INTRODUÇÃO
Gestão sustentável é uma prática possível A sua empresa
também pode fazer parte desse processo!
GESTÃO SUSTENTÁVEL NAS EMPRESAS - PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO |
Empresas de olho na sustentabilidade
Gestão sustentável é uma prática possível. A
sua empresa também pode fazer parte desse processo!
Organizações de todos os tipos estão cada vez mais
preocupadas em atingir e demonstrar um desempenho ambiental correto,
controlando os impactos de suas atividades, de seus produtos ou serviços,
levando em consideração sua política e seus objetivos ambientais.
Esse comportamento se insere no contexto de uma legislação
cada vez mais exigente, do desenvolvimento de políticas econômicas, de outras
medidas destinadas a estimular a proteção ao meio ambiente e de uma crescente
preocupação das partes interessadas em relação às questões ambientais e à
sustentabilidade.
CONCEITOS
Histórico do movimento ambientalista
Inspirando os povos do mundo a preservarem e
cuidarem do ambiente humano.
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o movimento ambientalista começou tempos atrás, como uma resposta à industrialização. No Século 19, os poetas românticos britânicos exaltaram as belezas da natureza, enquanto o escritor norte-americano Henry David Thoreau pregava o retorno da vida simples, regrada pelos valores implícitos na natureza. Após a Segunda Guerra Mundial, a era nuclear fez surgir temores de um novo tipo de poluição por radiação. O movimento ambientalista ganhou novo impulso em 1962, com a publicação do livro de Rachel Carson, A Primavera Silenciosa, que fez um alerta sobre o uso agrícola de pesticidas químicos sintéticos. Carson era cientista e escritora, e destacou a necessidade de se respeitar o ecossistema em que vivemos para proteger a saúde humana e o meio ambiente.
Em 1969, a primeira foto da Terra vista do espaço tocou o coração da humanidade com a sua beleza e simplicidade. O “grande mar azul”, visto pela primeira vez, chamou a atenção de muitos para o fato de que vivemos em uma única Terra – um ecossistema frágil e interdependente. E a responsabilidade de proteger a saúde e o bem-estar desse ecossistema começou a surgir na consciência coletiva do mundo.
Em 1972, a ONU convocou a Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano, em Estocolmo, na Suécia. O evento foi um marco e sua Declaração Final contém 19 princípios que representam um manifesto ambiental para nossos tempos. Ao abordar a necessidade de “inspirar e guiar os povos do mundo para a preservação e a melhoria do ambiente humano”, o documento estabeleceu as bases para a nova agenda ambiental do sistema das Nações Unidas.
“Chegamos a um ponto na História em que devemos moldar nossas ações em todo o mundo, com maior atenção para as consequências ambientais. Por meio da ignorância ou da indiferença podemos causar danos maciços e irreversíveis ao meio ambiente, do qual nossa vida e bem-estar dependem. Por outro lado, por meio do maior conhecimento e de ações mais sábias, podemos conquistar uma vida melhor para nós e para a posteridade, com um meio ambiente em sintonia com as necessidades e esperanças humanas…”
“Defender e melhorar o meio ambiente para as
atuais e futuras gerações se tornou uma meta fundamental para a humanidade. ”
Trechos da Declaração da Conferência da ONU sobre o Meio Ambiente (Estocolmo, 1972), parágrafo 6
Trechos da Declaração da Conferência da ONU sobre o Meio Ambiente (Estocolmo, 1972), parágrafo 6
Aproveitando a energia gerada pela Conferência, a Assembleia Geral criou, em dezembro de 1972, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), que coordena os trabalhos da ONU referente ao meio ambiente global. Suas prioridades atuais são os aspectos ambientais das catástrofes e conflitos, a gestão dos ecossistemas, a governança ambiental, as substâncias nocivas, a eficiência dos recursos e as mudanças climáticas.
Em 1983, o secretário-geral da ONU convidou a médica Gro Harlem Brundtland, mestre em saúde pública e ex-primeira-ministra da Noruega, para estabelecer e presidir a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento.
Em abril de 1987, a Comissão Brundtland, como ficou conhecida, publicou um relatório inovador, Nosso Futuro Comum – que traz o conceito de desenvolvimento sustentável para o discurso público.
“O desenvolvimento sustentável é o
desenvolvimento que satisfaz as necessidades atuais sem comprometer a
habilidade das futuras gerações de atender suas próprias necessidades. ”
Trecho do Relatório Brundtland, Nosso Futuro Comum.
Trecho do Relatório Brundtland, Nosso Futuro Comum.
As amplas recomendações feitas pela Comissão levaram à realização, em 1992, da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, que colocou o assunto diretamente na agenda pública, de uma maneira nunca antes feita.
Movimento ambientalista no Brasil
País que sediou a Rio-92 tem a chance de dar
mais um passo em direção à sustentabilidade sendo sede da Rio+20, Conferência
das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável.
Duas décadas após a Conferência das Nações Unidas sobre o Homem e o Meio Ambiente, realizada em Estocolmo, em 1972, o Brasil entrou de cabeça no movimento ambientalista. A Rio-92, realizada no Rio de Janeiro, e conhecida como Cúpula da Terra, adotou a Agenda 21, um diagrama para a proteção do planeta e para o desenvolvimento sustentável.
Em 1992, a relação entre o meio ambiente e o desenvolvimento fez surgir a necessidade de um desenvolvimento sustentável, assunto reconhecido em todo o mundo como urgente. Na Agenda 21, os governos delinearam um programa detalhado para ações que afastem o mundo do atual modelo insustentável de crescimento econômico, direcionadas para atividades que protejam e renovem os recursos ambientais, dos quais o crescimento e o desenvolvimento dependem.
A Cúpula da Terra também levou à adoção da Convenção da ONU sobre a Diversidade Biológica (1992) e a Convenção da ONU de Combate à Desertificação em Países que sofrem com a Seca e/ou a Desertificação, Particularmente na África (1994).
Os princípios do desenvolvimento sustentável estão implícitos em muitas das conferências da ONU, incluindo a Segunda Conferência da ONU sobre Assentamentos Humanos (Istambul, 1999), a Sessão Especial da Assembleia Geral sobre Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento (Nova York, 1999), a Cúpula do Milênio (Nova York, 2000) e seus Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), cujo sétimo objetivo procura “garantir a sustentabilidade ambiental”, e a Cúpula Mundial de 2005, para rever a implementação dos ODM .
Em 1988, o Pnuma e a Organização Meteorológica Mundial (OMM) se uniram para criar o Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas (IPCC), que se tornou a fonte para a informação científica relacionada às mudanças climáticas. O principal instrumento internacional neste assunto, a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC), foi adotado em 1992. O Protocolo de Kyoto, que estabelece metas obrigatórias, para 37 países industrializados e para a comunidade europeia, de redução das emissões de gases-estufa, foi adotado em 1997.
Em 2002, a Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável foi realizada em Johannesburgo, na África do Sul, para fazer um balanço das conquistas, desafios e das novas questões surgidas desde a Cúpula da Terra de 1992. Foi uma Cúpula de “implementação”, concebida para transformar as metas, promessas e compromissos da Agenda 21 em ações concretas e tangíveis.
Para continuar discutindo estas importantes questões, a comunidade internacional voltará a se encontrar no Rio de Janeiro, em 2012, na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20.
Na Cúpula da Terra, ficou acordado que a maior parte dos financiamentos para a Agenda 21 viria dos setores públicos e privados de cada país. No entanto, foram necessários recursos novos e adicionais para apoiar os esforços dos países em desenvolvimento para adotar as práticas de desenvolvimento sustentável e proteger o meio ambiente global.
Gestão sustentável nas empresas
Não há incompatibilidade entre um empreendimento rentável e
uma gestão para a sustentabilidade.
A gestão ambiental surgiu da necessidade do ser humano organizar melhor suas diversas formas de se relacionar com o meio ambiente. Pode ser definida como a atividade de administrar o uso dos recursos naturais, por meio de ações ou medidas econômicas, investimentos, ações institucionais e procedimentos jurídicos, com a finalidade de manter ou recuperar a qualidade dos recursos e o desenvolvimento social.
A gestão ambiental surgiu da necessidade do ser humano organizar melhor suas diversas formas de se relacionar com o meio ambiente. Pode ser definida como a atividade de administrar o uso dos recursos naturais, por meio de ações ou medidas econômicas, investimentos, ações institucionais e procedimentos jurídicos, com a finalidade de manter ou recuperar a qualidade dos recursos e o desenvolvimento social.
Segundo o Sebrae, os negócios são estabelecidos com alguns propósitos definidos, mas fundamentalmente visam ao lucro. E é saudável que tenham bons lucros. Neste sentido, não há incompatibilidade entre um empreendimento rentável e uma gestão ambiental adequada. Muito pelo contrário. O que tem sido observado é que as empresas que cuidam de seus passivos ambientais e têm práticas de gestão sustentável têm seus custos reduzidos porque:
- Consomem menos água, pelo uso racional;
- Consomem menos energia, pela redução do desperdício; -
utilizam menos matéria-prima, pela racionalização do seu uso;
- Geram menos sobras
e resíduos, pela adequação do uso de insumos; - reutilizam, reciclam ou vendem
resíduos, quando possível;
- Gastam menos com controle de poluição.
Ao reduzir seus custos, as empresas elevam sua competitividade, pois podem cobrar preços menores. Além disso, conquistam novos consumidores pela demonstração de responsabilidade social, já que hoje o consumidor, cada vez mais consciente e bem informado a respeito dos efeitos ambientais e processos produtivos ecologicamente saudáveis, está disposto a pagar mais caro por marcas associadas a uma atitude positiva em relação à proteção do meio ambiente.
É comum pensar que as indústrias, inclusive as agroindústrias, são as grandes poluidoras do meio ambiente, porque lidam com recursos naturais, consomem muita água e energia, emitem poeiras e gases tóxicos, e geram efluentes e resíduos sólidos de difícil tratamento. Mas, na realidade, qualquer atividade humana está intimamente envolvida com aspectos ambientais importantes.
Os setores de comércio e serviços têm grande responsabilidade ambiental, pois são consumidores, vendedores e repassadores de produtos industrializados. Podem desenvolver, por exemplo, programas especiais de conservação de energia e água, de reutilização de embalagens, de reciclagem de papel ou de qualificação de consumo para produtos ambientalmente mais saudáveis, visando a melhorar seu desempenho ambiental.
Além disso, comércio e serviços são grandes empregadores de mão de obra qualificada. Esta conscientização é muito importante para o aperfeiçoamento de processos produtivos e o desenvolvimento da consciência ambiental de produtores e consumidores.
A adoção de sistema de gestão sustentável é, normalmente, um processo voluntário. Ao optar pela sua implantação, porém, as empresas não devem buscar apenas os benefícios financeiros (economia de matéria-prima, eficiência na produção e marketing). Devem estimar também os riscos de não gerenciar adequadamente seus aspectos ambientais (acidentes, descumprimento da legislação ambiental, incapacidade de obter crédito bancário e outros investimentos de capitais, e perda de mercados por incapacidade competitiva).
Política ambiental
Uma gestão sustentável adequada, expressa em uma política
ambiental, obviamente é o marco inicial para que as empresas integrem aspectos
ambientais às suas operações. As ferramentas para assegurar atenção sistemática
e atingir a política e os objetivos ambientais incluem, entre outras, sistema
de gestão ambiental e auditorias ambientais. Estas ajudam a controlar e
aperfeiçoar o desempenho ambiental de acordo com a política ambiental da
empresa. Ferramentas adicionais também estão à disposição, como metodologias
para avaliação do ciclo de vida dos produtos, programas de rotulagem ambiental
e métodos para avaliação de desempenho.
PRATICAS
Sistema de Gestão Ambiental (SGA)
A empresa que tem um SGA bem implantado é
bem-vista no mercado e ganha em competitividade.
Segundo o Sebrae, Sistemas de Gestão Ambiental (SGA) podem ser aplicados a qualquer atividade econômica, em organizações públicas ou privadas, especialmente naqueles empreendimentos que apresentam riscos de provocar impactos negativos ao meio ambiente. Um SGA possibilita a uma organização controlar e minimizar os riscos ambientais de suas atividades. Além disso, a adoção de um Sistema de Gestão Ambiental representa uma importante vantagem competitiva, o mercado reconhece e valoriza as organizações ecologicamente corretas. Também é crescente o nível de exigências legais para que os bens produzidos sejam ambientalmente adequados em todo o seu ciclo de vida: que não agridam o meio ambiente desde a origem de sua matéria-prima, durante sua produção e entrega, até sua obsolescência e disposição final.
O SGA ajuda a empresa a:
a) identificar e controlar os aspectos, impactos e riscos ambientais relevantes para a organização;
b) atingir sua política ambiental, seus objetivos e metas, incluindo o cumprimento da legislação ambiental;
c) definir uma série básica de princípios que guiem a abordagem da sua organização em relação a suas futuras responsabilidades ambientais;
d) estabelecer metas de curto, médio e longo prazos para o desempenho ambiental, assegurando o equilíbrio de custos e benefícios, para a organização e para seus vários acionistas e interessados;
e) determinar que recursos são necessários para atingir tais metas, garantir responsabilidades por elas e comprometer os recursos necessários;
f) definir e documentar tarefas, responsabilidades, autoridades e procedimentos específicos para assegurar que cada empregado aja no curso de seu trabalho diário para ajudar a minimizar ou eliminar o impacto negativo da empresa no meio ambiente;
g) comunicar tudo isso à organização e treinar pessoal para cumprir eficazmente seus compromissos;
h) medir o desempenho em relação a padrões e metas pré-estabelecidos e modificar a abordagem, se necessário.
Instrumentos ou ferramentas de gestão
O que se percebe hoje em dia é um forte
movimento para organizar e gerir organizações em busca de sustentabilidade.
Confira alguns instrumentos.
Auditoria ambiental, avaliação do ciclo de vida, estudos de impactos ambientais, sistema de gestão ambiental, relatórios ambientais, rotulagem ambiental, gerenciamento de riscos ambientais, educação ambiental são alguns entre muitos instrumentos de que as empresas podem se valer para alcançar objetivos ambientais.
Muitos também são instrumentos de política pública, como, em certos casos, o estudo de impactos ambientais e a auditoria ambiental. Outros são de caráter horizontal, isto é, são instrumentos que podem ser aplicados em qualquer empresa independente de seu porte e setor de atuação, como sistemas de gestão ambiental. Alguns são aplicados diretamente nos produtos, como a rotulagem ambiental e a avaliação do ciclo de vida. Outros na empresa como um todo ou em parte dela, como o sistema de gestão, a auditoria e a avaliação do desempenho ambiental.
Avaliação de impacto ambiental
A avaliação de impacto ambiental é um procedimento formal
para analisar os efeitos sobre o meio ambiente de uma nova atividade ou
instalação, que pode ser usado tanto para medir os impactos ambientais de
grandes indústrias ou obras públicas, quanto para examinar políticas, programas
e planos. Normalmente são analisados os impactos econômicos e ambientais nos
projetos, mas cada vez mais estão sendo incluídos os impactos sociais.
Auditoria ambiental
A auditoria é um processo que analisa a efetividade de um sistema para alcançar seus objetivos declarados, inclusive as exigências legais e reguladoras. Apesar de ser mais frequentemente aplicada a sistemas financeiros, as auditorias ambientais e energéticas estão se tornando cada vez mais comuns. Auditorias ambientais podem ser aplicadas a estruturas organizacionais, procedimentos administrativos e operacionais, áreas de trabalho, operações, processos ou documentação. Uma auditoria pode envolver o uso de questionários, entrevistas, medições e observações diretas, dependendo da natureza da função a ser auditada. As pessoas que realizam a auditoria devem ser independentes das atividades ou áreas a serem auditadas. Os relatórios de auditoria podem incluir detalhes sobre infrações ou outras deficiências, as possíveis razões de tais problemas, recomendações para ações corretivas e avaliações da efetividade das melhorias resultantes de outras auditorias.
A auditoria ambiental analisa as condições e o impacto ambiental das atividades de um projeto ou instituição.
Avaliação de desempenho ambiental
É a avaliação evolutiva do desempenho ambiental de uma determinada organização. É um método que permite medir e melhorar os resultados da gestão ambiental praticada numa dada organização ou atividade econômica. Exista ou não um sistema de gestão ambiental formal adotado na entidade, este instrumento poderá ser aplicado, ainda que, seja mais vantajoso se pelo menos alguns aspectos do SGA estiverem em execução.
Levantamento de passivo ambiental
As atividades humanas, em especial as empresariais, são potenciais geradoras de riscos ao meio ambiente e à saúde pública. As operações de cada etapa de um empreendimento devem ser submetidas a uma análise cuidadosa da probabilidade e do tamanho dos impactos ambientais.
O levantamento de passivo ambiental permite antecipar e atuar sobre eventos ambientalmente danosos, identificar responsabilidades, planejar ações de controle e agir com mais eficiência em emergências.
Os programas de gerenciamento de riscos, vindos do levantamento de passivo ambiental, garantem que os fatores de risco em cada operação do negócio sejam mantidos em níveis aceitáveis ao longo do tempo. Esses programas consideram desde a manutenção de equipamentos e sistemas até os cuidados com a terceirização de serviços. Em geral, o passivo ambiental é contabilizado como depreciação no patrimônio das empresas e influenciam na obtenção de financiamentos e seguros.
Segundo as leis brasileiras, antes da instalação de um empreendimento ou atividade potencialmente danosa ao meio ambiente deve ser feito o licenciamento ambiental. Os órgãos responsáveis pelo licenciamento no âmbito dos Estados são os órgãos estaduais de meio ambiente e no âmbito federal, o Ibama, por meio da Diretoria de Licenciamento Ambiental, atuante sobretudo em projetos de infraestrutura que atinjam mais de um Estado, bem como nas atividades de petróleo e gás e na plataforma continental.
As leis que regem o licenciamento são a Lei 6.938/81, as Resoluções 001/86 e 237/97 do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), e o Parecer 312, do Ministério do Meio Ambiente, que trata da competência estadual e federal para o licenciamento a partir da abrangência do impacto.
A participação social no processo de licenciamento é garantido pelas audiências públicas, durante as quais o conteúdo do estudo e do relatório de impacto ambiental é apresentado às comunidades que vivem nos locais que serão atingidos pelo empreendimento, esclarecendo dúvidas e acolhendo sugestões.
Há três tipos de licenciamento: licença prévia, licença de instalação e licença de operação.
Estudo de Impacto Ambiental (EIA)
O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) é um documento técnico onde são observadas as consequências para o ambiente decorrentes de um determinado projeto. Nele encontram-se identificados de forma imparcial e meramente técnica os impactos que um determinado projeto poderá causar no ambiente, assim como são apresentadas medidas mitigadoras. Por estas razões, é um importante instrumento de avaliação de impacto ambiental. No Brasil, o EIA foi instituído dentro da política nacional do meio ambiente (PNMA), pela Resolução 001/86, de 23 de janeiro de 1986, do Conama.
Esta mesma Resolução define quais são as atividades que estão sujeitas à elaboração do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (Rima), quando da solicitação de licenciamento.
Produção mais limpa (P+L)
P+L é aplicada em processos, produtos e até em serviços.
É a aplicação contínua de uma estratégia ambiental preventiva, integrada aos processos, produtos e serviços, para aumentar a eficiência global e reduzir riscos para a saúde humana e o meio ambiente. A P+L pode ser aplicada a processos usados em qualquer indústria, a produtos em si e a vários serviços oferecidos à sociedade.
É a aplicação contínua de uma estratégia ambiental preventiva, integrada aos processos, produtos e serviços, para aumentar a eficiência global e reduzir riscos para a saúde humana e o meio ambiente. A P+L pode ser aplicada a processos usados em qualquer indústria, a produtos em si e a vários serviços oferecidos à sociedade.
Para processos produtivos, a P+L resulta em medidas de conservação de matérias-primas, água e energia, eliminação de substâncias tóxicas e matérias-primas perigosas, redução da quantidade e toxicidade de todas as emissões e resíduos na fonte geradora durante o processo produtivo, de modo isolado ou combinado.
Para produtos, a P+L tem o objetivo de reduzir os impactos ambientais e na saúde, além da segurança dos produtos em todo o seu ciclo de vida, desde a extração de matérias-primas, a manufatura e o uso até a disposição final do produto.
Para serviços, a P+L implica incorporar a preocupação ambiental no projeto e na realização dos serviços.
Análise do Ciclo de Vida (ACV)
Todos os produtos ou serviços têm uma história.
A Análise do Ciclo de Vida (ACV) é um método técnico para avaliação dos aspectos ambientais e dos impactos potenciais associados a um produto, compreendendo etapas que vão desde a retirada dos recursos da natureza até a disposição final do produto. Esta técnica auxilia na identificação de prioridades e afasta-se do enfoque tradicional de end-of-pipe (tratamento no final do processo) para a proteção ambiental.
A Análise do Ciclo de Vida (ACV) é um método técnico para avaliação dos aspectos ambientais e dos impactos potenciais associados a um produto, compreendendo etapas que vão desde a retirada dos recursos da natureza até a disposição final do produto. Esta técnica auxilia na identificação de prioridades e afasta-se do enfoque tradicional de end-of-pipe (tratamento no final do processo) para a proteção ambiental.
Fonte: http://sustentabilidade.sebrae.com.br
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