24 setembro 2012

4ª PARTE SOBRE A LOGÍSTICA REVERSA

4ª PARTE SOBRE A LOGÍSTICA REVERSA

A falta de logística reversa está tão de vagar em certas universidades, regiões e municípios que a sua falta não só degrada e deixa escasso o meio ambiente mais também o profissional que escolhe em final de curso seguir a logística reversa na sua profissão e aperfeiçoar os seus conhecimentos com o tempo mais acaba vivendo somente de teoria se não desanimar, aqui temos uma parte de uma aula sobre logística reversa que mostra certos descasos mais o valor de sua importância a população em geral.
BOA AULA!  


LOGÍSTICA REVERSA
LOGÍSTICA REVERSA

3ª PARTE SOBRE A LOGÍSTICA REVERSA

3ª PARTE SOBRE A LOGÍSTICA REVERSA

A  logística reversa está tão de vagar em certas universidades, regiões e municípios que a sua falta não só degrada e deixa escasso o meio ambiente mais também o profissional que escolhe em final de curso seguir a logística reversa na sua profissão e aperfeiçoar os seus conhecimentos com o tempo mais acaba vivendo somente de teoria se não desanimar, aqui temos uma parte de uma aula sobre logística reversa que mostra certos descasos mais o valor de sua importância a população em geral.
BOA AULA!  
LOGÍSTICA REVERSA
LOGÍSTICA REVERSA

2ª PARTE SOBRE LOGÍSTICA REVERSA

2ª PARTE SOBRE LOGÍSTICA REVERSA

A falta de logística reversa está tão de vagar em certas universidades, regiões e municípios que a sua falta não só degrada e deixa escasso o meio ambiente mais também o profissional que escolhe em final de curso seguir a logística reversa na sua profissão e aperfeiçoar os seus conhecimentos com o tempo mais acaba vivendo somente de teoria se não desanimar, aqui temos uma parte de uma aula sobre logística reversa que mostra certos descasos mais o valor de sua importância a população em geral.
BOA AULA!
LOGÍSTICA REVERSA
LOGÍSTICA REVERSA

1ª PARTE SOBRE A LOGÍSTICA REVERSA

A falta de logística reversa está tão de vagar em certas universidades, regiões e municípios que a sua falta não só degrada e deixa escasso o meio ambiente mais também o profissional que escolhe em final de curso seguir a logística reversa na sua profissão e aperfeiçoar os seus conhecimentos com o tempo mais acaba vivendo somente de teoria se não desanimar, aqui temos uma parte de uma aula sobre logística reversa que mostra certos descasos mais o valor de sua importância a população em geral.
BOA AULA!  
LOGISTICA REVERSA
LOGÍSTICA REVERSA

A LOGÍSTICA NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL BRASILEIRA

Construção civil se abre à logística reversa 

 Setor ainda tem iniciativas incipientes no trato de resíduos, mas há bons exemplos em outras áreas industriais a serem seguidos -20 de junho de 2012 -Por: Altair Santos



A LOGÍSTICA NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL BRASILEIRA
A LOGÍSTICA NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL BRASILEIRA

A lei 12.305, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, entrou em vigor a partir de decreto publicado em 2010. Por enquanto, apenas seis setores têm obrigação de cumpri-la. São os de óleos lubrificantes, agrotóxicos, pneus, pilhas e baterias, lâmpadas fluorescentes e de produtos eletrônicos. Até 2014, outros setores, entre eles o da construção civil, terão de passar a obedecer a legislação. Por enquanto, eles encontram-se no estágio de acordo setorial, que envolve a negociação entre empresas e governo, no sentido de equacionar a logística reversa de seus produtos.

 Nos próximos dois anos, a expectativa é que a lei seja implementada gradativamente. Segundo o presidente do Conselho de Logística Reversa do Brasil (CLRB) Paulo Roberto Leite, não haveria como o país impor a legislação assim que ela foi criada. “É preciso compreender a complexidade que é fazer funcionar a Política Nacional de Resíduos Sólidos em um país com uma área superior a oito mil quilômetros quadrados e regiões muitas vezes inacessíveis. Antes, é preciso organizar pontos de recepção, os meios de transporte mais adequados, as armazenagens dos produtos, o reaproveitamento, enfim, toda a cadeia de logística reversa precisa ser equacionada”, explica.

 No que tange à questão da construção civil, Paulo Roberto Leite lembra que até 2014 os entulhos de obras não poderão mais se misturar aos resíduos domiciliares – comumente chamados de lixões no Brasil -, e terão de ter depósitos específicos. Por isso, ele cita que há outros setores que podem servir de exemplo para que a construção civil se adapte à Política Nacional de Resíduos Sólidos. “Há áreas que, por motivos legais, estão trabalhando muito bem. É o caso, por exemplo, de retorno de embalagens vazias de agrotóxicos. Desde 2000, as indústrias usam essa gestão como benchmarking nacional e internacional. Hoje, a cadeia produtiva do agrotóxico retorna 95% das embalagens e tem mais de 500 postos de coleta no país”, afirma.

A indústria de pneus é outro setor que pode servir de modelo à construção civil. “É outra área que já atingiu um nível ótimo de gestão de resíduos”, comenta o presidente do CLRB. Para Leite, atualmente um dos principais problemas da destinação dos entulhos de obras está relacionado às empresas que os recolhem e que, nem sempre, são credenciadas ambientalmente. “As não credenciadas não dão conta corretamente do entulho que retiram dos canteiros de obras e acabam jogando isso em terrenos baldios. O setor vai ter de corrigir isso”, avalia

 Paulo Roberto Leite entende que se a construção civil souber implantar a sua política de logística reversa poderá obter ganhos econômicos, principalmente com o reuso de matérias-primas. Só para se ter uma ideia, segundo dados do CLRB e da Associação Brasileira de Logística (Aslog), a logística reversa movimenta atualmente no país cerca de US$ 20 bilhões por ano. Esse valor poderia crescer se o volume de empresas preocupadas com o reuso de materiais fosse maior. Hoje, apenas 5% das companhias instaladas no Brasil têm essa preocupação. Além disso, somente 10% dos produtos vendidos retornam para serem total ou parcialmente reutilizados.

 A logística reversa sempre existiu nas empresas, só que limitada a duas áreas: a dos produtos que retornam sem serem consumidos seja por pequenos defeitos ou por terem se tornado obsoletos no mercado, o que convencionou-se chamar de logística reversa de pós-venda, e a dos que foram consumidos, que cumpriram sua vida útil, mas deixaram resíduos utilizáveis. Nesta categoria, há dois tipos de produtos: os, cujos resíduos, têm valor agregado e econômico importantes, por isso o mercado os faz voltar sem muita dificuldade, como metais, peças de motores e equipamentos de medicina, e os que não retornam, pois seus resíduos não têm valor agregado suficiente e não conseguem remunerar a cadeia de retorno. É o caso típico de plásticos, embalagens Tetra Pak e entulhos de obras. Reverter esse quadro será o desafio da cadeia produtiva da construção civil.
Entrevistado:Paulo Roberto Leite, presidente do Conselho de Logística Reversa do Brasil
Fonte:.cimentoitambe.com.br/construcao-civil-se-abre-a-logistica-reversa/

A LOGÍSTICA REVERSA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

A LOGÍSTICA REVERSA NA CONSTRUÇÃO CIVIL



A LOGÍSTICA REVERSA NA CONSTRUÇÃO CIVIL
A LOGÍSTICA REVERSA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

A construção civil, ao longo dos anos, não deu a devida importância às questões relacionadas à logística. A preocupação dos gestores era, basicamente, com a área técnico - descritiva. Não se acompanhou a evolução sentida em outros setores da indústria de manufatura, convivendo sempre com o desperdício e a improvisação comum ao ambiente da construção civil. Isso pode ser entendido pelo fato de seus principais subsetores, edificações e construção pesada, apresentarem, até então, baixa competitividade que conduziram a essa situação. Nos dias atuais, a  competitividade tornou-se mais acirrada, evidenciando a necessidade de reverter esse quadro por meio de uma motivação compulsória dos empresários do setor. A logística é o processo de planejar, implementar e controlar, de maneira eficiente, o fluxo e a armazenagem de produtos, bens, serviços e informações associadas, cobrindo desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender aos requisitos do consumidor – conceito incorporado nas empresas industriais, com vários benefícios ao bom desempenho das mesmas. Portanto, também aplicável à indústria da construção civil, porém, para isso, é necessário um processo de conscientização e divulgação aos empresários do setor, dos benefícios e das vantagens propiciadas pela tecnologia logística, podendo ser, até mesmo, como um diferencial estratégico e competitivo da empresa desse setor. O objetivo deste trabalho é apresentar uma revisão teórica conceitual da logística e sua contribuição na indústria da construção civil brasileira e propor um administrador logístico que irá gerenciar o canteiro em harmonia com o engenheiro da obra, com elevado conhecimento da tecnologia logística, associado a uma experiência no setor construtivo.


A construção civil, ao longo dos anos, não deu a devida importância às questões relacionadas com suprimentos. Essas questões sempre foram colocadas num patamar que não condiziam com sua relevância. A preocupação dos gestores era, basicamente, com a área técnica-estrutural em detrimento da área de suprimentos, ou seja, negligenciou-se o gerenciamento do fluxo de suprimentos. Não acompanhou a evolução sentida na cadeia produtiva de outros setores da indústria, conviveu sempre com o desperdício e a improvisação dentro do seu ambiente construtivo. Isso pode ser entendido pelo fato de seus principais subsetores, edificações e construção pesada, apresentarem características de competitividade que conduziram a essa situação.

O subsetor de edificações sempre apresentou autossuficiência no mercado interno, nunca sofreu uma forte ação competitiva, ou seja, o que era produzido era vendido, até mesmo em períodos de crise. Esse fato deve-se à peculiaridade de o mercado habitacional brasileiro ser extremamente carente em termos de moradias. O subsetor de construção pesada ou de infraestrutura sempre teve como principal cliente o governo, cujos contratos eram de longa duração, com aditivos contratuais confusos e sem detalhes técnicos expressivos.

Evidentemente, esses fatores contribuíram para que o empresário do setor sofresse um “acomodamento competitivo” e contabilizasse a ineficiência e a improvisação nos orçamentos das obras, em vez de encontrar alternativas eficazes para melhorar seus desempenhos.

Hoje, a competitividade tornou-se mais acirrada em ambos os subsetores, fazendo com que houvesse a necessidade de reverter esse quadro, por meio de uma motivação compulsória por parte dos empresários do setor. Para tanto, a preocupação com o gerenciamento do fluxo de suprimentos, principal responsável pela ineficiência, desperdícios e improvisação no ambiente produtivo, passou a merecer ou a exigir um destaque bem maior, como única forma de colocar a construção civil em patamares próximos aos da indústria de manufatura. Assim, começa a ocorrer, na construção civil, um processo de mudança radical na concepção produtiva. Os métodos construtivos sofreram evoluções consideráveis, não só novas técnicas de fabricação de elementos estruturais passaram a prevalecer, como também a montagem passou a tomar lugar da produção in loco e a movimentação dos materiais nos canteiros começou a ser especializada, com a utilização de equipamentos compatíveis, ou seja, a construção civil está se aproximando muito do processo de industrialização manufaturada. Com isso, o gerenciador da cadeia de suprimentos adquire um destaque maior, exigindo, assim, a caracterização da figura do operador logístico, que irá atuar de forma harmônica com o engenheiro de obras.
Fonte:Revista ciências exatas / UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ (UNITAU) – BRASIL

21 setembro 2012

PLANO DE AÇÃO PARA PRODUÇÃO E CONSUMO SUSTENTÁVElS

 Plano de Ação para Produção e Consumos Sustentáveis ​​


PLANO DE AÇÃO PARA PRODUÇÃO E CONSUMO SUSTENTÁVElS
PLANO DE AÇÃO PARA PRODUÇÃO E CONSUMO SUSTENTÁVElS


O Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis (PPCS), lançado em 23 de novembro de 2011, é o documento "vertebrado" das ações de governo, do setor produtivo e da sociedade que direcionam o Brasil para padrões mais sustentáveis de produção e consumo.

O Plano articula as principais políticas ambientais e de desenvolvimento do País, em especial as Políticas Nacionais de Mudança do Clima e de Resíduos Sólidos e o plano Brasil Maior, auxiliando no alcance de suas metas por meio de práticas produtivas sustentáveis e da adesão do consumidor a este movimento.

O PPCS é um plano dinâmico, vivo, e que deve ser apropriado pela sociedade em geral. Sua implementação será progressiva, refletindo os avanços em outras políticas públicas e o amadurecimento da sociedade brasileira.

A Economia Verde, segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), é o modelo que trará maior bem-estar e equidade social, enquanto reduz significativamente os riscos ambientais e a escassez de recursos naturais. O debate mundial sobre Economia Verde está refletido no Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis, que se torna um instrumento da transição para este novo modelo.

Para orientar sua implementação, o PPCS contempla uma série de ações com enfoque participativo e de comunicação. Assim, todos têm a oportunidade de se engajar nesse processo como agentes de transformação, seja fortalecendo e conferindo escala às ações em curso, ou desenvolvendo novas iniciativas voltadas à produção mais limpa e o consumo sustentável. Utilizar lideranças como exemplo para estimular a replicação e ganho de escala que afete a cadeia produtiva como um todo também é parte da estratégia.

Em seu primeiro ciclo, de 2011 a 2014, o PPCS focará seus esforços em seis áreas principais:
  • Educação para o Consumo Sustentável
  • Varejo e Consumo Sustentável
  • Aumento da reciclagem
  • Compras Públicas Sustentáveis
  • Construções Sustentáveis
  • Agenda Ambiental na Administração Pública – A3P
A escolha destas áreas é estratégica para o alcance das metas, pois, articuladas, promovem um rápido avanço em direção à práticas mais sustentáveis de produção e consumo. Não significa que outras práticas não possam ser contempladas, basta que estejam estruturadas e prontas para um maior investimento.

Dentro do Plano estarão elencados Pactos Setoriais, Ações Governamentais, Iniciativas Voluntárias, Ações de Parceria, e Forças-Tarefa. Estes serão os instrumentos para implementação deste novo modelo de desenvolvimento que se propõe através do PPCS, abarcando ações públicas e privadas, individuais ou em parceria.
Fonte:.mma.gov.br

A RESPONSABILIDADE EMPRESARIAL, SOCIAL E A SUSTENTABILIDADE PASSOS A SEGUIR

A RESPONSABILIDADE EMPRESARIAL, SOCIAL E A SUSTENTABILIDADE PASSOS A SEGUIR

A RESPONSABILIDADE EMPRESARIAL, SOCIAL E A SUSTENTABILIDADE PASSOS A SEGUIR
A RESPONSABILIDADE EMPRESARIAL, SOCIAL E A SUSTENTABILIDADE PASSOS A SEGUIR

Sustentabilidade não é produto e aqueles que defendem essa idéia desviam a atenção da sociedade sobre a grandeza do seu significado. Sustentabilidade nos aponta o caminho do bom, do belo e do justo. Como nem tudo é completamente bom nem completamente belo, e muito pouco justo, para que haja sustentabilidade, teremos que reconciliar elementos desarmônico, agregando-os num todo coerente.

O tema da sustentabilidade apareceu nos últimos anos, se popularizou rapidamente e ganhou definitivamente a agenda empresarial. Mais recentemente, foi tema de campanha na política, como vimos nas últimas eleições presidenciais aqui no Brasil.

Na verdade, ao que parece, as empresas estão bem mais preocupadas com o debate posto que a sustentabilidade tenha uma relação direta com valorização da marca e expansão de mercado. Em que pese à constatação positiva, ainda muito se confunde produção da sustentabilidade com sustentabilidade da produção.

Preservação ambiental, redução de resíduos, projetos sociais viraram estratégia e investimento no sentido promocional. Ou seja, o objetivo não é o bom, o justo ou o belo propriamente, mas o quanto se pode ganhar com isso. Esse é o ponto a ser tocado quando se quer incorporar práticas de responsabilidade social, previstas pela sustentabilidade, nas empresas, cujos resultados não se sustentam sem essa critica.

“Pensadas e administradas para gerar lucro e manter sua competitividade no mercado, as companhias não fazem caridade, elas investem estrategicamente”. Ouvi essa frase em um desses eventos que pipocam na cidade sobre sustentabilidade. Chamou-me atenção a ênfase dada na associação entre cidadania e lucro. Claro, é preciso dinheiro para a roda rodar. É como aquelas lampadinhas de natal, quando queima uma a sequência toda não acende. Todavia, não se pode entender o investimento social, a exemplo da responsabilidade social igualmente um ingrediente da sustentabilidade, unicamente pela via da competitividade, esquecendo-se da janela que se abre para a lógica do cuidar coletivo. Investir estrategicamente tem um significado abrangente de permanência no tempo e no espaço que vai além do “mercado”. Tem aí uma relação de interdependência que precisa ser lembrada como, por exemplo, o consumidor compulsivo que compra mais do que precisa, estoura o orçamento e faz empréstimos, extrai mais recursos naturais, aumenta o lixo e a emissão de gases de efeito estufa, causa desequilíbrio climático e, consequentemente, os gastos públicos com reparações de catástrofes. Compromete desta forma, a articulação econômica, social e ambiental da produção.

Considerar a sustentabilidade como produto, é reduzir sua compreensão à matéria e ver o mundo pela ótica linear do emissor-receptor. A razão pela qual não evoluímos mais rápida e profundamente no bom, no belo e no justo, ainda que tarde, é encontrar uma urgente resposta de como ser coerente nos negócios e elevar ao máximo a teia da vida?

Bem, é um desafio e tanto encontrar uma saída. Constantemente busco a crítica de meus alunos na pós-graduação ou na atividade de coaching que exerço nas empresas. Seja qual for o ambiente ao tocar no assunto sobre responsabilidade social empresarial, é unânime vir à tona o questionamento sobre o lucro como objetivo final e que sustentabilidade é ação promocional. As pessoas são extremamente céticas em relação às boas intenções no mundo corporativo. Mas todos, sem exceção, querem começar a fazer diferença.

Partindo daí e para não deixar nossa pergunta título sem encaminhamento, começamos por um diagnóstico da gestão, avaliando o desempenho do relacionamento com seus públicos. O mapeamento dos públicos e o espaço de atuação são fronteiras para o processo de incorporação da responsabilidade social e da sustentabilidade.

Integrar ambas às atividades empresariais não consiste em atuar pontualmente. Mas é um bom começo para exercitar o planejamento de boas práticas. O executivo deve compreender primeiramente que não se pode fazer tudo de uma vez – nenhuma empresa poderia. Tão pouco existe um modelo a seguir, isto é o que fazer primeiro, em segundo e assim por diante… O que se espera é a concentração em alguma área e, partir daí, crescer sistemicamente.

Envolva-se com um tema, saiba mais sobre as Metas do Milênio: se associe como parceiro a uma ONG. O GIFE- Grupo de Institutos Fundações e Empresas1 define o investimento social como o repasse sistemático de recursos privados, de forma planejada e monitorada, para projetos sociais de interesse público. Veja, quando falamos de investimento social, o que se quer ver é como sua empresa trata as questões de entorno que podem ou não fazer parte do seu core business. Segurança e saúde no trabalho, boas práticas trabalhistas, crescimento profissional, avaliação e programas de educação.

Já a responsabilidade social se define pelo engajamento ético e transparente da empresa com todos os públicos com os quais se relaciona. Segundo o Instituto Ethos é o aproveitamento dos recursos privados para fins privados. Portanto, aquele mesmo dinheiro usado para o investimento social poderá se caracterizar também como responsabilidade empresarial se for empregado em programas ligados a cadeia de produção.

Recomendo os Indicadores Ethos2 como ferramenta para avaliar o estágio do envolvimento da empresa com a responsabilidade social. Além de sensibilizar para novas práticas, os Indicadores Ethos contribuem essencialmente para fazer a empresa entender do que se trata a sustentabilidade.

Para o Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas, no setor empresarial, o conceito de sustentabilidade representa uma nova abordagem para se fazer negócios, com inclusão social, respeito à diversidade cultural e aos interesses de todos os envolvidos, a otimização do uso de recursos naturais e a redução do impacto sobre o meio ambiente.

A maneira de a empresa participar da busca da sustentabilidade é inovando nos processos de gestão. Por sua vez, a inovação é substantivo da sustentabilidade, são forças inseparáveis. Um produto criado pela cooperação de conhecimento é imbatível no mercado, pois carrega a força do engajamento.

Isto posto, e para preparar o processo de incorporação, fique atento a algumas dicas:

1. Certifique-se que esteja consolidada a compreensão sobre a cultura da sustentabilidade. Isso será muito importante para decidir os caminhos a serem tomados;

2. Prefira sempre temas que estão ligados diretamente ao negócio; faça um mapeamento de públicos e da cadeia de valor para avaliar o impacto desse tema;

3. Estabeleça o trabalho em equipe, ajude na sua formação, sensibilize-a e determine objetivos, finalidades e resultados esperados para um período. Um produto criado em conjunto potencializa os resultados;

4. Crie indicadores de avaliação e materialize suas contribuições. Dessa forma conseguirá credibilidade, confiança e aliados ao processo;

5. Compartilhe os resultados, crie canais de diálogo e consulta com os públicos

Além disso, não se esqueça do permanente diálogo interno para o enraizamento dos novos valores, bem como com seus públicos externos de interesse. Lembrem-se: prefira os relacionamentos aos comunicados e o reconhecimento à propaganda e promoção.
[1] site.gife.org.br
[2] Os Indicadores Ethos de Responsabilidade Social é uma ferramenta de auto- avaliação e aprendizagem, que diagnostica o estágio em que a empresa se encontra em relação às práticas de responsabilidade social e sustentabilidade. O instrumento abrange sete grandes temas: Valores, Transparência e Governança; Público Interno; Meio Ambiente; Clientes e Consumidores; Fornecedores; Comunidade; Governo e Sociedade. Por intermédio da ponderação em relação à atuação da empresa, seus representantes se descobrem caminhos para minimizar dilemas e exercitar a consciência dos efeitos em cadeia.
 Veja mais sobre os IERS: Fonte:org.br/EthosWeb/Default.aspx
*Claudio Andrade É Coaching em sustentabilidade.(Fonte: Envolverde/O autor)
FONTE: .parceirosvoluntarios.org.br

20 setembro 2012

UM SIMPLES EXEMPLO DE LOGÍSTICA REVERSA NA CADEIA DE SUPRIMENTOS

Logística Reversa é o processo logístico de retirar produtos novos ou usados de seu ponto inicial na cadeia de suprimento, como devoluções de clientes, inventário excedente ou mercadoria obsoleta, e redistribuí-los usando regras de gerenciamento dos materiais que maximizem o valor dos itens no final de sua vida útil original.
 
LOGISTICA REVERSA
LOGÍSTICA REVERSA

PRINCIPAIS PONTOS DA LOGÍSTICA REVERSA


Principais pontos da logística reversa


PRINCIPAIS PONTOS DA LOGÍSTICA REVERSA
PRINCIPAIS PONTOS DA LOGÍSTICA REVERSA
Logística Reversa é o processo logístico de retirar produtos novos ou usados de seu ponto inicial na cadeia de suprimento, como devoluções de clientes,  inventário excedente ou mercadoria obsoleta, e redistribuí-los usando regras de gerenciamento dos materiais que maximizem o valor dos itens no final de sua vida útil original.

Uma operação de logística reversa é consideravelmente diferente das operações normais.  Deve-se estabeler pontos de recolação para receber os bens usados do usuário final, ou remover ativos da cadeia de suprimento para que se possa atingir um uso mais eficiente do inventário / material.

Requer sistemas de embalagem e armazenagem que garantam que a maior parte do valor que ainda há no item usado não se perca por um manuseio incorreto.  Também requer frequentemente de um meio de transporte que seja compatível com o sistema logístico regular.  A disposição dos materiais pode incluir a devolução de bens ao inventário ou armazém,  devolução de bens ao fabricante original, venda dos bens num mercado secundário, reciclagem, ou uma combinação que gere o maior valor para os bens em questão.
Fonte: Wikipedia

 

 

Definição


Logística Reversa é um termo bastante geral.  No sentido mais amplo, Logística Reversa significa o conjunto das operações relacionadas ao reuso de produtos e materiais.   A gestão destas operações pode ser chamada de Gestão de Recuperação de Produtos (PRM - Product Recovery Management).  PRM lida com o cuidado com os produtos e materiais depois do seu uso.  Algumas destas atividades são, até certo ponto, similares às que ocorrem no caso de devoluções internas de itens defeituosos gerados por processos produtivos.  No entanto, a Logística Reversa se refere a todas as atividades logísticas de recolher, desmontar e processar produtos usados, partes de produtos e/ou materiais para garantir uma recuperação sustentável (e benéfica ao meio ambiente).

A Logística Reversa lida com 5 questões básicas:

1. Quais alternativas estão disponíveis para recuperar produtos, partes de produtos e materiais?

2. Quem deve realizar as diversas atividades de recuperação?

3. Como estas atividades devem ser realizadas?

4.  É possível integrar as atividades típicas da logística reversa com sistemas de distribuição e produção clássicos?

5. Quais são os custos e benefícios da logística reversa, do ponto de vista econômico e ambiental?

Porque a Logística Reversa?


Tradicionalmente, empresas de manufatura não se sentiam responsáveis por seus produtos depois do uso pelos clientes.  A maior parte dos produtos usados eram jogados fora com consideráveis danos ao ambiente.  Hoje em dia, consumidores e autoridades esperam que os fabricantes reduzam o lixo gerado por seus produtos.  Isto aumentou a atenção com o gerenciamento de resíduos.  Recentemente, devido a novas leis de gerenciamento de resíduos, a ênfase se voltou à recuperação, devido aos altos custos e impactos ambientais do descarte.  As principais razões para aderir à logística reversa são:

1. leis ambientes que forçam as empresas a receber de volta seus produtos e cuidar de seu tratamento.

2. benefícios econômicos de usar produtos devolvidos no processo produtivo, ao invés de descartá-los.

3. a crescente consciência ambiental dos consumidores.

Questões Envolvidas


Distribuição
- qual é uma estrutura eficiente e efetiva para uma rede de distribuição reversa, específica para sua indústria?
- quais atividades de recuperação devem ser realizadas em cada localidade?
- como integrar a rede de distribuição reversa com a rede de distribuição original?

Planejamento de Produção e Controle de Inventário
- quais fatores complicam o planejamento e controle da produção na remanufatura de itens gerados na produção interna de peças defeituosas e na devolução de produtos usados?
- como lidamos com incertezas em relação à qualidade e quantidade de produtos devolvidos e em relação aos resultados potenciais das atividades de remanufatura, desmontagem e inspeção que devem ser realizadas com os produtos defeituosos e devolvidos?
- como compartilhamos recursos na integração de manufatura e remanufatura?
-no caso de opções de desmontagem alternativas,  como devem ser escolhidas estas opções, isto é, qual política de controle é apropriada para atingir os objetivos do negócio?

Tecnologia da Informação
- qual é o valor agregado por sistemas de rastreamento de produtos?
- qual é o efeito de designs de produtos diferentes e contratos alternativos?
- como podemos gerenciar a informação para reduzir a complexidade?

Economia Empresarial
- qual é a influência do design, estrutura do produto e valor agregado na recuperabilidade do produto?
- quais atividades de recuperação são adequadas para cada produto? (ou seja, quando descartar, reciclar, remanufaturar, reusar ou reparar?)
- quais são as consequências econômicas de curto, médio e longo prazos da logística reversa?
- como podemos medir parâmetros qualitativos associados à logística reversa?

Integração
- quais são as oportunidades e pressões da legislação de gestão de resíduos?
- quais são as tendências regulatórias?
- para quais indústrias a logística reversa terá maior importância?

Opções de Recuperação


Reuso direto: envolve produtos que não são reparados ou atualizados, mas são limpados e levados a um estado no qual podem ser reutilizados pelo consumidor.
Reparo: o produto é retornado ao estado funcional após seu conserto.  A qualidade do produto reparado é normalmente menor que a do produto novo.

Reciclagem: o produto não mantém sua funcionalidade.  O objetivo é usar parte ou a totalidade dos materiais do produto devolvido.  Os materiais recuperados podem ser usados nos processos produtivos do produto original ou em outras indústrias.
"Refurbishing": o produto é atualizado para que atinja padrões de qualidade e operação similares ao produto original.

Remanufatura: os produtos são completamente desmontados e todos os módulos e partes examinados em detalhe.  Peças deterioradas são consertados ou trocadas.   O produto remanufaturado recebe uma avaliação de qualidade e são entregues ao produto sob condições de garantia de produto novo.
Fonte: RevLog 

DEFINIÇÃO DA LOGISTICA REVERSA EMPRESARIAL

Logística Reversa




DEFINIÇÃO DA LOGISTICA REVERSA EMPRESARIAL
DEFINIÇÃO DA LOGISTICA REVERSA EMPRESARIAL

Nos últimos anos, a Logística Empresarial vem sofrendo uma constante evolução, sendo considerado um dos principais elementos na elaboração do planejamento estratégico, e muitas vezes responsável por enorme geração de vantagem competitiva às empresas. A partir dos anos 90 com a constante preocupação sobre a utilização dos recursos naturais, assim como o acúmulo de produtos industrializados nos grandes centros. As grandes empresas passaram a ser as culpadas pela sociedade por este problema. As grandes organizações passaram a ter uma nova preocupação; como seria possível encontrar a resolução para esta situação sem gerar aumento de custos e despesas. Com o advento deste cenário surgiu o conceito de Logística Reversa. 

Define-se como Logística Reversa, a área que planeja, opera e controla o fluxo, e as informações logísticas correspondentes ao retorno dos bens de pós-venda e de pós-consumo ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo, através dos Canais de Distribuição Reversos, agregando-lhes valor de diversas naturezas: econômico, ecológico, legal, competitivo, de imagem corporativa, dentre outros.

Enquanto a Logística Tradicional trata do fluxo dos produtos fabrica x cliente, a Logística Reversa trata do retorno de produtos, materiais e peças do consumidor final ao processo produtivo da empresa. Devido à severa legislação ambiental e também por grande influência da sociedade e organizações não governamentais, as empresas estão adotando a utilização de um percentual maior de material reciclado ao seu processo produtivo, assim como também passaram a adotar procedimentos para o correto descarte dos produtos que não possam ser reutilizados ou reciclados.

A implantação da Logística Reversa vem atender ao público cada vez mais consciente e sensível quanto à prevenção do meio ambiente, tanto que se tornou uma das mais importantes decisões estratégicas face ao crescente ambiente de competitividade presente nas empresas modernas, que vivem em constante busca por soluções que agreguem valor perceptível aos seus consumidores finais. Frente a estes novos paradigmas empresariais da logística moderna, a alta velocidade de reação garantida por sistemas de manufatura flexíveis e de informatização logística, como também ao alto nível de relacionamento com os clientes e consumidores finais criando ligações duradouras, são ações que estão sendo adotadas na maior parte destas empresas.

Esta preocupação pela melhoria na performance e na qualidade do produto, se transforma em condições básicas e qualificadoras, consideradas essenciais e necessárias para participar do mercado, porém não mais suficientes, pois já tem sido observado que tais condições conferem à empresa e ao produto diferenciais competitivos por períodos de tempo cada vez mais curtos.

A questão principal da Logística Reversa é a viabilização do retorno de bens através de sua reinserção no ciclo de produção ou de negócios e para que isso ocorra, faz-se necessário que se desenvolva numa primeira etapa a análise destes bens de pós-venda e de pós-consumo no intuito de definir o estado destes bens e determinar o processo no qual deverá ser submetido. Os materiais podem retornar ao fornecedor ou podem ser revendidos se ainda estiverem em condições adequadas de comercialização. Além disso, os bens podem ser recondicionados, ou reciclados, portanto, um produto só é descartado em último caso.
Sobre a Logística Reversa de Pós-venda específica área de atuação que se ocupa do equacionamento e operacionalização do fluxo físico e das informações logísticas correspondentes de bens de pós-venda, sem uso ou com pouco uso, que por diferentes motivos retornam aos diferentes elos da cadeia de distribuição direta, que se constituem de uma parte dos Canais Reversos pelo qual fluem estes produtos. Seu objetivo estratégico é o de agregar valor a um produto logístico que é devolvido por razões comerciais, erros no processamento dos pedidos, garantia dada pelo fabricante, defeitos ou falhas de funcionamento no produto, avarias no transporte, entre outros motivos. Este fluxo de retorno se estabelecerá entre os diversos elos da cadeia de distribuição direta dependendo do objetivo estratégico ou motivo de seu retorno (OLIVEIRA, 2005).


Denominaremos de Logística Reserva de Pós-consumo à área de atuação da Logística Reversa que igualmente equaciona e operacionaliza o fluxo físico e as informações correspondentes de bens de pós-consumo descartados pela sociedade em geral que retornam ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo através de canais de distribuição reversos específicos. Constituem-se bens de pós-consumo os produtos em fim de vida útil ou usados com possibilidade de utilização e os resíduos industriais em geral. Seu objetivo estratégico é o de agregar valor a um produto logístico constituído por bens inservíveis ao proprietário original, ou que ainda possuam condições de utilização, por produtos descartados por terem atingido o fim de vida útil e por resíduos industriais. Estes produtos de pós-consumo poderão se originar de bens duráveis ou descartáveis e fluírem por canais reversos de Reuso, Desmanche, Reciclagem até a destinação final (OLIVEIRA, 2005). 

O objetivo estratégico mais evidente na implementação da Logística Reversa nas empresas, é o de agregação de valor econômico, porém observa-se que mais recentemente, dois novos fatores incentivam decisões empresarias em sua adoção: o fator competitividade com intuito da fidelização do consumidor e o fator da conscientização ecológica. 

Quando todas as empresas constatarem os benefícios da implementação da Logística Reversa em sua organização, seus principais objetivos passarão a ser de responsabilidade pelos seus produtos e embalagens, desde o projeto até a sua disposição final, desenvolvendo assim entre a empresa e seus clientes, relacionamentos colaborativos dentro e além dos limites da sua própria organização, proporcionando a preservação da natureza e cosequentemente colaborando com a melhoria na qualidade de vida da sociedade em geral. 
Fonte:.revistaportuaria.com.br

19 setembro 2012

ESTUDOS LEGISLATIVOS E TEMAS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL COM AS POLÍTICAS DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Dispositivos Legais Federais Relacionados a Resíduos Sólidos
ESTUDOS LEGISLATIVOS E TEMAS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL  COM AS POLÍTICAS DE RESÍDUOS SÓLIDOS
POLÍTICAS DE RESÍDUOS SÓLIDOS


Há duas décadas, a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) adotou um programa de ação voltado ao desenvolvimento sustentável, que passou a ser conhecido como Agenda 21.No que respeita aos resíduos sólidos,o documento reconhece que os padrões insustentáveis de produção e consumo são causas de degradação do meio ambiente, sendo indispensável uma mudança significativa desse modelo, com a finalidade de reduzir, ao mínimo, a geração de resíduos em todas as fases de ciclo do produto ou serviço.Segundo, portanto, diretriz da Agenda 21, o manejo ambientalmente saudável dos resíduos sólidos deve ir além do seu depósito ou aproveitamento, ainda que por métodos seguros, o que requer a participação de toda a sociedade.Para isso, o poder público – em todas as esferas –, em conjunto com o setor empresarial, os consumidores e outros segmentos da sociedade, deve agir por meio de estímulo à introdução de novos produtos e serviços ambientalmente saudáveis, à reciclagem e reutilização do produto consumido e dos insumos usados nos processos de produção e, ainda, pela redução do desperdício na embalagem dos produtos.O debate a propósito de uma política nacional de gestão e gerenciamento de resíduos sólidos remonta ao final da década de 1980, iniciado a partir de uma proposição apresentada no Senado Federal,que dispunha especificamente sobre resíduos de serviços de saúde. No decorrer da longa tramitação da matéria no Parlamento, o projeto passou incorporar questões distintas relativas a resíduos sólidos e, paulatinamente, foi se consolidando uma proposta legislativa alicerçada nos princípios estabelecidos na Agenda 21.Um dos muitos desafios propostos durante os debates legislativos foi acordar uma lei de gestão e gerenciamento de resíduos sólidos que se restringisse a estabelecer diretrizes gerais aplicáveis a todo o território nacional, com respeito às competências constitucionais dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e a autonomia administrativa dos entes federados.A edição de leis estaduais, a proatividade de diversos segmentos industriais no campo da responsabilidade pós-consumo, o reconhecimento das oportunidades econômicas advindas do aproveitamento dos resíduos sólidos e a crescente pressão da sociedade favoreceram a construção de um consenso em torno de uma lei que fixa as diretrizes mínimas para solucionar um dos mais graves problemas ambientais urbanos. A disposição inadequadados resíduos sólidos, além de ameaçar a qualidade do meio ambiente e a saúde pública, responde por graves mazelas sociais, como as condições inumanas e degradantes dos que vivem nos lixões – inclusive crianças.

Nesse contexto, foi aprovada, em 2 de agosto de 2010, a Lei nº 12.305, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) –, firmada após longa e exaustiva discussão, esforço do qual participaram representantes de órgãos das três esferas governamentais, de segmentos empresariais os mais diversos e do comércio varejista, de entidades ambientalistas e de defesa dos consumidores, de cooperativas de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis e de especialistas na gestão de resíduos sólidos.Esse texto legal traz preceitos inovadores, como a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto e o sistema de logística reversa. Em síntese, a responsabilidade pós-consumo do setor produtivo.O princípio da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, que alcança os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes,os consumidores e os titulares dos serviços públicos de manejo de resíduos sólidos é tema central da lei e, sem dúvida, inova, na questão, colocando o Brasil ao lado de países como os da União Europeia e o Japão.

No âmbito da responsabilidade compartilhada, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes passam a ter obrigações que abrangem, entre outras determinações, o recolhimento dos produtos e dos resíduos remanescentes após o uso –responsabilidade pós-consumo –, assim como sua subsequente destinação final ambientalmente adequada, no caso de produtos objeto de sistema de logística reversa, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos. Por sua vez, a logística reversa caracteriza-se por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada, sendo um instrumento de desenvolvimento econômico e social. A PNRS estabelece quais os produtos que se submetem, de imediato, ao regimede logística reversa: agrotóxicos, seus resíduos e embalagens; pilhas e baterias; pneus; óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; e eletroeletrônicos e seus componentes. Para os demais produtos e embalagens não discriminados, a logística reversa será estendida conforme determinar o regulamento da lei ou os acordos setoriais e os termos de compromisso firmados entre o poder público e o segmento empresarial. A lei hierarquiza, ainda, a ordem de prioridade a ser observada na gestão e gerenciamento dos resíduos sólidos, qual seja: não geração, redução da quantidade e do volume gerados, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos. Os planos de resíduos sólidos estão também entre os principais instrumentos disciplinados pela lei, entre eles os planos nacional, estaduais e municipais. Ao poder público local – Distrito Federal e Municípios – compete a gestão integrada dos resíduos sólidos gerados em seus respectivos territórios. A elaboração de planos estadual e municipal é condição para que os Estados, o Distrito Federal e os Municípios acessem os recursos da União, ou por ela controlados, destinados ao manejo dos resíduos sólidos. As municipalidades que optarem por soluções consorciadas para a gestão dos resíduos sólidos, bem como as que implantarem a coleta seletiva com a participação dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis terão prioridade no acesso aos recursos federais.A Lei de Resíduos Sólidos também traz dispositivos específicos sobre a coletas eletiva em sua acepção mais ampla, inclusive no que diz respeito às atribuições dos Municípios, no âmbito dos planos de gestão integrada de resíduos sólidos, uma vez ser competência constitucional desses entes federados as ações de gerenciamento dos resíduos sólidos. A norma estabelece, ainda, que o poder público municipal poderá instituir incentivos econômicos, na forma de lei municipal, aos consumidores que participam do sistema de coleta seletiva.

Explicita, igualmente, as responsabilidades de determinados tipos de geradores –indústria, comércio, saúde, mineração, serviços públicos de saneamento, entre outros – na elaboração e implantação de plano de gerenciamento de resíduos sólidos específico para o setor, e vincula esses planos ao licenciamento ambiental. A par das regras acima comentadas, a lei reconhece o papel dos catadores no âmbito de uma lei federal e fortalece a atuação das suas cooperativas; cria o Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão de Resíduos Sólidos; estabelece normas especiais destinadas aos resíduos perigosos; fixa vedações quanto àdestinação ou disposição final de resíduos ou rejeitos; proíbe expressamente a importação de resíduos sólidos perigosos e rejeitos para quaisquer fins; e prevê que a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos deverá ser implantada em até quatro anos após a entrada em vigor da lei, ou seja, o prazo legal para ofim dos “lixões” é 2014. Como se pode depreender, a ideia que permeia toda a Lei da PNRS diz respeito àredução da quantidade de material sujeito à disposição final – de modo a agregar valor aos resíduos gerados e destinar aos aterros o mínimo possível daquilo que não mais possa ser aproveitado – e, assim, inverter a atual lógica de manejo dos resíduos sólidos. A nova lei de resíduos sólidos – cujas disposições aplicam-se em conjunto com a Lei nº11.445, de 5 de janeiro de 2007, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico – integra e complementa o ordenamento jurídico de proteção ambiental, colocando-selado a lado de importantes leis, como, por exemplo, a da Política Nacional do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e dos Crimes Ambientais. Também tem o mérito de trazer para o texto legal um conjunto de atos infra legais muitas vezes contestados por não terem amparo em lei no sentido estrito.

A Lei nº12.305, de 2010, como visto, incorpor a diretriz da Agenda 21 e, embora não vá solucionar de uma hora para outra as mazelas resultantes do acúmulo de resíduos sólidos, é o primeiro passo indutor de um novo e moderno modelo de gestão, em prol de condições ambientalmente saudáveis, economicamente viáveis e socialmente justas –princípios do desenvolvimento sustentável 
Fonte:.senado.gov.br

PROCESSO INFORMATIVO E EDUCACIONALMENTE AMBIENTAL PARA A GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

Processo informativo e Educacional Plano de Resíduos Sólidos
PROCESSO INFORMATIVO E EDUCACIONALMENTE AMBIENTAL PARA A GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
PROCESSO INFORMATIVO E EDUCACIONALMENTE AMBIENTAL
Uma das Iniciativas Educacionais Mais Relevantes  fazer Ministério do Meio Ambiente e o  Projeto Gestão de Resíduos Sólidos (Geres),  Desenvolvido los Parceria com o ICLEI - Governos  CRP Pela Sustentabilidade e a Embaixada  Britânica no Brasil, com O Objetivo  de Capacitar Gestores na elaboração de Planos  de Gestão de Resíduos. Em março de 2012, na  Abertura do I Encontro dos Municípios com  o Desenvolvimento Sustentável - Organizado  Pela Frente Nacional dos Prefeitos -, o Gerês  lançou uma Publicação Planos de Gestão de Resíduos  Sólidos: Manual de Orientação - Apoiando  uma implementação da Política Nacional de resíduos sólidos


Resíduos Sólidos: faça Nacional o Local.

 Estruturado com Linguagem Simples e Didática, o manual de foi criadopara tornar mais simples o Processo de Construção dos Planos e propõe um Método adaptável como Necessidades de Cada Região. De Além de ter uma Tarefa facilitada Pelo manual, municípios e Estados contaminação com Treinamento a Distância.

Com 157 Páginas, O manual E dividido em sete Capítulos: "Metodologia  para elaboração dos Planos", "Elaboração fazer Diagnóstico e Cenários Futuros dos", "Definição das Diretrizes e Estratégias", "Metas, Programas e Recursos necessários"; "das implementação e Ações "," Prazos, dos Horizonte temporais e Das revisões "; e" Passo a Passo: o Processo de elaboração dos PGIRS ".

 A Publicação reforça a importância de "Valorizar a Participação da Sociedade, e suas Instituições representativas, from o Início do Processo de elaboração do plano". E afirma Que mobilizar a Comunidade "favorece a Construção dos mecanismos de controle dos  Serviços Públicos e sociais de Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos e dos Sistemas de Coleta Seletiva e logística reversa  deverão ser implantados".

São do Tratados nenhum manual Aspectos Relevantes Relacionados ao Tema, Como uma responsabilidade dos municípios em compartilhar com a União os esforços de para mitigação das emissões de gases de Efeito Estufa. Para que o País consiga cumprir com os Compromissos Internacionais já assumidos, como Cidades devem considerar o Seu Planejamento Ações Como:

• diminuição do Transporte por Veículo Mecanizado de Todos os tipos de Resíduos, visando a Redução de emissões;

• Captação dos gases resultantes  da decomposição dos Resíduos úmidos nos Aterros Sanitários existentes (Prazo de Geração de gases Estimado Entre 16 e 50 anos);

• Captação dos gases provenientes de da decomposição Acelerada dos Resíduos Urbanos e Rurais úmidos, Por Meio de biodigestores (Prazo de Geração de gases Estimado em algumas Semanas);

• Disposição de Resíduos da Coleta convencional em aterro sanitário Exclusivamente quando já estabilizados por Meio da biodigestão;

• maximização dos Processos de compostagem, antecedendo os que se baseiam na biodigestão  sempre Que Possível;

• Aproveitamento energético (Geração de Energia Elétrica, etc vapor) dos gases produzidos na biodigestão de Resíduos Urbanos e Rurais úmidos.


PROCESSO INFORMATIVO E EDUCACIONALMENTE AMBIENTAL
PROCESSO INFORMATIVO E EDUCACIONALMENTE AMBIENTAL
Acordos dos PNRS, de Todos os ESTADOS e Municípios que devem possuir Planos de Gestão, ter par inclusive Acesso a Recursos Federais.
Para Financiar Ações não Âmbito da Política Nacional de Resíduos Sólidos, o Governo instituiu o Decreto Federal n º. 7619/11, Que regulamenta a Concessão de Crédito Presumido fazer Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na Aquisição de Resíduos Sólidos.

 Os seguintes Estados já possuem Legislação Própria sobre gerenciamento de Resíduos:


  • - São Paulo - Lei n º. 12300/06 
  • - Mato Grosso - Lei n º. 7862/02 
  • - Ceará - Lei n º. 13103/01 
  • - Minas Gerais - Lei n º. 18031/09
  • - Espírito Santo - Lei n º. 9264/09
  • - Pernambuco - Lei n º. 14236/10
  • - Rio de Janeiro - Lei n º. 4191/03 
  • - Rio Grande do Sul - Lei Estadual n º. 9.921, de 27 de julho de 1993, e legislações Complementares.



O Consumidor tem um Papel fundamental no Processo de Implantação da logística reversa.
Por isso E necessário investir em Educação ambiental e criar Infraestrutura Bem dimensionada para recolher e abrigar os materiais descartados. Vale ressaltar, Como a Legislação e determinações de Integração dos catadores na reversão do Processo da logística, como Cooperativas de catadores em Prioridade na Contratação dos Serviços de Coleta seletiva, que nestes casos dispensam Licitação.
Fonte: Política Nacional de Resíduos Sólidos / Desafios e Oportunidades.