22 agosto 2012

CORREÇÕES E MELHORIAS A SE FAZER NO MUNICÍPIO PARA IMPLANTAR A COLETA SELETIVA



1. PLANEJAMENTO

Essa é a etapa que antecede a implantação do programa de coleta seletiva e não deve ser desconsiderada. Um bom  planejamento evita muitos problemas.
 
Planejando - Implantando - verificando - correções e melhorias para uma coleta seletiva
Planejando - Implantando - verificando - correções e melhorias para uma coleta seletiva

1.1. Pesquise as opções que você tem em relação a pontos de destinação
Caso não haja coleta seletiva no seu município, pesquise cooperativas de reciclagem e outras entidades que recebem o lixo. Quanto mais perto do ponto de geração, mais fácil se torna separar e destinar os resíduos.
1.2. Avalie os pontos que geram resíduos

Em casa, o ponto mais usual é a cozinha, uma vez que acabamos acumulando boa parte dos resíduos da casa próximo a ela (não estou considerando o lixo orgânico gerado no banheiro nesse momento). Assim, é comum estabelecer os recipientes para separação dos resíduos nesse ponto.
Já no caso de empresas, temos vários pontos de geração. Aqui vou comentar mais sobre a questão do papel, que é o principal resíduo em escritórios. A melhor prática que já vi para reciclagem no ambiente de trabalho foi acabar com a lixeira individual e ter um ponto de coleta por setor. Isso é o ideal, pois evita, por exemplo, que um copinho de café acabe sobre uma folha de papel, tornando-a inadequada para reciclagem.
Mas a técnica a ser usada depende muito da maturidade da equipe. Se o pessoal estiver comprometido em separar os papéis usados para reaproveitamento (blocos de rascunho, por exemplo) ou reciclagem, então ter uma lixeira individual não fará diferença. Mas cabe ressaltar que o papel para reciclagem deve estar limpo, sem gorduras.
No caso de condomínios, a briga costuma ser feia. Conheço muita gente que reclama da dificuldade em implantar a coleta seletiva no seu condomínio. Isso ora porque exige algum investimento, ora porque as pessoas ainda acreditam que o seu lixo é problema dos outros. Não quero aqui gerar polêmica, mas o lixo que geramos é problema exclusivamente nosso.
Mesmo com a nova lei de resíduos sólidos, que obriga o gerador a dar destino ao produto embalagens ao final do consumo, ainda precisamos fazer a nossa parte. Ou seja, ainda precisamos separar o lixo reciclável. Assim, em condomínios o ideal é que existam pontos dimensionados para a população de cada edifício. Não adianta ter quatro coletores tipo papeleira na portaria. A desorganização desestimula a adesão e, em pouco tempo, os coletores estarão sem uso.
1.3. Determine o que separar e como

Dependendo do seu projeto e quantidade de lixo esperada, talvez seja preciso algum investimento para preparar o espaço de separação e armazenagem. Em geral, o mais indicado é ter um recipiente para cada tipo de material. Assim, verifique o espaço disponível e avalie quanto será necessário investir para torná-lo adequado.
Cabe ressaltar que enquanto papel, plástico, vidro e metal são comumente separados para a coleta seletiva, o óleo de cozinha e resíduos orgânicos podem ser tratados de forma diferenciada. Isso é, o óleo de cozinha pode ser transformado num excelente sabão para limpeza geral.
Já o lixo orgânico pode ser compostado e transformado em adubo. Reaproveitar esse resíduo é uma excelente contribuição ao meio ambiente, principalmente porque os nutrientes que antes eram destinados à coleta comum passam a se reintegrar à terra, melhorando a qualidade da mesma para as plantas.
1.4. Determine a sistemática para destinação dos resíduos

Isso significa ter claro quando, como e onde separar ou processar os resíduos. Por exemplo, no caso de não haver coleta seletiva no município, uma opção pode ser acumular o material e levá-lo para uma cooperativa de reciclagem. Nesse caso, é preciso ter definido o local para guardar os resíduos, como será feita a separação, qual será a frequência de descarte e quem ficará responsável por ele.
1.5. Analise a melhor forma de mobilizar as pessoas

Por melhor que seja a iniciativa, sem a participação das pessoas ela estará fadada ao fracasso. Assim, é preciso convencer as pessoas da importância de fazer reciclagem, incluindo o que cada uma ganha com isso. Apesar de todos nós termos um espírito altruísta, é quase impossível mantê-lo ativo o tempo todo. Por essa razão, precisamos de várias razões que nos levem a fazer o que é certo.
Em alguns países da Europa, por exemplo, um pai ensina ao filho sobre como fazer reciclagem não só porque é o correto, mas principalmente em razão das pesadas multas para a destinação inadequada de resíduos. Mas, enquanto não tempos leis e fiscalização nesse sentido, o ideal é descobrir razões que motivem as pessoas a fazer reciclagem.
No meu trabalho, tínhamos uma grande dificuldade em mobilizar o pessoal para separar o papel usado. Depois de muita briga, percebi que se transformasse esse papel em algo útil, talvez o pessoal se interessasse em ajudar. Um colega separou uma boa quantidade de papel e mandamos fazer bloquinhos de rascunho no tamanho de 1/4 do papel sulfite. Dito e feito! Agora o pessoal separa todo papel em condição de ser reutilizado.
Gincanas e jogos são boas opções para mobilizar as pessoas no trabalho e até em condomínios. As regras precisam ser claras e é melhor fazer a pontuação por equipe. Além disso, o prêmio precisa estar alinhado ao projeto, mas não precisa ser algo de grande valor. O importante é reconhecer o esforço do grupo.
O mais interessante nesse tipo de atividade é que ela pode ser usada para fomentar outro tipo de objetivo, como melhorar o trabalho em equipe, o ambiente organizacional ou a imagem da empresa junto à comunidade. Assim, fica mais fácil até de conseguir a aprovação do programa de coleta seletiva junto à chefia.
1.6. Estabeleça métricas

Quem não mede, não gerencia. Por isso, é importante estabelecer métricas desde o começo do projeto, mesmo que a reciclagem seja feita em casa. Por exemplo, podemos não saber ao certo a quantidade de resíduos gerados ao mês. Dessa forma, é muito mais difícil estabelecer uma meta para reduzir a sua geração. Assim, conhecer o quanto e o que se gera deve ser a primeira meta.
Junte toda a pesquisa feita nos itens anteriores e monte um projeto para apresentar à direção. Sem um alinhamento de gestão, não existe espaço para inserir a conscientização necessária ao programa. Também não haverá recursos financeiros disponíveis para se promover as ações de mobilização. Assim, projetos que envolvem muitas pessoas precisam de apoio e autorização. Mas lembre-se que a sua ação voluntária não precisa.
Na verdade, adotar o hábito de avaliar o lixo gerado e agir em relação a isso é um ato de cidadania que serve de exemplo para as outras pessoas. Como bem disse Alexandre Garcia (a matéria você pode ver aqui ), nós temos que fazer a nossa parte porque somos cidadãos e não por medo de multas ou repreensões.
2. IMPLANTAÇÃO

Por mais divulgada que esteja a importância da reciclagem, a resistência das pessoas ainda é muito grande. Assim, é preciso ter em mente que, ao se comprometer com o projeto, assumir atividades extras será inevitável.
2.1. Monte a estrutura e sinalize

Conforme planejado e orçado, monte o espaço a ser usado para a separação e guarda dos resíduos. Invista também em sinalização e opte sempre por uma linguagem positiva. Ou seja, prefira escrever “Jogue o lixo no recipiente ABC” a “Não jogue lixo neste local”. A Neurolinguística nos ensina que ignoramos a palavra “não” e só percebemos a mensagem que a segue. É a história do “NÃO pense num elefante rosa com bolinhas vermelhas”. Pensou? Pois é.
2.2. Estabeleça responsáveis pelas rotinas de separação, organização e destinação

Nessa fase é importante definir os responsáveis por essas atividades, evitando que o processo acabe se descontinuando por falta de ação. Lembre-se de deixar alguém responsável também por medir a quantidade de lixo que esta sendo destinada.
2.3. Inicie as ações de mobilização

Convide as pessoas para participar das atividades que envolvem a reciclagem, tais como organizar o espaço onde serão armazenados os resíduos, ajudar a montar as composteiras etc. A participação nessas atividades ajuda a aumentar o interesse pela reciclagem. É o momento também de dar início às outras atividades, como gincanas e jogos.
2.4. Convide pessoas-chave para começar o processo

Se os gerentes, supervisores e coordenadores (ou professores, coordenadores e o pessoal da secretaria no caso de escolas) servirem de exemplo, será muito mais fácil motivar as pessoas a participar.
3. VERIFICAÇÃO

A avaliação dos resultados precisa ser intensa. No início, o ideal é verificar semanalmente. Muitas falhas são identificadas logo nas primeiras semanas, permitindo uma melhoria no processo em pouco tempo. Verifique todos os aspectos do projeto, o que inclui as condições da separação, a organização do espaço, a frequência da destinação e a medição dos resíduos. Ouça também os participantes para identificar oportunidades de melhoria.
4. CORREÇÃO E MELHORIA

Na fase de planejamento não comentei sobre fazer um trabalho intenso quanto à geração. Apenas sugeri a identificação dos pontos e planejamento da coleta. Agora, conhecendo o quanto e o que se gera, podemos iniciar um trabalho de conscientização das pessoas quanto à geração.
A falta de números costuma ser um válvula de escape para aqueles que não desejam mudar já que as estatísticas existentes, no máximo, mostram os números do lixo por cidade. Mas, quando conhecemos nossas próprias métricas o problema se torna real, culminando até na identificação de uma cultura de desperdício dentro da organização.
Em empresas isso é muito útil. Papéis e copos descartáveis, por serem fornecidos pela organização, às vezes sofrem com a falta de consciência no uso responsável. Dessa forma, estes são dois itens ótimos para serem objeto de redução através de campanhas de uso responsável.
Para os papéis, sugiro as seguintes ações:
  • Coloque no email de cada colaborador uma mensagem atentando sobre a necessidade de se imprimir. Adote também essa prática no seu email pessoal;
  • Configure todas as impressoras para imprimir frente-e-verso;
  • Coloque um recipiente em local visível para a separação dos papéis com uso em apenas um dos lados. Faça blocos de rascunho e distribua para a equipe;
  • Coloque adesivos nas impressoras chamando a atenção para a importância do uso consciente do papel .
No caso dos copos descartáveis, sugiro:
  • Fornecer canecas nominais para cada colaborador, conscientizando gerentes e supervisores a servirem de exemplo. Essa é outra prática que pode ser adotada voluntariamente;
  • Diminua os pontos com copos descartáveis disponíveis. Uma vez que cada pessoa tem sua caneca, não precisa de copo para tomar água ou café. Deixe os copos descartáveis apenas onde circulam visitas.
Visando o processo de melhoria contínua, outra sugestão é adotar a realização de conversas informais com a equipe. Nem reuniões, nem treinamentos, esses diálogos são momentos em que as pessoas se reúnem, seja no escritório, no jardim ou sala de visitas, para conversar sobre assuntos que não tratem diretamente dos resultados da empresa.
Por isso, são uma ótima ferramenta para tratar de assuntos ligados ao trabalho em equipe, qualidade e segurança no trabalho, bem como nossas relações com o meio ambiente. Assim, entre outros assuntos, os pontos de melhoria no programa de coleta seletiva podem ser tratados nessas conversas informais, enfatizando que a colaboração de cada um é fundamental para se alcançar os objetivos.
Fonte:dinheirama.com

17 agosto 2012

USINA DE RECICLAGEM DE HARDWARE

O Termo HARDWARE
USINA DE RECICLAGEM DE HARDWARE
 HARDWARE

Hoje temos um grande problema: o lixo eletrônico. Ainda sofremos com a falta de locais adequados para o descarte, e com isso muitas pessoas o descartam juntamente com o lixo comum.
Os poucos locais que fazem a reciclagem desse tipo de material, geralmente separam em partes: baterias, placas, casca, etc. Após isso, uma parte é triturada, derretida e granulada. E assim, é vendida para outras empresas que utilizam esses materiais como matéria prima mais barata.
Segundo dados do Greenpeace, por ano, são produzidos até 50 milhões de toneladas desse tipo de dejeto no mundo inteiro. E o volume vem crescendo em 5% ao ano! A questão principal não é só que esse lixo ocupe muito espaço. O grande perigo é que a maior parte dos aparelhos eletrônicos usa em sua fabricação metais tóxicos, como mercúrio, chumbo e cádmio. “Quando um computador vai para o aterro sanitário, essas substâncias reagem com as águas da chuva e contaminam os afluentes e o solo.
Um grande exemplo é o da empresa HP, que incentiva seus usuários a descartarem corretamente seus produtos. Ela permite o cadastro em seu site, sendo que ela vai buscar o produto, e também aceita produtos antigos como parte do pagamento na compra de produtos novos.



Fonte do texto: reciclagemdehardware.wordpress.com

O ASSÉDIO MORAL NAS RELAÇÕES DE TRABALHO


Risco invisível: o assédio moral nas relações de trabalho


Dados da Organização Internacional do Trabalho apontam que 42% dos brasileiros já sofreram assédio moral.

Vivemos em uma sociedade que se transforma a cada dia. Com os avanços tecnológicos,
 as pessoas passaram a se comunicar por meios eletrônicos, minimizando a comunicação pessoal. Para entender todo esse processo de mudança, um olhar mais atento para as relações interpessoais é urgente e necessário.

O ASSÉDIO MORAL NAS RELAÇÕES DE TRABALHO
FORMAS DE ASSÉDIO MORAL

O problema da deterioração da qualidade das relações humanas muitas vezes aparece
 no trabalho. Um ambiente por vezes opressor, sem respeito, com diálogos ásperos e brincadeiras humilhantes, ferindo a dignidade e o respeito pelo outro. Está instaurado
 nesse ambiente um grave problema do século XXI: assédio moral. Ele provoca danos
 muitas vezes irreversíveis à saúde física e mental dos trabalhadores.

Segundo dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o assédio moral já é considerado um grave problema para a saúde pública. O levantamento revela, ainda, 
que 42% dos brasileiros disseram ter sofrido algum tipo de assédio moral.

Um estudo de caso publicado no site da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostra
 que, na Bulgária, o assédio moral e sexual é muito comum no local de trabalho. 
O principal aspecto para esse fato baseia-se no papel do homem e da mulher na
 sociedade, sendo que, tradicionalmente, a mulher sempre foi vista como objeto sexual.

No Brasil, na última década foram registrados avanços a respeito desse tema. 
O debate sobre os princípios éticos no trabalho ganhou destaque nas discussões parlamentares, empresariais e em diversos sindicatos.

É importante ressaltar que devem ser tomados cuidados para não se criar um clima de histerismo a respeito do tema e evitar que situações pontuais no ambiente de trabalho
 sejam tabuladas como assédio moral. Esclarecendo: um ato isolado não é assédio
 moral. Para que uma conduta equivocada no ambiente de trabalho seja entendida
 como assédio, alguns aspectos são importantes, como repetição sistemática, intencionalidade, direcionalidade, temporalidade e degradação e liberada das condições
 de trabalho.

No entanto, práticas constantes de violação ao respeito, dignidade humana, cidadania, 
imagem, honradez e autoestima devem ser tratadas como coação moral, pois ferem o
 direito à igualdade prevista na Constituição federal. O trabalho não se restringe à mera dependência econômica subordinada, mas prevê o respeito ao outro, a cooperação e reconhecimento, autonomia do saber-fazer, justiça e afetividade ética.

Em um período de constantes avanços científicos e tecnológicos, temos de voltar a
 atenção aos princípios básicos de convivência humana. As relações de trabalho devem priorizar a dignidade humana e a ética profissional.

É preciso rever as práticas e os valores sobre as relações humanas e tentar impedir que
 esse risco invisível no mundo do trabalho prejudique o dia a dia e o desenvolvimento profissional dos de trabalhadores e trabalhadoras do nosso País.

Fonte do texto: Fabrício Vieira de Moraes / coordenador pedagógico do Ético Sistema de Ensino, da Editora Saraiva Fonte: IG Carreiras.

12 agosto 2012

QUANDO EU ME AMEI DE VERDADE - Charles Chaplin.


Aprendendo um Dia de cada vez

QUANDO EU ME AMEI DE VERDADE - Charles Chaplin.
QUANDO EU ME AMEI DE VERDADE - Charles Chaplin.


A IMPORTÂNCIA DA RECICLAGEM


A importância da reciclagem


Reciclagem

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A IMPORTÂNCIA DA RECICLAGEM
A IMPORTÂNCIA DA RECICLAGEM

Reciclar significa transformar objetos materiais usados em novos produtos para o consumo. Esta necessidade  foi despertada pelos seres humanos, a partir do momento em que se verificou os benefícios que este procedimento trás para o planeta Terra.

Importância e vantagens da reciclagem 

A partir da década de 1980, a produção de embalagens e produtos descartáveis  aumentou significativamente, assim como a produção de lixo, principalmente nos países desenvolvidos. Muitos governos e ONGs estão cobrando de empresas posturas responsáveis: o crescimento econômico deve estar aliado à preservação do meio ambiente. Atividades como campanhas de coleta seletiva de lixo e reciclagem de alumínio e papel, já são comuns em várias partes do mundo.

No processo de reciclagem, que além de preservar o meio ambiente também gera riquezas, os materiais mais reciclados são o vidro, o alumínio, o papel e o plástico. Esta reciclagem contribui para a diminuição significativa da poluição do solo, da água e do ar. Muitas indústrias estão reciclando materiais como uma forma de reduzir os custos de produção.

Um outro benefício da reciclagem é a quantidade de empregos que ela tem gerado nas grandes cidades. Muitos desempregados estão buscando trabalho neste setor e conseguindo renda para manterem suas famílias. Cooperativas de catadores de papel e alumínio já são uma boa realidade nos centros urbanos do Brasil.

Muitos materiais como, por exemplo, o alumínio pode ser reciclado com um nível de reaproveitamento de quase 100%. Derretido, ele retorna para as linhas de produção das indústrias de embalagens, reduzindo os custos para as empresas.

Muitas campanhas educativas têm despertado a atenção para o problema do lixo nas grandes cidades. Cada vez mais, os centros urbanos, com grande crescimento populacional, tem encontrado dificuldades em conseguir locais para instalarem depósitos de lixo. Portanto, a reciclagem apresenta-se como uma solução viável economicamente, além de ser ambientalmente correta. Nas escolas, muitos alunos são orientados pelos professores a separarem o lixo em suas residências. Outro dado interessante é que já é comum nos grandes condomínios a reciclagem do lixo.




Assim como nas cidades, na zona rural a reciclagem também acontece. O lixo orgânico é utilizado na fabricação de adubo orgânico para ser utilizado na agricultura.

Como podemos observar, se o homem souber utilizar os recursos da natureza, poderemos ter, muito em breve, um mundo mais limpo e mais desenvolvido. Desta forma, poderemos conquistar o tão sonhado desenvolvimento sustentável do planeta.

Exemplos de Produtos Recicláveis

- Vidro: potes de alimentos (azeitonas, milho, requeijão, etc.), garrafas, frascos de medicamentos, cacos de vidro.

- Papel: jornais, revistas, folhetos, caixas de papelão, embalagens de papel.

- Metal: latas de alumínio, latas de aço, pregos, tampas, tubos de pasta, cobre, alumínio.

- Plástico: potes de plástico, garrafas PET, sacos plásticos, embalagens e sacolas de supermercado.

- Embalagens longa vida: de leite, de tomate, de sucos, etc.
Fonte do texto: suapesquisa.com

03 agosto 2012

DICAS PARA SE TER HARMONIA NO TRABALHO


DICAS PARA SE TER HARMONIA NO TRABALHO

Dicas para se ter harmonia no trabalho
Dicas para se ter harmonia no trabalho

1-Não demita um empregado por não desenvolver bem uma tarefa. Dê-lhe uma segunda chance. Mude-o de função, de setor. Às vezes ele não tem aptidão para um determinado trabalho, mas pode ser excelente em outro.

2-Quando no calor de reivindicações dos funcionários, não se comprometa sob pressão. Diga que vai ‘estudar o caso’ e que dará resposta posterior. Dê-se um tempo para refletir. Prefira não fazer compromisso, a se compromisar e depois retroceder.

3-Ao defrontar-se com alguém com dificuldade para realizar uma tarefa, que para você é simples, não o ridicularize. Afinal, não existe gente burra, o que existe são inteligências indomadas.

4-O comércio é uma atividade milenar que movimenta pessoas e riquezas. E a hombridade é o bem maior. Ela o fortalece e o mantém vivo de ‘pai para filho’. Por isso, garanta aquilo que vende. Se você não der garantia do que lhe comprarem, que garantia terá de receber o que vendeu?

5-Não sofistique o simples. O parafuso e a roda já foram inventados. Faça seu trabalho com simplicidade, mas unindo vontade e interesse. Pense que as obras-primas surgem no instante em que há a união do capricho e do desprendimento físico.

6-Se você chefia uma equipe, não agrida os componentes. Fazê-lo é correr o risco deles se espelharem em você e tornar-se uma equipe agressiva.

7-Esmere-se para realizar uma obra, seja ela simples ou complexa. O valor de uma pessoa pode ser medido pelo esmero das suas realizações.

8-Não devemos fazer do trabalho uma guerra, mas um desafio que haveremos de vencer com vontade, coragem e luta. O trabalho honesto completa o homem, o faz respeitado, dignificado. Tenha essa honra: trabalhar; seja da mais complexa à mais simples tarefa.

9-A personalidade é a ‘marca registrada’ de uma pessoa. Mudá-la para agradar os outros é agir com falsidade. Nesse mundo de disputa de valores morais, é importante ser autêntico. Por isso, seja sempre o que você é, não o que os outros querem que seja!

10-Quando um bom profissional transfere a um iniciante seus conhecimentos há a formação de um novo bom profissional. Nessa progressão, em termos de bons profissionais, a empresa ganha um grupo e o país um batalhão.

11-Num ambiente de trabalho, fique aberto às sugestões, idéias e opiniões, mesmo que pareçam inócuas. Lembre-se que é entre os cascalhos que encontramos diamantes.

12-Atualize-se. Busque novidades da sua profissão. Não se permita a obsolescência intelectual. O mundo progride, progrida junto. Esteja vigilante. Mantenha-se no auge da sua profissão e não corra o risco de ser ultrapassado.
Fonte:    Inácio Dantas    (do livro ® “Dicas para um bom relacionamento no trabalho”)
Temas relacionados:inaciodantas.blogspot.com
 Temas complementares ( "dicas" de amor)

HARMONIA NO AMBIENTE DE TRABALHO

HARMONIA NO AMBIENTE DE TRABALHO
Trabalhar em equipe exige sintonia entre os funcionários. Porém, não é raro encontrar no mundo corporativo pessoas dispostas a atrapalhar a produtividade dos colegas. Saiba identifica-las para tentar conviver com elas em paz.

A maioria das pessoas passa boa parte de suas vidas no ambiente de trabalho. Além das atividades laborais, quem passa muito tempo na empresa tem um desafio: saber conviver com todos os colegas de trabalho. Quem consegue relacionar-se com pessoas que possuem gênios, caráter e personalidades diferentes tende a ser mais valorizado no mundo corporativo.

Saber lidar com diferentes pessoas não é complicado. Porém, não existe uma fórmula mágica para conviver em harmonia. Existem vários perfis dentro de uma empresa. Tem pessoas mais proativas, outras mais passivas. Há aqueles mais tímidos, os criativos, etc. Entendendo o jeito de ser de cada um, será possível trabalhar em equipe de forma harmoniosa.
Como manter a harmonia no ambiente de trabalho
Como manter a harmonia no ambiente de trabalho
Fonte:ecovap.blogspot.com.br


Contudo, há pessoas cujo perfil prejudica o trabalho na empresa. São aquelas consideradas "difíceis" dentro do ambiente corporativo por terem comportamentos indesejados. Quem reclama demais, é agressivo ao falar, é dissimulado, omite informações ou solta ao quatro ventos informações sigilosas da empresa, passa por cima de preceitos éticos para obter vantagens, puxa-saco dos colegas e do chefe em demasia e tem intolerância a receber sugestões, por exemplo, tem grandes chances de ser considerada uma pessoa difícil.

Nesses casos, é necessário verdadeiro jogo de cintura para conviver com pessoas assim. Mudá-las é difícil. Mas, por meio de algumas atitudes, podemos fazer com que elas façam uma autoanálise e decidam mudar por conta própria.

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Nessas situações é importante tentar saber o que motiva o comportamento negativo nessas pessoas. Às vezes, em uma simples conversa, percebemos que o indivíduo tem necessidade de chamar atenção, por exemplo. Em outros casos, a pessoa está insatisfeita com o trabalho ou até mesmo está passando por problemas pessoais.

Impor limites, propor mudanças internas na empresa ou oferecer programas motivacionais são algumas atitudes que podem melhorar o relacionamento pessoal entre os funcionários. Contudo, se o problema persistir e começar a prejudicar o andamento das atividades, comprometendo o resultado profissional, o caso precisa ser avaliado. Em casos extremos, é preciso tomar atitudes severas. No mundo cada vez mais competitivo, as empresas estão em busca de profissionais que colaborem com a empresa e não o contrário. Por isso, se a pessoa considerada difícil não melhorar e ainda estiver prejudicando a harmonia entre os colegas, é preciso desliga-la da empresa, é necessário fazer com que a pessoa reflita sobre o seu comportamento. Pessoas difíceis estão em todo lugar, mas é possível tentar resolver o problema. Basta agir com assertividade, postura e decisão. Quanto mais protelar, pior será para a empresa.

Adm. Sebastião Mello -Presidente do CFA
Fonte do Texto: administradores.com.br

02 agosto 2012

HUMANIZAÇÃO NO TRABALHO - UMA QUESTÃO DE LINGUAGEM

Humanização no Trabalho - uma questão de linguagem

HUMANIZAÇÃO NO TRABALHO - UMA QUESTÃO DE LINGUAGEM
HUMANIZAÇÃO NO TRABALHO - UMA QUESTÃO DE LINGUAGEM



Ao que tudo indica, a distância entre as realizações pessoais e profissionais está aumentando na medida em que os indivíduos estão passando por transformações que acabam refletindo uma preocupação que as organizações procuram administrar.

Desta forma, indivíduos e organizações estão passando por uma fase de ajustamento. No entanto, essas instituições enfrentam maiores dificuldades e os desafios parecem, às vezes, intransponíveis. O ambiente de trabalho ao mesmo tempo em que é palco de realizações pessoais é um cenário de sofrimento psíquico, em função de sua natureza ambígua, que precisa abarcar tanto a vida exterior como o universo íntimo das pessoas.

Mas não é somente o fato de ter de dirigir os esforços das pessoas para um determinado objetivo prático, com resultados específicos sob o comando de uma hierarquia de controle, que faz surgirem os desgastes psíquico e emocional. Esses interesses são, fundamentalmente, unilaterais e acabam provocando nas pessoas um isolamento e uma alienação com relação aos objetivos das organizações e das pessoas.

Ao trabalharem de maneira alienada e sem significado, as pessoas afastam-se da possibilidade de colaborarem mais conscientemente para os objetivos finais da organização. Além do fato de existir esse distanciamento, há a questão de não haver uma correspondência entre os valores individuais e os objetivos das empresas. Este é um fator crucial.

O alinhamento entre estes valores parece ser o maior desafio que estamos enfrentando atualmente. Afinal, ao mesmo tempo em que as pessoas estão em busca de maiores significados para suas vidas, isto parece não se dar com as organizações e empresas, que buscam somente a redução de despesas e aumento de seus lucros, muitas vezes por caminhos obscuros, sendo tragadas pela síndrome do imediatismo.

O fator mais crítico, entretanto, dessa situação se refere ao fato de que as organizações não sabem lidar com organismos vivos, muito embora se diga que a “humanização” é uma de suas metas. Vamos ver, todavia, em que medida esta afirmação não se sustenta.

Um indivíduo, como um sistema vivo (embora não o pareça para as organizações), está em constante adaptação ao seu meio ambiente por meio de “acoplamentos estruturais”, como diz a ciência cognitiva. Essa forma de se organizar, porém, tem seus limites e tolerâncias. Ao desprezar o mundo interno do indivíduo, as empresas criam uma condição imprópria ao seu desenvolvimento, na medida em que as nossas percepções dependem de uma visão mental, que é o mesmo que dizer que ela depende de nossa linguagem e, por força disso, vemos o mundo de acordo com ela e, portanto, estamos inseridos em um campo semântico onde as relações humanas só podem existir nesse contexto.

Ora, se as organizações criam suas próprias linguagens, isso quer dizer que o que é propriamente humano fica descartado dessas relações, o que exclui delas as significações sociais e, portanto, não poderá haver humanização.

O caráter objetivo das relações entre pessoas e empresas, estipulado pelas estruturas hierárquicas e regras formais dessas organizações, cria um ambiente que se sobrepõe ao que não é objetivo e, por força disso, há uma submissão da linguagem dos indivíduos, ou seja, de suas visões. Isso causa uma “divisão semântica” que tem como conseqüência uma conduta descompensatória nessa relação, propiciando uma fragmentação nessa visão em que as organizações se sentem autorizadas, pelas suas premissas, a condenar a subjetividade e passa a julgar e condenar os indivíduos pela autoridade de seu discurso lógico.

Essa mesma “lógica” não é senão fruto de uma imposição lingüística e, portanto, de uma subjetividade. Isso nos faz crer que o conhecimento do que se julga ser objetivo (regras da organização) não passa de uma impossibilidade. Como nos diz Humberto Maturana:

“Que somos animais que usam a razão, não há dúvida. Contudo, nós somos movidos pelas emoções como todo animal o é. A razão nos move apenas das emoções que surgem em nós no curso de nossas conversações (ou reflexões) no fluir entrelaçado de nosso linguajar e emocionar.”

Maturana fala do “emocionar” dando primazia a este em relação ao racional, como condição das nossas possibilidades como seres humanos, na medida em que só existimos na instância da nossa linguagem.
Quando essa subjetividade é negada, o indivíduo vê a organização como um objeto separado de sua própria realidade, uma vez que, afastados de si mesmos, passam a experimentar essa ilusão como uma fronteira que os separa, inclusive, da possibilidade de conhecerem esse universo que passa a ser vivenciado como uma limitação.

Não há, portanto, como haver humanização, mas uma retroalimentação e a extinção dessas relações sociais. Ainda como nos diz Maturana:

“Qualquer coisa que destrua ou limite a aceitação do outro, desde a competição até a posse da verdade, passando pela certeza ideológica, destrói ou limita o acontecimento do fenômeno social.”.

Como conseqüência direta desta situação, os indivíduos passam a sofrer com as imposições desses valores, restringindo e direcionando suas aspirações mais nobres a outros segmentos da sociedade.

Talvez neste ponto é que resida a esperança de uma transformação das organizações e, ao que parece, esta deverá se dar fora do domínio dessas instituições, cabendo ao indivíduo criar a próxima revolução nos negócios, pressionando essas estruturas de fora para dentro, a partir de novas associações ligadas a interesses mais amplos.
(Texto extraído do livro Liderança Criativa - de Celso Cardoso)
Fonte:por Instituto AION - celso@aions.com.br