03 outubro 2015

AS EXIGÊNCIAS ESPECIFICAS PARA SE MONTAR UMA USINA DE RECICLAGEM DE ENTULHOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL

AS EXIGÊNCIAS ESPECIFICAS PARA SE MONTAR UMA USINA DE RECICLAGEM DE ENTULHOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL


Para dar início ao processo de abertura da empresa é necessário que se cumpram os seguintes procedimentos:
1) Consulta Comercial

Antes de realizar qualquer procedimento para abertura de uma empresa deve-se realizar uma consulta prévia na prefeitura ou administração local. A consulta tem por objetivo verificar se no local escolhido para a abertura da empresa é permitido o funcionamento da atividade que se deseja empreender. Outro aspecto que precisa ser pesquisado é o endereço. Em algumas cidades, o endereço registrado na prefeitura é diferente do endereço que todos conhecem. Neste caso, é necessário confirmar o endereço correto, de acordo com o da prefeitura, para registrar o contrato social, sob pena de ter que refazê-lo.

Órgão responsável:

• Prefeitura Municipal;
• Secretaria Municipal de Urbanismo.

AS EXIGÊNCIAS ESPECIFICAS PARA SE MONTAR UMA USINA DE RECICLAGEM DE ENTULHOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
AS EXIGÊNCIAS ESPECIFICAS PARA SE MONTAR UMA USINA DE RECICLAGEM DE ENTULHOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
 2) Busca de nome e marca

Verificar se existe alguma empresa registrada com o nome pretendido e a marca que será utilizada.

Órgão responsável:

• Junta Comercial ou Cartório (no caso de Sociedade Simples) e Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI).

3) Arquivamento do contrato social/Declaração de Empresa Individual

 Este passo consiste no registro do contrato social. Verifica-se, também, os antecedentes dos sócios ou do empresário junto à Receita Federal, por meio de pesquisas do CPF.

 Órgão responsável:

• Junta Comercial ou Cartório (no caso de Sociedade Simples).

 4) Solicitação do CNPJ

Órgão responsável:

• Receita Federal.

 5) Solicitação da Inscrição Estadual

Órgão responsável:

• Receita Estadual.

 6) Alvará de licença e Registro na Secretaria Municipal de Fazenda

O Alvará de licença é o documento que fornece o consentimento para a empresa desenvolver as atividades no local pretendido. Para conceder o alvará de funcionamento, a prefeitura ou administração municipal solicitará que a vigilância sanitária faça inspeção no local para averiguar se está em conformidade com a Resolução RDC nº 216/MS/ANVISA, de 16/09/2004.

 Órgão responsável:

• Prefeitura ou Administração Municipal;
• Secretaria Municipal da Fazenda.

 7) Matrícula no INSS

Órgão responsável:
• Instituto Nacional de Seguridade Social; Divisão de Matrículas – INSS.

Além das etapas administrativas tradicionais acima relacionadas, há um conjunto de leis e políticas públicas, além de normas técnicas fundamentais na gestão dos resíduos da construção civil, contribuindo para minimizar os impactos ambientais que devem ser observadas e cumpridas pelo empreendedor.

DECRETO Nº 7.404, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2010: regulamenta a Lei no 12.305, de 2 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, cria o Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Comitê Orientador para a Implantação dos Sistemas de Logística Reversa, e dá outras providências. Para consultar a lei na sua integralidade, consulte: O SITE DA ABRECON ou este Blogger

De acordo com a empresa I&T- Gestão de Resíduos, ainda devemos levar em consideração as seguintes leis e decretos: para saber + acesse o site I&T

 • Decreto nº 7.217, de 21 de Junho de 2010
Regulamenta a Lei no 11.445, de 5 de janeiro de 2007, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico, e dá outras providências.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1, DE 19 DE JANEIRO DE 2010 – Ministério do Planejamento
 Dispõe sobre os critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens, contratação de serviços ou obras pela Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional e dá outras providências.

• Deliberação Normativa COPAM nº 155, de 25 de Agosto de 2010 
 Conselho Estadual de Política Ambiental (COPAM - MG) altera dispositivos da Deliberação Normativa COPAM nº 74, de 9 de setembro de 2004, incluindo na listagem E códigos de atividade para manejo e destinação de resíduos da construção civil e volumosos, e dá outras providências.

• RESOLUÇÃO SMA- 056 DE 10 DE JUNHO DE 2010
Altera procedimentos para o licenciamento das atividades que especifica e dá outras providências relacionadas ao procedimento de licenciamento ambiental do aterros de RCD.

• Decreto Federal 7.405 de 23 de Dezembro de 2010
Institui o Programa Pró-Catador.

 • Decreto Federal 7.404 de 23 de Dezembro de 2010
Regulamenta a Política Nacional de Resíduos Sólidos e dá outras providências.

• Lei Federal 12.305 de 02 de Agosto de 2010
Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos.

• Lei Federal 11.445 de 05 de Janeiro de 2007
Estabelece as diretrizes nacionais para o Saneamento Básico.

• Lei nº 11.682, de 6 de abril de 2006
Dispõe sobre o programa municipal de gerenciamento de resíduos da construção civil em Curitiba – PROMGER.

• Decreto nº 322 de 09 de outubro de 2008
Disciplina o Sistema para a Gestão Sustentável de Resíduos da Construção Civil e Resíduos Volumosos do Município de Ribeirão Preto e o Plano integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil. 

• Lei nº 6.126, de 27 de abril de 2006
Institui no município de Guarulhos o Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil e Volumosos e dá providências correlatas.

• Decreto municipal nº 5.984, de 26 de setembro de 2005
Regulamenta a Lei n° 2.336, de 22 de junho de 2004 que versa sobre o Sistema para Gestão Sustentável de Resíduos Sólidos no âmbito do município de Diadema e a Lei nº 1587 de 13 de outubro de 1997 que dispõe sobre o uso de caçambas estacionárias no município.

 • Lei municipal nº 2.336, de 22 de junho de 2004
Institui o Sistema para Gestão Sustentável de Resíduos Sólidos no município de Diadema e dá outras providências.

• Lei nº 6.352 de 09 de dezembro de 2005
Institui o Sistema de Gestão Sustentável de Resíduos da Construção Civil e Resíduos Volumosos e o Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil no município de Araraquara e dá outras providências.

 • Lei municipal Nº 7.146, de 31 de julho de 2006 - PUB. BM Nº 1.739, DE 29/08/2006
Institui no município de São José dos Campos o Plano Integrado de Gerenciamento e o Sistema de Gestão Sustentável de Resíduos da Construção Civil e Resíduos Volumosos, de acordo com o previsto na Resolução do CONAMA nº 307, de 05 de julho de 2002, e dá outras providências.

 • Decreto nº 7.730, de 12 de setembro de 2008
Dispõe sobre a obrigatoriedade da utilização de agregados reciclados, oriundos de resíduos sólidos da construção civil, em obras e serviços de pavimentação das vias públicas do Município de Americana.

• Lei nº 4.198, de 8 de setembro de 2005
Institui no Município de Americana, o Sistema de Gestão Sustentável de Resíduos da Construção Civil e Resíduos Volumosos e o Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil de acordo com o previsto na Resolução nº 307, de 5 de julho de 2002, do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, e dá outras providências. 

• Lei nº 5159/2004 de 24 de dezembro de 2004
Institui o Sistema para a Gestão Sustentável de Resíduos da Construção Civil e Resíduos Volumosos no Município de Joinville e dá outras providências.

• Lei nº 5.052 de 28 de dezembro de 2007
Dispõe sobre autorização para o executivo municipal de Cuiabá-MT, outorgar concessão à pessoa jurídica ou consórcio de empresas por sua conta e risco, para exploração do serviço público de recebimento de resíduos da construção civil e resíduos volumosos, tratamento e destinação final, e dá outras providências.

• Decreto nº 12.765 de 08 de abril de 2005
Regulamenta a lei nº 9.393 de 20 de dezembro de 2004 que versa sobre o sistema de Gestão Sustentável de Resíduos da Construção Civil e Resíduos Volumosos e o Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil em São José do Rio Preto. 

• Lei nº 9.393 de 20 de dezembro de 2004
Institui o Sistema para a Gestão Sustentável para os Resíduos da Construção Civil e Resíduos Volumosos em São José do Rio Preto e dá outras providências.

• Lei nº 10.263 de 22 de dezembro de 2008
Institui o serviço de Coleta Seletiva dos resíduos secos domiciliares em São José do Rio Preto e dá outras providências.

• Resolução SMA nº 22 de 16 de maio de 2007
Dispõe sobre a execução do Projeto Ambiental Estratégico “Licenciamento Ambiental Unificado”, que visa integrar e unificar o licenciamento ambiental no Estado de São Paulo, altera procedimentos para o licenciamento das atividades que especifica e dá outras providências.

• Lei nº 14.803 do Município de São Paulo de 26 de junho de 2008
Dispõe sobre o Plano Integrado de Gerenciamento dos Resíduos da Construção Civil e Resíduos Volumosos e seu componentes.

• Decreto n° 48.075 de 28 de dezembro de 2006
Dispõem sobre a obrigatoriedade da utilização de agregados reciclados, oriundos de resíduos sólidos da construção civil em obras e serviços de pavimentação das vias públicas do Município de São Paulo.

• Decreto PMSP nº 42.217, de 24 de julho de 2002
Regulamenta a Lei nº10.315, de 30 de abril de 1987, no que se refere ao uso de áreas destinadas ao transbordo e triagem de resíduos de construção civil e resíduos volumosos, na forma que especifica, e dá outras providências.

• TABELA DE CUSTOS UNITÁRIOS – PMSP / SIURB
Tabela de custos unitários data-base janeiro/2006.

• PMSP – Especificação de Serviço Camadas de Reforço do Subleito, Sub-Base e Base Mista de Agregado Reciclado de Resíduos Sólidos de Construção Civil
 – Esta especificação de serviço define os critérios que orientam a execução de camadas de reforço do subleito, sub-base ou base mista de pavimentos com Agregado Reciclado de Resíduo Sólido da Construção Civil, denominado “Agregado Reciclado”, em obras de pavimentação sob a fiscalização da Prefeitura do Município de São Paulo.

• Resolução SMA nº 41, de 17 de outubro de 2002
Dispõe sobre procedimentos para o licenciamento ambiental de aterros de resíduos inertes e da construção civil no Estado de São Paulo.

• Resolução nº 348 – Conama
Altera a Resolução CONAMA nº 307, de 5 de julho de 2002, incluindo o amianto na classe de resíduos perigosos

• Resolução nº 307 – Conama
Assunto: dispõe sobre resíduos da construção civil.

É importante que o empreendedor procure tomar conhecimento se o município no qual pretende instalar a empresa já possui um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Nesse plano poderão ser encontradas informações que regularizam e dão as diretrizes para esta atividade na localidade.
Fonte: Ideias Sustentáveis Sebrae