A falta de gestão do lixo
urbano causa sérios problemas ambientais e de saúde pública, como a poluição do
solo, da água e do ar; o contágio de doenças devido à proliferação de vetores;
a contaminação dos lençóis freáticos e a emissão de gases de efeito estufa como
o metano. Além dos impactos ambientais e na saúde, há também consequências
econômicas, como o aumento dos custos públicos com tratamento de doenças e a
ineficiência na valorização de resíduos que poderiam ser reaproveitados.
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| A FALTA DE GESTÃO DO LIXO URBANO E A DEGRADAÇÃO AMBIENTAL URBANA |
O
aumento populacional nas cidades, aliado a uma sociedade extremamente
consumista, faz gerar vários problemas ambientais. O lixo urbano é um desses
problemas, ele pode ser de origem domiciliar (sobras de alimentos, papéis,
plásticos, vidros, papelão), origem industrial (apresenta constituição variada,
entre gasosa, líquida ou sólida), o hospitalar (seringas, agulhas, curativos,
gazes, ataduras, peças atômicas, etc.) e o lixo desse século: o tecnológico
(pilhas e aparelhos eletrônicos em geral).
O
lixão desprovido de estrutura ideal para tratamento do lixo tem como
consequências: a poluição do solo, das águas superficiais e subterrâneas, além
da poluição atmosférica. Outro agravante é a proliferação de doenças como
diarreia, amebíase, parasitose, entre outras.
O destino adequado para o lixo urbano é o
aterro sanitário, com estrutura para o tratamento dos gases e do chorume. Outra
alternativa é a incineração, que também deve conter sistemas de tratamento para
os gases liberados. Mas o processo de incineração e a implantação de aterros
sanitários para o tratamento de grandes quantidades de lixo são caros, por isso
é necessário que haja a conscientização da população, de forma que produza
menos lixo, o que pode ocorrer através de ações como a coleta seletiva e a reciclagem.
A
coleta seletiva do lixo é uma prática fácil e que contribui bastante para a
redução do lixo destinado aos aterros. Outra solução para o lixo é a
reciclagem, uma forma de colaborar com o meio ambiente e obter dinheiro.
A falta de estrutura para coleta e limpeza urbana, comum em cidades que não tem uma administração reforçada é a falta de PEV'S PONTO DE ENTREGA VOLUNTARIA, ECO PONTOS, se manifesta na infraestrutura obsoleta, ausência de coleta seletiva em cidades, falta de recursos financeiros municipais e na existência de lixeiras viciadas em varias ruas e praças a céu aberto. As consequências incluem poluição do solo, água e ar, riscos à saúde pública, aumento de gastos com tratamentos de saúde, e impacto na indústria de reciclagem e na inclusão de catadores.
LIXO RECICLADO EM CIDADE COM GESTÃO EQUILIBRADA
Em cidades com gestão de lixo
eficiente, a porcentagem de resíduos reciclados varia consideravelmente,
podendo atingir níveis superiores a 50% e, em casos de excelência global, até
próximo de 100%
No Brasil
A média nacional de reciclagem
é baixa, cerca de 4% dos resíduos sólidos urbanos gerados, um índice que
demonstra um grande potencial de crescimento.
Mesmo em cidades brasileiras
que possuem coleta seletiva ( Se prevê que em 2023 em 60,5%já terão reciclagem),
o percentual de reciclagem efetiva não sera elevado, embora em alguns lugares
vão existir pontos de sucesso:
Algumas iniciativas municipais
ou específicas para certos tipos de resíduos mostraram resultados melhores,
como uma cidade que recicla 85% do lixo ou outra que recicla 100% dos resíduos
da construção civil.
Um item muito importante para a administração do lixo a coleta seletiva e a reciclagem é a Educação Ambiental, junto se transforma em sustentabilidade
RECICLAR O LIXO E OS 10 R'S DA SUSTENTABILIDADE
A educação ambiental é
fundamental para a administração do lixo porque promove a mudança de atitudes,
conscientiza sobre os problemas ambientais e incentiva práticas sustentáveis.
Ao envolver a população na reflexão sobre o descarte correto, a reciclagem, a
redução do consumo e o reaproveitamento de materiais, a educação ambiental se
torna uma ferramenta poderosa para um gerenciamento de resíduos mais eficiente
e para a valorização do meio ambiente.
A educação ambiental é crucial
para a coleta seletiva, pois conscientiza sobre a importância da separação do
lixo para a reciclagem, preservação dos recursos naturais e redução da
poluição. Essa conscientização pode ser promovida por meio de programas educativos,
oficinas e campanhas que ensinam como separar resíduos (papel, plástico, vidro,
metal, orgânicos) para que sejam reciclados ou compostados, e também incentivam
a redução do consumo e a reutilização de materiais.
A educação ambiental é crucial para a reciclagem, pois conscientiza as pessoas sobre a importância do descarte correto e da separação de resíduos, além de promover a mudança de atitudes e o desenvolvimento de hábitos sustentáveis desde cedo. Ela funciona como um instrumento para a reflexão sobre os impactos do lixo e a valorização do meio ambiente, Conscientização trazendo mudanças de comportamento, ajudando a formar o cidadão, trazendo aprendizado pratico, e faz o efeito multiplicador onde quem aprende como crianças e adultos passa para o próximo.
Como a educação ambiental se
relaciona com a coleta seletiva
Conscientização: A educação
ambiental fornece o conhecimento necessário para que as pessoas entendam por
que a separação do lixo é importante, quais são os benefícios e como a coleta
seletiva contribui para um futuro mais sustentável.
Mudança de hábitos: Ao educar
sobre a reciclagem, reutilização e redução do consumo, a educação ambiental
estimula a mudança de hábitos, levando as pessoas a praticarem a coleta
seletiva no dia a dia.
Valorização do trabalho:
Promove o reconhecimento do trabalho de catadores de materiais recicláveis, que
desempenham um papel social e ambiental fundamental ao separar e destinar
corretamente os resíduos.


