18 dezembro 2013

PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL NA GARANTIA DOS DIREITOS HUMANOS

Participação e controle social na garantia dos direitos humanos
GARANTIA DOS DIREITOS HUMANOS
CONTROLE SOCIAL E CIDADANIA

Em nossa história política, a participação e o controle social têm adquirido significados distintos na luta pela concretização dos direitos de cidadania. Como direito e prática política, tais conceitos possuem relação de interdependência, embora, para fins didáticos, serão abordados distintamente.

Controle Social


Apresentaremos duas formas de abordagem do conceito de controle social.
O primeiro, exercido pelo Estado sobre os indivíduos e grupos. Historicamente assumiu várias modalidades e conteúdos, considerando as especificidades dos modos de produção e os regimes políticos. A história ocidental exemplifica como “Controle Social” o exercício do Estado nas suas funções clássicas de dominação. O segundo, refere-se à participação social na elaboração e fiscalização de políticas públicas em contextos democráticos. O controle do Estado sobre os indivíduos ocorre tanto por mecanismos jurídicos e políticos quanto por processos culturais e educativos. Dos castigos, dos mitos e dos processos de socialização até a justiça e a segurança, atravessam dispositivos de controle do Estado. Enquanto em um contexto autoritário, observa-se a redução da participação e o aumento de mecanismos de controle, em regime democrático, o processo se inverte. No caso atual do Brasil, a Constituição de 1988 assegura juridicamente a participação e o controle social como mecanismos de democratização dos direitos civis e políticos. Nesse sentido, o termo controle social está intrinsecamente articulado a democracia representativa, que assegura mecanismos de participação da população na formulação, deliberação e fiscalização das políticas públicas. Conferências e Conselhos, por exemplo, são formas de participação social e mecanismos conquistados para exercer o controle social.

Participação


Participação pode ser compreendida como um processo no qual homens e mulheres se descobrem como sujeitos políticos, exercendo os direitos políticos, ou seja, uma prática que está diretamente relacionada à consciência dos cidadãos e cidadãs, ao exercício de cidadania, às possibilidades de contribuir com processos de mudanças e conquistas. O resultado do usufruto do direito à participação deve, portanto, estar relacionado ao poder conquistado, à consciência adquirida, ao lugar onde se exerce e ao poder atribuído a esta participação.

“A participação é requisito de realização do próprio ser humano e para seu desenvolvimento socialrequer participação nas definições e decisões da vida social.” (SOUZA, 1991, p. 83). A participação sempre esteve comprometida com aquilo que Marx e Engels apontam como pressupostos da existência humana: “o primeiro pressuposto de toda a existência humana e, portanto, de toda a história, é que os homens e mulheres devem estar em condições de viver para poder fazer história. E para viver é preciso antes de tudo comer, beber, ter habitação, vestir-se e algumas coisas mais”.
Vamos fazer uma rápida viagem pela realidade sóciopolítica brasileira no último século e verificar três formas básicas de compreender a participação que se fizeram presentes.
A participação comunitária – surge no início do século XX, compondo a ideologia e a prática dos centros comunitários norte-americanos. Nesse contexto, “comunidade” significa “agrupamento de pessoas que coabitam em um mesmo meio ambiente, ou seja, compartilham o que se deveria chamar de condições ecológicas de existência, independente dos fatores estruturais ou conjunturais que lhes dão origem” (CARVALHO, 1995 p.16). No Brasil desenvolvimentista dos anos 50, as contradições geradas pelo crescimento econômico tornaram-se cada vez mais evidentes: aumento da inflação, arrocho salarial, movimentos reivindicatórios da classe operária por melhores condições de vida e trabalho, entre outros. Por outro lado, o processo de industrialização neste período, exigia uma nova estrutura do mercado de trabalho, uma política de modernização, com ênfase na formação técnica e profissional competente e na especialização da mão-de-obra. Nesse cenário, a participação consistia em envolver as comunidades na realização de atividades em que o trabalho da população teria uma direção desejável para o sistema, quer dizer, deixava intocada a estrutura de classes e as relações de produção e de dominação. Nas décadas de 1950 e 1960, a participação comunitária foi utilizada como dispositivo de controle do Estado em relação aos aglomerados urbanos, como mecanismo de controle social. A medida em que o modelo neoliberal colocou exigências para o Estado, no sentido de reduzir a sua participação na garantia dos direitos e responsabilidades sociais, ocorreu a reedição das antigas práticas de colaboração da sociedade na execução das políticas sociais por meio do voluntariado com apelo à solidariedade dos cidadãos.

A participação popular – significa a crítica e a radicalização das práticas políticas opositoras ao sistema dominante face ao agravamento das desigualdades sociais. Surge ao final da década de 1960 e se firma na década de 1970, com a entrada dos novos movimentos sociais, fundamentais para o processo de redemocratização da sociedade e do Estado brasileiro. No período da ditadura militar em 1964, a participação popular caracterizou-se como estratégia da oposição e expressou a reação da população no regime ditatorial existente naquele momento.
Este período recente da história política brasileira, entre 1964 e 1984, como disse Chico Buarque, foi “uma página infeliz de nossa história”.4 Denominado de “os anos do terror”, o golpe militar inaugurou, em 31 de março de 1964, o período da Ditadura Militar, também conhecido como os anos de chumbo: colocou, por um lado, as lutas políticas na clandestinidade, e por outro, aprofundou a política da arbitrariedade, usurpou as liberdades, prendeu, torturou e matou centenas de militantes que se dedicavam à causa da defesa e da promoção dos direitos sociais, políticos e econômicos. Foi o período dos atos de exceção, quando o controle era exclusivo do Estado sobre a sociedade. Os direitos políticos foram suspensos. Em contrapartida, é desta época o surgimento de novos movimentos sociais na luta por melhores condições de vida. Aqui, a categoria “comunidade” é substituída pela categoria “povo” que significa, de acordo com Carvalho (1995 p.21), um determinado segmento da população excluído, marginalizado ou subalternizado no seu acesso aos bens e aos serviços essenciais.
Trata-se de uma população excluída social, econômica e politicamente das decisões do Estado.
Apesar do terror do Estado e da ausência de democracia, os movimentos sociais resistiram e continuaram as lutas por liberdade e por democracia.
Vários movimentos e organizações surgiram na década de 1970, em atos de resistência ao terror do Estado, em defesa da redemocratização do País e de melhores condições de vida, como:
  • O movimento contra a alta do custo de vida, liderado especialmente pelas mulheres nas periferias, com o apoio das organizações eclesiais de base.

  • O movimento pela anistia dos presos e exilados políticos, a Comissão de Justiça e Paz da arquidiocese de São Paulo.

  • No final da década de 1970, o movimento dos trabalhadores por melhores salários e contra o desemprego, culminou com as grandes mobilizações do movimento sindical no ABC (região em volta da cidade de São Paulo formada pelas cidades de Santo André, São Bernardo e São Caetano) o surgimento de lideranças dos trabalhadores.

A saturação da política repressiva do Estado e da ditadura militar, por um lado, e a mobilização contra a ditadura e por liberdade política, de outro, provocou o chamado processo de abertura, que teve nas mobilizações pelas eleições diretas para presidente da república o seu marco político.
A ditadura militar instituiu o processo de eleição indireta, por meio de um colégio eleitoral onde apenas os deputados e senadores podiam votar no candidato a presidente da república. A campanha por eleições diretas, conhecida como campanha pelas “Diretas Já” foi responsável pela mobilização de milhões de pessoas que foram para as ruas e praças manifestarem-se a favor da eleição direta para presidente da república. A campanha foi derrotada na votação histórica que manteve o colégio eleitoral, mas foi vitoriosa à medida que Tancredo Neves, em 1985, foi o último presidente eleito de forma indireta. O povo foi às ruas e resgatou seu direito a votar para presidente e representantes em todos os níveis.

A participação social – é a nova modalidade de participação instituída na década de 1980, cuja categoria central não é mais “comunidade”, nem “povo”, mas a “sociedade”. A participação da sociedade organizada ocorreu em todos os níveis de pressão por liberdade e democracia. Nas manifestações de rua, na organização de agrupamentos sociais, nas eleições, na organização dos trabalhadores urbanos e rurais, na organização e luta das mulheres contra a discriminação e pela conquista de direitos, dos negros, dos estudantes, enfim, do empresariado, dos políticos, nas mais variadas formas de manifestações. O processo de abertura abriu espaço para uma diversidade de interesses e de projetos colocados na arena social e política. Teve sua sustentação na grande mobilização pelas “Diretas Já” e na mobilização social dos diversos segmentos da sociedade civil organizada por inclusão, ampliação e universalização dos direitos no processo Constituinte.
A década de 1980 foi, portanto, marcada por grandes mobilizações e profundas modificações na democratização do País. Isto gerou conquistas e uma delas foi a criação, em 1983, do primeiro conselho da condição feminina, no âmbito estadual, em São Paulo que estimulou a criação de órgãos similares em todo o País, até mesmo no âmbito nacional. Estes conselhos foram espaços de conquista de cidadania, de participação e de controle social. No entanto, tinham caráter apenas consultivo e, em alguns casos, de assessoria às políticas públicas para enfrentamento da discriminação praticada contra as mulheres.
O poder centralizado desde 1930, deu lugar ao processo de participação, descentralização e redesenho do Pacto Federativo aprovados na Constituição Federal de 1988, que desenhou a unidade nacional com as sub nacionais, com repasse de recursos e autonomia decisória para Estados e municípios, dando novo significado ao controle social e à participação da sociedade civil nas decisões políticas.

Com a nova Constituição, os mecanismos de participação e de representação institucionalizam-se e os órgãos com esta finalidade passam a ser não mais espaços de consulta, mas normativos, definidores de parâmetros e deliberadores de políticas. 
REFERÊNCIAS
SOUZA, Rodriane de Oliveira. (Participação e controle social). In: SALES, Mione Apolinário; MATOS, Maurílio Castro; LEAL, Maria Cristina (Org.). Política social, família e juventude: uma questão de direitos. São Paulo: Cortez, 2004, p. 167-187.
SOUZA, Maria Luiza. Desenvolvimento de comunidade e participação. 3o ed. São Paulo: Cortez, 1991.
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã (Feuerbach). São Paulo: Hucitec, 1996.

Sugestão de leitura:
SOUZA, Rodriane de Oliveira. Participação e controle social. In: SALES, Mione Apolinário; MATOS, Maurílio Castro; LEAL, Maria Cristina (Org.). Política social, família e juventude: uma questão de direitos. São Paulo: Cortez, 2004, p. 167-187.



17 dezembro 2013

ITENS QUE PODEM SER UTEIS PARA A AVALIAÇÃO DA LIMPEZA URBANA

Serviços de Limpeza Urbana e Meio Ambiente

ITENS QUE PODEM SER UTEIS PARA A AVALIAÇÃO DA LIMPEZA URBANA
ITENS QUE PODEM SER UTEIS PARA A AVALIAÇÃO DA LIMPEZA URBANA

  • Capina
  • Coleta Domiciliar - Solicitação de Serviço
    Coleta Especial de Lixo
  • Coleta Eventual de Lixo
  • Coleta Seletiva
  • Como agir em emergências climáticas
  • Consulta coleta de lixo orgânico
  • Denuncie Poda e Desmatamento
  • Eco parque
  • Ecopontos 
  • Empresas cadastradas para serviços de poda, remoção e venda de mudas de árvores

  • Lixo - Coleta de Pilhas
  • Lixo - Resíduos Eletrônicos

    Lixo - Lixo Eletrônico
  • Lixo - Entulho e Material de Poda
  • Lixo – Lâmpadas Fluorescentes
  • Lixo – Madeiras e Compensados
  • Lixo – Óleo de Fritura
  • Lixo – Pilhas e baterias
  • Lixo – Pneus Velhos
  • Lixo – Remédios Vencidos
  • Manutenção de Praças
  • Média de Precipitação Pluviométrica (chuvas) 
  • Medição Diária do Guaíba
  • Média do nível De Rios
  • Monitoramento de praia 

  • Pintura de meio-fio
  • Poda, remoção, plantio e vistoria de árvores
  • Postos de entrega de Lixo Seletivo
  • Reclame de problemas de limpeza urbana

    Taxa de Coleta de Lixo
  • Unidades de Triagem de Lixo
  • Varrição
  • Vigilância em Saúde Ambiental
  • Zoonoses

10 dezembro 2013

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

Resíduos Sólidos Urbanos


RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

Características do Projeto de limpeza urbana no Distrito Federal:
Os serviços de limpeza urbana podem ser definidos como o conjunto de ações, exercidas sob a responsabilidade do Governo, relativas aos serviços públicos de coleta e remoção de lixo e de seu transporte, tratamento e disposição final, e dos serviços públicos de limpeza e conservação urbana, com finalidade de promover o saneamento e a salubridade ambiental.


 Tais serviços são de competência do GDF, por serem serviços de interesse predominantemente local, conforme o ordenamento jurídico vigente. Assim, a adequada e continuada execução dos serviços de coleta e disposição final dos resíduos sólidos urbanos é de responsabilidade dos administradores do GDF. Contudo, as administrações do GDF deparam-se com a escassez de recursos para investir no setor, obstáculo que dificulta a prestação de serviços de qualidade para a população, além de onerar, sobremaneira, as contas públicas.
A execução direta dos serviços pela administração do GDF é uma alternativa que há muito tempo não tem dado bons resultados. Não somente tem sobrecarregado a folha de pagamento da estrutura administrativa (especialmente os gastos com pessoal), como também tem gerado dificuldade em acompanhar a evolução técnica e os investimentos demandados pelos serviços. A terceirização dos serviços, mediante a mera contratação da prestação de serviços por particular, tem sido a alternativa comumente adotada pelas prefeituras do país e também pelo GDF.
Contudo, também essa alternativa apresenta determinados inconvenientes, notadamente os relativos a assegurar a continuidade do serviço com a qualidade devida, bem como realizar os investimentos em infraestrutura de longo prazo necessários à sua estruturação, otimização e melhoria da qualidade constante. Ademais, de maneira geral, somente os serviços de coleta são objeto de terceirização, ficando o tratamento e a destinação final dos resíduos sob a responsabilidade municipal e do Distrito Federal, o que termina por criar sérios passivos ambientais.
O modelo ora apresentado pretende, assim, suprir tal dificuldade, tendo como objetivos principais:

• O provimento de serviços de limpeza urbana de maneira contínua e de qualidade para a população;
• A universalização do atendimento, garantindo-se a prestação dos serviços essenciais;
• A desoneração do GDF, não somente da execução direta do serviço de limpeza urbana, como também de parcela ou da totalidade de seus custos;
• O envolvimento da iniciativa privada na execução de tais serviços e no provimento dos investimentos necessários à sua modernização;
• A otimização econômica da prestação dos serviços, com a consequente redução ou eliminação do déficit gerado por seu provimento;
• A otimização do próprio serviço, com o aumento do reaproveitamento dos resíduos coletados, o aproveitamento máximo de seu potencial econômico, o aumento da reciclagem e a redução do impacto ambiental gerado pelos resíduos coletados;
• A eliminação do passivo ambiental pela falta de investimentos, principalmente na destinação final dos resíduos coletados;
• A conscientização e a participação da população na atividade;
• A coleta seletiva em escala, como forma de inclusão social, com geração de trabalho e renda.
Os objetivos acima delineados podem ser alcançados por meio da concessão dos serviços de limpeza urbana para o setor privado. Uma vez que a limpeza urbana é serviço público atribuído à esfera do Governo do Distrito Federal, o Governo do Distrito Federal será sempre o responsável por garantir a sua fruição à população.
Contudo, por meio da concessão, o poder público repassa ao setor privado a obrigação de prestar o serviço, por sua conta e risco, estabelecendo as condições e os padrões de qualidade que quer ver obedecidos. À empresa privada, ou consórcio, competirá prover os investimentos necessários à estruturação do serviço e executá-lo. Ao Poder Público, cabe regular a atividade e fiscalizar e controlar a correta execução de tais serviços essenciais pelo particular. Em resumo, a concessão dos serviços permite a um só tempo:
• Transferir ao privado a execução direta do serviço, desonerando o poder público da prestação direta desta atividade;
• Transferir ao privado a obrigação de realizar os investimentos necessários à sua modernização e continuidade;
• Responsabilizar o privado pela gestão dos resíduos, notadamente quanto às consequências ambientais de tal atividade,
• Garantir os padrões de qualidade e de continuidade almejados pelo Poder Público, que passarão a ser exigências do contrato de concessão;
• Aumentar os instrumentos de controle do Município sobre a atuação do privado, em relação à simples terceirização dos serviços;
• Regular, de maneira mais detalhada, o custeamento do serviço, por meio da taxa pública;
• Distribuir, de maneira mais equitativa, os custos do serviço, deixando de onerar todo e qualquer contribuinte e passando a onerar, de maneira proporcional, o seu usuário direto.
Os investimentos considerados no Projeto são:
• Aterro Sanitário;
• Usina de Compostagem;
• Coleta e Tratamento de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde;
• Coleta Seletiva;
• Coleta de Resíduos Sólidos Domiciliares;
• Estações de Transferência;
• Varrição;
• Serviços Complementares de Limpeza Urbana;
• Sedes operacionais.
Custo Estimado dos Investimentos: R$ 762 milhões
Prazo da PPP: 30 anos

05 dezembro 2013

CHICO MENDES UM HOMEM QUE MORREU PARA NÃO DEIXAR DESTRUIR O MEIO AMBIENTE

CHICO MENDES UM HOMEM QUE MORREU PARA NÃO DEIXAR DESTRUIR O MEIO AMBIENTE
Quem foi 
Chico Mendes (nome completo: Francisco Alves Mendes Filho) foi um dos mais importantes ambientalistas (pessoas que lutam em defesa da preservação do meio ambiente) brasileiros. Nasceu na cidade de Xapuri (estado do Acre) no dia 15 de dezembro de 1944. Trabalhou na região da Amazônia, desde criança, com seu pai, como seringueiro (produzindo borracha). Tornou-se vereador e sindicalista.

CHICO MENDES UM HOMEM QUE MORREU PARA NÃO DEIXAR DESTRUIR O MEIO AMBIENTE
CHICO MENDES UM HOMEM QUE MORREU PARA NÃO DEIXAR DESTRUIR O MEIO AMBIENTE


Principais momentos de sua vida:

- 1975 – É fundado o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasiléia. Chico Mendes aceitou o convite para ser secretário geral da instituição.
- 1976 – Começou a organizar os seringueiros para lutarem em defesa da posse de terra.
- 1977 – Participou da fundação do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri. Neste mesmo ano, foi eleito vereador pelo MDB (Movimento Democrático Brasileiro)
- 1978 – Começou a receber ameaças dos fazendeiros locais, descontentes com sua atuação sindical.
- 1980 – Participou da fundação do Partidos dos Trabalhadores (PT), tornando-se dirigente do partido no estado do Acre. Neste mesmo ano, foi enquadrado na Lei de Segurança Nacional a pedido de fazendeiros da região, que o acusavam de envolvimento no assassinato de um capataz de uma fazenda. Foi absolvido por falta de provas.
- 1981 – Tornou-se presidente do Sindicato de Xapuri.
- 1982 – Candidatou-se a deputado estadual pelo PT, porém não conseguiu eleger-se.
- 1985 – Organizou o 1º Encontro Nacional de Seringueiros. Participou da fundação do CNS (Conselho Nacional dos Seringueiros). Participou da proposta do “União dos Povos da Floresta”, que previa a união dos interesses dos seringueiros e indígenas na defesa da floresta amazônica.
- 1987 – Recebeu em Xapuri uma comissão da ONU (Organização das Nações Unidas), mostrando a devastação causada na floresta amazônica por empresas financiadas pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Após levar as denúncias ao senado dos Estados Unidos, o BID suspendeu os financiamentos a estas empresas.
- 1987 – Recebeu vários prêmios na área de ecologia e meio ambiente em função de sua luta em defesa da floresta amazônica e de seus povos nativos. O mais importante destes prêmios foi o “Global 500”, entregue pela ONU.
- 1988 – Participou da criação das primeiras reservas extrativistas no Acre. Foi eleito suplente da direção nacional da CUT (Central Única dos Trabalhadores) durante o 3º Congresso Nacional da CUT.
- 22 de dezembro de 1988 – Chico Mendes foi assassinado na porta de sua casa. Deixou esposa (Ilzamar Mendes) e dois filhos pequenos (Sandino e Elenira).


Bibliografia indicada:
- Chico Mendes - um povo da floresta  Autor: Martins, Edilson
  Editora: Garamond
  Temas: Biografia, Memórias, Meio Ambiente
- Chico Mendes  Autor: Criado, Alex
  Editora: Salesiana
  Temas: Biografia, Meio Ambiente
- A História de Chico Mendes para crianças  Autor: Reis, Fátima
  Editora: Prumo
  Temas: Biografia, Educação AmbienTal

COMPOSTAGEM DE RESÍDUOS SÓLIDOS



Como produzir adubo orgânico

 

Você sabia que o adubo orgânico é uma ótima maneira de garantir o crescimento natural (e também saudável) de flores e de plantas, nutrindo-as corretamente, sem a necessidade do uso de produtos químicos?


COMPOSTAGEM DE RESÍDUOS SÓLIDOS
COMPOSTAGEM DE RESÍDUOS SÓLIDOS


Pois é verdade! O nome do processo para se produzir o adubo orgânico é compostagem, e ele pode ser feito em casa, de uma maneira muito simples: transformando seu lixo em adubo.



 
Dessa forma, além de oferecer ao solo, nutrientes ricos e naturais, você também colabora com o meio ambiente de duas outras maneiras: ao não fazer uso de produtos químicos, e ao diminuir a quantidade de resíduos que são descartados nos lixões e aterros.
E mais, a compostagem é muito fácil de ser feita, acompanhe o passo a passo:
- Passo 1

Escolha um recipiente para colocar o material orgânico. Por exemplo, um balde, um pote de sorvete de 2 litros ou mesmo uma lata de tinta, todos servem. Dê preferência para o reaproveitamento nessa hora, utilize algum recipiente que já foi utilizado e iria para o lixo.
Após escolher o recipiente, fure o fundo, uma vez que é por lá que o chorume irá passar.
- Passo 2Escolha mais um recipiente, como por exemplo uma bacia rasa. Ela ficará embaixo do primeiro recipiente, onde ficará o material orgânico, e servirá para recolher o chorume. Lembre-se de não deixar a bacia rasa em contato direto com o recipiente de material orgânico, deixe esse um pouco mais alto do que a bacia. Para isso use algum calço, como tijolos.
Como produzir adubo orgânico- Passo 3

Agora é a hora de colocar o lixo orgânico. Para isso, há um segredo bastante útil e que acelera todo o processo: coloque o lixo orgânico proporcionalmente em camadas: uma camada de material úmido (o lixo em si) para três camadas de material seco (cascalho de árvores, palha de milho, papelão, serragem etc.).
Esse processo pode ser sempre refeito, adicionando novas camadas proporcionalmente, no entanto, lembre-se de deixar sempre a última camada de material seco para evitar mau cheiro. Outra dica: nunca tampe a composteira!
Materiais que podem ser usados:

- resto de leite, borra de café, iogurte, cascas de frutas, filtro de café usado, sobras de legumes e de verduras.
Materiais que não podem ser usados:

- restos de comida com tempero (sal, azeite, etc.), esterco de animais domésticos, impressos com tinta (como papel de revistas), vidros, tinta, metal, óleo, gorduras de animais e plástico.
- Passo 4

Agora é só esperar e dar tempo ao tempo. Nos primeiros 15 dias do processo o melhor é não mexer, deixando que a fase de decomposição ocorra naturalmente. Passados os quinze dias, o ideal é revolver todo o material com a ajuda de um garfo de jardim, por exemplo, para que haja oxigênio o suficiente. Realize as mexidas para fornecer oxigênio a cada quinze dias.
Como produzir adubo orgânicoO tempo para obter o adubo orgânico pode variar de processo para processo, no entanto, é plenamente possível obtê-lo em cerca de dois ou três meses. Um bom indicativo de que o adubo está pronto é a temperatura do composto, que, ao chegar ao processo final, estabiliza com a temperatura ambiente.
Uma boa dica é observar duas características: a tonalidade da cor, que deve ser escura, e o cheiro, que deve ser de terra.

03 dezembro 2013

DECRETO Nº 5.940, DE 25 DE OUTUBRO DE 2006. Institui a separação dos resíduos recicláveis

DECRETO Nº 5.940, DE 25 DE OUTUBRO DE 2006.



 Institui a separação dos resíduos recicláveis
DECRETO Nº 5.940, DE 25 DE OUTUBRO DE 2006.




Institui a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta, na fonte geradora, e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis, e dá outras providências.

 O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso VI, alínea “a”, da Constituição,
DECRETA:

                  Art. 1o  A separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta, na fonte geradora, e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis são reguladas pelas disposições deste Decreto. 
                        Art. 2o  Para fins do disposto neste Decreto, considera-se:
                        I  - coleta seletiva solidária: coleta dos resíduos recicláveis descartados, separados na fonte geradora, para destinação às associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis; e
                        II - resíduos recicláveis descartados: materiais passíveis de retorno ao seu ciclo produtivo, rejeitados pelos órgãos e entidades da administração pública federal direita e indireta. 
                        Art. 3o  Estarão habilitadas a coletar os resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública federal direita e indireta as associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis que atenderem aos seguintes requisitos:
                        I - estejam formal e exclusivamente constituídas por catadores de materiais recicláveis que tenham a catação como única fonte de renda;
                        II - não possuam fins lucrativos;
                        III - possuam infra-estrutura para realizar a triagem e a classificação dos resíduos recicláveis descartados; e
                        IV - apresentem o sistema de rateio entre os associados e cooperados. 
                        Parágrafo único.  A comprovação dos incisos I e II será feita mediante a apresentação do estatuto ou contrato social e dos incisos III e IV, por meio de declaração das respectivas associações e cooperativas. 
                        Art. 4o  As associações e cooperativas habilitadas poderão firmar acordo, perante a Comissão para a Coleta Seletiva Solidária, a que se refere ao art. 5o, para partilha dos resíduos recicláveis descartados. 
                        § 1o  Caso não haja consenso, a Comissão para a Coleta Seletiva Solidária realizará sorteio, em sessão pública, entre as respectivas associações e cooperativas devidamente habilitadas, que firmarão termo de compromisso com o órgão ou entidade, com o qual foi realizado o sorteio, para efetuar a coleta dos resíduos recicláveis descartados regularmente. 
                        § 2o  Na hipótese do § 1o, deverão ser sorteadas até quatro associações ou cooperativas, sendo que cada uma realizará a coleta, nos termos definidos neste Decreto, por um período consecutivo de seis meses, quando outra associação ou cooperativa assumirá a responsabilidade, seguida a ordem do sorteio. 
                        § 3o  Concluído o prazo de seis meses do termo de compromisso da última associação ou cooperativa sorteada, um novo processo de habilitação será aberto. 
                        Art. 5o  Será constituída uma Comissão para a Coleta Seletiva Solidária, no âmbito de cada órgão e entidade da administração pública federal direita e indireta, no prazo de noventa dias, a contar da publicação deste Decreto. 
                        § 1o  A Comissão para a Coleta Seletiva Solidária será composta por, no mínimo, três servidores designados pelos respectivos titulares de órgãos e entidades públicas.
                        § 2o  A Comissão para a Coleta Seletiva Solidária deverá implantar e supervisionar a separação dos resíduos recicláveis descartados, na fonte geradora, bem como a sua destinação para as associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis, conforme dispõe este Decreto. 
                        § 3o  A Comissão para a Coleta Seletiva Solidária de cada órgão ou entidade da administração pública federal direita e indireta apresentará, semestralmente, ao Comitê Interministerial da Inclusão Social de Catadores de Lixo, criado pelo Decreto de 11 de setembro de 2003, avaliação do processo de separação dos resíduos recicláveis descartados, na fonte geradora, e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis. 
                        Art. 6o  Os órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta deverão implantar, no prazo de cento e oitenta dias, a contar da publicação deste Decreto, a separação dos resíduos recicláveis descartados, na fonte geradora, destinando-os para a coleta seletiva solidária, devendo adotar as medidas necessárias ao cumprimento do disposto neste Decreto. 
                        Parágrafo único.  Deverão ser implementadas ações de publicidade de utilidade pública, que assegurem a lisura e igualdade de participação das associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis no processo de habilitação. 
                        Art. 7o  Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. 
                        Brasília, 25 de outubro de 2006; 185o da Independência e 118o da República. 
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

Patrus Ananias

Este texto não substitui o publicado no DOU de 26.10.2006

02 dezembro 2013

ETIQUETA E SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL DE UM PROFISSIONAL

Etiqueta Empresarial - a importância da imagem profissional 

a importancia de um profissional sustentavel
sustentabilidade profissional e os seus indices

São tantas mudanças no comportamento das pessoas, que as empresas começam a se preocupar com a Imagem Corporativa que seus clientes estão percebendo e que é repassada pelos seus funcionários.

Para assegurar que seus valores, posturas e imagem profissional sejam corretamente apresentados, algumas empresas já adotaram oDress Code, que é repassado a cada novo empregado admitido na empresa.

Dress Code é o código de vestimenta, que serve tanto para vida profissional quanto social. Mas não é só a roupa que compõe a imagem profissional; a comunicação não verbal revela traços do perfil da pessoa.

Atento às necessidades do mercado, o Banco de Oportunidades entrevistou Andréa Azevedo, Consultora de Imagem e Instrutora no Senac Minas sobre o tema Imagem Profissional / Pessoal. Confira as dicas na entrevista abaixo.

Qual a importância da Imagem Profissional no mercado de trabalho?Andréa – Além da competência técnica, a boa apresentação e comportamento adequado são fatores decisivos na escolha pelos profissionais.

Saber se apresentar nos ambientes, sociais e profissionais é fundamental. Muitas pessoas confundem a apresentação casual com o desleixo, perdendo assim a chance de construir uma imagem positiva nos ambientes onde convivem.

Que orientações você daria para aqueles que querem construir uma imagem profissional adequada?

Andréa –
 Num primeiro contato as pessoas são lembradas pela forma como se vestem, se comunicam e se comportam, assim, valorize-se em todo ambiente onde estiver.

Use roupas limpas e adequadas às ocasiões e locais.

As jovens devem evitar roupas justas, curtas, desbotadas, decotadas, rasgadas, transparentes, pois comprometem bastante a imagem profissional.

A maquiagem deve ser leve, esmaltes com tons neutros e bijuterias harmoniosas com o traje. Evite as rasteirinhas que, mesmo estando na moda, podem reduzir o teor profissional do traje por se tratar de uma moda casual.

Para os homens é importante manter a barba feita, unhas cortadas e cabelos alinhados.

Evite bermudas, camisas de time, calças rasgadas, desbotadas, e boné. Estas são roupas para ambientes de grande descontração entre amigos ou família.

Usar roupas fora do manequim deve ser evitado por ambos os sexos porque podem descobrir partes íntimas do corpo ou quando muito grandes esconderem o seu usuário.

Como falo para o público dentro de uma escola, lembrem-se que este ambiente é foco dos empresários, portanto zele pela sua apresentação para que desde já o mercado perceba o seu diferencial.
Boa sorte
Fonte: https://www.mg.senac.br

30 novembro 2013

RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL E SUSTENTABILIDADE

RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL E SUSUSTENTABILIDADE

 
sustentabilidade
sustentabilidade e criar


Responsabilidade Social Empresarial e sustentabilidade: como iniciar?


Sustentabilidade não é produto e aqueles que defendem essa idéia desviam a atenção da sociedade sobre a grandeza do seu significado. Sustentabilidade nos aponta o caminho do bom, do belo e do justo. Como nem tudo é completamente bom nem completamente belo, e muito pouco justo, para que haja sustentabilidade, teremos que reconciliar elementos desarmônicos, agregando-os num todo coerente.

O tema da sustentabilidade apareceu nos últimos anos, se popularizou rapidamente e ganhou definitivamente a agenda empresarial. Mais recentemente, foi tema de campanha na política, como vimos nas últimas eleições presidenciais aqui no Brasil.

Na verdade, ao que parece, as empresas estão bem mais preocupadas com o debate posto que a sustentabilidade tenha uma relação direta com valorização da marca e expansão de mercado. Em que pese à constatação positiva, ainda muito se confunde produção da sustentabilidade com sustentabilidade da produção.

Preservação ambiental, redução de resíduos, projetos sociais viraram estratégia e investimento no sentido promocional. Ou seja, o objetivo não é o bom, o justo ou o belo propriamente, mas o quanto se pode ganhar com isso. Esse é o ponto a ser tocado quando se quer incorporar práticas de responsabilidade social, previstas pela sustentabilidade, nas empresas, cujos resultados não se sustentam sem essa critica.

“Pensadas e administradas para gerar lucro e manter sua competitividade no mercado, as companhias não fazem caridade, elas investem estrategicamente”. Ouvi essa frase em um desses eventos que pipocam na cidade sobre sustentabilidade. Chamou-me atenção a ênfase dada na associação entre cidadania e lucro. Claro, é preciso dinheiro para a roda rodar. É como aquelas lampadinhas de natal, quando queima uma a sequência toda não acende. Todavia, não se pode entender o investimento social, a exemplo da responsabilidade social igualmente um ingrediente da sustentabilidade, unicamente pela via da competitividade, esquecendo-se da janela que se abre para a lógica do cuidar coletivo. Investir estrategicamente tem um significado abrangente de permanência no tempo e no espaço que vai além do “mercado”. Tem aí uma relação de interdependência que precisa ser lembrada como, por exemplo, o consumidor compulsivo que compra mais do que precisa, estoura o orçamento e faz empréstimos, extrai mais recursos naturais, aumenta o lixo e a emissão de gases de efeito estufa, causa desequilíbrio climático e, consequentemente, os gastos públicos com reparações de catástrofes. Compromete desta forma, a articulação econômica, social e ambiental da produção.

Considerar a sustentabilidade como produto, é reduzir sua compreensão à matéria e ver o mundo pela ótica linear do emissor-receptor. A razão pela qual não evoluímos mais rápida e profundamente no bom, no belo e no justo, ainda que tarde, é encontrar uma urgente resposta de como ser coerente nos negócios e elevar ao máximo a teia da vida?
Bem, é um desafio e tanto encontrar uma saída. Constantemente busco a crítica de meus alunos na pós-graduação ou na atividade de coaching que exerço nas empresas. Seja qual for o ambiente ao tocar no assunto sobre responsabilidade social empresarial, é unânime vir à tona o questionamento sobre o lucro como objetivo final e que sustentabilidade é ação promocional. As pessoas são extremamente céticas em relação às boas intenções no mundo corporativo. Mas todos, sem exceção, querem começar a fazer diferença.

Partindo daí e para não deixar nossa pergunta título sem encaminhamento, começamos por um diagnóstico da gestão, avaliando o desempenho do relacionamento com seus públicos. O mapeamento dos públicos e o espaço de atuação são fronteiras para o processo de incorporação da responsabilidade social e da sustentabilidade.

Integrar ambas às atividades empresariais não consiste em atuar pontualmente. Mas é um bom começo para exercitar o planejamento de boas práticas. O executivo deve compreender primeiramente que não se pode fazer tudo de uma vez – nenhuma empresa poderia. Tão pouco existe um modelo a seguir, isto é o que fazer primeiro, em segundo e assim por diante… O que se espera é a concentração em alguma área e, partir daí, crescer sistemicamente.

Envolva-se com um tema, saiba mais sobre as Metas do Milênio: se associe como parceiro a uma ONG. O GIFE- Grupo de Institutos Fundações e Empresas1 define o investimento social como o repasse sistemático de recursos privados, de forma planejada e monitorada, para projetos sociais de interesse público. Veja, quando falamos de investimento social, o que se quer ver é como sua empresa trata as questões de entorno que podem ou não fazer parte do seu core business. Segurança e saúde no trabalho, boas práticas trabalhistas, crescimento profissional, avaliação e programas de educação.

Já a responsabilidade social se define pelo engajamento ético e transparente da empresa com todos os públicos com os quais se relaciona. Segundo o Instituto Ethos é o aproveitamento dos recursos privados para fins privados. Portanto, aquele mesmo dinheiro usado para o investimento social poderá se caracterizar também como responsabilidade empresarial se for empregado em programas ligados a cadeia de produção.

Recomendo os Indicadores Ethos2 como ferramenta para avaliar o estágio do envolvimento da empresa com a responsabilidade social. Além de sensibilizar para novas práticas, os Indicadores Ethos contribuem essencialmente para fazer a empresa entender do que se trata a sustentabilidade.

Para o Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas, no setor empresarial, o conceito de sustentabilidade representa uma nova abordagem para se fazer negócios, com inclusão social, respeito à diversidade cultural e aos interesses de todos os envolvidos, a otimização do uso de recursos naturais e a redução do impacto sobre o meio ambiente.

A maneira de a empresa participar da busca da sustentabilidade é inovando nos processos de gestão. Por sua vez, a inovação é substantivo da sustentabilidade, são forças inseparáveis. Um produto criado pela cooperação de conhecimento é imbatível no mercado, pois carrega a força do engajamento.

Isto posto, e para preparar o processo de incorporação, fique atento a algumas dicas:
 
1. Certifique-se que esteja consolidada a compreensão sobre a cultura da sustentabilidade. Isso será muito importante para decidir os caminhos a serem tomados;
 
2. Prefira sempre temas que estão ligados diretamente ao negócio; faça um mapeamento de públicos e da cadeia de valor para avaliar o impacto desse tema;
 
3. Estabeleça o trabalho em equipe, ajude na sua formação, sensibilize-a e determine objetivos, finalidades e resultados esperados para um período. Um produto criado em conjunto potencializa os resultados;
 
4. Crie indicadores de avaliação e materialize suas contribuições. Dessa forma conseguirá credibilidade, confiança e aliados ao processo;
 
5. Compartilhe os resultados, crie canais de diálogo e consulta com os públicos
Além disso, não se esqueça do permanente diálogo interno para o enraizamento dos novos valores, bem como com seus públicos externos de interesse. Lembrem-se: prefira os relacionamentos aos comunicados e o reconhecimento à propaganda e promoção.
 
[1] http://site.gife.org.br/ acesso: 05/11/2010
 
[2] Os Indicadores Ethos de Responsabilidade Social é uma ferramenta de auto- avaliação e aprendizagem, que diagnostica o estágio em que a empresa se encontra em relação às práticas de responsabilidade social e sustentabilidade. O instrumento abrange sete grandes temas: Valores, Transparência e Governança; Público Interno; Meio Ambiente; Clientes e Consumidores; Fornecedores; Comunidade; Governo e Sociedade. Por intermédio da ponderação em relação à atuação da empresa, seus representantes se descobrem caminhos para minimizar dilemas e exercitar a consciência dos efeitos em cadeia. Veja mais sobre os IERS: http://www1.ethos.org.br/EthosWeb/Default.aspx
 
*Claudio Andrade É Coaching em sustentabilidade.
 
(Fonte: Envolverde/O autor)/http://www.parceirosvoluntarios.org.br

24 novembro 2013

A FALTA DE SUSTENTABILIDADE COM O PROFISIONAL QUE SEGUIU A ÁREA QUE LIDA COM A GESTÃO DOS RESÍDUOS EM MG

 ISTO FOI PUBLICADO EM 2013 - PARA QUEM PRATICAR A SUSTENTABILIDADE E SEGUIU OS CAMPOS DA RECICLAGEM DIVULGAREM UMA IDEIA PARA A CMRR (Centro Mineiro de referencias de Resíduos) PARA PROGREDIR A REGIÃO E DAR CHANCE E TRABALHO E SUSTENTABILIDADE PARA QUEM TRABALHA COM O ASSUNTO MAS PAGAR PARA TRABALHAR E NUNCA TER O RESULTADO FOI O QUE ACONTECEU ATÉ AGORA EM 2010

Hoje e o ultimo dia da (SEMANA MINAS MENOS RESÍDUOS ) de uma semana de divulgações virtual para que este virtual passe a conscientização de como deve ser passado da teoria para a pratica que estas teorias divulgadas sejam úteis a todos os níveis de ensino e classes sociais governamentais, jurídica, empresariais, ONGs ETC para que todos se sensibilizem que uma cidade limpa e uma cidade com mais saúde e mais bem estar para todos....as divulgações irão continuar em todas as paginas ligadas ao BLOGGER : http://engenhafrank.blogspot.com.br.....porque se não corrermos atrás do que queremos ninguém nunca irá precisar da gente e não teremos o que queremos que nesta pagina e a diminuição dos entulhos e resíduos em geral e explicar que nisto precisa de gestão, administração, humanização, engenharia, cultura e sustentabilidade.....obrigado a todos que seguem a pagina e vem os seus artigos......teremos muito mais publicações com o decorrer do tempo.

OBRIGADO!




23 novembro 2013

COISAS QUE NÃO SAEM DO PAPEL E É FEITO PARA ILUDIR SEMANA MINEIRA DE REDUÇAO DE RESÍDUOS.....

Isto foi Publicado em 2013 mas até o momento não teve nenhuma resposta sólida ou resultado da ideia passada e praticada para o Centro Mineiro de Referencias de Resíduos em MG, depois da ideia passada ela foi publicada mas até agora em 2015 não consigo Sustentabilidade para trabalhar no assunto não tem campo e tenho que pagar depois de 7 anos de formatura para que a reciclagem venha para o interior de Minas Gerais e pago para trabalhar sem retorno Se eu não tivesse a minha própria Sustentabilidade de não ter vicio nenhum e nem tomar um refrigerante e nunca sair para dar uma distraída a internet que divulga isto já estaria fora do ar. porque tenho que pagar sem ganhar!!

 A CONSCIENTIZAÇÃO ONLINE

ESTÁ SEMANA TERIA DE SER APRESENTADO EM ALGUM PONTO DA CIDADE DE PASSOS - MG, ALGUMAS EXPLICAÇÕES DE COMO REDUZIR OS RESÍDUOS NA CIDADE E REGIÃO MAS COMO NÃO TEVE APOIO DE NENHUMA ENTIDADE PUBLICA NEM PARTICULAR VOU SEGUIR UM CAMINHO QUE POSSO EXPLICAR PARA ALGUNS E QUE ESTES  QUE PASSAREM POR ESTES CAMINHOS INDIQUEM E EXPLIQUEM ALGUMA COISA QUE ACHOU DE INTERESSANTE PARA O SEU PRÓXIMO...QUEM LEU ESTAS MENSAGEM PODE TER MUITAS INFORMAÇÕES TEÓRICAS NO BLOGGER, NO TWITTER: @ENGENHAFRANK;
NA PAGINA DA INTERNET FRANK E SUSTENTABILIDADE; NO MADE IN FOREST; NO GOOGLE + E NO GOOGLE FOLLLEWRS: FRANK DIAS FERREIRA/ENGENHEIRO CIVIL, NO LINKEDIN....ETC........SE NINGUEM AJUDA TENTAMOS SOZINHO UMA HORA OU OUTRA ALGUEM VAI VER UM RESULTADO POSITIVO OU NEGATIVO........E O QUE CAUSOU A SUA FALTA DE PARTICIPAÇÃO....SE INSTRUA SOBRE A REDUÇÃO DOS RESÍDUOS PORQUE O PLANETA PRECISA........ETC.
SEMANA MINEIRA DE REDUÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
MARKET ELETRÔNICA PARA UMA CENTRAL DE RECICLAGEM EM PASSOS MG
O unico apoio que teve foi a tentativa de uma criação de uma APP que fui convidado para dar apoio sem retorno...e pelo CREA uma reunião para me perguntar se eu confio no crea depois de 7 anos sem emprego na área e ainda tive que pagar o que a faculdade é obrigado a dar o estagio de 1 ano para conhecer a teoria na pratica PAGUEI PARA CONHECER 1 DIA MAS NÃO PODIA