A INTOXICAÇÃO DIGITAL E SEUS EFEITOS NA DEMOCRACIA, SOCIEDADE E POLÍTICA

 O mundo atual está vivendo a era da intoxicação digital um tema que gera preocupação e deve se buscar o controle que não é apenas uma dependência momentânea, mas um transtorno emocional grave que e se tornou um desafio de saúde pública em lugares equilibrados este item se é trabalhado e exige mediação parental e políticas de conscientização para um uso mais equilibrado da tecnologia que já não é novo em países estruturados e desenvolvidos, mas sim em Países sem estrutura social, educativa e política. A intoxicação digital na política que é um dos pontos mais preocupantes por estar degradando a cultura política e a democracia refere-se ao fenômeno em que o debate público é corrompido e prejudicado pelo uso excessivo e tóxico das mídias digitais por políticos, resultando em polarização extrema, disseminação em massa de desinformação (fake News) e discursos de ódio. Esse ambiente nocivo afeta a capacidade dos cidadãos de se informar de maneira racional e participar de um processo democrático saudável.

INTOXICAÇÃO DIGITAL DEGRADA UMA SOCIEDADE

A lógica das redes sociais incentiva a criação de conteúdo para "viralizar", transformando candidatos em "influenciadores" e priorizando o marketing de comunicação (baseado em polêmica e visibilidade) aqueles que vivem achando que é um líder político é o que vive se apresentando em obras e recebendo curtidas com bajuladores que se registra em foto de festas públicas e depois intoxica as redes sociais com fotos adquirindo likes e comentários que inflam seu EGO usam as redes sociais para marketing político (baseado em ideias e propostas), nunca mostrando a realidade.

Estamos vivendo nessa era digital que absorve grande parte do nosso tempo que vivemos em todas as áreas da nossa vida como:

• Trabalho
• Diversão
• Suporte público
• Estudos
• Espiritualidade
• Saúde (física e mental)
• Finanças
• Religião
• Relacionamentos familiares e sociais etc.

Um lugar que passamos várias horas do nosso tempo são as redes sociais onde todos os itens citados acima estão incluídos nelas.

“Estamos na era do radicalismo no mundo todo. Aumentou demais a intolerância sobre as frustrações, a intolerância aos diferentes. Precisamos que a democracia seja o governo do povo e não o governo de uma minoria que detém o poder e uma necessidade neurótica de ter as atenções sociais, seja quem for ou qual o partido” Augusto Cury

Temos uma emoção democrática que precisa de pequenos estímulos como abraços, elogios, apoios, encorajamentos. Uma necessidade de fazer da nossa história uma vida que valha a pena ser vivida para podermos, de fato, ter saúde emocional. Portanto, por ser democrática, a emoção precisa daquilo que o dinheiro não pode comprar e, infelizmente, as pessoas na sociedade moderna estão muito mais preocupadas em consumir do que em proteger a sua emoção, trabalhar perdas e frustrações, gerenciar seu estresse e aprender a contemplar o belo.

A DEGRADAÇÃO DA SOCIEDADE POR POLÍTICOS NA ERA DIGITAL

A questão da degradação social e histórica na era digital por parte dos políticos é um tema complexo e que tem que se ver em todo sociedade como os políticos estão se comportando e a sociedade absorvendo o seu comportamento. O uso de redes sociais e aplicativos de mensagens (como o WhatsApp, no caso do Brasil) são usados para espalhar informações falsas em massa é uma das principais formas de manipulação da opinião pública, o que confunde a população e gera desconfiança nas instituições democráticas, por não mostrar a realidade, que uma população está vivendo.

Para atrair a atenção do público em um ambiente digital saturado, os políticos frequentemente adotam uma abordagem sensacionalista e simplista, o que pode obscurecer debates complexos e importantes sobre políticas públicas real.

VAMOS DAR UMA ANALIZADA NA POLITICA DOS TEMPOS MODERNO E DIGITAL EM PASSOS MG

O uso de big data que se refere a conjuntos de dados grandes, complexos e que crescem rapidamente, que não podem ser gerenciados com ferramentas tradicionais de processamento. É caracterizado principalmente pelos "V's" como Volume, Velocidade e Variedade, e é utilizado para extrair informações valiosas e tomar decisões estratégicas por meio de análises avançadas. e dados privados de usuários para segmentar mensagens políticas e influenciar o comportamento eleitoral levanta sérias preocupações sobre a integridade dos processos eleitorais, uma parcela significativa da população não possui as habilidades críticas para navegar no ambiente digital, tornando-se mais vulnerável à manipulação e à desinformação.

AS PESSOAS QUE MAIS USAM O SERVIÇO PUBLICO SÃO OS CARENTES DE EDUCAÇÃO DIGITAL

As pessoas carentes de educação é a que mais necessita de serviços públicos e elas não tem como avaliar o serviço público por não conseguir navegar em plataformas digitais. Uma parcela considerável da nossa população, especialmente aqueles sem instrução ou com ensino fundamental incompleto e idosos, não tem acesso à internet ou não sabe utilizá-la. O celular é frequentemente o único meio de acesso, o que limita a usabilidade devido à complexidade de certas plataformas.

PESSOAS QUE MAS NECESSITAM DO SERVIÇO PUBLICO SÃO AS MAIS CARENTES DE EDUCAÇÃO DIGITAL - NÃO TENDO COMO AVALIAR O SERVIÇO PUBLICO

A falta de habilidades digitais (analfabetismo digital) é uma das principais razões pelas quais essas pessoas não conseguem navegar em plataformas online. Elas frequentemente dependem de ajuda de terceiros para realizar tarefas básicas, como acessar benefícios sociais (FGTS, INSS, Bolsa Família). Como consequência, essas pessoas não conseguem utilizar os canais digitais de avaliação (como ouvidorias online ou pesquisas de satisfação em plataformas) e, portanto, sua percepção sobre a qualidade dos serviços prestados não é devidamente considerada, gerando um ciclo de invisibilidade de suas necessidades.

 A MANIPULAÇÃO POLITICA DE UMA SOCIEDADE ATRAVÉS DO MUNDO DIGITAL 

E aí entra a manipulação de políticos de uma sociedade com pouca educação digital através de plataformas como o Instagram e Facebook “Reels” e manipulam também os que estão com a mente se transformando ou que tem a mente fechada e se ilude com apresentações circenses em obras públicas em execução sem ver o que realmente acontece, isto é, uma preocupação real e um tema que tem que se avaliar com mais profundidade. As cidades deveriam fazer um levantamento de políticos que usam as redes sociais para ter uma lista oficial ou pública de todos os políticos que usam especificamente o formato "Reels" que é o Formato rápidos e visuais como os Reels se encaixam na lógica de consumo de conteúdo das redes, tornando a política mais superficial e emocional, o que pode ser explorado para manipulação. para esse fim, diversas investigações, pesquisas e ações judiciais que apontam o uso generalizado de desinformação e fake News por parte de vários atores políticos em redes sociais, seria mais fácil de ser avaliados.

Essa situação aprofunda as desigualdades sociais, pois impede o exercício pleno da cidadania e o acesso a direitos fundamentais. A digitalização dos serviços públicos, embora eficiente, aumenta a disparidade se não for acompanhada de políticas ativas de inclusão digital e acessibilidade que considerem as necessidades dessa população vulnerável.

Iniciativas como a disponibilização de internet gratuita em locais públicos e a promoção de educação digital são importantes, mas precisam ser ampliadas e aprimoradas para garantir que a inclusão seja efetiva e justa para todos.

Postos e órgãos públicos deveriam ter a sua plataforma digital para que o cidadão publico deixe a sua opinião sobre o atendimento local e é uma coisa que não se vê em nenhum ponto e como dito acima as pessoas que mais necessitam destes pontos são as carentes de educação digital e idosos.

A era digital está destruindo a Democracia

a democracia na era digital enfrenta uma fase de "destruição criativa", como descreveu o economista Joseph Schumpeter, onde os modelos antigos são desafiados, mas ainda não há um consenso sobre como adaptá-la de forma eficaz aos novos tempos. A saúde da democracia dependerá da capacidade de a sociedade e as instituições se adaptarem e implementarem salvaguardas que mitiguem os riscos e aproveitem as oportunidades oferecidas pela tecnologia.