30 abril 2021

ALTO ÍNDICE DE MORADORES DE RUA EM PASSOS MG E DORMINDO EM PRAÇAS SÓ ESTÁ AUMENTANDO COM O TEMPO

 Uma praça A Margarida Tomé( Não deu para tirar fotos pelo auto índice de morador de rua) no Bairro Colégio de Passos em Passos MG está co um alto nível de Moradores de rua acampando na Praça eles vivem invadindo os pontos comerciais como Bares que tem em volta para usar banheiros e até cobertas ficam pedindo nas residenciais próximas dizem que os moradores se deslocaram da praça do São Benedito e da Patriarca que fica mais em área central.

Para moradores de rua deve a prefeitura ter um plano social para que não invadam a cidade deixando o morador ter como pedinte a sua profissão e acampamentos em Praças acabam cada vez mais com o visual da cidade dando um nível de descaso, pobreza, poluição visual e eleva o nível de usuário de drogas e álcool em lugares públicos tirando a liberdade dos locais eles não escolheram por isto alguém tem que tomar atitudes dando visuais agradáveis para as praças e tirando usuários de drogas álcool e moradores de rua delas sem atitude tudo continua como está e isto só aumenta levando para os bairros.

Veja está reportagem da folha da manha postada em 21/02/2021

PASSOS – A Secretaria de Desenvolvimento Social, Trabalho e Renda de Passos continua sem conseguir resolver o problema de pessoas em situação de rua no município. A pasta tentou, em junho do ano passado, levá-los para o ginásio Elzo Calixto Mattar, mas não teve sucesso.


Barracas improvisadas continuam sendo montadas na praça Geraldo da Silva Maia (Rosário). De acordo com informações do Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop), 96 pessoas vivem nas ruas em Passos. O aposentado Antônio Custódio de Lima, afirma ter ficado desconsolado ao passar pela praça e ver as barracas.

                                                                   

                                                              Praça do São Benedito - Alguns Meses atrás

A pessoa não tem lugar para ficar né? Parece que a prefeitura tinha organizado para que eles ficassem lá em baixo, no ginásio. Agora estão aqui. Devem ser de fora. É uma situação ruim e muito sofrida”, disse.

O morador de rua Alessandro Pereira da Silva, 38 anos, nascido em Areado, está em Passos há 21 anos.

Cheguei de carona. Trouxe uma bolsa. Não tenho parentes nem ninguém para ajudar. Nesses 21 anos fui e voltei várias vezes. Voltei pois, aqui, se souber viver é bom. Tem que saber viver”, disse.

Silva está afastado do trabalho pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), mas afiram que não recebe o benefício há alguns meses.

E a assistência social esqueceu de mim. Tenho depressão e sou bipolar. Para mim, nada está bom. De dia, fico pelas ruas, à noite, durmo na rodoviária e vou me virando com doações para me alimentar”, afirma.

Segundo ele, dormir no ginásio da Barrinha não é algo que está em seus planos.

Aquele ginásio não é bom. Eu não roubo, não uso drogas. Se for para ficar lá junto com ladrões, prefiro ficar sozinho. É um local perigoso. Pessoas levam facadas e são roubadas no local”, disse.

Segundo o morador de rua, o jeito é ter paciência e esperar que tudo melhore. “Queria arrumar um cômodo. Queria ter família comigo para companhia”, disse. Marco Antônio dos Reis, também está em situação de rua e afirma que sofre preconceito.

 

                             Praça da Patriarca - Centro de Passos MG - Alguns Meses atrás

 “Sou de Passos. Vivo assim há cerca de cinco anos. Foi depois que me separei. Tentei seguir a vida, mas sem apoio ficou tudo muito difícil. Temos o Centro Pop que nos dá comida. Podemos tomar café, almoçar e tomar banho, isso é muito bom. Contudo, somos muito humilhados. Hoje mesmo um segurança que estava no local me tratou como um cachorro. Acredito que seja por causa da minha cor. Negrinho pobre é um dos nomes que me chamaram e chorei muito”, disse.

De acordo com Reis, a prefeitura deveria resolver a questão do Aluguel Social. “Estamos esperando, mas é só conversa”, afirma. “Estou pelejando tem um tempão. Tenho 28 anos, parei os estudos na 7ª série. Já pensei em voltar a estudar, mas é muita complicado. Tenho experiência com serviços gerais e acabador de móveis”, disse. A Folha entrou em contato com a Assessoria de Comunicação da prefeitura, mas, até o fechamento desta edição, não obteve retorno.

ESTÁ CHEGANDO O INVERNO E PASSOS MG ESTÁ COM UM INDICE ELEVADO DE MORADORES DE RUA ACAMPADOS EM PRAÇAS
                                              Praça Geraldo da Silva Maia (Praça do Rosário)

Poços dá atendimento e evita esmolas

PASSOS – A maior cidade do Sul de Minas, Poços de Caldas, tem um dos menores índices de pedintes nas ruas, normalmente cheias de visitantes atraídos pelos seus pontos turísticos. E isso se deve, em grande parte, à ação da Secretaria Municipal de Promoção Social, que há anos adotou o programa “Não Dê Esmolas! Poços Oferece Atendimento”.

Através de campanhas permanentes, os cidadãos são alertados para esse problema. E o primeiro passo, ao se deparar com o pedinte, o cidadão ou visitante pode acionar o telefone 156, e solicitar o atendimento – que oferece oportunidade para o pedinte se reintegrar à sociedade. A campanha alerta que a esmola, ao contrário, é que financia a permanência do pedinte nas ruas e a acomodação permite que ele use a mendicância como profissão, além de financiar o consumo de álcool e drogas.

Acionados pelo 156, os servidores municipais promovem a abordagem às pessoas em situação de rua e promovem o resgate durante 24 horas por dia. Eles são encaminhados ao Centro POP, que garante os direitos básicos das pessoas em situação de rua (alimentação, higiene, guarda de pertences, oficinas etc).

Também é oferecido a cada um dos abordados o acompanhamento por psicólogos e assistentes sociais, para entendimento das necessidades e dos motivos que os levaram a viver na rua. A última etapa do processo é o encaminhamento, que pode ser feito para os abrigos, casa de passagem, albergues, incubadora social, CAPs, CAPs AD, consultório na rua ou, em caso de migrantes, o redirecionamento à cidade de origem.

Fonte da reportagem e da foto praça Geraldo da Silva Maia: Folha da Manha

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