energia, serão exigidas pela empresa taxas de recuperação de material reciclável progressivas cuja destinação seriam as associações de catadores”, sugeriu.
A TECNOLOGIA PIONEIRA NO BRASIL ESTÁ SENDO IMPLANTADA NO SUDOESTE DE MINAS GERAIS ONDE A INCINERAÇÃO É PROIBIDA SENDO A PRIMEIRA USINA A SER IMPLANTADA EM E LEVA A REGIÃO A ESTUDAR O PROJETO
Boa Esperança tem uma população estimada em 2017 era de 40 530 habitantes
VEJA COMO É DESCRITO O PROJETO PELOS QUE O IMPLANTAM
E a atitude pioneira no Brasil de MG em implantar uma Usina Termoquímica de Geração de Energia – UTGE do país
AGORA VEJA ABAIXO UMA DESCRIÇÃO DE UMA PLANTA DE GASEIFICAÇÃO E UM VÍDEO DE UM GASEIFICADOR NA CHINA
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CIDADE PIONEIRA A TRAZER A GERAÇÃO DE ENERGIA A UTGE ONDE SE USA O LIXO PARA GERAR ENERGIA MINAS GERAIS JÁ É CONTRA A INCINERAÇÃO DE LIXO |
Boa Esperança tem uma população estimada em 2017 era de 40 530 habitantes
VEJA COMO É DESCRITO O PROJETO PELOS QUE O IMPLANTAM
Através de tecnologia pioneira no Brasil, a UTGE irá usar o lixo para gerar energia elétrica.
Segundo ele, "esse é um projeto que usa a tecnologia de gaseificação, que é bastante diferente da incineração. A taxa de poluentes é muito baixa, é uma tecnologia que a gente entende que consegue dar destino para todos os resíduos sólidos de uma maneira geral e através do gás produzido, gerar a energia elétrica. O lixo é um combustível para o nosso processo a partir de agora. Esse processo já foi validado em uma primeira fase em uma planta reduzida de um parceiro e agora vamos partir para uma fase de tentar uma escala maior, com volumes maiores, se aproximando de um modelo real, com toda a dinâmica de coleta e catação de resíduos".
A primeira Usina Termoquímica de Geração de Energia - UTGE tem capacidade de geração de 1 MWh de energia elétrica, o que corresponde a 25% de toda energia elétrica utilizada no município. A pretensão é que tenha resultados semelhantes, trazendo um número alto de usuários da energia termoquímica.
Ao todo, são cinco etapas, entre elas a trituração e o armazenamento do combustível derivado dos resíduos, que já é o final da transformação do lixo. Depois disso, o material é submetido a altas temperaturas dentro de uma caldeira. Nesse processo não há fogo nem queima do lixo. “Um processo que é realizado em um reator a 850 graus, onde quimicamente será tirada a energia contida em um gás. Esse gás vai entrar numa caldeira, gerar vapor para gerar energia elétrica em uma turbina a vapor", disse o diretor da empresa criadora da tecnologia.
Segundo ele, "esse é um projeto que usa a tecnologia de gaseificação, que é bastante diferente da incineração. A taxa de poluentes é muito baixa, é uma tecnologia que a gente entende que consegue dar destino para todos os resíduos sólidos de uma maneira geral e através do gás produzido, gerar a energia elétrica. O lixo é um combustível para o nosso processo a partir de agora. Esse processo já foi validado em uma primeira fase em uma planta reduzida de um parceiro e agora vamos partir para uma fase de tentar uma escala maior, com volumes maiores, se aproximando de um modelo real, com toda a dinâmica de coleta e catação de resíduos".
A primeira Usina Termoquímica de Geração de Energia - UTGE tem capacidade de geração de 1 MWh de energia elétrica, o que corresponde a 25% de toda energia elétrica utilizada no município. A pretensão é que tenha resultados semelhantes, trazendo um número alto de usuários da energia termoquímica.
Os reflexos crescentes dos problemas gerados pelo lixo, tais como, a concentração atmosférica de gases de efeito estufa, propagação de doenças, poluição dos rios, lençóis freáticos, entre outros, tem sido alvo de crescente preocupação na busca por soluções que minimizem os impactos gerados pelos resíduos sólidos.
Diante disso, o poder público, a iniciativa privada e a sociedade têm buscado cada vez mais soluções viáveis para minimizar os impactos ambientais.
Um dos projetos que tem ganhado forma no Brasil, visando minimizar tais impactos, é a construção da Usina Termoquímica de Geração de Energia – UTGE do país.
A usina está sendo erguida no terreno de 7.800m² no aterro sanitário.
Com uso de tecnologia pioneira, o projeto visa o aproveitamento de resíduos sólidos para geração de energia através do combustível gerado pelo lixo no processo de gaseificação a leito fluidizado. Vale ressaltar que esta tecnologia se distingue da incineração (queima do lixo em fornos), sendo aquela uma tecnologia 100% nacional e seus níveis de emissões atmosféricas são relativamente baixos, reduzindo os impactos ambientais em duas vertentes (reutilização do lixo e baixa emissão de gases na atmosfera).
A gaseificação compreende o processo de mudança do estado físico e químico dos combustíveis sólidos ou líquidos para uma mistura de gases combustíveis. Estes podem ser inflamados diretamente para a produção de energia ou resultarem em matéria-prima de outros compostos.
As reações termoquímicas geradas pelos combustíveis sólidos, tais como o carvão ou a biomassa, em contato com o ar, vapor d’água ou mesmo o oxigênio, formam os gases que podem ser utilizados como fonte de energia térmica e elétrica.
Os fatores pressão, características da matéria-prima e a temperatura influenciam diretamente para que ocorra a gaseificação que é composta pelos gases (hidrogênio, monóxido de carbono, enxofre, dióxido de carbono e metano.
O processo compreende a eliminação da contaminação do solo e lençóis freáticos pelo chorume proveniente do lixo e está em consonância à lei 12.305/10 – Política Nacional de Resíduos Sólidos.
O projeto de implantação da usina, ainda contempla ações sociais junto aos catadores de materiais recicláveis e famílias do aterro sanitário local, bem como o aproveitamento mão de obra destes.
Visando a minimização do impacto do lixo sobre o meio ambiente e a quantidade de lixo gerado no Brasil, este é um modelo de projeto com viabilidade de replicação em outras localidades no território nacional.
E a atitude pioneira no Brasil de MG em implantar uma Usina Termoquímica de Geração de Energia – UTGE do país
AGORA VEJA ABAIXO UMA DESCRIÇÃO DE UMA PLANTA DE GASEIFICAÇÃO E UM VÍDEO DE UM GASEIFICADOR NA CHINA
Planta de Gaseificação
A planta de gaseificação
Carbogas, caracteriza-se pela inovação tecnológica do reator de gaseificação em
leito fluidizado, em regime anaeróbico, desenvolvido pela Carbogas e pela multi
funcionalidade de aplicação, atendendo os mais diversos interesses. Está
disponível em formato modular, com reatores de capacidade variáveis entre 10,
20, 30 e 50 GCal.
A produção do gás ocorre a
partir da gaseificação de resíduos orgânicos, ou alguns inorgânicos, em cuja
composição química exista cadeias carbônicas, ou seja, a grande maioria de elementos
que visualizamos exceção feita às substâncias minerais inertes. Concebida
inicialmente como unidade de produção de gases para a atividade industrial,
onde gaseificava carvão mineral e turfa, com dezenas de unidades implantadas no
Brasil e no exterior, a planta é atualmente vista, e está direcionada, como
solução definitiva para destinação de RSU (RSI / RSSS) e resíduos agrícolas,
com ênfase na geração de energia elétrica mediante a utilização dos gases
produzidos, obtidos no processo de reações químicas da decomposição molecular
dos materiais, ocorridas no reator.
Para uso na solução de destinação do RSU a planta de gaseificação é utilizada como solução definitiva, ou mesmo como coadjuvante. Pode ainda ser utilizada em cidades com população de menor numero de munícipes, sendo recomendado para acima de 20.000 habitantes e, nesses casos, deve ser estimulado à formação de consórcios intermunicipais, como forma de atingir a viabilidade econômica de implantação da planta. Sua implantação poderá ocorrer em aterros sanitários já licenciados ou mesmo fora deles.
Gaseificador de lixo ,Gaseificador de Biomassa na CHINA
Para uso na solução de destinação do RSU a planta de gaseificação é utilizada como solução definitiva, ou mesmo como coadjuvante. Pode ainda ser utilizada em cidades com população de menor numero de munícipes, sendo recomendado para acima de 20.000 habitantes e, nesses casos, deve ser estimulado à formação de consórcios intermunicipais, como forma de atingir a viabilidade econômica de implantação da planta. Sua implantação poderá ocorrer em aterros sanitários já licenciados ou mesmo fora deles.
- Fonte:http://blog.leia.org.br;
- Fonte:http://incineradornao.net
- Fonte:http://www.mncr.org.br/
- Fonte:https://reciclarepreciso.com.br/
- Fonte: http://www.insea.org.br/boa-esperanca-implanta-coleta-seletiva/
- Fonte:www.facebook.com/prefeiturapassos/
- Fonte: http://www.carbogas.com.br
- Fonte:https://brasilescola.uol.com.br
- Fonte:http://www.br.undp.org
- Fonte:https://nacoesunidas.org/tema/ods7/
- Fonte:https://mundoeducacao.bol.uol.com
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