12 abril 2012

ATIVIDADES DA LIMPEZA PÚBLICA

      ATIVIDADES DA LIMPEZA PÚBLICA


Limpeza Pública ou Urbana é um conjunto de atividades atribuído ao poder público, a fim de preservar a saúde local e fornecer um meio ambiente agradável para o bem estar comum da população.


ATRIBUIÇÕES DA LIMPEZA PÚBLICA OU URBANA





As principais atividades atribuídas à limpeza pública de um município são:


  • Coleta de lixo;
  • Varrição de vias públicas;
  • Capinação;
  • Raspagem;                  
  • Pintura de guias e sarjetas;
  • Limpeza de locais de feiras livres;
  • Limpeza de bocas de lobo;
  • Coleta seletiva;
  • Coleta de resíduos de serviços de saúde;
  • Coletas especiais (bota-fora);
  • Apreensão de animais;
  • Limpeza de praias;
  • Coleta de entulhos;
  • Limpeza de logradouros públicos;
  • Operação de sistemas de transbordo de lixo;
  • Operação de sistemas de tratamento de lixo;
  • Operação de aterros sanitários.


TIPOS DE ATIVIDADES DE LIMPEZA PUBLICA


ADMINISTRAÇÃO DOS SERVIÇOS



 Até pouco tempo atrás, o serviço de limpeza pública era efetuado exclusivamente com administração direta, ou seja, pela Prefeitura Municipal. De uns tempos para cá, esse serviço foi sendo terceirizado, administrado indiretamente. Surgirão empresas especializadas no ramo que iniciaram suas atividades em cidades de grande porte, passando para as de médio e agora até as pequenas comunidades repassam esses trabalhos. Na administração indireta cabe à empreiteira executar as tarefas e municipalidade fiscalizar e efetuar a medição (comprovar a realização) dos serviços contratados. O quadro abaixo mostra algumas vantagens de um ou outro tipo de administração




Administração direta

Vantagens

Desvantagens

Não visa lucro

Não forma bom quadro de pessoal

Aquisição de equipamentos com menor custo

Dificuldade de premiar ou punir o quadro funcional

Integração mais perfeita com outros serviços públicos

Demora no conserto e recuperação de equipamentos

Cooperação dos municípios com mais rapidez

Redução da vida útil dos equipamentos



Dependência de transferência de recursos



Interferência política



Descontinuidade administrativa




Administração indireta

Vantagens

Desvantagens

Obtenção de mão de obra eficaz

Abuso por falta de fiscalização

Aquisição de equipamentos e peças com rapidez

Interferências políticas

Melhor rendimento com incentivo pessoal

Suborno a fiscalização

Modificação com rapidez

Difícil retorno para a administração direta

Continuidade administrativa

Maior possibilidade de greves e paralisações

Melhor fiscalização



Texto/Planilhas: Prof. Fernando Antonio Wolmer agosto de 2002

  
Em resumo, com um bom edital de concorrência e um contrato bem preparado possível servir melhor a população, utilizando-se o serviço empreitado, à vista do desembaraço que o mesmo dispõe para a execução dos serviços. Na redação do edital, não é suficiente que funcionários e advogados se concentrem procurando cercear o futuro contratado. É necessário que chefes e encarregados com experiência na execução dos serviços, participem sendo que eventuais interessados sejam consultados, examinando todas as possibilidades e alternativas para evitar concorrências não correspondidas, ou contratos dando origens a situações imprevistas, controvérsias e impasses que acabam condenando o sistema.


A FALTA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL DE UM MUNICIPIO GERA LIXO
A Falta de Educação ambiental gera prejuízos ao Município

Fonte:Texto/Planilhas: Prof. Fernando Antonio Wolmer agosto de 2002

11 abril 2012

COLETA SELETIVA O QUE É ISSO ?



AS  CORES QUE SE USAM PARA FAZER A TRIAGEM DOS LIXO PARA SEREM COLETADOS EM UMA COLETA SELETIVA PARA A RECICLAGEM, TODOS PODEM SEPARAR EM CASA, É SÓ QUERER, E QUEM FAZ A COLETA VAI ASSIM QUERER RECICLAR PORQUE JÁ VEM SEPARADOS POR TODOS QUE O GERAM, SE A TRIAGEM FOR FEITA EM CASA E A COLETA SELETIVA VAI LEVA-LOS PARA OS SEUS DEVIDOS PONTOS DE RECICLAGEM PODENDO AJUDAR A NATUREZA E NOSSA SAÚDE.



VAMOS COLORIR O MUNDO COLORINDO OS RECIPIENTES DOS LIXOS QUE NÓS GERAMOS TODOS OS DIAS EM TODOS LUGARES

10 abril 2012

INCLUSÃO SOCIAL ATRAVÉS DE UM PGRCC

INCLUSÃO SOCIAL ATRAVÉS DE UM PLANO DE GERENCIAMENTO DOS ENTULHOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL                                   


INCLUSÃO SOCIAL
Maquete eletrônica para uma central de reciclagem em Passos - MG
Inclusão social que pode ser segundo Borges (2004), compreendida como uma atitude política diante das desigualdades e injustiças sociais, voltada para a instituição de espaços de comu­nicação, realização e participação na socie­dade de pessoas, grupos e comunidades que, em função de circunstâncias históricas, são privados dos seus direitos e impedidos de se realizarem como cidadãos.
A nova Constituição atribuiu novas responsabilidades aos municípios referentes à promoção de programas e políticas públicas, visando à melhoria da qualidade de vida nas cidades, até então, centralizados no governo federal. Os municípios, juntamente com outras esferas governamentais, passaram a empreender ações visando “proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas” (BRASIL, 1988, art. 23, in­ciso VI) e a “controlar a produção, a
comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente” (BRASIL, 1988, art. 225, inciso V). (Silva, 1992, p.103).



GESTÃO AMBIENTAL PUBLICA


No âmbito municipal, uma gestão ambiental integrada deve levar em consideração diversas dimensões (econô­mica, social, cultural e ambiental), incluindo o fortaleci­mento de cooperações intermunicipais e a participação da população na definição de prioridades associadas às práticas de gestão ambiental que devem envolver plane­jamento, controle, acompanhamento e comunicação per­manentes (Nunesmaia, 2000). Essa mesma autora sugere que essas práticas de gestão devem considerar as seguin­tes linhas de ação:


1) o desenvolvimento de linhas de tratamento (tec­nologias limpas) de resíduos, priorizando a redução e a valorização; 2) a economia (viabilidade); 3) a comunica­ção/educação ambiental (o envolvimento dos diferentes atores sociais); 4) o social (a inclusão social, o emprego); e 5) o ambiental (os aspectos sanitários, os riscos, a saú­de humana). A integração também concerne às categorias dos atores (ou agentes): produtores de resíduos, catado­res, municípios e cooperação entre municípios, prestado­res de serviços (terceirização), indústrias (indústrias de reciclagem).

Para Demajorovic (1994) e Jacobi (2002), essas linhas de ações devem ser articuladas com políticas sociais mu­nicipais. Assim, as práticas de gestão ambiental podem se tornar mecanismos de mediação da construção da ci­dadania, ampliação da conscientização política da popu­lação, geração de emprego e renda, desde que elas:


 a) envolvam a participação do setor público, privado, popu­lações locais, entre outros atores;

 b) considere os aspec­tos socioculturais e o saber local;

 c) desenvolva o sentido de responsabilidade social e ambiental;

d) respeite os limites estabelecidos pela legislação vigente, que regula a questão ambiental no âmbito local, estadual e federal. Entretanto, como destaca Jacobi (2002), nem sempre a intencionalidade e os objetivos concretos das práticas de gestão ambiental são compreendidos por diversos atores que nelas estão envolvidos. Para o referido autor, essas práticas requerem um período de amadurecimento para que os seus resulta­dos sejam legitimados e reconhecidos pela sociedade.

Entre os resultados positivos dessas práticas de gestão ambiental destacam-se aqueles que promovem a inclu­são social de camadas populacionais marginalizadas por meio da geração de empregos, aumento da consciência ambiental, ampliação e fortalecimento da co-responsabi­lidade da sociedade na fiscalização e controle dos agentes responsáveis pela degradação sócio-ambiental, redução dos impactos ambientais derivados das atividades econô­micas, no caso específico deste trabalho, as atividades da construção civil, (Silva e Brito).

  Para (Silva e Brito) entre as práticas de inclusão social implementadas pelo poder público local da cidade de Belo Horizonte por meio da gestão de resíduos da construção, destacam-se aquela destinada à inclusão de carroceiros como inte­grantes da rede receptora e recicladora desses resíduos e a que proporciona a geração de emprego e renda a cidadãos por meio da fabricação e venda de artefatos de concreto produzidos com resíduos da construção civil reciclados. Essas práticas, bem como suas contribuições socioeconô­micas, serão abordadas na seção de análise dos resultados desta pesquisa.

PRATICAS DE GESTÃO DE RESIDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL

Em 1993, a SLU de Belo Horizonte contratou uma empresa de consul­toria para avaliar as condições de deposição do entulho da construção civil na cidade, cujo trabalho revelou que: Belo Horizonte apresentava 134 pontos de deposição clandestina de entulho e uma geração média de 425 m3 de entulho e terra por
 dia, cuja remoção gerava uma despe­sa no orçamento da prefeitura de U$ 1.070.000,00 por ano. O diagnóstico oferecido pela consultoria também demonstrou a necessidade de se implantar 4 estações de reciclagem e 12 unidades de recebimento de pequenos volumes (URPV) para suprir esse volume de resíduo ge­rado. Essa constatação levou a prefeitura a organizar e a implementar duas práticas de combate e prevenção: 1) a rede receptora do resíduo: composta pela implantação das URPVs, pela implantação das estações de reciclagem de entulho e pelos aterros municipais de inerte; e 2) a rede programática: composta por práticas de gestão es­pecíficas: educação e informação, recuperação de áreas degradadas e projeto de fiscalização.

As referidas práticas de combate e prevenção fazem parte do Programa de Correção das Deposições Clandes­tinas e Reciclagem de Entulho, que foi implantado com o objetivo de promover a correção dos problemas ambien­tais urbanos gerados pela deposição indiscriminada de resíduos de construção na malha urbana. Mais especifi­camente, com o programa objetiva-se:

 a) recuperar áreas degradadas pela deposição clandestina; b) minimizar a ocupação do aterro sanitário com entulho potencialmente reciclável; c) implantar uma rede descentralizada de lo­cais para a deposição dos resíduos de construção; d) pro­duzir material reciclado de boa qualidade para utilização, prioritariamente, em obras públicas e de interesse social; e e) permitir a substituição daqueles materiais convencio­nalmente empregados na construção civil, preferencial­mente em obras públicas e de interesse social.
Como resultado dessas práticas, a rede receptora de resíduos, criada pelo poder público, passou a articular os seguintes atores e elementos:

 a) pe­queno gerador de entulho: o conhecido construtor formiga, nessa categoria encontram-se os agentes geradores de resíduos de pequenas refor­mas, construções e outros processos que não excedam o volume de 2 m3/dia;
b) grande gerador de entulho: esses agentes são responsáveis pela geração de entulho de qualquer natureza que exceda o volume de 2 m³/dia;

c) carroceiro: trata-se do cidadão comum que faz uso de carroça de tração animal para a coleta e o transporte de entulho ou materiais da construção civil;

d) unidades de recebimento de pequenos volumes (URPV): têm por finalidade receber gratuitamente pequenos volumes (até 2 m³/dia por gerador) de resíduos de construção (madei­ra, terra, telhas, tijolo, concreto, metais, gesso, etc.) po­das, pneus, outros objetos volumosos (móveis, eletrodo­). Além das caçambas para recebimento dos materiais citados, possui uma área construída que abriga um escritório de controle gerenciado por um funcionário da prefeitura, banheiro, local para refeições dos carrocei­ros, bebedouro para os animais, tronco para vacinação e marcação dos animais e contêineres para coleta seletiva (papel, metal, plástico e vidro);

 e) estações de reci­clagem de entulho: estão instaladas em áreas públicas totalmente fechadas de, no mínimo 6.000 m2 e têm por finalidade receber e reciclar resíduos da construção civil.

A interação entre esses agentes produz três opções de coleta de resíduos, a saber:

 a) opção 1: após a geração do entulho, o pequeno gerador liga para o “disque car­roça”, telefone da prefeitura destinado exclusivamente para a contratação do serviço de transporte de entulho por meio de carroceiros. O carroceiro recolhe o material (entulho, podas, móveis velhos, etc.) e o transporta para a URPV, onde é feita a separação do material de acordo com sua natureza em caçambas próprias. À medida que as caçambas de entulho estão completas, o caminhão da prefeitura as recolhe, levando-as para as estações de reci­clagem;

 b) opção 2: o próprio cidadão pode transportar o material ou entulho do local de geração para a URPV, desde que não exceda 2 m3/dia.

 c) opção 3: o grande gerador de entulho destina o entulho gerado, acima de 2 m³, diretamente para as estações de reciclagem.

Paralelamente à implementação da infra-estrutura da rede de coleta de resíduos, discutida neste tópico, o poder público municipal formulou e implementou um conjunto de políticas e práticas de comunicação, mobilização so­cial, recuperação de áreas degradadas e de fiscalização ambiental. As referidas práticas são denominadas, pelo poder público, de rede programática, cujo propósito tem sido dinamizar a rede receptora do resíduo. Para tanto, elas apresentam as seguintes particularidades:

 a) a co­municação e a mobilização social: essa prática tem um caráter educativo, sensibilizatório e organizativo, que visa ao envolvimento e à efetiva participação do cidadão na busca de soluções para os problemas decorrentes da geração dos resíduos sólidos;

b) recuperação de áreas degradadas: essa prática consiste em promover a lim­peza dos locais públicos que, geralmente, são usados para deposições clandestinas. Esses espaços seguem um projeto paisagístico, que conta com cercamento do local, pintura do meio-fio e jardinagem; e

c) monitoramento e fiscalização: consiste em atuar com os agentes trans­portadores de resíduos e com a população em geral, na coibição do lançamento indiscriminado de resíduos.

Essas práticas tiveram o objetivo de promover a inclusão social dos carroceiros na gestão integrada de resíduos adotada no município de Belo Horizonte. Esse processo possibilitou novas oportunidades de trabalho e contribuiu para a conscientização ambiental do referido grupo de trabalhadores que, até então, eram marginalizados pelo poder público e pela sociedade local (Jacobi, 2002).

Foram diversas as ações utilizadas para este fim. Na realidade, buscou-se ampliar a aproximação entre os car­roceiros e o poder público municipal, orientada pelos princípios do respeito mútuo, da cooperação e do com­partilhamento de informações e de conhecimento. Essas ações se desenvolvem pela integração de três frentes de trabalho organizadas e gerenciadas pela PMBH, que são:
a) Frente técnica: tem o objetivo de informar os car­roceiros sobre a importância ambiental do programa e as conseqüências das deposições clandestinas em córregos, lotes vagos e outros locais inadequados, incluindo os be­nefícios da deposição de entulho de forma ambientalmen­te correta e a participação deles como agente de limpeza urbana. Além disso, o poder público fornece aos carrocei­ros um local apropriado, ou seja, ambientalmente correto, para a deposição de entulho, que são as URPVs locali­zadas em diversos locais do espaço territorial da cidade, e para o serviço de transporte por eles prestado.

b) Frente social: tem o objetivo de resgatar a identi­dade do carroceiro como trabalhador e como cidadão, por meio da inclusão social. Pelos levantamentos socioeco­nômicos realizados por essa frente de trabalho, verifica-se que a grande maioria da amostra de 1.384 carroceiros possui baixo nível de escolaridade, ou seja, 14,6% são analfabetos; 14,6% estudaram até a segunda série do en­sino fundamental; 22,80% até a 4ª série do ensino funda­mental; 34,8% cursaram da 5ª a 8ª série do ensino fun­damental; 8,4% cursam ou cursaram o ensino médio; e 4,8% não responderam.

Pela análise do perfil sociodemográfico desses parcei­ros do poder público, verifica-se também que 31,8% trabalhavam anteriormente na indústria da cons­trução civil; 8,6% são oriundos da atividade de serviços gerais; 7,6% trabalhavam com vigilância; 8,0%, em ati­vidades industriais; 9,1% têm a profissão de carroceiro como primeira ocupação; e 34,9% são oriundos de outras ocupações.

c) Frente veterinária: tem como objetivo cuidar da saúde do animal utilizado pelos carroceiros. Para tanto, o poder público, em parceria com a escola de veteriná­ria da UFMG, oferece atendimento médico-hospitalar contínuo, bem como orientação sobre nutrição e saúde animal. Todos os animais dos carroceiros são marcados e registrados pelo poder público. Esse convênio também tem sido responsável pelo trabalho de inseminação ar­tificial e melhoramento genético dos animais. A frente veterinária, em parceria com o serviço de zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde, também promove a vaci­nação anual dos animais e registra todas as informações sobre o processo de vacinação, para um melhor controle da saúde e nutrição do animal. Está em fase de estudos a implantação de sistemas de pastoreio e abrigo coletivo para os animais, de modo a lhes garantir boa alimentação e bem-estar.

 Outras formas de inclusões sociais: implementada pela prefeitura de Belo Horizonte, por meio de políticas e práticas de gestão dos resíduos da construção civil, foi a implementação da fábrica de produção de artefatos de concreto em que são utilizados agregados reciclados como matéria-prima. Essa fábrica foi denominada, por seus idealizadores, de Ecobloco. Trata-se de um projeto de inclusão social de pessoas que tinham uma trajetória de rua, ou seja, pessoas que migraram, por um motivo qualquer, para a cidade de Belo Horizonte e não exerce­ram a sua cidadania na plenitude, dada a sua exclusão do mercado de trabalho (Silva e Brito).

Temos também o brechó da construção onde ele incentiva a reinserção dos resíduos reutilizáveis e recolher materiais aproveitáveis que sobram e não serão mais utilizados nas obras, em reformas de particulares, em lojas e industrias. Estes materiais serão recolhidos no local da doação e enviados para a central de distribuição, onde serão classificados, armazenados e encaminhados às famílias de baixa renda cadastradas segundo os critérios da Política Municipal de habitação. As famílias vão obte-los por um preço simbólico, podendo assim melhorar as condições de sua moradia.

É uma iniciativa de caráter social destinada a ajudar famílias de baixa renda a reformar e melhorar sua moradia. Idealizada por empresários do setor da construção civil e suas entidades representativas, SINDUSCON – MG, SECONCI – MG, SICEPOT – MG, ACOMAC – MG e SINDLEQ – MG, foi bem recebida e apoiada pela prefeitura Municipal de Belo Horizonte, PUC - Minas, SEBRAE-MG E INTITUIÇÕES RELIGIOSAS, ATRAVÉS DA asa-Ação Social Arquidiocesana, Fundo Cristão para criança, e dos Maristas, hoje parceiros importantes.

Tal iniciativa vem ao encontro da necessidade de amenizar o sério problema da existência de habitações em condições precárias vivido por milhares de famílias, principalmente nas periferias de cidades em desenvolvimento ( Sinduscon – MG).

06 abril 2012

COMO RECICLAR SEGUINDO 14 PASSOS ?

COMO RECICLAR? .....VEJA NO TEXTO E NO VÍDEO, NÃO TEM PREGUIÇA ASSIM VOCÊ ADQUIRI EDUCAÇÃO E CONHECIMENTOS EM POUCOS MINUTOS


COMO RECICLAR ?
COMO RECICLAR ?


A reciclagem é um meio de assegurar que os itens que terminamos de utilizar voltem para a pilha de recursos que poderão ser utilizados novamente ao serem transformados em alguma outra coisa ou simplesmente limpos e reutilizados. A reciclagem ajuda a conservar matérias-primas e muitas vezes também ajuda a economizar energia que seria utilizada por fabricantes para produzir novos produtos do zero. A reciclagem também ajuda a diminuir a quantidade de material que vai para aterros, o que é uma grande ajuda visto que muitos países estão rapidamente ficando com falta de espaço para aterros. Além disso, a reciclagem também colabora para a diminuição da poluição envolvida na eliminação de resíduos. Reduzindo também o consumo de matérias-primas, a reciclagem ajuda a conservar os nossos recursos naturais.
No entanto, nem todos se sentem motivados para reciclar e, de fato, às vezes pode parecer uma tarefa complexa. Com a compreensão dos seus benefícios, uma vez que se aprende como reciclar, você passa a perceber que não é algo tão difícil de se fazer e que logo se torna um hábito do dia a dia. Comece por adotar a reciclagem como um compromisso dentro de sua casa e trabalhe para persuadir os outros para que também entendam os benefícios da reciclagem.



1 - Comprometa-se a reciclar o quanto for possível em sua casa. Além de diminuir o consumo e reutilizar tudo o que pode ser reutilizado, a reciclagem também ajudará a reduzir a quantidade de itens que serão jogados em seu lixo semanalmente, além de garantir que você estará colaborando com um compromisso sustentável e de longo prazo adotado por muitas comunidades em todo o mundo, dedicado a obter o máximo de nossos recursos. Mantendo a prática constante da reciclagem, você acaba demonstrando para outras pessoas que ela é possível, além de ser uma atividade benéfica e que pode fazer a diferença.
  • Se você possui filhos, fale com eles sobre os benefícios da reciclagem. Existem excelentes livros infantis que abordam os seus benefícios, podendo ser encontrados em sessões infantis ou ambientais de livrarias ou bibliotecas.
  • Comece a ver o lixo como uma fonte de recursos. Uma pilha de lixo que (em tese) não poderá mais ser utilizada provavelmente pode ser reciclada ou transformada em um novo objeto. Por exemplo, ao derreter vidro, você pode fazer novos recipientes de vidro, azulejos, mármore, pranchas de surf e muito mais. Itens de metal podem ser transformados em peças de carros, panelas, latas e peças de bicicletas. Garrafas de plástico podem ser transformadas em uma infinidade de coisas, incluindo itens de vestuário, como casacos e jaquetas. Papel usado pode ser transformado em novo papel, cartolina ou papelão.
  • Faça dinheiro com o seu lixo. Alguns dos itens que você pode reciclar podem lhe render dinheiro! Transformar lixo em dinheiro é geralmente associado a garrafas e latinhas de bebidas, mas você também pode conseguir algum dinheiro com metais, celulares, cartuchos de tinta, roupas e outros itens, dependendo de sua localidade e das leis locais que regulem o retorno dos mesmos.


2- Envolva-se. A maioria dos complexos residenciais nas zonas urbanas de países desenvolvidos fazem parte de algum programa de coleta de lixo, seja municipal ou outro qualquer. Caso este seja o seu caso, você provavelmente já possui alguma noção sobre itens e atividades envolvidas na reciclagem. Entretanto, sempre podem existir dúvidas sobre o que é reciclável e o que não é, visto que isto muda de acordo com a sua região e país. Na maioria das vezes, isto depende da disponibilidade de centros ou estações de reciclagem. Se você circular um pouco, poderá se surpreender ao ver que alguns itens que são aceitos em um determinado centro de reciclagem poderão não ser aceitos em outro. Basicamente, leia as informações fornecidas pelo centro para o qual você fornece itens de reciclagem, que geralmente aparece impresso em folhetos, recipientes, latas de lixo ou mesmo em sites. Se você não encontrar tais informações, ligue para o centro de coleta e informe-se diretamente com eles.
  • Gaste alguns minutos aprendendo sobre o que pode e o que não pode ser recolhido em sua localidade.
  • Siga quaisquer instruções que o centro de coleta lhe passar, como, por exemplo, lavar rapidamente latas usadas ou remover tampas e rótulos de recipientes, etc. Itens sujos vão reduzir a agilidade da reciclagem, bem como apresentar perigos para as pessoas que trabalham nestes centros de coleta. Um pouco de esforço de sua parte neste sentido poderá fazer uma grande diferença.
  • Para os itens que afirmam serem recicláveis, mas que não podem ser recebidos pela estação de coleta de sua região, ainda lhe restarão algumas opções. A primeira é verificar se existe algum outro centro ou estação de coleta em sua região que possa receber alguns itens diretamente de você (você poderá arrecadar os itens juntamente com vizinhos, de forma a reduzir os custos de entrega). A segunda é questionar o seu centro de coletas sobre o porque de eles não poderem receber tais itens e, caso perceba ser importante para sua região, iniciar uma campanha como forma de tentar incentivá-los a mudar esta política. Não desista; eles precisam saber que existe interesse das pessoas para que eles recebam outros tipos de itens. Em terceiro, verifique se os itens que não podem ser coletados podem ser reutilizados de alguma forma. Por exemplo, roupas que não são boas para caridade podem ser transformadas em trapos e panos, apesar de que muitas instituições recebem estas roupas.



3 - Saiba o que pode ser reciclado. Muitos itens podem ser reciclados, e a lista destes itens cresce constantemente. Apesar da política sobre o que pode ou não ser recolhido depender, na maioria dos casos, da capacidade e das facilidades disponíveis em sua estação de coleta, como regra geral, a maioria dos itens a seguir são recicláveis, mas você ainda precisará ler e se informar sobre as políticas relevantes em sua área:
  • Garrafas de vidro de bebidas (retire as tampas e rótulos).
  • Caixas de leite e outras embalagens.
  • Papel, incluindo revistas, jornais, papel utilizado em escritórios e livros (pode haver uma política local de coleta com período específico para agendas telefônicas); e não esqueça de seus cartões e caixas de cereais.
  • Latas de alumínio; em alguns locais, bandejas de alumínio, bem como papel alumínio, podem ser coletados, mas nem todos os centros os recolhem.
  • Latas de comida de aço, latas de tinta, recipientes de aerosol (excluindo as tampas, e nem todos os locais aceitarão estes), latas de café, tampinhas de garrafas e de jarras - como saber o que é de aço? Utilize um ímã. Se aderir à lata, é de aço.
  • Plásticos que possuem o símbolo de "produto reciclável" neles - geralmente, garrafas PET; retire as tampas das garrafas.
  • Alguns supermercados recolhem sacolas plásticas (a menos que elas tenham sido banidas por completo; nestes casos, traga a sua própria sacola).
  • No entanto, confira o próximo passo para conhecer algumas exceções, que poderão incluir produtos recicláveis apenas pelo fato de não haverem instalações de reciclagem adequadas em sua localidade.



4  - Saiba o que não pode ser reciclado. Alguns itens não podem ser reciclados por razões que vão desde a complexidade envolvida no processo até os riscos envolvidos. Embora a tecnologia esteja evoluindo o tempo todo (fique atento para novos itens que possam passar a ser recicláveis), ainda existem alguns itens que não podem. Não ponha estes itens nos recipientes ou locais específicos para itens de reciclagem, pois eles irão criar problemas e podem contaminar os itens recicláveis também. Alguns destes itens incluem (e isto dependerá dos postos e estações de reciclagem de sua região, portanto certifique-se de ler as políticas de reciclagem locais):
  • Lâmpadas (apesar de alguns locais oferecerem um descarte adequado para pequenas lâmpadas fluorescentes como forma de evitar contaminação por mercúrio)
  • Plásticos que não contenham o símbolo de reciclagem podem não ser recicláveis
  • Copos, pratos de vidro, Pyrex ou demais vidros a prova de calor/fogo e cerâmicas
  • Papel carbono, papel para embrulho, papel alumínio, papel laminado e fita para embrulhos
  • Adesivos
  • Embalagem de batata frita
  • Os aerossóis não são aceitos em todos os locais de reciclagem
  • Espelhos e janelas de vidro
  • Cacos de vidro
  • Itens contaminados ou sujos com restos de comida, como, por exemplo, caixas de pizza; isto pode variar de acordo com as regras e leis locais
  • Itens como caixas, baterias, tintas (latas), óleo, isopor, folhas de estanho, roupas, etc, podem ser reciclados, dependendo da estação ou centro de reciclagem de sua região. Na maioria dos casos, estes itens precisam ser separados e ordenados, bem como passarem por uma entrega diferenciada; mesmo assim, ainda existirá a chance de eles não poderem ser reciclados de forma alguma... Ao menos por enquanto.
    • Caso sua região não recolha caixas de leite e/ou outras bebidas, reutilize-as dentro de sua casa (como item de jardinagem, por exemplo) ou simplesmente doe para escolas que poderão utilizar estas caixas em projetos artísticos.
  • Existem também algumas coisas que sequer precisariam ser citadas, mas infelizmente é comum encontrar pessoas tentando reciclar estes itens - animais mortos, resíduos médicos, fraldas usadas, seringas usadas e animais vivos que decidem abandonar. Adicionar estes itens para reciclagem (principalmente seres vivos) é simplesmente irresponsável, cruel e ignorante.



5 - Descubra quais os programas de reciclagem ou centros que estão disponíveis em sua região. Se ainda não faz parte de algum movimento ou comunidade organizada neste quesito, você poderá precisar procurar e pesquisar por oportunidades que existam em sua região, além de poder procurar algum local ao qual poderá levar os itens que os centros de coleta de sua região não aceitam. A internet é o melhor local para se iniciar este tipo de busca:
  • Brasil - Cheque o Rota da Reciclagem, http://www.rotadareciclagem.com.br/index.html
  • Computadores, câmeras e outros dispositivos eletrônicos - Cheque primeiramente o site do fabricante e, em seguida, busque por programas específicos que lidem com estes componentes altamente poluentes; algumas comunidades se preocupam e possuem uma programa especial para coletá-los em dias específicos, de modo que você possa armazená-los e entregar todos de uma vez nestes dias. Se não existir um programa destes em sua região, pense em iniciar um ou incentivar a criação de um.
  • Esteja atento para possíveis eventos ou congressos sobre reciclagem em sua região de forma que você possa participar ou até mesmo ajudar na organização do mesmo. Estes geralmente são divulgados em redes sociais, jornais e sites de grupos participantes, organizações e empresas.



6 - Prepare o seu próprio programa de reciclagem de forma que possa adaptar melhor esta prática ao seu lar. A reciclagem pode consumir algum espaço de sua casa, então é importante planejar bem antes de colocar o projeto em prática, de modo que você o faça de uma forma que não atrapalhe a convivência doméstica e que não traga riscos. Existem várias opções para itens que você pode comprar ou fazer para manter seus itens recicláveis separados por categoria e seguros dentro de sua casa antes de levá-los para algum centro de coleta. Algumas de suas escolhas poderão depender das preferências de quem vai receber de você estes itens recicláveis - em algumas regiões, misturar esses itens é aceitável, enquanto que em outras, eles só recolhem se os itens estiverem devidamente separados. Também existem os casos de locais que possuem dias da semana específicos para cada tipo de item. Se misturar seus itens recicláveis não for uma opção para você, você precisará de um pouco mais de espaço para fazer esta ordenação. Algumas ideias para manter seus itens de reciclagem em casa incluem:
  • Gavetas de puxar, como aquelas que ficam abaixo da pia. Estas podem ser compradas ou feitas sob medida.
  • Caixas ou outros recipientes mantidos do lado de fora da porta de sua cozinha, área de serviço ou porta dos fundos.
  • Contêineres mantidos em um armário que também fique atrás de uma porta.
  • Tente utilizar recipientes que possam ser cobertos, como forma de evitar derramamento, cortes ou odores que possam emanar do recipiente enquanto os itens se acumulam a cada semana.
  • Se em sua região costumam utilizar sacos em vez de caixas de coleta, mantenha os sacos em um recipiente solido e fechado e simplesmente remova os sacos na hora da coleta. Obviamente, tenha cuidado com objetos cortantes, como latas, garrafas, etc.
  • Embora seja fácil acumular papeis empilhados, isso pode em breve tornar-se algo desagradável e, caso a pilha fique muito alta, pode se tornar um perigo para crianças e animais de estimação caso ela venha a cair. Tente manter os papéis em algum recipiente e longe de qualquer local onde andem pessoas ou animais.
  • Para os itens que precisam ser levados para uma área de processamento, escolha um local, como sua garagem ou um galpão em seu quintal, de forma que você possa acumular este material até que haja o suficiente para ser levado de uma só vez.
  • Certifique-se de que o local reservado para armazenar os itens reciclados de sua casa seja acessível a todos os que estão aptos a utilizá-lo. Para papéis, mantenha caixas de coleta próximas a cada mesa em sua casa.
  • Obviamente, você deverá continuar mantendo em sua casa um cesto de lixo para os itens que não podem ser reciclados ou reutilizados.



7 - Seja um "re-utilizador" limpo e consciente. Antes de separar itens para reciclagem, certifique-se de que eles estão limpos. Lave e retire qualquer resto de alimento ou bebida que possam existir no item, seja uma garrafa, lata ou qualquer outra coisa. Faça isto quando estiver terminando de lavar a louça, de forma a economizar água e aproveitar a espuma já existente.
  • Não adicione vidro quebrado ou demais objetos cortantes em seus itens recicláveis.
  • Não adicione produtos que não sejam realmente recicláveis apenas por não conseguir fazer mais nada com eles. Isto apenas demonstra às autoridades que os cidadãos não são capazes de separar itens para reciclar. Tenha orgulho de reciclar e utilize o bom senso sempre que pensar em adicionar algo à sua pilha de itens para reciclagem.
8 - Deixe suas sacolas, caixas ou recipientes de reciclagem em locais apropriados para a coleta. Siga sempre as instruções sobre onde deixar os itens a serem coletados, senão os coletores poderão não os levar. Certifique-se de ter separado bem os itens antes de deixá-los serem levados. Se você mora em uma região onde venta muito, certifique-se de que os itens não possam sair voando pelas ruas. Nada pode prejudicar mais a imagem da reciclagem do que ver seus itens espalhados pelas ruas.


9 - Divida o seu esforço. Uma boa ideia é verificar se os seus vizinhos possuem itens que serão levados para algum centro de reciclagem. Desta forma, vocês podem juntar os itens e levar mais material em uma única viagem. Certifique-se de organizar com eles um método rotativo entre vocês. Vocês podem preparar uma planilha ou gráfico através de alguma ferramenta online - como, por exemplo, o Google Docs ou a Wikipédia - a fim de compartilhar a informação e o planejamento



10 - Tome uma atitude, mas não se estresse. Caso você esteja em um município com muitas restrições sobre o que pode ou não ser reciclado devido às instalações locais, a reciclagem pode se tornar frustrante para você. Quanto mais perigos há nos resíduos que se pretende reciclar, maiores serão as restrições aos mesmos - apesar de que hoje em dia as facilidades para se reciclar itens como baterias, pilhas e outros dispositivos eletrônicos tem crescido bastante. Apesar das dificuldades, é sempre bom achar formas alternativas de o fazer, trazendo assim benefícios para ambos, você e sua comunidade. Você sempre pode tentar organizar campanhas na comunidade para exigir melhoras nos programas de reciclagem, seja com eventos ou demonstrações, abaixo-assinados, etc. Muito provavelmente, ao demonstrar que a comunidade está unida e que tais melhorias podem trazer um bom benefício a todos, os programas de reciclagem em sua região poderão melhorar e facilitar o processo para você e os demais membros da comunidade.
 11 - Ajude aqueles que não conhecem bem os benefícios da reciclagem ou que simplesmente discordam dos mesmos. É sempre mais fácil encontrar falhas em compromissos do que mudar nossos costumes; é uma reação natural do ser humano. No caso da reciclagem, sempre haverão aqueles que tentarão lhe convencer de que reciclar consome muito tempo e muita energia, de que você precisa viajar léguas para entregar os itens, etc. Alguns dos argumentos utilizados são, inclusive, verdadeiros; entretanto, estas preocupações precisam ser equilibradas analisando-se que as coisas tem funcionado até então e reconhecendo que as preocupações com a reciclagem estão crescendo e que a resolução das dificuldades tem surgido juntamente com o crescimento da tecnologia, dos recursos e do conhecimento da causa. É muito melhor ser dedicado e começar a ajudar do que ficar se lamentando sobre a futilidade de tudo isso. Além disso, toda essa negatividade sobre a reciclagem pode ser combatida apresentando-se os vários benefícios que a reciclagem já tem agregado, como geração de empregos, redução da poluição e segurança da comunidade. Algumas das coisas que você pode querer compartilhar sobre os benefícios da reciclagem incluem:
  • A indústria da reciclagem é uma grande geradora de empregos. Apenas nos Estados Unidos, esta indústria cria mais de um milhão de empregos. A reciclagem também reduz a necessidade de mineração, um dos trabalhos mais perigosos existentes hoje em dia.
  • Reciclando, estamos conservando recursos híbridos, água, madeira, minerais e demais recursos para as gerações futuras. Isto significa que seus filhos e seus netos terão estes recursos (muitas pessoas não pensam em níveis acima de si mesmas, em relação às gerações futuras).
  • Algumas guerras acontecem por conta de recursos; a reciclagem ajuda a diminuir a necessidade e o consumo de recursos, demonstrando que o que temos pode ser o suficiente para que todos compartilhemos (se isso for aliado a uma diminuição do consumo).
  • Muitos produtos reciclados requerem menos energia para serem reciclados do que se fossem ser criados por outros meios que não a reciclagem. Por exemplo, reciclar alumínio requer cerca de 95% menos esforço do que fazê-lo a partir de suas matérias-primas. O aço reciclado economiza cerca de 60% de energia, jornal reciclado economiza cerca de 40%, bem como o vidro reciclado. Tais economias superam todos os aterros e incinerações.
  • Confira os fatos relacionados à reciclagem que sejam relevantes para sua região ou país. Estes fatores podem variar muito dependendo de sua localidade, então mantenha-se sempre atualizado; quanto mais fatos você tiver, mais fácil será motivar outras pessoas a aderirem à prática.
  • Atenha-se aos fatos e evite o lado emocional. Você poderá perceber que existem muitas emoções emanadas das pessoas a quem se propõe uma grande mudança no estilo de vida ou no dia a dia. É sempre melhor focar-se nas facilidades da reciclagem, bem como em seus benefícios, ou até mesmo apresentar fatos e resultados da reciclagem.
  • Lembre-se que mesmo quando algumas pessoas que não se interessam pela reciclagem estiverem constantemente lhe falando dos aspectos negativos ou ignorando os aspectos positivos que você aborda, isto não é motivo para que você mude sua postura e desista da reciclagem. Mantenha a postura e sirva de exemplo.


12 - Divulgue as suas ideias. Se você tiver tempo, seja um exemplo, um(a) entusiasta, interagindo com comunidades, crianças em idade escolar e com outros grupos que possam estar interessados na reciclagem e seus benefícios, bem como nas formas pelas quais ela pode ser praticada. Existem bons livros voltados para crianças e jovens, bem como vídeos, que você poderá utilizar com estas pessoas, além da possibilidade de trazer alguém que esteja diretamente ligado com a reciclagem como forma de trazer exemplos e experiências para estes jovens sobre o que esta pessoa faz.
  • Utilize um site ou blog para divulgar suas próprias dicas sobre reciclagem para ajudar e tirar dúvidas das pessoas. Certifique-se também de divulgar suas dicas no Twitter, Facebook e em outras redes sociais, através das quais as pessoas possam aprender e espalhar suas dicas para mais pessoas ainda. Mantenha sempre uma postura positiva e ativa, de forma a servir de exemplo positivo sobre como realmente se envolver com a causa.

13 - sempre que possível, prefira comprar produtos reciclados ao invés de não reciclados. Ajude a indústria de reciclagem dando preferência a esses produtos. Alguns pelos quais você pode optar incluem:
  • Papel reciclado. Escolha as marcas com o valor mais alto no quesito PCW. O PCW indica a quantidade de polpa reutilizada que compõe aquele papel em detrimento da utilização de árvores.
  • Materiais para isolamento. Existem muitos tipos de materiais para isolamento sonoro reciclados no mercado.
  • Roupas e vestuário em geral. Algumas marcas se especializaram em criar jaquetas e casacos através de garrafas PET. Cheque as etiquetas das roupas.
  • Canetas e lápis.
  • Bancadas. Procure belos designs que se utilizem de pedaços de vidro quebrado - estas podem ser deslumbrantes.
 14 - Vá além da reciclagem em si. Reduzir o que você usa e reutilizar o que você já possui ajuda tanto quanto a reciclagem. Combinar ambas as atitudes pode fazer uma enorme diferença no que diz respeito à quantidade de itens que irão para aterros. Quaisquer produtos têxteis, como roupas ou estofados, podem ser reciclados em mobília doméstica, como almofadas, colchas ou outros itens. Lave bem os itens de estofado usados antes de reutilizar os mesmos, seja para encher brinquedos, fronhas, etc. Lave também qualquer peça de roupa usada que deseje reutilizar, como colchas ou algum outro projeto de artesanato. O saco de sucata pode se transformar em várias coisas além de apenas uma pilha a mais em um aterro qualquer. Você pode ter vários projetos com estes itens, além de bons presentes que custam apenas a sua mão de obra e o seu tempo. Este artigo não é focado em como reutilizar, mas apenas em lhe passar um esclarecimento sobre as possibilidades.
Fonte:Rafael Bemerguy, MGóes



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