15 setembro 2016

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS(RSU) - TRATAMENTO DADO AOS RCD

Resíduos Sólidos Urbanos (RSU): tratamento dado aos RCD 

De acordo com a Resolução nº 448, de 18 de janeiro de 2012, Municípios e o Distrito Federal tem um prazo de até 12 (doze) meses a partir da publicação desta resolução elaborar seus Planos Municipais de Gestão de Resíduos de Construção Civil.


Em conformidade com a Resolução supracitada:

“Parágrafo único. Os Planos Municipais de Gestão de Resíduos de Construção Civil poderão ser elaborados de forma conjunta com outros municípios, em consonância com o art. 14 da Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010."Resolução no 307, o tratamento dado aos RSU.

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS(RSU) - TRATAMENTO DADO AOS RCD
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS(RSU) - TRATAMENTO DADO AOS RCD

A princípio, Prefeitura Municipal da cidade de São Paulo, recolhe até 50kg/dia em domicilio de RCD desde que este esteja devidamente acondicionado em embalagens que possibilite o transporte. Uma outra opção do morador da cidade de São Paulo, consiste no encaminhamento de até 1m³ de RCD aos Eco pontos unidades de descarte gratuito diário. Os volumes gerados acima de 1m³  devem ser removidos pelo agente responsável. Deve-se contratar empresas que removam esse RCD. Tais empresas operam com caçambas e devem estar cadastradas junto à Prefeitura Municipal de São Paulo (PMSP). Os agregados produzidos são empregados em obras de pavimentação e, embora sem desenvolvimento técnico adequado, na produção de pequenos componentes de concreto, como por exemplo, blocos de pavimentação. 

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS(RSU) - TRATAMENTO DADO AOS RCD
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS(RSU) - TRATAMENTO DADO AOS RCD


Atualmente estão em operação as centrais de reciclagem em Belo Horizonte (com duas centrais com capacidade total de 300 ton./dia, em processo de ampliação), Ribeirão Pretas e Piracicaba. Em São José dos Campos, São Paulo e Londrina as centrais foram atualmente desativadas.

A utilização de um sistema de coleta de RCD é interessante do ponto de vista financeiro para as prefeituras uma vez que permite a redução global dos custos, além dos ganhos ambientais associados. Os custos com a implantação e operação do sistema de gestão do RCD são compensados pela redução da necessidade de coleta e deposição do resíduo depositado ilegalmente e pela substituição de agregados naturais adquiridos de terceiros utilizados em obras da municipalidade pelo agregado reciclado. O sistema será cada vez mais atrativo quanto maior o custo do agregado natural e do sistema de coleta da deposição ilegal.(PINTO, 1999).

Uma das principais deficiências das políticas de reciclagem RCD baseadas no modelo de centrais de reciclagem operadas pelas prefeituras é o risco de interrupção do funcionamento, dada à descontinuidade que caracterizam as ações das administrações públicas e com isso não existe garantia de continuidade destas políticas. (PINTO, 1999).

Outros municípios como São José do Rio Preto, Tocantins e Santo André estão analisando o problema. Este último município operou durante alguns meses uma pequena central de reciclagem experimental. (PINTO, 1999).

Em São José dos Campos, por exemplo, recentemente, experimentou a interrupção total da operação de sua central. A baixa atividade que caracterizou a operação da central de São Paulo culminou em seu recente fechamento. Esses são alguns exemplos do problema enfrentado pela adoção do modelo de centrais de reciclagem. A principal vantagem deste modelo é que há garantia do mercado para o produto reciclado, já que a única aplicação cuja tecnologia encontra-se razoavelmente consolidada é o uso do agregado em pavimentação, os principais clientes nas cidades são as próprias prefeituras.(PINTO, 1999)
 Fonte do texto:pucsp.br/sergio-pacheco