Assumir essas responsabilidades implica:
Paz e Justiça: Apoiar instituições eficazes e transparentes, promovendo um ambiente de negócios que respeite o estado de direito e os direitos humanos.
Equidade: Promover a igualdade
de oportunidades e tratamento justo para todos, combatendo a discriminação e
garantindo a inclusão.
Desenvolvimento Sustentável:
Adotar modelos de negócios que equilibrem o crescimento econômico com a
proteção ambiental e o bem-estar social, evitando a degradação dos recursos
naturais.
Proteção do Clima: Implementar
medidas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, investir em energia
limpa e promover a resiliência climática.
Objetivos específicos
•Elaborar e seguir uma
abordagem estratégica e integrada para minimizar as alterações climáticas, e
trabalhar para conseguir níveis sustentáveis de emissões de gases geradores do
efeito estufa;
•Integrar a política de
proteção climática nas nossas políticas de energia, de transportes, de consumo,
de resíduos, de agricultura e de florestas;
•Disseminar informações sobre
as causas e os impactos prováveis das alterações climáticas, e integrar medidas
de prevenção na nossa política referente às alterações climáticas;
•Reduzir o nosso impacto no
ambiente global e promover o princípio da justiça ambiental;
•Reforçar a cooperação internacional de cidades e desenvolver respostas locais para problemas globais em parceria com outros governos locais e regionais, comunidades e outros atores relevantes.
O TERMO DO LOCAL PARA O GLOBAL QUE HOJE JÁ SE LIGA AOS ODS 17
O termo Do local ao global" (From Local to Global) é uma expressão que descreve a conexão e interação entre ações, problemas ou fenômenos que começam em uma pequena escala (comunidade, cidade) e se expandem para níveis regionais, nacionais e mundiais, ou vice-versa, como visto na gestão climática, comércio internacional, desenvolvimento sustentável (ODS), e até na cultura e tecnologia, mostrando que o global influencia o local e o local contribui para o global, enfatizando a interdependência e a necessidade de ações integradas.
O local e o global são cada
vez mais articulados. Com a conectividade planetária, a revolução nos meios de
comunicações e a modernização dos meios de transporte, vivemos todos conectados
no mundo ao mesmo tempo em que o espaço privilegiado de ação é o local. Tem-se
traduzido esta visão na expressão “pensar globalmente e agir localmente”.
Pequenos produtores de tilápia de Piraí exportam para o Japão e negociam
online; a produção científica circula no mundo; na favela de Antares, no Rio de
Janeiro, jovens conectados em banda larga produzem design, prestam serviços de
informática à distância. Nem tudo se globalizou: a escola do bairro, a
arborização das ruas, o médico da família, a riqueza cultural da nossa cidade,
a construção das casas, o hortifrutigranjeiro, a segurança das pessoas. São
inúmeras as atividades, particularmente ligadas à qualidade de vida, que
dependem do local. Articular de forma inteligente o local, o regional, nacional
e global faz parte dos novos desafios.
Abaixo alguns exemplos do local para o global
Em 1982 foi formada a Organização de Prefeitos pela Paz (Mayors off Peace) para promover a solidariedade e a boa vontade entre as cidades ao redor do mundo. O foco, atualmente, é um esforço intensivo para eliminar as armas nucleares até 2020. Prefeitos de diversas cidades no mundo e governos locais convocaram todos os governos nacionais para trabalharem em conjunto na Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima para o comprometimento com a meta de manter em até 2 graus Celsius o limite do aumento da temperatura na superfície terrestre.
Já acontece
Rede Espanhola de Cidades pelo
Clima A Rede criada em 2004 é um instrumento de coordenação e de impulso para
as políticas locais na luta contra as alterações climáticas nas cidades
espanholas. Também favorece relações com empresas europeias e da América Latina
comprometidas com o projeto, com o fornecimento de soluções e medidas para
reduzir as mudanças climáticas e seus efeitos, atuando também na adaptação.
Essas ferramentas foram desenvolvidas com a experiência dos técnicos dos
Conselhos Municipais, levando em conta opiniões, experiências e métodos que
resultaram em soluções válidas para atender o maior número possível de membros,
permitindo a troca de experiências entre municípios.
Objetivos
Contribuir para a redução de
emissões de gases de efeito estufa nas cidades. Para alcançar este objetivo,
foi adotado o planejamento estratégico ambiental como ferramenta que permite a
avaliação dos impactos das atividades humanas realizadas nas cidades e foram
implantadas medidas para minimizar ou reduzir este impacto.
Resultados
A rede reunia, até 2008, 236 municípios com um total de 21 milhões de habitantes. Entre suas principais ações, estão boas práticas nas áreas de eco tecnologia, planejamento urbano, energia, transporte, entre outras. Em Albacete, por exemplo, há a apresentação obrigatória de um informe com todas as medidas e projetos em vigor relacionados para o desenvolvimento sustentável da região. Em Ponferrada placas de energia solar foram instaladas em todos os edifícios municipais. Ferramentas de apoio como eventos, publicações, documentos e cursos estão disponíveis e são compartilhados pelos membros da rede para oferecer iniciativas que permitam o cumprimento do plano da rede de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, especialmente voltados para o âmbito local.
Prevenção e Gestão de Riscos
O objetivo da iniciativa é
estabelecer uma política de gestão de riscos urbanos baseada no uso de
informação e indicadores. Com início em junho de 2005, os indicadores e
informações relevantes são apurados por meio de um sistema cartográfico. Com o
emprego do sistema SIG (Sistema de Informação Geográfica), a informação chega
ao governo local, seus principais colaboradores e a todos os agentes
implicados, de forma que possam utilizá-la. O sistema cobre as áreas de riscos
naturais, riscos tecnológicos, riscos urbanos e riscos sociais. Os impactos
principais e mais visíveis têm sido o planejamento e legislação do uso do solo
e o planejamento e a gestão ambiental cidade Marselha na França 852 mil
habitantes.
Promoção Nacional de Energias
Renováveis
Ao oferecer incentivos
financeiros a produtores de energia renovável, a Alemanha tem estimulado o
setor e, simultaneamente, reduzido as emissões de CO². A lei para Fontes de
Energia Renováveis (EEG), de 1991, foi o ponto de partida. Qualquer um que gera
energia a partir de fontes fotovoltaica, eólica ou hidráulica recebe o
pagamento da “tarifa de injeção” do operador local do sistema, que é obrigado a
adaptar a estrutura da rede e a operação para as necessidades das energias
renováveis. Em 2006, a Alemanha cortou emissões em 68 milhões de toneladas,
como consequência de toda a energia renovável gerada. Pais Alemanha 82 milhões
de habitantes cidades livres de combustíveis fóssil. Em 1996, a cidade decidiu
não depender mais de combustíveis fósseis. O município fez parcerias com
empresas locais, indústrias e companhias de transporte para atingir esse
objetivo. Criaram o compromisso político para eliminar o uso de combustíveis
fósseis e reduzir as emissões de CO². A cidade quis assumir a responsabilidade
de mostrar que é possível cuidar do clima, mesmo em um pequeno município. Um
rigoroso planejamento e acompanhamento de todas as emissões de CO² foi a
receita. Como resultado, fontes de energias renováveis (como geotérmica e solar,
entre outras) deram conta de cerca de 88% do aquecimento (858 GWh), em 2005, e
serviram para abastecer 51% da cidade, em 2006 isso na Cidade Växjö na Suécia
com População de 60 mil
Cidade Arejada
Desde 1938, a legislação de Stuttgart proíbe a obstrução do fluxo de ar que entra na cidade a partir das encostas do seu entorno. A cidade tem um planejamento estratégico climático visto como um dos melhores exemplos de gestão de ilhas de calor em todo o mundo. Planejada respeitando e protegendo a natureza, também explorou padrões de vento natural e densa vegetação. Mais de 60% da cidade está coberta de árvores e plantas. A paisagem e a topografia da região são utilizadas para garantir um ambiente atrativo e confortável para os moradores da cidade. A aplicação correta de “infraestrutura verde” foi usada para combater o efeito de ilhas de calor urbanas e beneficiou o meio ambiente, aumentando a biodiversidade e a qualidade do ar. Na Cidade de Stuttgart na Alemanha com População de 600 mil
Conexões Sustentáveis (São
Paulo - Amazônia)
Desde outubro de 2008, a
iniciativa busca mobilizar as cadeias de valor dos setores da pecuária, da
madeira e da soja por meio de pactos setoriais para a preservação da Floresta
Amazônica e seus povos. Os documentos determinam para os signatários o financiamento,
a distribuição e a comercialização de produtos com certificação (ou que estejam
em processo de regularização) e provenientes de fornecedores que não façam
parte da Lista Suja do Trabalho Escravo ou de áreas embargadas pelo Ibama. A
prefeitura de São Paulo também se comprometeu com a iniciativa, assinando um
termo de compromisso para que as compras públicas ajudem a preservar a Amazônia
no Brasil com População de 190 milhões
Táxis Amarelos se Transformam
em Verdes
Mais da metade dos táxis de
São Francisco são híbridos ou utilizam gás natural como combustível. A cidade
aprovou uma lei dando às companhias de táxis quatro anos (até 2012) para
reduzir as emissões de gases em 20% em relação aos níveis de 1990. O consumo de
gasolina e petróleo foi reduzido em aproximadamente 11 milhões de litros por
ano e as emissões de gás tiveram queda de 35 mil toneladas ao ano, o
equivalente a tirar aproximadamente 4.700 carros das ruas na Cidade de São
Francisco nos EUA com População de 810 mil

