19 novembro 2013

A IMPORTÂNCIA DO DESCARTE CORRETO DE MOVEIS USADOS

A importância do descarte correto de móveis usados

A importancia correto do descarte de moveis usados
DESCARTE INCORRETO DE MOVEIS

A sociedade brasileira cada vez mais tem dado uma atenção especial e se dedicado a atividades voltadas ao meio ambiente urbano. E se tratando de móveis usados, pense quantas vezes você já viu sofás, camas, armários e outros móveis em avenidas, ruas e praças? Eles provocam muito mais do que a degradação da paisagem, o problema ambiental é sério e pode ser percebido, dentre outras formas, durante a temporada de chuvas e a cheia de rios e córregos. A questão da destinação correta dos resíduos gerados pelas cidades trouxe à tona a necessidade de se promover ações, em especial na área de resíduos sólidos.
Os móveis usados, como os sofás, camas, armários, entre outros, além de causar transtorno quando abandonados em locais públicos, são frequentemente encontrados jogados de forma inadequada, acumulando sujeira e poluindo as ruas, sem falar que pode servir como abrigo para roedores e insetos. Esta prática deve ser evitada, os móveis que não têm mais utilidade devem ser encaminhados de forma adequada para o descarte correto, contribuindo com a preservação do meio ambiente.
Existem empresas que fornecem o serviço de coleta da mobília, retirando-os de sua residência, fazendo toda a descaracterização, separando a matéria-prima e encaminhando-as para outras empresas, que são capacitadas para efetuar a reciclagem de cada material que faz parte do móvel, como madeira, ferro, plástico e etc.



bota fora de moveis usados
DESCARTE INCORRETO DE MOVEIS

A Fragmaq, por exemplo, disponibiliza equipamentos que auxiliam na prestação de serviços de gerenciamento destes tipos de resíduos, que são produzidos por meio de altos padrões tecnológicos e certamente irão fazer a diferença para as empresas que realizam o correto descarte ou reaproveitamento dos resíduos.
Os móveis devem ser descartados da maneira adequada para que possam ser reaproveitados de modo a não prejudicar o meio ambiente. E a conscientização dos cidadãos faz toda diferença, pois muitas vezes estes móveis são jogados às margens das represas, rios e lagos, trazendo grandes impactos, causando enchentes pelo acúmulo de sujeira, entupimentos, entre outros problemas.

18 novembro 2013

A RECICLAGEM DO PLASTICO

Tudo sobre reciclagem de plástico

 

RECICLAGEM DO PLASTICO




O plástico é um dos materiais mais presentes em aterros sanitários, equivalente a cerca de 20% de nosso lixo doméstico e, devido à sua alta resistência, pode durar centenas de anos até iniciar sua decomposição. Portanto, abordaremos tudo sobre reciclagem de plástico, material visto como um grande vilão do meio ambiente.
De acordo com o Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre), em 2010 os brasileiros consumiram cerca de 5,9 milhões de toneladas de resinas plásticas, sendo 505 mil toneladas só de garrafas PET. Nesse mesmo ano, apenas 19% dos plásticos rígidos e filme foram reciclados no Brasil, correspondendo a 950 mil toneladas.
Cada plástico possui uma característica física diferente e são separados em categorias e números que diferem na hora da reciclagem. Abaixo listamos cada um e alguns materiais produzidos a partir deles:
1. Politereftalato de etila (PET) – garrafas de refrigerantes, sucos, água mineral e óleo de cozinha;
2. Polietileno de alta densidade (PEAD) – sacolas de compra, frascos de iogurte, embalagens de xampu e produtos de limpeza;
3. Policloreto de vinila (V) – vinil não-plastificado em garrafas transparentes, vinil plastificado em mangueiras, solas de sapato, tubos;
4. Polietileno de baixa densidade (PEBD) – forro de plástico preto, tampas de potes de sorvete, cestos de lixo;
5. Polipropileno (PP) – pacotes de batata frita, canudos, embalagens transparentes;
6. Poliestireno (PS) – talheres de plástico, copos para bebidas quentes, embalagens de comida, caixas de frutas;
7. Outros (ABS) – demais tipos de plástico, como acrílico e náilon.
Existem três tipos de reciclagem de plástico:


• A primária ou pré-consumo, feita a partir de resíduos industriais plásticos limpos ou não-contaminados;
• A secundária ou pós-consumo, feita com mais de 40 tipos de plásticos originários de lixões e aterros sanitários;
• A terciária, em que os resíduos plásticos são transformados em produtos químicos, gases e óleos combustíveis utilizados nas indústrias.

Porém, a maior discussão sobre os resíduos plásticos gira em torno das sacolas descartáveis. Sua matéria-prima é o plástico filme, cujo processo de reciclagem consiste na aglomeração do material em fardos que são encaminhados a uma máquina que o aquece e tritura, até o ponto de tornar-se uma farinha. Após esse processo é misturada água para aumentar sua densidade e transformá-los em grãos que são fundidos novamente e transformados em tiras. O passo seguinte consiste no resfriamento do material com água e o corte em grãos conhecidos como “pellets”. Nessa etapa eles já são matéria-prima para novos produtos plásticos.
Os fatores inconvenientes para a reciclagem das sacolas plásticas são o alto grau de contaminação daquelas que são retiradas de lixões e aterros sanitários (antes de se iniciar o processo de reciclagem é preciso encaminhá-las para processos de lavagem) e, por serem muito leves, a grande quantidade de sacolas necessárias para que o processo se torne economicamente viável.

CENTRAL DE TRIAGEM DE RESÍDUOS

Central de Triagem

A Central de Triagem, também conhecida como Usina de Triagem é o local onde ocorre a separação dos resíduos sólidos. Essa separação pode ser feito totalmente manual ou automaticamente, ou mesmo semiautomática.

CENTRAL DE TRIAGEM DE RESÍDUOS
CENTRAL DE TRIAGEM DE RESÍDUOS

Para que qualquer tratamento de resíduos sólidos tenha êxito, é necessário separar o mesmo considerando suas características físico-químicas. Quanto mais bem separado esses resíduos, maior o seu valor agregado. Em muitos processos de tratamento, a viabilidade técnica do projeto, ou seja, se dá pra construir a central ou não  depende basicamente desse fator. Assim não dá pra construir uma central de reciclagem de plásticos que estejam misturados com vidros ou qualquer outro resíduo, e assim por diante. No caso dos resíduos orgânicos, quanto mais a matéria orgânica esta pura, ou seja, sem materiais inorgânicos como vidros, plásticos, metais, … mais eficiente é a geração de biogás  Certo materiais, como pilhas, podem até “envenenar” o biodigestor e dessa forma quase anulando o processo de geração de biogás.
A seguir as vantagens e desvantagem de todos os métodos:

Triagem manual

Indicada para cidades pequenas onde o volume de produção não justifica uma central automatizada.
Vantagens:
  • Faz uso das associações de catadores de lixo
  • Geração de muitas vagas de empregos
  • Melhor distribuição dos lucros com a reciclagem
  • Baixo investimento inicial
Desvantagens:
  • Capacidade de separação limitada, depende do número de pessoas trabalhando- Produção dividida em turnos. Dificilmente se trabalha 24 hs por dia
  • Exige capacitação técnica de todos os funcionários
  • Se não houver uma boa administração, a central pode fechar desperdiçando todo o investimento.

Triagem automática

Indicada para cidades grandes onde o volume de produção não possibilita o trabalho manual.
Vantagens:
  • Capacidade de separação estimada na implantação da obra, podendo ser aumentada facilmente- Produção 24 hs por dia se necessário
  • Alta qualidade dos produtos separados
  • Produtos mais fáceis de vender devido a melhor qualidade
  • Processo confiável permitindo exportar volumes dando garantias mínimas de quantidades a serem fornecidas

  • Diminui consideravelmente a quantidade de funcionários necessários
  • Geração de riqueza mais concentrada
  • Exige um alto investimento inicial
Triagem Semi-automática
Indicada para cidade médias onde é possível combinar o trabalho com associações de catadores de lixo e sistemas automatizados.
Vantagens:
  • Impacto social positivo na cidade
  • Permite a integração entre associações de catadores de lixo e industria moderna
  • Geração de renda mais distribuída
  • Produção adaptável ao volume e a demanda
Desvantagens:
  • Exige maior controle entre funcionários e sistema de automação
  • Funcionários devem ser qualificados

ESTAÇÃO DE TRIAGEM DE RESÍDUOS



A estação de triagem é o local onde se realizam as operações de separação dos resíduos provenientes da recolha seletiva, da recolha porta a porta e dos eco centros, nomeadamente, papel/cartão e embalagens de plástico e metal, para depois de triados e enfardados serem encaminhados para reciclagem. O vidro é o único material que segue diretamente para reciclagem.
As estações de triagem são infraestruturas que podem incluir tecnologias e equipamentos mais simples ou mais complexos, com mecanização intensiva.
Recepção de resíduos
RECEPÇÃO E LOCOMOÇÃO
LOCOMOÇÃO
Os caminhões chegam carregados à zona de recepção e são pesados numa báscula (balança). Neste local, há um controlo magnético, acompanhado por um funcionário, que indica a matrícula do caminhão, o tipo de material transportado e a sua proveniência. À saída, depois de descarregado, o caminhão, agora vazio, é novamente pesado.
Descarga de resíduos
BAIAS PARA OS RESÍDUOS
BAIAS
Os resíduos são descarregados em silos onde se encontra o material acumulado por fileira antes de ser triados. Seguidamente com a ajuda de um empilhador o material é descarregado num tapete que o transporta para a mesa de triagem.

Triagem
ESTEIRA ROLANTE PARA A TRIAGEM
ESTEIRA ROLANTE PARA A TRIAGEM
Ao longo de tapetes rolantes, funcionários especializados vão separando manualmente os materiais, por diferentes tipos, selecionando os que reúnem as condições necessárias à reciclagem. Os materiais que não servem para reciclar continuam no tapete e vão cair num contentor de refugo.

  
Separação Magnética
SEPARAÇÃO MAGNETICA
SEPARAÇÃO MAGNÉTICA
Alguns materiais, como os metais ferrosos (ex: ferro, aço), são separados pela ação mecânica de um eletroímã.

Enfardamento
ENFARDAMENTO E COMPACTAÇÃO
COMPACTAÇÃO E ENFARDAMENTO DE RESÍDUOS
Depois de separados os materiais são prensados, para ocuparem menos espaço, enfardados e enviados para as indústrias recicladoras, através da Sociedade Ponto Verde.

A triagem automática é um sistema automatizado munido de mecanismos que permitem a separação de plásticos e metais. Após a descarga no silo de embalagens, os resíduos são transportados com a ajuda de uma pá carregadora para um abre sacos. Em seguida, os resíduos são encaminhados através de um tapete para um separador balístico que separa os resíduos mais pesados dos mais leves.
ENCAMINHAMENTO
ENCAMINHAMENTO DOS RESÍDUOS DEPOIS DA TRIAGEM

Os resíduos mais leves (filme e plásticos mistos) são encaminhados por um tapete, passando por um sistema de aspiração que retém o filme e o encaminha para a respectiva boxe (local onde os materiais são armazenados depois de separados). Os plásticos mistos continuam no tapete e caem na boxe respectiva, onde são posteriormente enfardados e enviados para reciclagem.
Os resíduos mais pesados são encaminhados para um separador magnético (eletroíman), que tal como na triagem manual atrai os metais ferrosos. Os materiais pesados não atraídos, passam por dois separadores óticos que separam os materiais de acordo com a sua densidade. Neste caso, o primeiro separador retém o tetra pack, e o segundo o PET e PEAD. Os restantes materiais são encaminhados para a mesa de triagem onde é efetuada a triagem manual.
ESTE É UM MODELO DE UMA CENTRAL DE TRIAGEM DE RESÍDUOS DA RESINORTE 
FONTE:http://www.resinorte.pt

17 novembro 2013

A NOVA ETAPA DO CHOQUE DE GESTÃO NA SAUDE EM MG

 A Reformulação da Estratégia de Longo Prazo e a Segunda Geração do Choque de Gestão

Em 2007, houve a continuidade da reforma implementada no período de 2003 a 2006. O objetivo traçado para o segundo período foi o de consolidar e institucionalizar a reforma. Assim, a estratégia adotada para os próximos 17 anos foi a de “Desenvolvimento”, sustentada por iniciativas de vários atores da sociedade: o Estado, a iniciativa privada e a sociedade civil organizada. A referida estratégia foi desdobrada em um conjunto de seis estratégias setoriais que formam o núcleo propulsor do processo de transformação de Minas Gerais, apresentadas na figura seguinte. A sétima estratégia setorial definida – Estado para Resultados – tem como objetivo Dar sustentabilidade à execução das demais, uma vez que pretende garantir um aparelho estatal eficiente e que promova a plena conversão dos gastos governamentais em resultados efetivos e mensuráveis (Minas Gerais, 2007). As aludidas estratégias são representadas na Fig. 1 pelo “Diamante da Estratégia de Desenvolvimento”, dadas grande inter-relação, complementaridade e articulação entre elas:

Estratégia de desenvolvimento de Minas Gerais no horizonte 2007 a 2023

Fonte: Minas Gerais, 2007.

Integração Territorial Competitiva
Sustentabilidade Ambiental
Perspectiva Integrada do Capital Humano
Equidade e Bem-estar
Investimento e Negócios
Rede de Cidades
Estado para Resultados

Para a materialização dessa estratégia, foram identificadas 11 Áreas de Resultados, “núcleos focais” de concentração dos melhores esforços e recursos visando às transformações e às melhorias desejadas na realidade. Cada área agrega os principais desafios, objetivos e metas para a administração pública, bem como iniciativas essenciais para transformar a estratégia em resultados efetivos. Duas dimensões complementares do Estado para Resultados, a Qualidade Fiscal e a Gestão Eficiente, contendo metas de desempenho para a administração, são os pilares para a realização dos resultados. A interligação da Visão de Futuro com as Estratégias de Desenvolvimento e com as Áreas de Resultados está representada no 
seguinte Mapa Estratégico:

choque de gestão na saude mg
tabela do PMDI 2007 - 2023

Para cada área de resultados foi definido um rol de objetivos estratégicos e resultados finalísticos e está sendo alvo da intervenção de um Grupo de Projetos Estruturadores (Minas Gerais, 2007). Nesse arranjo, a sociedade teria informações sobre o ônus e o resultado esperado das políticas públicas Constata-se que, não obstante as ações no âmbito da saúde estejam presentes em várias áreas de resultados, elas se concentram na área “Vida Saudável”. Para consecução dos objetivos estratégicos dessa área de resultados, foram definidos três projetos estruturadores: Rede Viva Vida: projeto de redução da mortalidade infantil e materna; Saúde em Casa: programa de fortalecimento de Atenção Primária à Saúde; e Regionalização da Atenção à Saúde: programa que tem como objetivo fortalecer a regionalização cooperativa da atenção no SUS, garantindo a implantação de redes, com todos os seus componentes, incluindo os sistemas logísticos e de apoio.
Além de ações finalísticas na área da saúde, foram executadas ao longo da implementação do Choque de Gestão ações buscando modernizar sua área de gestão. Na área de gestão de pessoas, foram reestruturadas todas as carreiras do Grupo de Saúde por meio da Lei n.º 15.462 (Minas Gerais, 2005) e instituídas novas tabelas salariais. Ademais, para adequar sua estrutura organizacional aos novos objetivos traçados no PMDI, a SES passou, ao longo de 2003 a 2009, por várias reestruturações. Em relação aos Acordos de Resultados, a Secretaria de Estado de Saúde assinou seu primeiro documento em 2005 e teve acordos vigentes em todos os anos subsequentes. Os resultados na SES foram, nos termos da legislação vigente,
sempre satisfatórios (Neves, 2010). 
Pode-se inferir que, na Secretaria de Estado de Saúde, o Choque de Gestão trouxe resultados positivos para a sociedade mineira. Registra-se uma redução de 17,6% da taxa de mortalidade infantil em 2003 para 13,8% em 2009 (Minas Gerais, 2010), seguindo a tendência decrescente registrada para o Brasil. Cabe destacar, ainda, a ampliação da cobertura do Programa Saúde da Família, que atua diretamente na Atenção Primária à Saúde. Em 2008, Minas Gerais tinha uma cobertura nominal de 63,2% da população mineira, acima da média nacional, que era de 49,5%, de acordo com dados do Ministério da Saúde.1 Dessa forma, ressalta-se que a experiência do Choque de Gestão mineiro, em especial o Choque de Gestão na Saúde, demonstra o quão importante é a adoção de modelos de governança para o atingimento de resultados alinhados aos objetivos estratégicos governamentais, que visam precipuamente maximizar e melhorar as entregas para a sociedade.
Referências
BRASIL. Ministério da Administração Federal e da Reforma do Estado (MARE). 
Plano diretor da reforma do Estado. Brasília, DF: Mare, 1995
BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos. Da administração pública burocrática à gerencial. 
In: BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos; SPINK, Peter. Reforma do Estado e Administração Pública Gerencial. 7. ed. Rio de Janeiro. Editora FGV, 2006.
MELO, Frederico César Silva; NEVES, Fernanda de Siqueira. O Estado para resultados em Minas Gerais: inovações no modelo de gestão. XII Congresso Internacional delCLAD sobre La reforma del Estado y la Administración Pública. Santo Domingo, 2007.
MINAS GERAIS. Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado. 2003.
MINAS GERAIS. Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado. 2007.
MINAS GERAIS. Caderno de Indicadores. 2010.
MINAS GERAIS. Lei n.º 15.462, de 13 de janeiro de 2005. Institui as carreiras do grupo de atividades de saúde do Poder Executivo.
NEVES, Fernanda de Siqueira. A participação e o envolvimento dos servidores como fatores críticos para a implementação de um processo de mudança organizacional: Um estudo de caso no Governo do Estado de Minas Gerais. 131f. Dissertação de Mestrado - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2010.
VILHENA, R.; ATHAYDE, L. A. Choque de Gestão na administração pública. X Congresso Internacional del CLAD sobre la Reforma del Estado y de la Administración Pública, Santiago, Chile, 2005.
VILHENA, R.; MARTINS, H. F.; MARINI, C.; GUIMARÃES, T. B. O Choque de Gestão em Minas Gerais: políticas de gestão pública para o desenvolvimento. Belo Horizonte: UFMG, 2006.

16 novembro 2013

O PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - PEP - MG

Sobre o projeto


O caminho para o mercado de trabalho

O Programa de Educação Profissional - PEP foi criado em 2007 com o objetivo de oferecer educação profissionalizante de qualidade para a população do estado.

Dessa forma, o PEP propicia alternativas para a geração de emprego e renda para os cidadãos e, ao mesmo tempo, contribui com o desenvolvimento econômico do Estado de Minas Gerais por meio da formação de mão de obra qualificada para os diversos setores econômicos.


O PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - PEP - MG
O PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - PEP - MG

O PEP - POR DENTRO DO PROGRAMA


Educação profissional: o caminho para o mercado de trabalho 

O Programa de Educação Profissional - PEP, criado em 2007, é uma iniciativa do governo de Minas Gerais. Coordenado pela Secretaria de Estado da Educação, por meio da Superintendência de Desenvolvimento de Educação Profissional, o PEP facilita o acesso a cursos técnicos, abrindo caminho para a inserção de jovens e adultos no mercado de trabalho. 

O PEP tem por objetivo de oferecer educação profissionalizante de qualidade para a população do estado. 

Dessa forma, o PEP propicia alternativas para a geração de emprego e renda para os cidadãos e, ao mesmo tempo, contribui com o desenvolvimento econômico do Estado de Minas Gerais por meio da formação de mão de obra qualificada para os diversos setores econômicos. 

São mais de 85 cursos ofertadosPROGRAMA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL ( PEP ) em aproximadamente 132 municípios, que promovem educação profissional e formação técnica em nível médio, procurando atender às demandas regionais e municipais. 

Entre 2008 e 2012, o programa atendeu aproximadamente 140 mil alunos.
Mais de 1 milhão de candidatos se inscreveram para concorrer às vagas oferecidas, que são preenchidas por meio de processo seletivo com provas de Português e Matemática. 

Legislação 

Decreto n45.599, de Maio de 2011.

Quem pode participar 

Podem se inscrever para concorrer a uma das vagas nos cursos ofertados pelo PEP: 

a) alunos regulamente matriculados no 2º ou 3º ano do ensino médio da rede pública estadual; 

b) alunos matriculados na Educação de Jovens e Adultos (EJA), da rede pública estadual, na modalidade presencial

c) pessoas que já concluíram o Ensino Médio, sem limite de idade, desde que não estejam cursando o Ensino Superior. 

A Rede Mineira de Formação Profissional Técnica de Nível Médio

Os cursos são ofertados pela Rede Mineira de Formação Profissional Técnica de Nível Médio, integrada por escolas estaduais, escolas conveniadas (federais, municipais e filantrópicas) e instituições públicas ou privadas credenciadas pela Secretaria da Educação.

Dessa forma, é possível atender a todas as regiões do Estado. As vagas são oferecidas em diversos municípios, atraindo alunos das cidades próximas. 

A execução dos cursos é acompanhada por uma equipe de monitoramento e avaliação, como forma de preservar a qualidade da formação técnica.
 
Banco de Talentos 


Para facilitar a inserção no mercado de trabalho, o PEP promove a integração dos alunos com empresas, colocando à disposição um Banco de Talentos

Nesse Banco estão os dados de alunos que já concluíram ou ainda frequentam os cursos e podem preencher vagas de estágio ou de emprego. O acesso é controlado pela Secretaria de Educação.

15 novembro 2013

O QUE É REPUBLICA?

No dia 15/11 é feriado em todo o país pois celebramos aniversário da Proclamação da República no Brasil. Mas, afinal, por que essa data é tão importante e não vamos à escola?



O QUE É REPUBLICA
BRASIL E SEUS ESTADOS



A palavra República em latim significa "coisa pública". Essa é uma forma de governo na qual o chefe de Estado é eleito pelos cidadãos. Isso significa que as decisões do país são tomadas por uma pessoa escolhida pelas pessoas que vivem nele. E é esse o sistema de governo que existe no Brasil, por isso temos eleições para Presidente a cada quatro anos. Isso é bom porque faz com que todos os brasileiros sejam importantes no processo político já que podem representar umas às outras. Todo cidadão pode se candidatar ao cargo de chefe de estado ou presidente da república. 



Só que nem sempre foi assim. Antes de 1889, Dom Pedro II era o Imperador do Brasil - portanto, o Brasil era um Império! - e herdou esse poder de seu pai, D. Pedro I. Quando o Marechal Deodoro da Fonseca (em 15/11 daquele ano) declarou o Brasil uma República, mudou nosso sistema político, que dura até hoje. Assim, todo ano a proclamação da república é lembrada. Para que essa data nunca seja esquecida, nesse dia sempre é feriado, ou seja, ninguém trabalha, nem estuda.




A origem desse sistema político está na Roma Antiga, onde surgiram instituições como o senado - os senadores eram cidadãos, anciãos romanos que se juntavam para discutir as leis, os problemas e as decisões do estado romano. No Brasil, o senado existe desde 1824, quando o País ainda era um império. Hoje, o senado conta com 81 representantes. Cada um dos 27 estados conta com três representantes no senado. Para um cidadão se candidatar para senador, ele deve ter pelo menos 35 anos. 

Agora você pode aproveitar o seu feriado, sabendo porque ele existe, entendendo um pouco mais sobre o Brasil e sabendo que se você que se quiser, pode ser presidente da república um dia!


PROGRAMA CHOQUE DE GESTÃO EM - MG

Choque de Gestão

PROGRAMA CHOQUE DE GESTÃO EM - MG
PROGRAMA CHOQUE DE GESTÃO EM - MG

 

Gastar menos com o governo e mais com o cidadão

Lançado em 2003 pelo governador de Minas Gerais, Aécio Neves, o programa Choque de Gestão se tornou a principal referência em administração pública no Brasil. O ponto de partida era uma ideia simples, inovadora e de grande impacto: gastar menos com o governo e mais com o cidadão. Ao mesmo tempo, reduzir o peso dos recursos destinados à máquina administrativa e ampliar os investimentos destinados a melhorar a qualidade de vida das pessoas em áreas como saúde, educação, segurança, infraestrutura, meio ambiente e geração de emprego e renda, entre  outras. Com o passar dos anos, o Choque de Gestão de Aécio Neves derrubou a crença de que o Estado está condenado a ser sinônimo de ineficiência e desperdício.

Corte de despesas e combate ao desperdício

Já no começo, houve um grande esforço do governo estadual para sanear e equilibrar as contas públicas. Em janeiro de 2003, reflexo de um largo processo, a situação financeira em Minas Gerais era dramática. Desde meados da década de 1990, registrava-se déficit nas contas públicas em todos os anos. A previsão para 2003 era de ocorrer um déficit da ordem de R$ 2,3 bilhões.
Com objetivo de cortar gastos e racionalizar a administração pública, foram adotadas medidas de largo alcance para combater o déficit, com destaque para as seguintes:
  • Redução do número de secretarias de Estado de 21 para 15, o equivalente a 30%, mediante a fusão de diversas delas;
    A extinção de cerca de 3.000 cargos que podiam ser preenchidos sem concurso;
  • Redução dos salários do governador, do vice-governador e dos secretários de Estado. Os vencimentos do governador caíram em 45%;
  • Criação de auditorias setoriais a fim de estabelecer um controle dos gastos públicos e ampliar a transparência na administração estadual;
  • Decreto impondo um rigoroso controle sobre os gastos públicos;
  • Adoção em larga escala do pregão eletrônico (pela internet) e dos leilões da dívida pública, para estimular a concorrência entre os fornecedores e baixar os custos;
  • Centralização da folha de pagamentos na Secretaria de Planejamento e Gestão para garantir maior controle sobre os pagamentos e evitar fraudes;
  • Redução de despesas com materiais e serviços, gerando grande economia.

Planejamento e foco em metas e resultados

As centenas de ações do governo, antes isoladas e dispersas pela estrutura do Estado, foram concentradas em 57 projetos estruturadores do desenvolvimento de Minas e passaram a ser rigorosamente controladas em 11 áreas de resultados. Secretarias, autarquias, fundações e empresas estaduais passaram a pactuar formalmente, com a administração central, compromissos com o alcance de resultados em suas áreas, focalizando, assim, objetivos e prioridades. Isso permitiu um rigoroso acompanhamento dos programas e mais eficiência a cada órgão público.

Melhor desempenho dos órgãos públicos

O Estado implantou, baseado nessas metas, a avaliação de desempenho dos órgãos públicos e também passou a avaliar os servidores na prestação de serviços, remunerando-os com base nos resultados do seu trabalho para a população.

Déficit Zero

O resultado desse novo modelo de gestão não demorou a aparecer. Em 2004, o governo alcançou o equilíbrio entre despesa e receita, o Déficit Zero, depois de mais de uma década de déficits acumulados e progressivos. Reconhecido pelo governo federal e por organismos internacionais como o Banco Mundial, o equilíbrio abriu novas portas para o Estado e, a partir daí, Minas pôde priorizar os investimentos nas áreas fundamentais para a população.

Mais recursos próprios para investir

De 2003 para 2009, o Governo de Minas saltou, nos investimentos próprios e das empresas públicas, de R$ 3,6 bilhões para R$ 11 bilhões. Em 2009, apesar da crise financeira internacional, os investimentos planejados foram cumpridos.

Captação de empréstimos externos

A retomada dos investimentos foi proporcionada tanto por recursos próprios quanto por financiamentos externos, obtidos depois de 2004, quando o Governo de Minas alcançou o déficit zero e recuperou o seu crédito externo. Entre os empréstimos externos firmados, Minas contratou, neste período, US$ 1,21 bilhão junto ao Banco Mundial (BIRD) e ao Banco Interamericano de Desenvolvimento(BID). Os bons resultados nas contas também permitiram avanços significativos para o funcionalismo público, como o pagamento dos salários no 5º dia útil do mês, o que não ocorria há muitos anos, estabelecimento dos planos de carreiras e tabelas salariais e o pagamento do Prêmio por Produtividade, em virtude do cumprimento das metas e prazos estabelecidos para cada servidor.

Fiscalização mais eficaz e organizada

Minas reduziu impostos de cerca de 245 produtos essenciais ao consumo familiar, como alimentação, produtos de higiene pessoal, material escolar e de construção. O incremento na arrecadação do Estado, aliado à redução de despesas, foi um ponto fundamental para a retomada dos investimentos em Minas Gerais. O crescimento da receita aconteceu devido à fiscalização tributária mais eficaz e mais organizada.

Valorização do servidor

Foram adotadas várias medidas de valorização do servidor público: fim da escala de pagamentos, 13º salário pago em dia, pagamento de R$ 100 milhões em verbas retidas (direitos dos servidores que não eram pagos há muito tempo), implantação dos Planos de Carreiras, uma reivindicação histórica da categoria. O Choque de Gestão respeitou os princípios da estabilidade no serviço público e não promoveu demissões arbitrárias de servidores.

Portal da Transparência: um marco na administração estadual

O Estado vem adotando, desde 2003, medidas destinadas a reforçar a transparência na administração pública. A criação do Portal da Transparência, com dados relativos à despesa e receita, com desagregação até o menor nível possível, é, sem dúvida, marco na transparência na administração estadual. Somam-se a esta iniciativa a criação e divulgação dos relatórios de monitoramento e avaliação dos planos plurianuais, nos primeiros anos deste governo.
A publicação, na internet, dos Acordos de Resultados e de suas avaliações, também se constitui ação de extrema relevância do ponto de vista da transparência e controle social, uma vez que possibilita aos cidadãos e aos servidores conhecerem as principais metas acordadas com cada área do governo, bem como a apuração de seus resultados.

Transparência e ética nas condutas da administração pública

Como exemplos de outras iniciativas do Governo de Minas, que se constituem importantes alicerces da gestão transparente, estão a consolidação e fortalecimento da Auditoria-Geral e da Ouvidora-geral, a efetivação de uma política de governança eletrônica estadual, que possibilita o uso intensivo dos meios de comunicação e da internet na prestação de contas para a sociedade, e a criação do Código de Conduta Ética do Servidor Público e do Conselho de Ética Pública, a quem cabe, dentre outras atribuições, zelar pela busca da transparência nas condutas na Administração Pública Estadual.

PLANO MINEIRO DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO ( PMDI )

PLANO MINEIRO DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO


PMDI - é um plano de Minas para se tornar o Estado para se viver em melhor condições com visões de futuro
BANDEIRA DO ESTADO DE MINAS GERAIS



Tornar Minas o melhor Estado para se viver é a Visão de Futuro que se pretende alcançar neste horizonte de planejamento, incorporando quatro atributos fundamentais: prosperidade, qualidade de vida, cidadania e sustentabilidade.
A estratégia governamental está ancorada no Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado – PMDI, que estabelece, em sua mais recente edição, as grandes diretrizes para a atuação do setor público em Minas Gerais no período de 2011-2030. Os novos desafios são derivados da própria trajetória evolutiva do seu modelo de gestão.
Neste plano está explicitado o princípio da atuação conjunta do Governo de Minas com outras esferas da sociedade, em consonância com o conceito de ESTADO ABERTO E EM REDE, sendo este um dos maiores desafios que se apresentam aos Estados contemporâneos.
O conceito de ESTADO ABERTO E EM REDE tem como pilar a Gestão para Cidadania, que preconiza a participação da sociedade civil organizada na priorização e acompanhamento da implementação da estratégia governamental.
Em Minas Gerais, a nova articulação institucional proposta realiza-se a partir da organização da estratégia e do funcionamento do Estado em Redes. As Redes de Desenvolvimento Integrado, previstas em Lei, nas quais estão organizados os objetivos e estratégias do Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado – PMDI 2011–2030, buscam integrar as ações do Governo estadual nas diferentes áreas e, ao mesmo tempo, proporcionar um comportamento cooperativo com os outros níveis de Governo e outras instituições, públicas e privadas, para maior agregação de valor para a sociedade mineira. Não se trata, portanto, de estruturas institucionais formais, mas, sim, de formas de organização e conjunção de esforços em torno de grandes escolhas e prioridades.
Para a execução da estratégia, encontram-se estabelecidas 11 Redes de Desenvolvimento Integrado, criadas com o objetivo de proporcionar um comportamento cooperativo e integrado entre agentes e instituições em torno de grandes escolhas para o futuro de Minas Gerais. Tais Redes focalizam metas síntese e as desdobram em objetivos, estratégias e Indicadores com metas de desempenho para produzir e medir as transformações desejadas em cada uma delas.
1 - Rede de Educação e Desenvolvimento Humano
2 - Rede de Atenção em Saúde
3 - Rede de Defesa e Segurança
4 - Rede de Desenvolvimento Social e Proteção
5 - Rede de Desenvolvimento Econômico Sustentável
6 - Rede de Ciência Tecnologia e Inovação
7 - Rede de Desenvolvimento Rural
8 - Rede de Identidade Mineira
9 - Rede de Cidades
10 - Rede de Infraestrutura
11 - Rede de Governo Integrado, Eficiente e Eficaz