07 setembro 2013

LIMITE CRITICO DO CONSUMO DE MATÉRIA PRIMA DA NATUREZA

                LIMITE CRITICO DO CONSUMO DE MATÉRIA PRIMA DA NATUREZA

O CONSUMO DESCONTOLADO PELA FALTA DE EDUCAÇÃO
FONTE DE MATÉRIA PRIMA



Durante algum tempo, a Terra conseguiu suprir as necessidades dos homens sem se esgotar, mas o "limite crítico" foi atingido nos anos 1970 com a elevação do consumo e da população, recordou a Global Footprint Network, criada em 2003. E nossa "dívida ecológica" só fez crescer desde então.

DEVEDORES ECOLÓGICOS

PaísDívida
Japão7,1
Catar5,7
Suíça4,2
Itália4
Reino Unido3,5
Grécia3,1
China2,5
Egito2,4
Planeta Terra1,5
Estados Unidos1,9
Índia1,8
França1,6
  • Fonte: Global Footprint Network
Ao ponto em que hoje precisamos de "um planeta e meio" para responder de forma duradoura às necessidades dos habitantes da Terra durante um ano, enfatizou, por sua parte, a WWF, associada à operação.
De acordo com a ONG, os devedores ecológicos utilizam mais do que eles possuem.  Isso significa que, se os habitantes do Japão só consumissem os recursos produzidos dentro do país, no ritmo atual eles precisariam dispor de 7,1 Japões. Em outras palavras, sua pegada ecológica é 7,1 vezes maior do que sua biocapacidade.  
Se cada pessoa no mundo vivesse como um habitante médio dos Estados Unidos, seriam necessárias quatro Terras. Se cada habitante do planeta adotasse o nível de vida de um chinês, a cifra diminuiria, mas apenas um planeta ainda não seria suficiente - e sim 1,2 Terra.
"Hoje em dia, mais de 80% da população mundial nos países usam mais recursos que seus próprios ecossistemas podem renovar", advertiram as associações. "Globalmente, estamos numa trajetória na qual precisaremos dos recursos de dois planetas muito antes de meados do século 21."
Esta "dívida ecológica" crescente é, à semelhança da dívida financeira dos países, dificilmente sustentável por mais tempo, afirmou Alessandro Galli, diretor regional da Global Footprint Network para África do Norte e Oriente Médio.
"Os deficits ecológico e financeiro são as duas faces de uma mesma moeda. Em longo prazo, os países não podem enfrentar um deles sem se interessar pelo outro", afirma comunicado.
FONTE: noticias.uol.com.br