08 junho 2012

COMPOSTAGEM DE RESÍDUOS ORGÂNICOS


Reciclagem orgânica é a transformação de resíduos de origem animal ou vegetal (restos de comida, cascas, folhas) em recursos valiosos, como adubo natural (compostagem) ou energia (biogás), através da decomposição controlada por microrganismos, devolvendo nutrientes ao solo e reduzindo o lixo em aterros. É um processo sustentável que fecha o ciclo da natureza, produzindo fertilizantes, diminuindo o impacto ambiental e a dependência de fertilizantes minerais.


A compostagem de resíduos orgânicos é um processo natural que transforma restos de alimentos, podas e outros materiais orgânicos em adubo de alta qualidade através da ação de microrganismos. Esse método reduz o volume de lixo enviado a aterros, minimiza a emissão de gases de efeito estufa e produz um composto fértil que melhora a estrutura do solo e fortalece o crescimento das plantas. Os resíduos orgânicos, que representam cerca de 50% dos resíduos urbanos gerados no Brasil, tem a particularidade de poderem ser reciclados por meio de processos como a compostagem, em qualquer escala, desde a doméstica até a industrial. Além dessa abrangência de escalas, a reciclagem de resíduos orgânicos não necessita de grandes exigências tecnológicas ou de equipamentos para que o processo possa ser realizado com segurança, de forma que a compostagem tem tido grande êxito em ações de educação ambiental associadas com jardinagem e agricultura urbana, como forma de empoderar pessoas na reprodução do ciclo da matéria orgânica e mudança de sua visão e relação com resíduos de modo geral.



A compostagem de resíduos orgânicos é um processo natural que transforma restos de alimentos, podas e outros materiais orgânicos em adubo de alta qualidade através da ação de microrganismos. Esse método reduz o volume de lixo enviado a aterros, minimiza a emissão de gases de efeito estufa e produz um composto fértil que melhora a estrutura do solo e fortalece o crescimento das plantas. Os resíduos orgânicos, que representam cerca de 50% dos resíduos urbanos gerados no Brasil, tem a particularidade de poderem ser reciclados por meio de processos como a compostagem, em qualquer escala, desde a doméstica até a industrial. Além dessa abrangência de escalas, a reciclagem de resíduos orgânicos não necessita de grandes exigências tecnológicas ou de equipamentos para que o processo possa ser realizado com segurança, de forma que a compostagem tem tido grande êxito em ações de educação ambiental associadas com jardinagem e agricultura urbana, como forma de empoderar pessoas na reprodução do ciclo da matéria orgânica e mudança de sua visão e relação com resíduos de modo geral.

Compostagem não é exatamente igual reciclagem tradicional (plástico, papel), mas é uma forma fundamental e igual de reciclagem de matéria orgânica, transformando "lixo" (restos de alimentos, folhas) em adubo natural (composto) e reduzindo o volume em aterros, sendo um processo biológico de decomposição que retorna nutrientes ao solo, diferente da reciclagem mecânica de outros materiais, mas igualmente vital para a sustentabilidade.

Existem diferentes métodos, para  a compostagem doméstica, comunitária ou em grande escala, e a vermicompostagem, que utiliza minhocas para acelerar o processo.

Aqui vamos ver os métodos de compostagens

Compostagem Doméstica - Os principais métodos de compostagem doméstica são:

1 - A Composteira Doméstica (Baldes) (com minhocas ou não, focada em resíduos de cozinha e jardim, produzindo húmus e biofertilizante líquido): Uma composteira doméstica de baldes é um sistema eficiente e sustentável para reciclar resíduos de cozinha e jardim em casa, produzindo húmus (adubo sólido) e biofertilizante líquido. O processo pode ser feito com ou sem minhocas, sendo a versão com minhocas (vermicompostagem) mais comum para sistemas de baldes empilhados, pois elas aceleram o processo e melhoram a qualidade do adubo.

A Composteira Doméstica (Baldes) (com minhocas ou não, focada em resíduos de cozinha e jardim, produzindo húmus e biofertilizante líquido): Uma composteira doméstica de baldes é um sistema eficiente e sustentável para reciclar resíduos de cozinha e jardim em casa, produzindo húmus (adubo sólido) e biofertilizante líquido. O processo pode ser feito com ou sem minhocas, sendo a versão com minhocas (vermicompostagem) mais comum para sistemas de baldes empilhados, pois elas aceleram o processo e melhoram a qualidade do adubo. Para fazer uma composteira de baldes, você precisa de três baldes com tampa, furar o fundo dos dois primeiros para drenagem e laterais para aeração, cortar o centro das tampas (exceto a de cima) para encaixe e circulação de minhocas, instalar uma torneira no balde coletor (o de baixo) e, no balde de compostagem, alternar resíduos orgânicos com matéria seca (folhas, serragem), adicionando minhocas para acelerar o processo.



Para fazer uma composteira de baldes, você precisa de três baldes com tampa, furar o fundo dos dois primeiros para drenagem e laterais para aeração, cortar o centro das tampas (exceto a de cima) para encaixe e circulação de minhocas, instalar uma torneira no balde coletor (o de baixo) e, no balde de compostagem, alternar resíduos orgânicos com matéria seca (folhas, serragem), adicionando minhocas para acelerar o processo.

A função principal da torneira é permitir a coleta fácil e prática do chorume orgânico (ou biofertilizante), que é o líquido resultante do processo de decomposição dos resíduos.

Detalhes do Modelo com Torneira

Estrutura: Geralmente, o sistema é composto por três baldes empilhados. Os dois baldes superiores contêm os resíduos orgânicos e a matéria seca, e têm furos na base para permitir a passagem do líquido e das minhocas (se for um minhocário). O balde inferior não tem furos na base e é onde a torneira é instalada, próxima ao fundo, para a drenagem do líquido.

Finalidade do Chorume: O líquido coletado, quando proveniente de um processo aeróbico e equilibrado (sem mau cheiro), é um excelente biofertilizante natural que deve ser diluído em água (geralmente na proporção de 1 litro de chorume para 20 litros de água) para ser usado na rega de plantas e jardins.

Kits Prontos e DIY: Existem kits de composteiras de baldes disponíveis comercialmente que já vêm com a torneira. Além disso, é muito comum as pessoas montarem suas próprias composteiras usando baldes de plástico recicláveis e instalando uma torneira de filtro comum (dessas usadas em bebedouros) na base do balde de coleta, como um projeto "faça você mesmo" (DIY).

2 - A Compostagem em Leiras de resíduos orgânicos: a compostagem em leiras é uma forma de compostagem doméstica, mas também pode ser feita em escala comunitária ou industrial; ela envolve empilhar resíduos orgânicos (restos de comida, folhas, serragem) para que microrganismos os decomponham em adubo, sendo um método versátil que pode ser adaptado para residências, utilizando estruturas como pilhas ou montes (leiras) no quintal ou em áreas maiores, o que reduz o lixo e gera fertilizante natural.

A ARQUITETURA DAS LEIRAS

A arquitetura da leira é de extrema importância, pois é o principal fator que garante a aeração adequada do processo. Podem ser operadas tanto manual (ou de forma artesanal) quanto mecanicamente (por meio de tratores do tipo pá carregadeira, por exemplo). O tipo de operação definirá a arquitetura da leira (formato e dimensões). As dimensões da leira variam de acordo com a disponibilidade de espaço, mas é importante que sua largura não ultrapasse 2 metros, para permitir a entrada de ar no interior da leira. O comprimento será de acordo com o planejamento e dinâmica do pátio de compostagem e de áreas disponíveis, geralmente variando entre 1 e 20 metros. Com um formato preferencialmente retangular, as leiras são pilhas regulares da mistura de material seco (rico em carbono) e material orgânico (rico em nitrogênio).


A arquitetura da leira é de extrema importância, pois é o principal fator que garante a aeração adequada do processo. Podem ser operadas tanto manual (ou de forma artesanal) quanto mecanicamente (por meio de tratores do tipo pá carregadeira, por exemplo). O tipo de operação definirá a arquitetura da leira (formato e dimensões). As dimensões da leira variam de acordo com a disponibilidade de espaço, mas é importante que sua largura não ultrapasse 2 metros, para permitir a entrada de ar no interior da leira. O comprimento será de acordo com o planejamento e dinâmica do pátio de compostagem e de áreas disponíveis, geralmente variando entre 1 e 20 metros. Com um formato preferencialmente retangular, as leiras são pilhas regulares da mistura de material seco (rico em carbono) e material orgânico (rico em nitrogênio).



A construção da leira se inicia com as paredes de palha, podendo ter uma espessura de até 50 cm. A base da leira será formada por galhos, podas, folhas de palmeiras, para criar um local de fácil entrada de ar. Esse fluxo é importante pois quando a leira chegar na fase termofílica o ar quente sairá sob forma de vapor d’água, sugando o ar frio da base da leira, formando, assim, um fluxo de ar favorável para a atividade microbiana. Sobre os galhos da base da leira pode ser feito um leito com folhas, serragem ou materiais obtidos do picador de podas. Na primeira montagem da leira, é necessário adicionar uma parte de composto pronto, chamado inoculante. Este processo ocorreria naturalmente, mesmo sem a adição do composto pronto, mas a inoculação reduz o tempo necessário para atingir a Fase Termofílica, evitando, portanto, a atração de vetores de doenças, como ratos e alguns insetos. Após a adição do inoculante, são então depositados os resíduos orgânicos úmidos, isto é, os restos de comida, cascas de frutas e verduras, carnes, etc. O inoculante é então misturado com os resíduos e é feita uma cobertura com matéria seca com serragem, podendo ser acrescentadas folhas.

Posteriormente, cobre-se a serragem com uma camada de palha, formando uma proteção e uma barreira física contra a proliferação de moscas e diminuição da perda de água por evaporação. No próximo passo, esta camada de palha superior será transformada em parede lateral.

Após o fechamento da leira por, no mínimo, 48 horas, pode-se então acrescentar mais resíduos orgânicos frescos, realizando o procedimento padrão a seguir sempre que a composteira for aberta:

1.1. Abre-se a cobertura de palha, transformando-a em parede;

1.2. Mistura-se a serragem com o material orgânico anterior;

1.3. Adicionam-se os resíduos frescos, misturando novamente;

1.4. Cobre-se o material misturado com serragem e folhas secas;

1.5. Refaz-se a cobertura da leira com uma nova camada de palha.

As fases da leira de compostagem são geralmente divididas em Mesofílica inicial, Termofílica, Mesofílica de resfriamento e Maturação, marcadas por mudanças de temperatura e atividade microbiana, transformando matéria orgânica em composto rico e estável através da decomposição por bactérias, fungos e actinomicetos, com a etapa final de maturação garantindo a qualidade do adubo.

Seguindo estes passos, mesmo tendo-se acrescentado novos resíduos, é possível manter-se as fases Mesófila e Termofílica sempre ativas onde evitando odores e vetores. Mas, para o sucesso desse manejo, é necessário que o responsável pela operação do sistema conheça bem o processo e esteja atento aos cuidados necessários

Fase Mesofílica:  Onde acontece a diminuição da temperatura pela redução da atividade dos microrganismos, degradação de substâncias orgânicas mais resistentes e perda de umidade. Enquanto a fase termofílica é dominada por bactérias, desta fase em diante os fungos actinomicetos têm papel igualmente relevante.

Fase Termofilia:  Se inicia no momento em que a temperatura se eleva acima de 45°C, predominando a faixa de 50 a 65°C, quando se dá a plena ação de microrganismos termófilos, com intensa decomposição de material e liberação de calor e de vapor d’água. A aeração se intensifica, pois, o ar quente (mais leve) se eleva, favorecendo a entrada de ar mais frio por baixo da leira (processo de convecção).


3- Vermicompostagem: vermicompostagem é o processo de reciclagem de resíduos orgânicos por meio da criação de minhocas, sendo uma importante alternativa para resolver economicamente e ambientalmente os problemas dos dejetos orgânicos. O húmus de minhoca é um excelente fertilizante, capaz de melhorar atributos químicos (oferta, retenção e ciclagem de nutrientes), físicos (melhoria na estruturação e formação de agregados) e biológicos do solo (aumento da diversidade de organismos benéficos), podendo ser utilizado como matéria-prima para a obtenção de substratos. na vermicompostagem o processo ocorre com a inserção de minhocas na composteira doméstica. Elas se alimentam dos resíduos e não geram odor. Nas composteiras, as minhocas utilizadas são as californianas, que podem ser adquiridas em lojas de artigos de pesca ou sites especializados.


Vermicompostagem: vermicompostagem é o processo de reciclagem de resíduos orgânicos por meio da criação de minhocas, sendo uma importante alternativa para resolver economicamente e ambientalmente os problemas dos dejetos orgânicos. O húmus de minhoca é um excelente fertilizante, capaz de melhorar atributos químicos (oferta, retenção e ciclagem de nutrientes), físicos (melhoria na estruturação e formação de agregados) e biológicos do solo (aumento da diversidade de organismos benéficos), podendo ser utilizado como matéria-prima para a obtenção de substratos. na vermicompostagem o processo ocorre com a inserção de minhocas na composteira doméstica. Elas se alimentam dos resíduos e não geram odor. Nas composteiras, as minhocas utilizadas são as californianas, que podem ser adquiridas em lojas de artigos de pesca ou sites especializados.


Se você se interessou em montar uma vermicomposteira doméstica, fique atento a nossas dicas: é necessário ter três caixas plásticas escuras e uma delas deve estar tampada (você pode utilizar também baldes plásticos, potes domésticos ou pallets), folhas secas, galhos pequenos e ter por volta de cem minhocas. Aí é só seguir o passo a passo: As caixas deverão estar empilhadas em três níveis, sendo as duas superiores com pequenos furos e a inferior deve ser usada para coletar o resíduo líquido orgânico;

Forre o fundo das caixas com folhas secas e pequenos galhos. Em seguida, coloque a terra com as minhocas e, em cima, o lixo orgânico;

Por fim, cubra os resíduos com outra camada de folhas secas para evitar o odor.

Podem passar pelo processo de compostagem restos de frutas, folhas, legumes, cascas de ovos, borra de café, sementes, insetos mortos, pequenas quantidades de alimentos cozidos, restos e farelos de alimentos processados, entre outros.

Para cobrir os resíduos podem ser utilizadas folhas secas, gravetos, palhas, palitos de dente e espetos. Não devem ser colocados carnes, papel higiênico usado, óleo, laticínios, gorduras, pimenta, alho e cebola. O processo também pode ser feito sem minhocas, no entanto, ele ocorre de forma mais lenta e com a produção de odor.

Os sistemas de vermicompostagem doméstica geralmente possuem uma torneira na caixa coletora inferior - A função principal dessa torneira é facilitar a extração do chorume orgânico, também conhecido como biofertilizante líquido ou "chá de minhoca" O líquido que escorre dos resíduos orgânicos (o biofertilizante) acumula-se na caixa inferior. A torneira permite coletá-lo facilmente, sem a necessidade de mover as caixas superiores. Esse líquido é um adubo natural valioso e rico em nutrientes, que, após ser diluído em água (geralmente na proporção de 1 parte de chorume para 10 partes de água), pode ser usado para regar e nutrir plantas. Em alguns sistemas, deixar a torneira aberta (com um recipiente por baixo) pode ajudar a melhorar a aeração da caixa coletora, o que é importante para os organismos envolvidos no processo. Para quem utiliza um sistema de compostagem em caixas sobrepostas, a torneira é um componente essencial que agrega praticidade e funcionalidade ao processo, permitindo o aproveitamento total dos subprodutos da vermicompostagem

Entre os benefícios proporcionados pela compostagem estão a redução da erosão, a ativação da vida do solo e reprodução de micro-organismos, além da supressão de doenças e pragas nas plantas. A vermicompostagem é, portanto, uma prática sustentável e eficiente para a gestão de resíduos e melhoria da qualidade do solo.