08 agosto 2016

USINAS E PRODUÇÃO DE AGREGADOS

A usina de reciclagem (ou central de reciclagem ou recicladora ou área de reciclagem, como definida na NBR 15 114/2004) é o espaço físico constituído de equipamentos que irão beneficiar o RCD classe A. O espaço físico constitui-se de pátios para estocagem, recebimento, manuseio e armazenamento dos materiais produzidos, de acessos para manobras de veículos e de área para administração.
USINAS E PRODUÇÃO DE AGREGADOS
USINAS E PRODUÇÃO DE AGREGADOS


Em linhas gerais, o RCD classe A, ao passar pelo processo de reciclagem, é britado e peneirado, resultando em agregados reciclados classificados. O fato de o agregado reciclado ter apenas uma aparência bem graduada e limpa não assegura a qualidade do processo de reciclagem; vários fatores podem interferir sobre esse aspecto, desde a implantação da usina até a estocagem final.

Para que as usinas de reciclagem sejam plenamente viáveis, é fundamental a sua proximidade com os geradores de RCD. De acordo com John & Agopyan (2000), o sucesso das Centrais de Reciclagem se faz pela construção de uma rede de captação de resíduos dentro da malha urbana, atraindo caçambas de coletas e coletores autônomos. O fato de as centrais de reciclagem serem operadas pelas prefeituras põe em risco o funcionamento das usinas, em razão da descontinuidade das administrações públicas, como ocorreu nas usinas de São José dos Campos, Vinhedo e Itaquera (São Paulo), todas localizadas no estado de São Paulo.
USINAS E PRODUÇÃO DE AGREGADOS
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A adoção de um formato modular de central de reciclagem, adaptado à realidade brasileira, favorece a priorização da reciclagem do RCD classe A gerado em pequenos volumes e captado pelos municípios. A descentralização das áreas de reciclagem otimiza a distribuição da matéria-prima e a maturação de novos procedimentos, que irão consolidar uma nova cultura de destinação (PINTO, 1999).
Fonte do texto:.ietsp.com.br/ UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS/Nelma Almeida Cunha