20 novembro 2018

REDUZIR AS DESIGUALDADES DENTRO DOS PAÍSES E ENTRE ELES ODS 10

A redução da desigualdade entre e dentro dos países é o tema deste ODS. Para tanto, é necessário assegurar renda às populações mais pobres (10.1), promover a inclusão social e política (10.2) e adotar políticas de proteção salarial (10.4).

Medidas institucionais, como a eliminação de leis discriminatórias e a promoção de leis adequadas (10.3) fazem parte do caminho para a redução das desigualdades.

Por fim, fiscalizar e regular os mercados financeiros, de forma a não concentrarem renda (10.5), e dar tratamento justo a migrantes (10.7) também estão entre as metas deste ODS.



REDUZIR AS DESIGUALDADES DENTRO DOS PAÍSES E ENTRE ELES ODS 10
REDUZIR AS DESIGUALDADES DENTRO DOS PAÍSES E ENTRE ELES ODS 10


O mundo é mais desigual hoje do que em qualquer momento da história desde 1940, a partir desse fato que a ONU propôs dentro dos seus 17 objetivos de desenvolvimento sustentável, reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles.

O desafio propõe engajar ações para melhorar a regulamentação e monitoramento dos mercados e instituições financeiras globais e fortalecer a implementação de tais regulamentações para que os valores sejam assegurados promovendo direitos acessíveis e igualitários para todos.

Garantir a igualdade de oportunidades e reduzir as desigualdades de resultados é o décimo Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas (ONU) até 2030. Dentro da agenda global assinada por mais de 150 líderes mundiais, o compromisso dos países signatários visam por meio da eliminação de leis, políticas e práticas discriminatórias reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles.

Segundo a ONU, o Brasil tem altas taxas de desigualdade entre as regiões, principalmente Norte e o Sul, o décimo objetivo Desenvolvimento Sustentável prioritário prevê reduzir essa realidade; a resolução empodera e promove a inclusão social, econômica e política de todos, independentemente da idade, gênero, deficiência, raça, etnia, origem, religião, condição econômica ou outra.

Entre as finalidades do ODS10 estão “Assegurar uma representação e voz mais forte dos países em desenvolvimento em tomadas de decisão nas instituições econômicas e financeiras internacionais globais, a fim de produzir instituições mais eficazes, críveis, responsáveis e legítimas, até 2030”,

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  A partir de certo nível de renda, elevação do bem-estar tem a ver mais com redução das desigualdades do que com crescimento econômico.

Apesar de não ser consenso, há cada vez mais evidências de que isso ocorre. Os países ricos com menos desigualdade são os que sistematicamente exibem melhor desempenho nas doze dimensões mais relevantes para a qualidade de vida. Em ordem alfabética: coesão social, dependências químicas, doenças mentais, educação, encarceramentos, longevidade, mobilidade social, obesidade, partos de adolescentes, saúde, vida comunitária e violência.

O mesmo padrão se repete quando são examinados desempenhos vistos como mais “ambientais” do que “sociais”. Nas nações ricas com menor desigualdade, há menos consumismo, mais reciclagem e mais ajuda externa a países pobres. Em contraste, as sociedades ricas mais desiguais são as que revelam as mais altas perdas ecológicas, as que produzem mais lixo, as que consomem mais água.

A redução das desigualdades tem que ser encarada, então, não apenas em nome do nobre ideal de justiça social, ou de empatia pelos menos favorecidos, mas baseando-se na constatação objetiva de que os avanços na direção da igualdade podem realmente abrir caminho para a prosperidade, tornando o crescimento econômico, ao contrário do que muitos pensam, menos necessário.

No entanto, as desigualdades de renda internas passaram a aumentar nas últimas duas ou três décadas, com raríssimas exceções. Nos Estados Unidos, por exemplo, os atuais indicadores de desigualdade são tão ruins quanto os de um século atrás.

Em contraste, a desigualdade entre países vem diminuindo, pela rápida ascensão de uma parte dos países da semiperiferia. Em apenas vinte anos, diminuiu de vinte para menos de dez vezes a distância entre os níveis de vida atingidos por alemães ou franceses e os que acabaram conquistados por chineses ou indianos.


REDUZIR AS DESIGUALDADES DENTRO DOS PAÍSES E ENTRE ELES ODS 10
REDUZIR AS DESIGUALDADES DENTRO DOS PAÍSES E ENTRE ELES ODS 10

METAS A SEGUIR PARA REDUZIR AS DESIGUALDADES

10.1 até 2030, progressivamente alcançar e sustentar o crescimento da renda dos 40% da população mais pobre a uma taxa maior que a média nacional

10.2 até 2030, empoderar e promover a inclusão social, econômica e política de todos, independentemente da idade, gênero, deficiência, raça, etnia, origem, religião, condição econômica ou outra

10.3 garantir a igualdade de oportunidades e reduzir as desigualdades de resultado, inclusive por meio da eliminação de leis, políticas e práticas discriminatórias e promover legislação, políticas e ações adequadas a este respeito

10.4 adotar políticas, especialmente fiscal, salarial e políticas de proteção social, e alcançar progressivamente uma maior igualdade

10.5 melhorar a regulamentação e monitoramento dos mercados e instituições financeiras globais, e fortalecer a implementação de tais regulamentações

10.6 assegurar uma representação e voz mais forte dos países em desenvolvimento em tomadas de decisão nas instituições econômicas e financeiras internacionais globais, a fim de produzir instituições mais eficazes, críveis, responsáveis e legítimas

10.7 facilitar a migração e a mobilidade ordenada, segura, regular e responsável das pessoas, inclusive por meio da implementação de políticas de migração planejadas e bem geridas

10.a implementar o princípio do tratamento especial e diferenciado para países em desenvolvimento, em particular os países menos desenvolvidos, em conformidade com os acordos da OMC

10.b incentivar AOD e fluxos financeiros, incluindo o investimento externo direto, para os estados onde a necessidade é maior, em particular os países menos desenvolvidos, os países africanos, SIDS e LLDCs, de acordo com seus planos e programas nacionais

10.c até 2030, reduzir para menos de 3% os custos de transação de remessas dos migrantes e eliminar “corredores de remessas” com custos superiores a 5%

Fonte: planalto.gov.br
Fonte: fundacred.org.br
Fonte: sustentaculos.pro.br

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