A usina de reciclagem (ou
central de reciclagem ou recicladora ou área de reciclagem, como definida na
NBR 15 114/2004) é o espaço físico constituído de equipamentos que irão beneficiar
o RCD classe A. O espaço físico constitui-se de pátios para estocagem, recebimento,
manuseio e armazenamento dos materiais produzidos, de acessos para manobras de
veículos e de área para administração.
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USINAS E PRODUÇÃO DE AGREGADOS
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Em linhas gerais, o RCD classe
A, ao passar pelo processo de reciclagem, é britado e peneirado, resultando em
agregados reciclados classificados. O fato de o agregado reciclado ter apenas
uma aparência bem graduada e limpa não assegura a qualidade do processo de reciclagem;
vários fatores podem interferir sobre esse aspecto, desde a implantação da
usina até a estocagem final.
Para que as usinas de
reciclagem sejam plenamente viáveis, é fundamental a sua proximidade com os
geradores de RCD. De acordo com John & Agopyan (2000), o sucesso das Centrais
de Reciclagem se faz pela construção de uma rede de captação de resíduos dentro
da malha urbana, atraindo caçambas de coletas e coletores autônomos. O fato de
as centrais de reciclagem serem operadas pelas prefeituras põe em risco o
funcionamento das usinas, em razão da descontinuidade das administrações
públicas, como ocorreu nas usinas de São José dos Campos, Vinhedo e Itaquera
(São Paulo), todas localizadas no estado de São Paulo.
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USINAS E PRODUÇÃO DE AGREGADOS
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A adoção de um formato modular
de central de reciclagem, adaptado à realidade brasileira, favorece a
priorização da reciclagem do RCD classe A gerado em pequenos volumes e captado
pelos municípios. A descentralização das áreas de reciclagem otimiza a
distribuição da matéria-prima e a maturação de novos procedimentos, que irão
consolidar uma nova cultura de destinação (PINTO, 1999).
Fonte do texto:.ietsp.com.br/ UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS/Nelma Almeida Cunha