A COP30 (30ª
Conferência das Partes da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do
Clima),
que ocorrerá em Belém do
Pará no Brasil, em novembro de 2025, tem
grande importância para a urbanização de Minas Gerais, impulsionando o
desenvolvimento urbano sustentável, o combate a eventos climáticos extremos e a
promoção de práticas culturais sustentáveis. A conferência pode acelerar a
implementação de ações climáticas, fortalecer compromissos do Acordo de Paris e
garantir recursos para países em desenvolvimento enfrentarem a crise climática.
Abaixo podemos ver impactos e oportunidades que podemos relacionar ao
estado de Minas Gerais Como:
Foco no Desenvolvimento Urbano Sustentável principalmente no Termo do DMAPU que é a drenagem e manejo de águas
pluviais urbanas e referem-se ao sistema de coleta, transporte e disposição das
águas da chuva em áreas urbanas, com o objetivo de minimizar os impactos
negativos causados pelo excesso de água, como inundações e alagamentos. Esse
sistema envolve a infraestrutura e as instalações necessárias para coletar,
conduzir, amortecer, tratar e dispor as águas pluviais de forma segura e
eficiente.
A COP30 pode ser um catalisador para a implementação de
instrumentos de planejamento urbano que dialoguem com a transição ecológica e
climática, promovendo cidades mais resilientes e adaptadas aos desafios
climáticos.
Combate a Eventos Climáticos Extremos:
Minas Gerais, com cidades
vulneráveis a eventos como secas e enchentes, pode se beneficiar do
desenvolvimento de propostas de ações para combater esses eventos extremos,
como secas e enchentes.
Promoção de Práticas Culturais Sustentáveis:
A COP30 também pode ser uma oportunidade para valorizar e promover
práticas culturais sustentáveis em Minas Gerais, como artesanato sustentável,
gastronomia local e festas tradicionais, fortalecendo a identidade cultural e o
turismo sustentável.
Fortalecimento da Governança Climática:
A conferência pode fortalecer
estados e municípios no processo de construção de compromissos climáticos,
empoderando as cidades e os estados na tomada de decisões e na implementação de
ações locais.
Agenda de Implementação Climática:
A COP30 busca implementar os compromissos climáticos assumidos,
com atenção a resultados, financiamento e soluções alinhadas às realidades
locais, o que pode impulsionar a concretização de projetos e iniciativas em
Minas Gerais.
O DMAPU é um tema que será discutido na COP 30
O DMAPU, ou Diagnóstico Temático para Drenagem e Manejo de Águas Pluviais Urbanas, é um
estudo relevante para a COP30, a
Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. O estudo, realizado
pelo SINISA Sistema Nacional de Informações em
Saneamento Básico, dá
continuidade ao legado do SNIS e apresenta o painel de indicadores como uma
importante ferramenta de consulta rápida e interativa sobre a prestação dos
serviços de abastecimento de água, de esgotamento sanitário, de limpeza urbana
e manejo de resíduos sólidos e de drenagem e manejo das águas pluviais urbanas.
analisa a situação da drenagem urbana no Brasil e revela que muitas cidades
enfrentam desafios significativos como em MG em termos citados acima, como a
falta de sistemas de drenagem e tratamento de águas pluviais, além de riscos
relacionados a eventos climáticos extremos. A COP30, por sua vez, é uma oportunidade para discutir soluções e
buscar investimentos em infraestrutura de saneamento básico, incluindo a
drenagem urbana, para garantir a segurança hídrica e a qualidade de vida da
população.
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A COP 30 RELACIONANDO MINAS GERAIS E O DMAPU - DRENAGEM E MANEJO DE AGUAS PLUVIAIS URBANAS |
DMAPU e COP30: Uma Conexão Crucial
O DMAPU, como diagnóstico detalhado da situação da drenagem urbana
no Brasil, fornece informações cruciais para as discussões e decisões que
ocorrerão na COP30. O
estudo aponta para a necessidade de investimentos em sistemas de drenagem e
tratamento de águas pluviais, especialmente diante do aumento da frequência e
intensidade de eventos climáticos extremos, como chuvas intensas e inundações.
A COP30 como um catalisador:
A COP30, ao ocorrer no Brasil, é vista como uma oportunidade para
ampliar o protagonismo internacional do país na agenda ambiental e atrair
investimentos para ações climáticas. A conferência pode funcionar como um
catalisador para que Minas Gerais e outras regiões do Brasil avancem na
implementação de práticas sustentáveis e na construção de um futuro mais justo,
econômico e ambientalmente viável.
Abaixo aqui podemos ver Desafios Apontados pelo
DMAPU como:
Falta de Sistemas:
Uma parcela significativa das
cidades brasileiras não possui sistemas de drenagem adequados, ou seja, redes
de galerias pluviais que possam escoar a água da chuva de forma eficiente.
Tratamento Insuficiente:
Apenas uma pequena porcentagem
dos municípios brasileiros possui sistemas de tratamento de águas pluviais, o
que pode gerar impactos negativos no meio ambiente e na saúde pública.
Riscos Climáticos:
O estudo do DMAPU alerta para o risco de eventos hidrológicos
extremos, como enchentes e alagamentos, em muitas cidades brasileiras,
especialmente com as mudanças climáticas.
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A COP 30 RELACIONANDO MINAS GERAIS E O DMAPU - DRENAGEM E MANEJO DE AGUAS PLUVIAIS URBANAS |
A COP30 como Oportunidade:
A COP30, oferece uma plataforma para discutir e buscar soluções
para os desafios apresentados pelo DMAPU. O evento reúne especialistas, representantes de governos
e sociedade civil para debater sobre questões climáticas e ambientais,
incluindo a gestão de águas pluviais urbanas. A conferência pode ser um
catalisador para:
Mobilização de Recursos:
COP30 pode atrair investimentos para projetos de infraestrutura
de drenagem urbana, saneamento básico e adaptação às mudanças climáticas.
Implementação de Políticas:
O evento pode impulsionar a
implementação de políticas públicas mais eficazes para a gestão de águas
pluviais e o enfrentamento de eventos climáticos extremos.
Engajamento da Sociedade:
A COP30 pode promover o engajamento da sociedade civil na
discussão e implementação de soluções para a drenagem urbana e a adaptação às
mudanças climáticas.
O Pará como sede poderá ser uma vitrine do DMAPU
para outros estados:
Como estado sede da COP30, o Pará tem a oportunidade de
apresentar suas experiências e desafios na gestão de águas pluviais e
saneamento básico. A conferência pode ser uma vitrine para mostrar os avanços e
as necessidades da região amazônica, buscando soluções que considerem as particularidades
locais e promovam o desenvolvimento sustentável.
Em resumo, o DMAPU e a COP30 estão intrinsecamente
ligados, com o diagnóstico da drenagem urbana servindo como base para as
discussões e decisões que ocorrerão na conferência. A COP30, por sua vez, é uma
oportunidade para buscar soluções e promover investimentos em infraestrutura e
políticas públicas que garantam a segurança hídrica e a sustentabilidade das
cidades brasileiras, especialmente diante dos desafios impostos pelas mudanças
climáticas.
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