18 setembro 2012

O COMITE ORIENTADOR DO SISTEMA DE LOGISTICA REVERSA (GTA) DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

O GTA e o Comitê Orientador para a Implementação do Sistema de Logística Reversa dos resíduos sólidos


O COMITE ORIENTADOR DO SISTEMA DE LOGISTICA REVERSA (GTA) DOS RESÍDUOS SOLIDOS
O COMITÊ ORIENTADOR DO SISTEMA DE LOGÍSTICA REVERSA (GTA) DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

O GTA e o Comitê Orientador para a Implementação do Sistema de Logística Reversa farão o estudo de viabilidade financeira dessa logística.

O objetivo é realizar a separação dos materiais e aumentar o índice de reciclagem para reduzir o volume de resíduos descartados. Diariamente, são descartadas no país 25 mil toneladas de embalagens, o que representa um quinto do total de resíduos produzidos.

Do lado empresarial, o grupo é coordenado pelo Compromisso Empresarial para Reciclagem  (Cempre) e se baseia numa coalizão de empresas líderes em seus setores de atuação – como Ambev, Carrefour, Casas Bahia, Coca-Cola, Dell, HP, Nestlé, Pão de Açúcar, Pepsico, Philips, Procter & Gamble, Sadia, Unilever e Walmart Brasil –, e abriga outros associados do Cempre, como a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag).

Nascido em 2011, com seis associações, o Cempre agrega hoje 25 associações, o equivalente a 80% do setor que produz, envasa e comercializa embalagens. Segundo seu presidente, Victor Bicca, em entrevista ao Instituto Ethos, levando-se em conta a complexidade e a diversidade do setor, trata-se de um nível de representatividade histórico, o que favorece enormemente a chegada a um consenso. As duas únicas associações que não aderiram à coalizão são a Associação Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço) e a Associação das Indústrias Automáticas de Vidro (Abividro).

Uma das primeiras associações a se inteirar das exigências da PNRS, a Abividro apresentou sua proposta de logística reversa ao governo em dezembro de 2010. Foi resultado de um processo de discussão e esclarecimento sobre a política que envolveu indústrias e fornecedores, sob a coordenação de uma consultoria internacional contratada para apresentar cenários e práticas bem-sucedidas em outros países. Depois de analisar iniciativas de sucesso no mundo todo, a Abividro optou por construir um modelo brasileiro, ajustado à realidade nacional. No momento, a associação está retrabalhando a proposta, à luz das novas regulamentações e da movimentação de todos os setores envolvidos no GT de Embalagens.

Além da indústria, do comércio, de distribuidores e do setor de serviços, fazem parte do GT de Embalagens representantes dos municípios, dos consumidores e dos catadores.

Todos os setores da economia – dos consumidores à indústria – terão de se adequar às exigências da PNRS. A lei prevê punição para os envolvidos na cadeia produtiva que não colaborarem com a nova política, assim que ela estiver totalmente implantada no país. As penalidades vão de cobrança de multa a processo com base na Lei de Crimes Ambientais.
Fonte:Política Nacional de Resíduos Sólidos / Desafios e oportunidades para as empresa