ESTUDOS SOBRE BARRAGENS DE CONTENÇÃO DE REJEITOS MINERAÇÃO E DE RESÍDUOS
INDUSTRIAIS EM MG E OS SEUS POTENCIAIS DE RISCO PARA O MEIO AMBIENTE
Recentes acidentes envolvendo barragens de contenção de rejeitos de mineração e de resíduos industriais vêm despertando a atenção para estas estruturas, que crescem cada vez mais com o aumento da produção industrial. Atualmente, no Brasil, tudo caminha para a criação de uma Política Nacional para Segurança de Barragens, já que ainda não há uma padronização de critérios para cada fase do ciclo de vida destas estruturas.
Em Minas Gerais, a FEAM (Fundação Estadual do Meio Ambiente) através da Deliberação Normativa (DN) 62 (COPAM, 2002), alterada pela DN 87 (COPAM, 2005) e pela DN 113 (COPAM, 2007), realiza o cadastro e a classificação das barragens através do potencial de dano ambiental, considerando critérios de altura, volume, população a jusante, instalações a jusante e aspectos ambientais a jusante.
De
acordo com o potencial de dano ambiental, as barragens devem se
submeter, periodicamente, a novas auditorias técnicas de segurança,
sendo a cada três anos para as classificadas como Classe I; de dois em
dois anos para as de Classe II; e anualmente para as de Classe III.
Em parceria com a FEAM, esse trabalho aplicou dados de 124 barragens de contenção de rejeitos de mineração e de resíduos industriais do estado de Minas Gerais em um modelo de avaliação de potencial de risco desenvolvido para barragens convencionais por Menescal et al (2001) e adaptado nesta pesquisa para barragens de contenção de rejeitos de mineração e de resíduos industriais de modo a gerar resultados representativos e funcionais.
O modelo considera aspectos de Periculosidade, Vulnerabilidade e Importância Estratégica, fornecendo uma ferramenta adicional para subsidiar a tomada de decisões quanto ao gerenciamento dessas barragens, permitindo focar a atenção naquelas que apresentarem situação mais crítica quanto ao potencial de risco e ao potencial de dano ambiental.
Os resultados do modelo proposto mostram que nenhuma barragem apresentou potencial de risco muito alto/emergência. No entanto, 30% das barragens apresentaram potencial de risco médio/alerta, o que revela a necessidade de priorizar a atenção e intervenção nestas estruturas.
Fonte do Texto Baseado em trabalho de - Anderson Pires Duarte - Programa de Pós-graduação em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos da UFMG / Fonte da imagem: barragem de Germano, da mineradora Samarco, na cidade de Mariana
Montagem: Frank e Sustentabilidade
Recentes acidentes envolvendo barragens de contenção de rejeitos de mineração e de resíduos industriais vêm despertando a atenção para estas estruturas, que crescem cada vez mais com o aumento da produção industrial. Atualmente, no Brasil, tudo caminha para a criação de uma Política Nacional para Segurança de Barragens, já que ainda não há uma padronização de critérios para cada fase do ciclo de vida destas estruturas.
Em Minas Gerais, a FEAM (Fundação Estadual do Meio Ambiente) através da Deliberação Normativa (DN) 62 (COPAM, 2002), alterada pela DN 87 (COPAM, 2005) e pela DN 113 (COPAM, 2007), realiza o cadastro e a classificação das barragens através do potencial de dano ambiental, considerando critérios de altura, volume, população a jusante, instalações a jusante e aspectos ambientais a jusante.
Em parceria com a FEAM, esse trabalho aplicou dados de 124 barragens de contenção de rejeitos de mineração e de resíduos industriais do estado de Minas Gerais em um modelo de avaliação de potencial de risco desenvolvido para barragens convencionais por Menescal et al (2001) e adaptado nesta pesquisa para barragens de contenção de rejeitos de mineração e de resíduos industriais de modo a gerar resultados representativos e funcionais.
O modelo considera aspectos de Periculosidade, Vulnerabilidade e Importância Estratégica, fornecendo uma ferramenta adicional para subsidiar a tomada de decisões quanto ao gerenciamento dessas barragens, permitindo focar a atenção naquelas que apresentarem situação mais crítica quanto ao potencial de risco e ao potencial de dano ambiental.
Os resultados do modelo proposto mostram que nenhuma barragem apresentou potencial de risco muito alto/emergência. No entanto, 30% das barragens apresentaram potencial de risco médio/alerta, o que revela a necessidade de priorizar a atenção e intervenção nestas estruturas.
Fonte do Texto Baseado em trabalho de - Anderson Pires Duarte - Programa de Pós-graduação em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos da UFMG / Fonte da imagem: barragem de Germano, da mineradora Samarco, na cidade de Mariana
Montagem: Frank e Sustentabilidade