23 setembro 2013

O TRATAMENTO DOS EFLUENTES INDUSTRIAIS

Os efluentes industriais são líquidos descartados de uma indústria proveniente de emanações de processo industrial, água de refrigeração poluída, água pluvial poluída e esgoto doméstico. É inevitável relacionar o descarte de resíduos industriais a uma boa parcela dos danos sofridos pelo meio ambiente ao longo do tempo.
Os diversos ramos industriais geram efluentes com diferentes volumes e composições físicas, químicas e biológicas. Essas características variam de acordo com as atividades praticadas por cada indústria e com os materiais e substâncias utilizados ou gerados em seus processos de produção.

TRATAMENTO DE ESGOTO
TRATAMENTO DE ESGOTO

O resultado desta diversidade industrial é a grande quantidade de efluentes lançados na natureza, com diferentes níveis de periculosidade e poder de poluição. Aliado aos efluentes domésticos, a maior parte desses resíduos líquidos não recebe nenhum tipo de tratamento antes de serem descartados no meio ambiente. Segundo uma pesquisa do IBGE de 2012, esse número pode chegar a 15 bilhões de litros por dia.
Nos casos em que não tenham recebido o tratamento adequado, esses efluentes irão causar alterações nos corpos receptores, contaminando o solo e a água e provocando doenças as plantas, aos animais e aos humanos.
A FALTA GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS INDUSTRIAIS
A FALTA GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS INDUSTRIAIS 

Realizar o controle dos efluentes industriais não é uma tarefa simples e, considerando todas as suas variações, é necessário que eles sejam caracterizados, quantificados e tratados de maneira adequada, visando remover o máximo da sua carga poluidora antes de serem lançados em seu destino final.
Quando o tratamento não é realizado, o volume de efluentes descartados nos corpos de água e no solo se torna altamente nocivo à composição química da água e ao lençol freático, que aos poucos vão sendo contaminados.
As consequências de um ambiente poluído são a transmissão de doenças aos humanos, redução do oxigênio debaixo da água ocasionando a morte de peixes e outros organismos aquáticos, a inutilização da água para banho ou atividades recreativas, dentre outras.

OS DANOS CAUSADOS PELA FALTA DE TRATAMENTO
OS DANOS CAUSADOS PELA FALTA DE TRATAMENTO

Todos sabem o quanto a água é fundamental para a vida humana, animal e vegetal, tornando-se um patrimônio comum da humanidade. A qualidade da água em represas, rios, praias, bacias hidrográficas e balneários refletem diretamente no desenvolvimento sustentável e na qualidade de vida da população.
As políticas ambientais e de saneamento básico e os processos de coleta e tratamento de efluentes foram desenvolvidos para proteger a natureza e garantir o direito humano aos serviços básicos como higiene e saúde por meio do acesso à água tratada.
O tratamento de alguns efluentes industriais permite a sua reutilização em outras atividades produtivas, irrigação de jardins e lavagem de pátios. Esse recurso torna-se uma fonte alternativa que beneficia ao meio ambiente e gera diminuição de gastos para a empresa.
A legislação brasileira define que as indústrias são responsáveis pelo tratamento da água e de seus efluentes. Também são caracterizados por lei os padrões de qualidade dos corpos de água que receberão cada tipo de efluente tratado.
As empresas que não respeitam as leis e decretos de defesa do meio ambiente são multadas e penalizadas pelos órgãos ambientais que fiscalizam o tratamento e descarte irregular dos efluentes ou outros casos de descumprimento da lei.
FONTE: dinamicambiental.com.br
FONTE DA IMAGEM 3: teraambiental.com.br
FONTE DA IMAGEM 1:pensamentoverde.com.br
FONTE DA IMAGEM 2:agilizaservicos.com

19 setembro 2013

A PROIBIÇÃO E COMO É FEITO O DESCARTE DO AMIANTO

Amianto é o nome genérico dado para seis minerais do tipo metamórficos e cuja ocorrência se dá de forma natural. Sua grande capacidade de flexibilidade, juntamente com sua impressionante resistência térmica, química, elétrica e tênsil, garantem sua utilização em uma série de produtos comerciais.
 A PROIBIÇÃO E COMO É FEITO O DESCARTE DO AMIANTO
 A PROIBIÇÃO E COMO É FEITO O DESCARTE DO AMIANTO

Desde a antiguidade, devido a sua resistência ao calor e ao fogo, o amianto já era utilizado em uma série de propósitos, como, por exemplo, em mechas de lanternas e em tecidos mortuários, no Egito Antigo.
O uso moderno do amianto se estende por mais de 3.000 produtos, como, por exemplo:
- embreagens de automóveis;
- coberturas e revestimentos de edifícios;
- revestimentos de materiais à prova de fogo;
- tubagens e tubulações de edifícios;
- diversos produtos da construção civil;
- isolamentos acústicos;
- isolamentos térmicos, dentre outros.
MOTIVOS DA PROIBIÇÃO DO AMIANTO
MOTIVOS DA PROIBIÇÃO DO AMIANTO

Todavia, mesmo com suas ótimas características que lhe conferem aplicação comercial em diversos produtos, desde o fim do século XIX é sabido que muitos problemas de saúde são derivados da inalação de fibras de amianto dispersas no ar, uma vez que em virtude do tamanho dessas fibras, o pulmão humano não consegue as expelir.
Uma vez inaladas, as fibras permanecem no organismo, causando diversas lesões nos pulmões em virtude de sua natureza ou mesmo em virtude das tentativas do organismo humano de expulsá-las; sendo, infelizmente, comuns as seguintes doenças relacionadas ao amianto: câncer, asbestose, mesotelioma, dentre outras.
Devido à sua periculosidade, muitas localidades do Brasil e do mundo já decretaram banição ao amianto de forma permanente, como é o caso do município de São Paulo.
Para os materiais que contem amianto, o descarte deve ser realizado de maneira cuidadosa, para que o meio ambiente não seja contaminado. O CONAMA obriga que a disposição final de resíduos que contenham amianto em sua composição seja feito em aterros industriais específicos para lixo perigoso, com pena de multa para quem desobedecer à disposição.
Fonte do texto: fragmaq.com.br
Fonte da imagem 1: ihu.unisinos.br
Fonte da imagem 2:.youtube.com

17 setembro 2013

A RECICLAGEM DO ENTULHO

PASSOS - MG TENTANDO RECICLAR ENTULHO

A RECICLAGEM DO ENTULHO EM CIDADES E REGIÃO DO BRASIL
A RECICLAGEM DO ENTULHO AINDA É FACHADA

Pra entender o progresso de um país, estado, cidade ou região, um bom termômetro é o setor da construção civil. Ainda que empregue mão-de-obra barata em grande escala, o setor movimenta a economia e é responsável por aproximadamente 20% do PIB aqui no Brasil. Estima-se que para cada 100 postos de trabalho criados na construção civil, há geração de 285 postos indiretos. Nada mal, certo?
Errado. Quer dizer, em termos econômicos os números são fantásticos. Em termos ambientais, nem tanto.
As construções poluem o meio ambiente, e MUITO. Estima-se que dos resíduos sólidos urbanos produzidos 2/3, em massa, são de entulho. A produção de entulho por habitante chega a 0,55t por ano. E estamos falando em números médios obtidos para o país, obviamente para cada macro ou microrregião a ser estuda, variam-se as quantidades.

2/3 DO LIXO URBANO É ENTULHO
ENTULHOS E ENTULHOS


Ao se pesquisar sobre o porquê da quantidade de entulho, uma palavra sozinha responde à pergunta: desperdício. Você tem ideia do quanto de materiais utilizados em uma obra é desperdiçado? Segundo Tarcísio de Paula Pinto algo em torno de 20%!
Os motivos são os mais variados:
  • Má qualidade dos materiais utilizados nas obras ofertados ao mercado;
  • Falta de procedimentos e negligencia de supervisão, que provocam: perdas durante a estocagem dos materiais; problemas com o transporte de materiais pelos canteiros; carência de controle geométrico; ausência de prumo, nivelamento e planicidade na edificação; acréscimo no consumo de materiais para recuperação da geometria.
A reciclagem do entulho entra como solução para esses materiais que são inevitavelmente desperdiçados. A reciclagem transforma as montanhas desordenadas de material de construção, em pilhas de matéria-prima, servindo tanto para novas obras prediais, como para obras públicas.
Vejamos o exemplo das usinas de reciclagem de entulho em Belo Horizonte. Atualmente existem três unidades situadas no bairro da Pampulha, no Estoril e às margens da BR-040, no km 531. As usinas são instaladas em terrenos públicos localizados estrategicamente, com área mínima de 6.000m², que são cercados e dotados de pontos de aspersão de água, localizados estrategicamente, de forma a reduzir o excesso de poeira. Para evitar a pressão sonora, as calhas dos equipamentos britadores são revestidas de borracha e as pás carregadeiras dispõem de silenciadores.
A prefeitura, através de associações de carroceiros cadastrados e caminhões, fica responsável pela coleta dos entulhos juntos às obras de construção e os encaminhas às usinas de reciclagem. O entulho é composto por: cimento, concreto, madeira, argamassa, telhas e tijolos quebrados. Ao chegar nas usinas todo o entulho é espalhado por um trator no terreno da usina e as impurezas são recolhidas. As impurezas representam aproximadamente 10% do entulho e não servem aos propósitos da reciclagem, pois são: plásticos, papéis, papelão, metais e madeiras.
A partir da retirada das impurezas faz-se dois montes de resíduos: de um lado, os restos de telhas e tijolos; do outro, os restos de cimento, argamassa e concreto. Um triturador funciona sem parar, moendo esses materiais que vão constituir os dois tipos de matérias-primas.
As telhas e tijolos triturados servem como base e sub-base para obras públicas de pavimentação de ruas. Já os restos de cimento, argamassa e concreto que ficam no outro monte, depois de triturados, são peneirados até virarem uma areia fina, que é misturada com cimento novo. Depois, esse material se transforma em tijolos e blocos usados para construir escolas e outros prédios da prefeitura. Tais blocos não perdem em nada para blocos e tijolos convencionais, exceto pela matéria-prima ser o entulho.
Vejamos o saldo de todo esse sistema sustentável:
1)      A prefeitura tem uma significativa economia com a compra de materiais para obras públicas de pavimentação e construção de edifícios públicos – no ano de 2003 a prefeitura de BH economizou quase 900mil reais na compra de matéria-prima para a construção civil;
2)      Geralmente nas cidades há uma taxa para descarte de entulhos em aterros, em Belo Horizonte o descarte não implica em taxa extra;

ASSISTENCIA SOCIAL  
Associação de Carroceiros, parte do processo


3)Os carroceiros, tradicionais na capital mineira, são parte do processo, recebem uma quantia negociada com a pessoa que deseja contratar seus serviços, são cadastrados pela prefeitura que assumiu os cuidados veterinários dos cavalos e emplacou carroças.
4) Criou-se no carroceiro uma consciência ambiental e econômica de que aquilo que ele transportava para ser disposto em algum lugar vale dinheiro – o material é matéria-prima para a construção civil;
5)   Foi criado pela prefeitura de BH o Dia do Carroceiro – 17 de setembro – elevando a autoestima desse profissional, fazendo-o sentir-se útil ao processo.

Belo Horizonte cria, assim, um modelo de gestão de resíduos sólidos que compreende o poder público (a quem cabe o ônus de regulamentar a coleta, o transporte e a destinação final dos resíduos) e os carroceiros, que foram incorporados ao processo e que são, digamos, os responsáveis por todo o entulho possível ter como destino as usinas de reciclagem.
Outros exemplos de usina de reciclagem de entulho já se espalham pelo Brasil. Mas o exemplo mineiro foi pioneiro, e merece todos os nossos aplausos.
FONTE DO TEXTO :naturezaesustentabilidade.wordpress.com

07 setembro 2013

LIMITE CRITICO DO CONSUMO DE MATÉRIA PRIMA DA NATUREZA

                LIMITE CRITICO DO CONSUMO DE MATÉRIA PRIMA DA NATUREZA

O CONSUMO DESCONTOLADO PELA FALTA DE EDUCAÇÃO
FONTE DE MATÉRIA PRIMA



Durante algum tempo, a Terra conseguiu suprir as necessidades dos homens sem se esgotar, mas o "limite crítico" foi atingido nos anos 1970 com a elevação do consumo e da população, recordou a Global Footprint Network, criada em 2003. E nossa "dívida ecológica" só fez crescer desde então.

DEVEDORES ECOLÓGICOS

PaísDívida
Japão7,1
Catar5,7
Suíça4,2
Itália4
Reino Unido3,5
Grécia3,1
China2,5
Egito2,4
Planeta Terra1,5
Estados Unidos1,9
Índia1,8
França1,6
  • Fonte: Global Footprint Network
Ao ponto em que hoje precisamos de "um planeta e meio" para responder de forma duradoura às necessidades dos habitantes da Terra durante um ano, enfatizou, por sua parte, a WWF, associada à operação.
De acordo com a ONG, os devedores ecológicos utilizam mais do que eles possuem.  Isso significa que, se os habitantes do Japão só consumissem os recursos produzidos dentro do país, no ritmo atual eles precisariam dispor de 7,1 Japões. Em outras palavras, sua pegada ecológica é 7,1 vezes maior do que sua biocapacidade.  
Se cada pessoa no mundo vivesse como um habitante médio dos Estados Unidos, seriam necessárias quatro Terras. Se cada habitante do planeta adotasse o nível de vida de um chinês, a cifra diminuiria, mas apenas um planeta ainda não seria suficiente - e sim 1,2 Terra.
"Hoje em dia, mais de 80% da população mundial nos países usam mais recursos que seus próprios ecossistemas podem renovar", advertiram as associações. "Globalmente, estamos numa trajetória na qual precisaremos dos recursos de dois planetas muito antes de meados do século 21."
Esta "dívida ecológica" crescente é, à semelhança da dívida financeira dos países, dificilmente sustentável por mais tempo, afirmou Alessandro Galli, diretor regional da Global Footprint Network para África do Norte e Oriente Médio.
"Os deficits ecológico e financeiro são as duas faces de uma mesma moeda. Em longo prazo, os países não podem enfrentar um deles sem se interessar pelo outro", afirma comunicado.
FONTE: noticias.uol.com.br

28 agosto 2013

A SUSTENTABILIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL

A sustentabilidade na construção civil hoje é um tema de extrema importância, já que a indústria da construção causa um grande impacto ambiental ao longo de toda a sua cadeia produtiva.
A SUSTENTABILIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL
A SUSTENTABILIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL

 Esta inclui ocupação de terras, extração de matérias-primas, produção e transporte de materiais, construção de edifícios e geração e disposição de resíduos sólidos.
Além disto, segundo o (CIB, 2000: 17), a indústria da construção é um dos grandes contribuintes do desenvolvimento sócio-econômico em todos os países.
Em relação à quantidade de materiais, (SOUZA, 2005: 13) estima que em um metro quadrado de construção de um edifício são gastos em torno de uma tonelada de materiais, demandando grandes quantidades de cimento, areia, brita, etc. Ainda, são gerados resíduos devido às perdas ou aos desperdícios
neste processo; mesmo que se melhore a qualidade do processo, sempre haverá perda e, portanto, resíduo; alguns levantamentos em canteiros de obra em Brasília-DF estimaram uma média de geração de entulho de 0,12 Ton/m2.
Observa-se que houve um grande avanço na qualidade da construção civil nos últimos anos, obtido principalmente por meio de programas de redução de perdas e implantação de sistemas de gestão da qualidade. Não há dúvidas, porém, que nas próximas décadas, além da qualidade (implantada para a garantia da satisfação do usuário com relação a um produto específico), haverá também uma grande preocupação com a sustentabilidade, antes de tudo, para garantir o próprio futuro da humanidade.
Pode-se dizer que já há uma grande movimento neste sentido, e várias pesquisas têm sido realizadas nesta área, subsidiadas por agências governamentais, instituições de pesquisas e agencias privadas no mundo
inteiro. No Brasil este movimento teve início após a EC0-92, realizada no Rio de Janeiro, quando foram estabelecidas algumas metas ambientais locais, incluindo a produção e a avaliação de edifícios e a busca do paradigma do desenvolvimento sustentável, obtido pela produção da maior quantidade de bens com a menor quantidade de recursos naturais e menor poluição.
Com relação à construção civil, o aproveitamento de resíduos é uma das ações que devem ser incluídas nas
práticas comuns de produção de edificações, visando a sua maior sustentabilidade, proporcionando economia de recursos naturais e minimização do impacto no meio-ambiente.

 O potencial do reaproveitamento e reciclagem de resíduos da construção é enorme, e a exigência da incorporação destes resíduos em determinados produtos pode vir a ser extremamente benéfica, já que proporciona economia de matéria-prima e energia.

FONTE: Espacoacademico.com.br

20 agosto 2013

LIXO ZERO

Começou em 2013 em uma terça-feira (20), no Rio, a lei que pune quem jogar lixo na rua. As multas podem chegar a R$ 3 mil, mas será que funcionou e foi a ideia divulgada para quem carece de educação e políticos pobres em gestão, a única coisa que poço fazer é ajudar divulgando e estimulando as pessoas, porque eu sou excluído de uma gestão que comenta este tipo de ideia e vivo desempregado me sustentando de favores e sem diversões e confortos vícios, sem nada além de livros internet e filmes os estudos são como os de louco tenho que descobrir tudo sozinho por não ter como pagar graduações por ter seguido a sustentabilidade ambiental, pelo menos faço algo sem explorar e iludir..... 



lixo zero
LIXO ZERO

A fiscalização começa pelo Centro da cidade.

Começou para valer, em 2013, o programa Lixo Zero. Quem jogar lixo no chão vai ser multado, se flagrado por uma das equipes que já estão nas ruas. Ao todo são 58 equipes nas principais vias do Centro da cidade. Em 10 dias, o programa chega a alguns bairros da Zona Sul e em outubro, a parte da Zona Norte e Oeste. Quem jogar um papelzinho de bala no chão vai apagar multa de R$ 157.

Um dos alvos é a tradicional Avenida Rio Branco. Por lá, existem mais de cem lixeiras e são recolhidos diariamente 580 quilos de resíduos. Os garis passam varrendo três vezes, todos os dias, mas logo surge alguém para deixar mais sujeira no caminho.

Em dez dias, a fiscalização chegará a Zona Sul, às praias e alcançará toda a cidade, de acordo com a prefeitura.

A abordagem é sempre feita por um trio assim: um agente da Companhia de Limpeza Urbana, com um guarda municipal e um PM. São 58 equipes com esta formação.

Quem for flagrado e se recusar a apresentar o documento de identificação, será levado para a delegacia mais próxima. Um computador de mão, com acesso à internet, acoplado a uma impressora, emite a multa na hora.

Depois, pela internet, o infrator tem que imprimir o boleto e pagar, senão corre o risco de ficar com o nome do mesmo jeito que está o chão cheio de lixo: sujo.

A menor multa é de R$ 157, para resíduos pequenos, do mesmo tamanho ou menor do que uma lata de alumínio. Para lixos maiores, mas que não ultrapassam um metro cúbico, o valor sobe para R$ 392. Acima de um metro cúbico, custará ao infrator R$ 980. A multa pode chegar a R$ 3 mil, para, por exemplo, uma grande quantidade de entulho.

Esta fiscalização começou a ser testada há pouco mais de dois meses e, neste período, 18 mil pessoas foram abordadas porque tinham acabado de jogar lixo nas ruas do Rio de Janeiro .
O último teste foi na segunda-feira (19) à tarde, e Roberto foi pego em flagrante, jogando fora a ponta do cigarro. A notificação teve apenas um efeito educativo.

“A multa vai forçar a pessoa a se educar. Até a guimba de cigarro eu vou jogar no lixo. Eu vou procurar, vou até procurar um cinzeirinho que caiba no bolso para eu jogar dentro do cinzeiro. R$ 157 pesa, pesa no bolso”, diz Roberto Miranda Júnior, técnico de informática.
Fonte:G1

16 agosto 2013

POLITICA, FISCALIZAÇÂO, ADMINISTRAÇÂO E GESTÃO DE RESÍDUOS

POLÍTICA, FISCALIZAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DE RESÍDUOS


O sucesso da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), criada pela Lei 12.305/2010, depende de uma participação mais efetiva da iniciativa privada e dos municípios. A opinião é de especialistas no assunto que participaram de um workshop sobre soluções e tecnologias para gestão integrada de resíduos sólidos promovido ontem (18) na capital fluminense.
QUANDO A LEI CRIADA EM 2010 A 12305 TERÁ SUCESSO
A LEI 12.305 RESÍDUOS SÓLIDOS PRECISA DE UMA PARTICIPAÇÃO MAIS EFETIVA

Além disso, há consenso entre os participantes do evento, promovido pelo Instituto Brasileiro de Administração Municipal (IBAM), de que, sem incentivos fiscais, capacitação dos gestores e conscientização ambiental de todos os envolvidos, a lei corre o risco de não sair do papel.

Maurício Sellos, coordenador do Programa Jogue Limpo, iniciativa de logística reversa da cadeia de lubrificantes, que recolhe e recicla embalagens usadas desse tipo de produto, defendeu a responsabilidade compartilhada na cadeia de gestão de resíduos sólidos. Também cobrou recursos para promoção da indústria da reciclagem.

“São necessários incentivos fiscais para a cadeia, para quem faz a logística, para quem recicla e para quem consome o material reciclável, do contrário, poderemos ter um volume grande de material reciclado, mas não ter sua utilização”.

Para o professor e pesquisador Fernando Antonio Santos Beiriz, da Universidade Federal Fluminense (UFF), grande parte dos municípios do país ainda não está sensibilizada para a necessidade de planejar a gestão dos resíduos sólidos.

“Também falta estrutura em muitos municípios e o prazo está correndo. Com algumas exceções, a participação dos municípios ainda é muito tímida nesse sentido”.

Após o dia 2 de agosto de 2014, o Brasil não poderá mais ter lixões, que serão substituídos pelos aterros sanitários.

Além disso, os resíduos recicláveis não poderão mais ser mandados para os aterros sanitários e os municípios que desrespeitarem a norma podem ser multados.

O desafio é grande: segundo o Ministério do Meio Ambiente, existem mais de 3 mil lixões no Brasil para serem fechados no prazo fixado na PNRS, e 60% dos municípios ainda jogam seus resíduos nesses locais.

No estado do Rio, com aproximadamente 15 milhões de habitantes, 20 mil toneladas de resíduos sólidos são produzidas por dia. Dos 92 municípios, 22 ainda destinam seus resíduos em lixões, muitos em esquemas de consórcio, que são atualmente oito no estado.

Segundo Pólita Gonçalves, gerente de Educação Ambiental do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), os consórcios – que envolvem mais de um município na gestão dos resíduos sólidos – têm sido fundamentais para a ampliação de coletas e armazenagens apropriadas de resíduos em aterros sanitários, por garantir redução de custos e mais qualidade do serviço.

“A gestão por consórcios é decisiva na melhoria da gestão dos resíduos no Brasil. O custo da tonelagem cai
drasticamente, porque aumenta a escala, diminui a ocorrência de lixões e aumenta a possibilidade da exploração do gás, pois cidades com menos de 500 mil habitantes não têm viabilidade econômica para aproveitar esse gás para geração de energia”.

Pólita também defendeu incentivos fiscais para as indústrias e os atores envolvidos no processo de reciclagem.

Entretanto, segundo ela, o ponto fundamental para o sucesso da política é a educação ambiental. “Essa educação deve acontecer não apenas nas escolas, mas também por meio da mídia. A população precisa saber como separar seu lixo”, comentou.
Camilla Passarela Bortoletto, da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, apontou que um dos maiores gargalos na gestão de resíduos é o conhecimento técnico sobre o assunto. A ausência de cultura de separação é outro fator complicador na gestão de resíduos.

O Brasil produz diariamente mais de 183 mil toneladas de lixo urbano. Mais de um milhão de pessoas trabalham e sobrevivem da reciclagem desse lixo.

Mesmo assim, grande parte da riqueza potencial é desperdiçada. Segundo Camilla, o Brasil deixa de ganhar R$ 8 bilhões anualmente por não reciclar tudo o que é possível.

A especialista, no entanto, entende que o potencial de aproveitamento pela reciclagem vai impor a implementação da PNRS. “Sou muito otimista e acredito que a lei vá pegar, não apenas pela problemática que é hoje a questão, mas, sobretudo, pelas oportunidades de negócios que os resíduos sólidos geram”.

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente (MMA), pouco mais de 560 municípios, ou 10% do total das cidades brasileiras, concluíram e entregaram seus planos de gestão de resíduos até a data definida pela PNRS em agosto passado. Os municípios que ainda não entregaram esse documento perderam o
direito de renovar novos contratos com a esfera federal para o setor.
Fonte: Agência Brasil

09 agosto 2013

GESTÃO DE RESÍDUOS

GESTÃO DE RESÍDUOS


Introdução

Na sociedade moderna, caracterizada pelo consumo, o nosso estilo de vida pode interferir de maneira positiva, mas também negativa na qualidade ambiental. Isso porque ao consumirmos de forma irracional, geramos pressão sobre o meio ambiente, a partir da demanda contínua de recursos naturais e pela geração cada vez mais crescente de resíduos. Sob a ótica dos resíduos, o meio ambiente é duramente castigado pela disposição inadequada dos materiais, geralmente em lixões a céu aberto, o que gera poluição de água, solo e ar, proliferação de vetores de doenças e diversos tipos de contaminações.



GESTÃO DE RESÍDUOS
PASSOS PARA A GESTÃO E SUSTENTABILIDADE SOBRE OS RESÍDUOS

 
 Boa parte desse transtorno ambiental poderia ser evitada com a participação de cada um de nós, já que todos geram resíduos e todos deveriam ser co - responsáveis pela gestão dos mesmos. É nesse contexto que se destaca a coleta seletiva, que é o ato de separar e coletar materiais já usados, mas que são recicláveis, para que não sejam descartados como lixo. Esse processo pressupõe a Redução, a Reutilização e a transformação de novos produtos pela Reciclagem artesanal ou industrial.


FONTE: PROGRAMA AMBIENTAÇÃO

01 agosto 2013

NORMAS; LEGISLAÇÃO; DECRETO SOBRE RESÍDUOS

NORMATIZAÇÃO E LEGISLAÇÃO APLICÁVEL


 
NORMAS E LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
NORMAS E LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
Para orientação, quanto à legislação federal que dispõe sobre a contaminação do meio ambiente, deve se consultar, entre outras, a Lei 6.902/6.938 "Política Nacional do Meio Ambiente" e a Lei 9.605 "Lei de Crimes Ambientais" e a Resolução CONAMA 313/2002 que dispõe sobre o "Inventário Nacional de


Resíduos Sólidos Industriais".

Também para orientação em nível federal, existem as NBRs com procedimentos de classificação, transporte e armazenagem (entre outros) dos resíduos, como a seguir: NBR 10004 Resíduos Sólidos, que classifica os resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública, para que estes
resíduos possam ter manuseio e destinação adequados.

NBR 12235 Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos, que fixa condições exigíveis para armazenamento de resíduos sólidos perigosos, de forma a proteger a saúde pública e o meio ambiente.

NBR 14725 Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos - FISPQ, que fornece informações sobre vários aspectos desses produtos químicos (substâncias ou preparos) quanto à proteção, à segurança, à saúde e ao meio ambiente. A FISPQ fornece, para esses aspectos, conhecimentos básicos sobre esses produtos químicos, recomendações sobre medidas de proteção e ações em situações de emergência. Em alguns países, essa ficha é chamada de "Material Safety Data Sheet - MSDS.

De acordo com a NBR 14725, o fornecedor deve tornar disponível ao receptor/usuário uma FISPQ completa para cada substância ou preparo, na qual estão relatadas informações relevantes quanto à segurança, saúde e meio ambiente. O fornecedor tem o dever de manter a FISPQ sempre atualizada e
tornar disponível ao usuário/receptor a edição mais recente.

Ainda de acordo com a NBR 14725, o usuário da FISPQ é responsável por agir de acordo com uma avaliação de riscos, tendo em vista as condições de uso do produto, por tomar as medidas de prevenção necessárias numa dada situação de trabalho e por manter os trabalhadores informados quanto aos
perigos relevantes do seu local individual de trabalho.

Decreto Nº. 4.074 de 4 de janeiro de 2002 Regulamenta a Lei no 7.802, de 11 de julho de 1989, que dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte,
o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências.

Seguem outras Resoluções e Normas, lembrando que devem ser consideradas as legislações estaduais e municipais, quando houver, devendo ser obedecida a que for mais restritiva.

Resolução CONAMA 005 de 05 de agosto de 1993 Estabelece definições, classificação e procedimentos mínimos para o gerenciamento de resíduos sólidos oriundos de serviços de saúde, portos e aeroportos, terminais ferroviários e rodoviários Resolução CONAMA 283 de 12 de julho de 2001 Dispõe sobre o tratamento e a destinação final dos resíduos dos serviços de saúde Resolução - RDC nº 33, de 25 defevereiro de 2003 Aprova o Regulamento Técnico para o Gerenciamento de Resíduos de serviços de saúde Resolução CONAMA 334 de 3 de abril de 2003 Dispõe sobre os procedimentos de licenciamento ambiental de estabelecimentos destinados ao recebimento de embalagens vazias de agrotóxicos.

Resolução CONAMA 314 de 29 de outubro de 2002 Dispõe sobre o registro de produtos destinados à remediação e dá outras providências.

Resolução CONAMA 316 de 29 de outubro de 2002 Dispõe sobre procedimentos e critérios para o funcionamento de sistemas de tratamento térmico de resíduos.

Resolução CONAMA 06 de 15 de junho de 1988 Disciplina que no processo de licenciamento ambiental de atividades industriais, os resíduos gerados ou existentes deverão ser objeto de controle específico.

Resolução CONAMA 264 de 26 de agosto de 1999 Aplica-se ao licenciamento de fornos rotativos de produção de clínquer para atividades de processamento de resíduos.


Resolução CONAMA 20 de 1986. Que trata da classificação das águas e estabelece limites para emissão de efluentes.

Resolução CONAMA 263 de 12 de novembro de 1999 "Pilhas e Baterias" - Inclui o inciso lV no Art. 6º da resolução Conama n.º 257 de 30 de junho de 1999.

Norma da ABNT - NBR 8.418/NBR 842                                              
Apresentação de projetos de aterros de resíduos industriais perigosos - procedimento.

Norma da ABNT - NBR 10.157 Aterros de resíduos perigosos - Critérios para projeto, construção e operação - procedimento.

Norma da ABNT - NBR 13.896 Aterros de resíduos não perigosos - para projeto, implantação e operação - procedimento.

Norma da ABNT - NBR 13.895 Construção de poços de monitoramento e amostragem - procedimento.

Norma da ABNT - NBR 11.174/NBR 1.264 Armazenamento de resíduos classes II - não inertes e III - inertes.

Norma da ABNT - NB 1.183 Armazenamento de resíduos sólidos perigosos.

Norma da ABNT - NBR 13.221Transporte de resíduos.

Norma da ABNT - NBR 11.175/NB 1.265 Incineração de resíduos sólidos perigosos padrões de desempenho - procedimento.

Norma da ABNT - NBR 13.894 Tratamento no solo (landfarming) - procedimento.

Norma da ABNT - NBR 10.005 Lixiviação de Resíduos - Procedimento.

Norma da ABNT - NBR 10.006 Solubilização de Resíduos - Procedimento.

Norma da ABNT - NBR 10.007 Amostragem de Resíduos - Procedimento.

Norma da ABNT - NBR 10.703 Degradação do Solo - Terminologia.

Norma da ABNT - NBR 13.221 Transporte de resíduos.

Norma da ABNT - NBR 14.283 Resíduos em solos - Determinação da biodegradação pelo método respiro métrico - Procedimento.
Fonte:cnpsa.Embrapa

29 julho 2013

CAMPANHA "O PESO DE UM CATADOR"

A Comissão Gestora destaca a ação que será desenvolvida na Cidade Administrativa de Minas Gerais – CAMG
tema da Cidade Administrativa de Minas Gerais
CATADOR DE MATERIAL RECICLÁVEL

– a partir do dia 30 de julho, é a campanha “O Peso de um Catador”.

O objetivo principal será trabalhar a gestão de resíduos na CAMG, sensibilizando a todos quanto à importância da figura do catador de material reciclável e chamando a atenção de cada um para a responsabilidade ao realizar de forma correta a separação dos resíduos.

O grupo Dialógica, da ASMARE, fará as intervenções nos corredores entre as estações de trabalho dos prédios Minas, Gerais e Palácio e também no Centro de Convivência. As apresentações terão duração de 10 minutos. Além da atividade lúdica com o grupo de teatro, a ação ainda contempla a exibição de um vídeo, que será veiculado no telão do Centro de Convivência, e a exposição de um carrinho de catador, que ficará na entrada dos prédios e do Centro de Convivência.

Precisaremos do apoio de todos, principalmente das Comissões Setoriais, a fim de divulgar e fomentar a valorização do trabalho do catador de material reciclável.
Fonte: CMRR / Facebook

27 julho 2013

O QUE É ENTULHO?

O que é Entulho?



bota foras
DESCARTE IRREGULAR DE ENTULHO


Caliça, pedregulhos, areia, tudo que sirva para aterrar, nivelar depressão de terreno, vala. Restos de tijolos,
argamassa. Materiais inúteis resultantes da demolição.

Caliça, Fragmentos de argamassa resultantes da demolição de obras de alvenaria Dicionário Priberam s. m.

1. Montão de fragmentos que resultam de uma demolição ou desmoronamento.

2. O que atravanca ou enche; embaraço; estorvo.

Há algum tempo o dicionário deixou de oferecer uma definição clara e precisa sobre o significado de entulho.

No Brasil, país com dimensões continentais, este resíduo é conhecido como entulho, caliça ou metralha.

Numa linguagem mais técnica, o Resíduo da Construção e Demolição (RCD) ou Resíduo da Construção Civil (RCC) é todo resíduo gerado no processo construtivo, de reforma, escavação ou demolição.

Entulho é o conjunto de fragmentos ou restos de tijolo, concreto, argamassa, aço, madeira, etc., provenientes do desperdício na construção, reforma e/ou demolição de estruturas, como prédios,
residências e pontes.

O entulho de construção compõe-se, portanto, de restos e fragmentos de materiais, enquanto o de demolição é formado apenas por fragmentos, tendo por isso maior potencial qualitativo, comparativamente ao entulho de construção.

O processo de reciclagem do entulho, para a obtenção de agregados, basicamente envolve a seleção dos
materiais recicláveis do entulho e a trituração em equipamentos apropriados.

Os resíduos encontrados predominantemente no entulho, que são recicláveis para a produção de
agregados, pertencem a dois grupos:

Grupo I
Materiais compostos de cimento, cal, areia e brita: concretos, argamassa, blocos de concreto.

Grupo II
Materiais cerâmicos: telhas, manilhas, tijolos, azulejos.

Grupo III
Materiais não - recicláveis: solo, metal, madeira, papel, plástico, matéria orgânica, vidro e isopor. Desses
materiais, alguns são passíveis de serem selecionados e encaminhados para outros usos. Assim, embalagens de papel e papelão, madeira e mesmo vidro e metal podem ser recolhidos para reutilização ou reciclagem.
Em algumas usinas de reciclagem de entulho, o gesso é enviado a cimenteiras para mistura.
Porém o entulho é mais do que isso: É desenvolvimento sustentável, é oportunidade de trabalho e de negócio, é preservação ambiental, é necessidade.

Por outro lado, é também um dos grandes vilões do ambiente urbano.

 O entulho acumulado é vetor de doenças como a dengue, febre amarela e chamariz de insetos e roedores.

Descartado indiscriminadamente em rios ,córregos e represas, eleva o seu leito (assoreamento) culminando com enchentes e riscos de desabamento de residências próximas ao rio.

A quantidade de entulho descartada reflete o momento opulento da economia, contudo, sem mecanismos e
ferramentas para geri-lo, este resíduo se torna um problema caro para o poder público municipal, responsável pelo serviço de coleta. Isto é o resultado de uma receita que tem como ingredientes a falta de educação e informação da população para a problemática, a incapacidade do poder público local em fiscalizar e a dificuldade dos órgãos ambientais em ofertar estruturas que recebam resíduos desta natureza. Certamente o entulho hoje merece atenção dos órgãos fiscalizadores, principalmente os municipais.

A reciclagem do entulho, entretanto, poupa nossas florestas, reduzindo a extração de pedras de pedreiras sob arbustos e grandes áreas verdes, poupa nossas águas, evitando que o entulho seja descartado em rios, riachos, represas e mares e ainda gera trabalho e renda.

A introdução deste conceito na construção civil visa reduzir as emissões de gases efeito estufa do setor. De
acordo com o Green Building Concil Brasil, a construção civil é responsável por 1/3 dos gases lançados na atmosfera em todo o mundo.

 Em porcentagem, isto significa algo em torno de 25% a 30%, sendo assim, um dos setores que mais poluem no planeta.

No Brasil o entulho pode ainda abarcar mais de 20% da mão de obra egressa de lixões e aterros Controlados.
Fonte: entulhos@abrecon.org.br

24 julho 2013

DIFERENTES MANEIRAS DE COLETA SELETIVA

A Coleta Seletiva pode ser feita de diferentes maneiras (dependendo da política estabelecida pela  administração local): Porta a porta Quando os resíduos são separados na fonte geradora, ou seja no local onde os resíduos são gerados (como por exemplo na sua casa, trabalho ou local de estudo) para depois serem recolhidos pela prefeitura.



DIFERENTES MANEIRAS DE COLETA SELETIVA
O QUE PODE SER REUTILIZADO, REAPROVEITADO E RECDICLADO SE TIVER UMA COLETA SELETIVA


PEV´s (Pontos de Entrega Voluntária) ou LEV´s (Locais de Entrega Voluntária) São locais distribuídos em diferentes pontos da cidade (ou de uma empresa) com grupos de lixeiras diferenciadas por cores e/ou símbolos onde as pessoas depositam espontaneamente os resíduos recicláveis.

Unidades ou Centrais de Triagem Locais onde é feita a separação dos materiais recicláveis ou do material
orgânico para a compostagem. Quando não há Coleta Seletiva podem estar localizados nos locais de depósito final dos resíduos ou, para atender à Coleta Seletiva, estão distribuídos pela cidade.

Mesmo quando há este tipo de coleta, são indispensáveis para separar cada tipo de material, possibilitando sua venda.

Por catadores ou carrinheiros Os catadores separam os materiais recicláveis que chegam nos lixões ouaterros (quando isso é permitido) e os carrinheiros recolhem os recicláveis, informalmente, através do sistema porta em porta. Trata-se de alternativas que não devem ser incentivadas, pois oferecem condições totalmente insalubres para estas pessoas. Os carrinheiros também correm riscos, por disputarem espaço com automóveis e ônibus nas ruas. Estas pessoas também são vistas com inferioridade pela sociedade! Entretanto, esta ainda é uma das formas mais utilizadas para sustentar a indústria de reciclagem no Brasil.

Quando há uma preocupação por parte da prefeitura e esta realiza parceria com associações de catadores, diminuem-se os riscos desta atividade, pois além de retirarem as pessoas dos lixões, promovem apoio a elas: local adequado de trabalho (espaço e equipamentos); maiores quantidades e melhor negociação dos materiais (qualidade do material), reconhecimento social etc.

Catador de rua A coleta porta-a-porta é a mais vantajosa. Primeiro por que a coleta do tipo PEV ou LEV não permite coletar uma quantidade significativa de materiais e, segundo, porque nas unidades de triagem a qualidade dos materiais é bem inferior, pois os materiais estão misturados entre si (principalmente com matéria orgânica), impossibilitando a reciclagem de muitos.

A Coleta Seletiva porta-a-porta, por sua vez, pode ser feita de duas maneiras: Separar os resíduos de acordo com sua propriedade: recicláveis e não recicláveis; Separar os tipos de resíduos: papel, plástico metal, vidro, matéria orgânica e perigosos.

Observação
Os resíduos perigosos devem ser separados SEMPRE, mesmo quando só se separa os recicláveis dos não recicláveis e têm destino diferente (ver destino do lixo).

Em Curitiba a primeira alternativa é a que configura a coleta seletiva existente. Esta situação está gradualmente sendo modificada, portanto, cabe a VOCÊ começar a modificar suas atitudes na
separação do lixo.
Fonte: www.pucpr.br

PARCERIAS, TERCEIRIZAÇÃO PARA A COLETA SELETIVA

PARCERIAS, TERCEIRIZAÇÃO PARA A COLETA SELETIVA

A Coleta Seletiva ou coleta de resíduos recicláveis é um sistema de recolhimento de materiais recicláveis:

papéis, embalagens plásticas, vidros, alumínios e metais, previamente separados na fonte geradora e que podem ser reutilizados ou reciclados.

 
A COLETA SELETIVA
A TRIAGEM DA COLETA SELETIVA


Foi implantada no município de São Vicente a partir de 5 de maio de 1997, sendo executada diretamente pela Companhia de Desenvolvimento de São Vicente (Codesavi), atingindo alguns bairros da área insular.

A partir de 24 de março de 2003, a coleta seletiva expandiu-se, vindo a atender todos os bairros da cidade, tanto da região insular quanto da área continental. Para tanto, houve a necessidade de terceirização da prestação dos serviços de coleta, sob o gerenciamento da Codesavi.

Coleta Seletiva - Como funciona e qual sua importância para São Vicente.

O processo de reciclagem é composto de várias fases, porém sua realização depende de uma ação fundamental: a separação prévia dos materiais.

Misturar os materiais recicláveis com o lixo orgânico prejudica o reaproveitamento.

 Se o material reciclável for armazenado de forma separada, possibilita-se um maior aproveitamento.

 Vários segmentos de uma comunidade podem participar do sistema de coleta seletiva.

Cada um fazendo uma parte e se beneficiando dos resultados.

 Exemplo disso é a parceria entre as unidades produtoras de lixo e gestoras da coleta seletiva (unidades municipais, condomínios, escolas, empresas, etc.) e as cooperativas ou associações que receberão os materiais selecionados e que muitas vezes podem se encarregar da retirada dos mesmos, contemplando mais uma fase de sua efetivação, a participação popular na coleta seletiva.

Em São Vicente, todo o material reciclável coletado pela Codesavi no município é enviado diretamente à Coopercial – Cooperativa dos antigos catadores do Lixão, que faz a triagem, prensagem e venda do material reciclado. A Cooperativa mantém 147 cooperados e suas famílias e, comprovadamente, os tirou de uma situação de risco social, melhorando a qualidade de vida de suas famílias e também de todo o município.

A periodicidade da coleta seletiva é de uma a duas vezes por semana, de acordo com o bairro.

No transcorrer do ano de 2008, o volume recolhido é de aproximadamente 80t/mês.

Esse volume poderia ser bem maior a partir de um envolvimento maior por parte de condomínios, com uma sistematização de armazenagem e retirada deste material, e da população residente em casas.

A presença de material reciclado no montante geral dos resíduos sólidos, principalmente os produzidos pelos condomínios, tem gerado uma triagem perigosa e desorganizada por parte dos carrinheiros, pois garimpam este lixo sem qualquer segurança em seu trabalho, em horários inapropriados e causando transtorno também para os moradores.

Da mesma forma, o recolhimento do lixo reciclável produzido nas casas também encontra entraves diretos na separação e armazenagem dos materiais por parte de moradores, sem que estes se misturem ao lixo orgânico (restos de alimentos) e sejam estocados até o momento de seu recolhimento pelo caminhão de coleta seletiva.

Se hoje, caminhar pelo Parque Ambiental Sambaiatuba é motivo de orgulho para o governo municipal e sua população, pelas oportunidades de trabalho digno para uma população que anteriormente vivia em situação de risco social no desativado lixão, ainda causa preocupação a atuação dos carrinheiros, no outro lado da cidade, em bairros mais abastados e socialmente mais favorecidos. A implantação de uma política de reciclagem eficaz que promova a coleta seletiva do lixo é urgente e necessária.
fonte:Companhia de Desenvolvimento de São Vicente

14 julho 2013

CONSUMO CONSCIENTE

Se prestarmos atenção nas compras que realizamos no cotidiano e nos serviços que contratamos, perceberemos que adquirimos muitas coisas que não precisamos ou usamos poucas vezes.
 Portanto, reduzir significa comprar bens e serviços de acordo com nossas necessidades para evitar desperdícios.
CONSUMO CONSCIENTE
CONSUMO CONSCIENTE

 O consumo consciente é importante não só para o bom funcionamento das finanças domesticas como também como também para o meio ambiente.

 Ações praticas para reduzir:

  • -Uso racional da água: não desperdiçar
  •  - Tomar banhos curtos
  •  - Não usar água para lavar calçadas
  •  - Fechar a torneira quando estiver escovando os dentes
  •  - Não deixar que ocorra vazamentos na redes de águas etc.

Economia de energia:

  • - Usar aquecimento solar nas casas apagar as lâmpadas de cômodos desocupados, usar lâmpadas fluorescentes, usar chuveiros elétricos para banhos curtos, etc.

Economia de combustíveis:

  •  fazer percursos curtos a pé ou de bicicleta.
  •  Gera economia, faz bem a saúde e ajuda a diminuir a poluição do ar.

21 junho 2013

RECICLAGEM DE ENTULHOS DA CONSTRUÇÂO CIVIL

O custo social total é praticamente impossível de ser determinado, pois suas consequências geram a degradação da qualidade de vida urbana em aspectos como transportes, enchentes, poluição visual, proliferação de vetores de doenças, entre outros. De um jeito ou de outro, toda a sociedade sofre com a deposição irregular de entulho e paga por isso. Como para outras formas de resíduos urbanos, também no caso do entulho o ideal é reduzir o volume e reciclar a maior quantidade possível do que for produzido.



RECICLAGEM DE ENTULHOS DA CONSTRUÇÂO CIVIL OUTROS RESÍDUOS
ENTULHOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL E OUTROS RESÍDUOS

A quantidade de entulho gerada nas cidades brasileiras é muito significativa e pode servir como um indicador do desperdício de materiais.

Os resíduos de construção e demolição consistem em concreto, estuque, telhas, metais, madeira, gesso, aglomerados, pedras, carpetes etc. Muitos desses materiais e a maior parte do asfalto e do concreto utilizado em obras podem ser reciclados. Esta reciclagem pode tornar o custo de uma obra mais baixo e diminuir também o custo de sua disposição.

Note-se ainda que a demanda por habitação de baixo custo também torna interessante a viabilização de materiais de construção a custos inferiores aos existentes, porém sem abrir mão da garantia de qualidade dos materiais originalmente utilizados. Desta forma, o intuito do estudo, cujos resultados parciais são apresentados aqui, é o desenvolvimento de técnicas que garantam a qualidade de elementos construtivos produzidos com agregado derivado de entulho a custos inferiores aos agregados primários.