O
espaço livre público sempre foi lugar de encontro comércio e circulação, embora
no decorrer da história os padrões de uso tenham variado, conforme a evolução
da sociedade e as diferenças dos lugares onde se desenvolveram as cidades.
O
século XX e o atual foram responsáveis por mudanças radicais nas condições para
esses três usos principais do espaço livre público.
Basicamente o espaço que
antes era do pedestre foi usurpado pelo automóvel e os padrões de ocupação do
espaço urbano foram se modificando em função do aparecimento de avenidas e da
verticalização da cidade através de grandes edifícios, fazendo com que praças
antigas perdessem a identidade com o entorno urbano ou fazendo aparecer novos
tipos de espaços públicos e novas formas de relacionamento dos habitantes da
cidade com o espaço urbano.
Muitas praças e espaços públicos utilizados pelo cidadão perderam seu valor paisagística seja pela modificação das suas funções originais ou por algum processo de degradação contínua pela perda de identidade com o entorno imediato também modificado com o passar dos anos.
Muitas praças e espaços públicos utilizados pelo cidadão perderam seu valor paisagística seja pela modificação das suas funções originais ou por algum processo de degradação contínua pela perda de identidade com o entorno imediato também modificado com o passar dos anos.
O conceito de
“cidade recuperada” ampliado para “paisagem recuperada” vem justamente
demonstrar os esforços feitos para resgatar o equilíbrio entre os usos da
cidade como lugar de encontro, comércio e circulação e isto pode ser feito
através da recuperação e “requalificação” dos espaços livres públicos já
existentes.
Nascido na Europa, segundo Guehl e Gemzoe (2002) o conceito de
cidade recuperada se reforça na tendência mundial de remodelação dos espaços
livres públicos dos grandes centros urbanos em vários países.
O Brasil também
adota essa tendência na medida da necessidade que suas cidades apresentam em
dar vida a espaços esquecidos, degradados ou pouco usados em virtude de processos
de rápidas ou drásticas transformações urbanas, como forma de restaurar o
equilíbrio da paisagem e da vida da cidade. O projeto arquitetônico aparece
como fator de destaque para concretizar a recuperação desses espaços públicos e
da paisagem como um todo.
A análise das áreas públicas inclui o seu
planejamento, uma vez que devem ser consideradas como constantes objetos de
intervenção, projeto ou desenho. O projeto arquitetônico no caso dos espaços
públicos é fundamental na busca pelo resultado da adequação social do meio
físico às necessidades humanas e consequentemente o resultado da integração do
homem com a paisagem que o cerca.
É através do projeto arquitetônico que o
conceito de “recuperação do espaço urbano” pode ser ampliado para “recuperação
da paisagem“ dentro da tendência atual. Como várias cidades brasileiras, Passos
MG já passou por grandes transformações como reflexo do seu processo de descuido
e descaso público e falta de educações sociais e ambientais.
Como consequência,
muitos de seus espaços públicos perderam a qualidade ambiental e a função
social que partilhavam com os demais espaços da cidade, passando a necessitar
de urgentes programas de recuperação para tornar a se relacionar com a paisagem
urbana e se tornar novamente espaços sociais. Esse artigo é resultado da
investigação da origem até os dias atuais de várias praças que são citadas no vídeo
abaixo e ver o seu abandono através das fotos delas visa ressaltar a
importância dos espaços livres públicos para os centros urbanos,
tomando como exemplo o processo de revitalização da paisagem através do projeto
de qualificação da praça.
PRAÇAS ESPAÇOS PÚBLICOS PRECISANDO DE REVITALIZAÇÕES
Para tanto, faz-se uma abordagem da sua evolução no
contexto urbano, mostrando a importância do seu projeto de reforma.
Podemos
preencher a tabela a seguir e ver as características de certas praças que
precisa de revitalizações em Passos MG
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