A
coleta seletiva é o processo de separação inicial dos resíduos pelo cidadão ou
empresa, enquanto a triagem é a etapa posterior de separação e avaliação dos
materiais recicláveis em um centro de triagem para que possam ser encaminhados
à reciclagem. Na coleta seletiva, os materiais são separados por categorias
como papel, plástico e vidro; na triagem, esses materiais são classificados de
forma manual, semiautomática ou automática para garantir a qualidade e evitar a
contaminação antes de serem vendidos para a indústria.
A coleta seletiva é a separação de resíduos sólidos (lixo) para que os materiais recicláveis sejam encaminhados para a reciclagem, enquanto o lixo não reciclável é descartado corretamente em aterros sanitários. Essa prática é crucial para a preservação do meio ambiente e a sustentabilidade, e pode ser feita em casa, separando os resíduos recicláveis (papel, plástico, metal e vidro) do lixo orgânico e rejeitos.
Os
principais tipos de coleta seletiva são a porta a porta, em que a prefeitura
recolhe os resíduos em dias específicos, e a coleta voluntária, que utiliza
Pontos de Entrega Voluntária (PEV's) ou ecopontos e ainda tem a coleta mecanizada.
Ambos os métodos exigem a separação do lixo por categoria, geralmente usando
lixeiras ou contentores coloridos conforme a norma do Conselho Nacional de Meio
Ambiente (Conama).
A coleta seletiva porta a porta é um serviço de recolhimento de materiais recicláveis (papel, plástico, metal e vidro) diretamente nas residências, diferente da coleta comum que mistura todos os tipos de lixo. Este serviço é fundamental para a reciclagem e a economia circular, pois os resíduos coletados são enviados para centrais de triagem, onde catadores os separam para serem transformados em novos produtos, gerando renda e empregos.
A
coleta seletiva nos PEVs (Pontos de Entrega Voluntária) consiste no descarte
voluntário de materiais recicláveis em locais designados, como contêineres ou
áreas específicas. Esses pontos, que podem ser chamados de "Eco PEVs"
se usarem tecnologias mais sustentáveis, facilitam a coleta e a destinação
correta de materiais como plástico, papel, vidro e metal, ajudando a
impulsionar a reciclagem e a logística reversa.
A coleta seletiva mecanizada é um sistema de recolhimento de lixo que utiliza contentores específicos instalados em pontos estratégicos da cidade e caminhões com braços mecânicos para esvaziá-los de forma automática e higiênica. Este método substitui a coleta tradicional porta a porta, diminuindo os riscos para os trabalhadores e a população, além de evitar odores, proliferação de vetores de doenças e melhorar a organização e o controle da coleta.
A triagem
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| COLETA SELETIVA E A TRIAGEM |
Após a coleta seletiva, que separa os resíduos na origem (casas, empresas, etc.), o material segue para a triagem. Esta etapa é crucial para garantir a reciclabilidade dos materiais e tem funções principais: Na triagem, os diferentes tipos de materiais são separados em categorias específicas. Embora a coleta seletiva inicial já separe "recicláveis" e "não recicláveis" (e às vezes orgânicos), a triagem refina essa separação. Os trabalhadores (triadores) ou sistemas automatizados separam OS RECICLAVEIS POR CLASSE.
Após a
separação, os materiais passam por processos de preparação para serem vendidos
às indústrias que os utilizarão como matéria-prima. Isso geralmente inclui:
Prensagem:
Os materiais (principalmente plásticos, papéis e metais) são compactados em
grandes fardos. Isso otimiza o transporte e o armazenamento.
Pesagem:
O material é pesado para fins de registro e comercialização.
Para que
este processo aconteça a Instalações específicas, muitas vezes geridas por
cooperativas de catadores ou empresas privadas, onde o processo manual é
predominante.
A
triagem é essencial porque a mistura de diferentes materiais pode contaminar o
lote e prejudicar todo o processo de reciclagem. Um único item
"contaminante" (como vidro quebrado no papel, ou óleo no plástico)
pode inviabilizar a reciclagem de um grande volume de material. A
triagem determina a qualidade da matéria-prima reciclada e, consequentemente, a
viabilidade econômica de toda a cadeia de reciclagem.
A
triagem nos Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) é um processo fundamental de
separação e organização dos resíduos que foram descartados voluntariamente pela
população. Embora a separação inicial seja feita pelo cidadão no momento do
descarte, a triagem mais detalhada ocorre posteriormente em centrais ou galpões
específicos.
Tipos de
PEV’S Ponto de Entrega Voluntária
Os
tipos de Pontos de Entrega Voluntária (PEV) são definidos pelo tipo de resíduo
que recebem, como recicláveis (papel, plástico, vidro e metal), entulho e
resíduos de construção civil de pequeno porte (até 1m³), resíduos volumosos
(móveis, podas de árvores) e materiais específicos como eletroeletrônicos,
pilhas, baterias, lâmpadas e óleo usado. Alguns PEVs, como os Retorna Machine,
também oferecem benefícios, como créditos, ao usuário que retorna as
embalagens.
COLETORES E SUAS CORES
As
cores dos coletores de lixo são padronizadas pela Resolução CONAMA nº 275/2001,
cada uma destinada a um tipo de material para a coleta seletiva. O azul é para
papel/papelão, o vermelho para plástico, o verde para vidro e o amarelo para
metal. Outras cores incluem o marrom para resíduos orgânicos, o cinza para
rejeitos não recicláveis e o laranja para resíduos perigosos, como pilhas e
baterias.
Azul: Papel e papelão
Vermelho:
Plástico
Verde:
Vidro
Amarelo:
Metal
Marrom:
Resíduos orgânicos (restos de comida, cascas de frutas)
Cinza:
Resíduos não recicláveis ou contaminados
Laranja:
Resíduos perigosos (pilhas, baterias)
Preto:
Madeira
Branco:
Resíduos hospitalares e de serviços de saúde
Roxo:
Resíduos radioativos


