04 junho 2012

EQUIDADE, JUSTIÇA SOCIAL, CULTURA E PAZ PARA UMA CIDADE SUSTENTÁVEL

Equidade, Justiça social e Cultura de paz

EQUIDADE, JUSTIÇA SOCIAL, CULTURA E PAZ PARA UMA CIDADE SUSTENTÁVEL
EQUIDADE, JUSTIÇA SOCIAL, CULTURA E PAZ PARA UMA CIDADE SUSTENTÁVEL

Objetivos gerais

Promover comunidades inclusivas e solidárias.

Objetivos específicos 

Desenvolver e implementar programas para prevenir e reduzir a pobreza;

Assegurar acesso equitativo aos serviços públicos, à educação, à saúde, a oportunidades de emprego, à formação profissional, à atividades culturais e esportivas, à informação e à inclusão digital;

Promover a inclusão social e a igualdade entre os gêneros, raças e etnias;

Aumentar a segurança da comunidade;

Garantir habitação e condições de vida de boa qualidade e socialmente adequada.


 O que entendemos por equidade, Justiça social e Cultura de paz

Os problemas crescem de forma demasiada nas cidades e algumas situações são absolutamente inaceitáveis. O enfrentamento das questões mais críticas tem de ser rigorosamente prioritário, caso contrário colocam-se em risco todos os outros indicadores positivos que uma cidade possa ter.

A degradação humana tem custos dramáticos


Termos do sofrimento gerado, como da banalização geral da vida e da erosão dos valores de uma sociedade. Além de constituírem uma vergonha em termos éticos, geram sobre custos absurdos em termos econômicos nas áreas de saúde, meio ambiente e segurança. A eliminação a prevenção deste tipo de situação deverá pesar significamente sobre todo sistema de indicadores mais amplos de uma comunidade.


Os Objetivos de Desenvolvimento do milênio (ODM) são um conjunto de oito 



diretrizes estabelecidas com base na declaração do Milênio (ONU), criados para contribuir com a construção de um mundo pacífico, justo e sustentável no seculo XXI.  Os municípios podem e devem assumir um papel de protagonista do desenvolvimento. Por estarem próximos da população, eles tem uma posição estratégica na hora de dialogar e compreender os anseios da comunidade. Foi criado o Guia para a Municipalização dos Objetivos do Milênio, que apresenta uma sugestão metodológica, além dos indicadores básicos que podem ser adotados por qualquer município disposto a monitorar e avaliar o processo.
Baixe o guia:http://www.odmbrasil.org.br/upload/tiny_mce/090707_Guia_Municipalizacao_02.pdf

Já acontece
Moradia com Coração

Às margens do rio Juan Bobo, em Medellín, 300 famílias viviam em condições críticas, suscetíveis ao despejo, expulsão e desapropriação. 

Os números: 80% das moradias com carências estruturais; 35% localizadas em zonas com restrições geográficas; 94% apresentando títulos de propriedade ilegais.

O assentamento não dispunha ainda da prestação de serviços básicos.
 Por meio da aplicação de um modelo alternativo de reordenamento, reajustes no uso do solo e recuperação ambiental, a gestão do projeto "Viviendas com Corazón” teve como meta melhorar as condições de vida das famílias."
 

Objetivos
Melhorar as condições de vida de 300 famílias que moravam às margens do rio Juan Bobo em Medellín, com a introdução de mudanças nas políticas públicas e atividades intra - institucionais, a incorporação do conceito de micro território no planejamento da cidade e promoção do direito à habitação em consenso com a comunidade.

Fonte: http://www.viviendasmedellin.gov.co/


Já acontece


Resultados 
O projeto permitiu o reassentamento voluntário das famílias e a melhoria integral de suas condições de acesso à moradia. Atualmente as famílias dispõem de serviços de água, esgoto e coleta de lixo e um sistema de mobilidade e de espaços públicos desenhados estrategicamente.  O município de Medellín, por meio do seu Plano de Desenvolvimento Local 2008-2011, teve a intenção de expandir o modelo de intervenção beneficiando mais de 6.000 famílias, com a meta de fornecer 15 mil soluções habitacionais. O resultado acumulado até dezembro de 2009 foi de 6.318 soluções habitacionais novas tramitadas, das quais: 652 moradias terminadas, 1.021 a terminar; 4.645 em execução, o que significa 60% da meta institucional.

Fonte: http://www.viviendasmedellin.gov.co/




Revitalização Integral de Assentamentos Urbanos
Em 1993, a prefeitura de Chengdu deu início ao Plano de Revitalização Mais de 30 mil famílias que antes viviam nos bairros de moradias precárias localizadas nas margens dos dois rios receberam moradia decente e acessível. Vários projetos paralelos abordaram os problemas de saneamento, das descargas industriais, da infraestrutura, do transporte e das comunicações, bem como dos parques e jardins.
 Cidade: Chengdu
País: China
População: 4,7 milhões

Fonte: http://habitat.aq.upm.es/dubai/00/bp104.html



Segurança Pública - Medidas de Transformação

mais jovem, e a violência de gênero diminuiu 55%. O plano também trouxe uma redução de 80% no tratamento de emergências médicas, uma redução de 30% em acidentes de trânsito e uma redução de 55% dos incidentes de violência domestica.

população por meio de audiências públicas tem o objetivo de reduzir os indicies de criminalidade, especialmente homicídios , como politicas de inclusão social que promovam a prevenção e a melhoria da qualidade de vida, e de contribuir para a cultura da paz. A taxa de homicídios caiu 60%, particularmente no grupo etário
O Plano Municipal de Segurança desenvolvido em 2001
Cidade: Diadema
País: Brasil
População: 390 mil
Fonte: http://habitat.aq.upm.es/dubai/06/bp1310.html

Programa de Climatização

Cidade Sustentável 

De Educação e Tecnologia (CET), a Universidade de Concepción e o poder publico de Tomé. Os objetivos são superar a pobreza urbana com estratégias baseadas na sustentabilidade ambiental, econômica e social com a participação ativa dos cidadãos e o fortalecimento da organização social para influenciar nas decisões de politica local. Houve melhoria significativa no grau de segurança alimentar de famílias pobres, aumento na renda per capita dos pobres urbanos e melhoria na qualidade do ambiente comunitário (habitat), incluindo o uso intensivo de espaços familiares e comunitários (parques, calçadas e bairros).

O projeto teve início em 1998, com parceria assinada entre o Centro 
Cidade: Tomé
País: Chile
População: 52 mil
Fonte: http://habitat.aq.upm.es/dubai/98/bp552.html

Os Coletores de Lixo “Zabbaleen”


Na década de 90, quatro empresas do Cairo decidiram realizar um esforço coordenado em nome de um grupo de coletores de lixo da cidade, pessoas marginalizadas que recolhem, eliminam e recuperam os resíduos sólidos domésticos.

Estes programas também visam a substituição dos veiculos empregados na coleta de lixo ( carros puxados por burros ) por caminhonetes de coleta, o desenvolvimento de pequenas e micro empresas, o financiamento de classes de alfabetização e a construção de infraestrutura (água, esgoto e rede elétrica) com a participação da comunidade. Entre os resultados obtidos se destaca a reciclagem e reutilização de 90% das 200 toneladas diárias de resíduos domésticos coletados. Em 1998 a iniciativa recebeu um premio da ONU. Praticas semelhantes passaram a ser adotadas em Mumbai e Manila.

Cidade: Cairo
País: Egito
População: 8 milhões
Fonte:  http://habitat.aq.upm.es/dubai/98/bp246.html
http://sustainablecities.dk/en/city-projects/cases/cairo-finding-its-own-way-in-waste-collection

Realocação da Moradia

outra área os moradores de Kuisebmond - um bairro que sofreu crescimento populacional significativo, na segunda metade dos anos 90, com impactos negativos sobre os serviços sociais e infraestrutura urbana.

O objetivo do projeto é desenvolver um plano para realocar
 
a serviços que, há pouco mais de um ano, pareciam inatingíveis.
Em dois anos, trabalhando em conjunto com as comunidades afetadas, projetou-se uma nova área: o assentamento de Tutaleni. Mais de 800 famílias foram transferidas com êxito e agora têm acesso
Cidade: Walvis Bay
País: Namíbia
População: 80 mil
Fonte: http://habitat.aq.upm.es/dubai/02/bp002.html

BENS NATURAIS COMUNS EM UMA CIDADE SUSTENTÁVEL

Bens naturais Comuns

Objetivos gerais

Assumir plenamente as nossas responsabilidades para proteger, preservar e assegurar o acesso equilibrado aos bens comuns naturais.

Objetivos específicos


Reduzir o consumo de energia não-renovável e aumentar o de energias renováveis;

Melhorar a qualidade da água, poupar água e usar a água de uma forma mais eficiente;

Promover e aumentar a biodiversidade, e alargar e cuidar de áreas naturais especiais e de espaços verdes; Melhorar a qualidade do solo, preservar terrenos ecologicamente produtivos e promover a agricultura e o reflorestamento sustentáveis;  Melhorar substantivamente a qualidade do ar.

o que entendemos por Bens naturais Comuns

BENS NATURAIS COMUNS EM UMA CIDADE SUSTENTÁVEL
BENS NATURAIS COMUNS EM UMA CIDADE SUSTENTÁVEL

Por bens naturais comuns compreende-se elementos do meio físico que o homem precisa para viver, como água,solo e gases atmosféricos, e também integrantes da fauna e flora, enfim, da biodiversidade. Entendemos que deve haver harmonia na relação entre as atividades do homem nas cidades e o consumo e uso dos recursos naturais. Dado o caráter finito de alguns recursos naturais, é imprescindível que não haja desperdício e perdas. Necessitamos induzir práticas educativas de e aproveitamento e reciclagem dos insumos, componentes de produtos e de seus resíduos que se formam no processo de produção e de consumo. 

Essas ações podem fazer com que as cidades caminhem para uma economia com desenvolvimento sustentável. Para a preservação e uso adequado dos recursos hídricos e da biodiversidade, contribuem muito as políticas públicas que promovem equilíbrio entre intervenções urbanas e preservação ambiental dos recursos naturais das bacias hidrográficas. As políticas na área de energia devem ter diretrizes de redução de uso das fontes de origem fóssil, que são recursos naturais de oferta finita, privilegiando o desenvolvimento de fontes renováveis como eólica e solar. No tocante aos renováveis de origem de biomassa, combustíveis como etanol e biodiesel, as atividades agrícolas e agroindustriais devem ser conduzidas de tal forma que não ocorra exploração predatória do solo ou dos recursos hídricos, promovendo modos sustentáveis de produção.


BENS NATURAIS COMUNS EM UMA CIDADE SUSTENTÁVEL
BENS NATURAIS COMUNS EM UMA CIDADE SUSTENTÁVEL


 Já acontece
Programa EcoFootprint (Pegada Ecológica) Com o cálculo da pegada ecológica, pode-se determinar a quantidade de recursos naturais renováveis que a população de um determinado cal demanda e a capacidade dos ecossistemas em supri-los. O cálculo também sugere meios para diminuir o impacto nos recursos.
Em 2005, a cidade de Calgary constatou em um estudo de pegada ecológica que havia ultrapassado a média canadense de 7,25 hectares per capita em mais de 30%, correspondente a 9,86 hectares globais por pessoa. Com isso a cidade fez planos para reduzir sua pegada à média nacional até o ano de 2036, além de um programa de desenvolvimento sustentável para os próximos cem anos.


Objetivos

Redução do consumo de recursos naturais pelos moradores, introdução da pegada ecológica nos processos decisórios, engajamento comunitário e promoção de infraestrutura e economia de baixo carbono.
Cidade: Calgary

País: Canadá

População: 1,1 milhão

Fonte: http://www.footprintnetwork.org/es/index.php/GFN//page/case_stories/#calgary



Resultados 


fazê-lo. Em 2012, a cidade vai comprar toda a eletricidade consumida de fontes renováveis. 

Abastecimento do sistema de transporte público metropolitano ligeiro com energia gerada por turbinas eólicas, 100% livre de emissões. Calgary se tornou a primeira cidade na América do Norte a Introdução de incentivos para que as empresas estabelecidas na cidade adotem “Negócios Verdes” e para que a população adquira hábitos de consumo mais sustentáveis .


Criação de programas educacionais para a sustentabilidade nas escolas municipais.

Liderança nacional em iniciativas de sustentabilidade urbana, usando o conceito de pegada ecológica.

Limites da Cidade
A cidade de Londres fez uma análise ampla de pegada ecológica para determinar as áreas-alvo para a redução da pegada.

 A avaliação considerou as principais áreas de impacto: produtos, serviços e gestão de resíduos, alimentos, consumo de energia direta (exceto transportes), mobilidade pessoal, fornecimento de moradia e redução da poluição.

A publicação lançada em setembro de 2002 mostrou que os maiores contribuintes para a “pegada ecológica” de Londres são materiais, resíduos e alimentos. Energia, transportes e água são contribuintes relativamente baixos.
Cidade: Londres
País: Reino Unido
População: 7,6 milhões
Fonte: http://www.citylimitslondon.com

O Chão Aquece a Cidade
Reykjavik tem uma localização geológica privilegiada. Todos os dias, energia que vem de fontes termais subterrâneas (geotérmica) é usada para gerar eletricidade e aquecimento a 95% de todos os edifícios da cidade. Em termos de emissões de CO2, a cidade é hoje uma das cidades mais limpas do mundo. Reykjavik tem o maior e mais sofisticado sistema de aquecimento geotérmico do planeta, que utiliza água quente natural para fornecer calor aos edifícios e casas desde 1930. Foram reduzidas as emissões de CO2, entre 1944 e 2006, em até 110 milhões de toneladas, evitando o lançamento de até 4 milhões de toneladas do gás por ano. 
Cidade: Reykjavik
País: Islândia

População: 200 mil

Fonte: http://www.c40cities.org/bestpractices/renewables/reykjavik_geothermal.jsp




Estratégia de Biodiversidade Urbana para a Natureza





natural em seu planejamento e incentiva a conservação da natureza tanto na educação como na formação de uma consciência Helsinki leva em conta as condições e as oportunidades do ambiente estatisticamente a quantidade e a qualidade das áreas verdes a fim de equilibrar as diferenças entre os diferentes bairros.

As ações previstas e as decisões sobre as áreas protegidas e áreas verdes estão baseadas em dados de inventários científicos e criam uma base sustentável para proteção ambiental.


Os princípios de proteção dos valores naturais e da promoção do desenvolvimento sustentável estão refletidos no plano de Helsinki (1992) para uso da terra e infraestrutura.
Cidade: Helsinki

País: Finlândia
População: 580 mil
Fonte: http://habitat.aq.upm.es/dubai/96/bp128.html

Líder Mundial em Conter Vazamentos de Água 


método de detecção e reparação de vazamentos fez com a que a quantidade de água desperdiçada caísse pela metade na cidade nos últimos dez anos, de 150 milhões para 68 milhões de m³ de água. Seu foco no trabalho de reparação no mesmo dia ajudou a reduzir drasticamente a taxa de vazamentos (20% em 1956 pata 3,6% em 2006), assim como as emissões de CO@, em cerca de 73 mil toneladas por ano. 
Tóquio tem um dos sistemas de água mais eficientes do mundo. 

Cidade: Tóquio

País: Japão
População: 13 milhões
Fonte: http://www.c40cities.org/bestpractices/water/tokyo_waterworks.jsp



100% de Energia Sustentável

Thisted é 100% auto-suficiente em energia renovável. A substituição do abastecimento da cidade iniciou na década de 80, com investimento em energia eólica, geotérmica, solar, entre outras. 


O processo teve a participação dos cidadãos, organizações de base e empresa locais.

Thisted gera 274 milhões kWh para eletricidade, o equivalente a mais de 100% do necessário a partir de fontes de energia renováveis, e 219.336 mil kWh para aquecimento, o equivalente a 80% do consumo público, com origem em fontes renováveis de energia. Isso significa, entre outras coisas, 90 mil toneladas a menos de co2 na atmosfera. 

Cidade: Thisted 

País: Dinamarca
População: 13 mil
Fonte: http://sustainablecities.dk/en/city-projects/cases/thisted-almost-100-sustainable-energy-sources

Mercado Rainha Vitória - o Maior Projeto de Energia Solar do Hemisfério Sul 

Público os benefícios das energias renováveis com dados em tempo real do kWh gerado e da quantidade. A maior rede solar fotovoltaica urbana conectada do Hemisfério Sul, gera energia a partir de 1.328 painéis solares no telhado de um edifício histórico em Melbourne, Austrália. Instalado no teto do histórico Mercado Rainha Vitória, em 2003, o sistema reduz as emissões de CO2, em 369 toneladas por ano, e está fornecendo energia suficiente para abastecer 46 casas. No local são apresentados 
cidade: Melbourne
País: Austrália
População: 3,9 milhões
Fonte: http://www.c40cities.org/bestpractices/renewables/melbourne_solar.jsp
http://www.greenlivingpedia.org/Queen_Victoria_Market

GOVERNO DE UMA CIDADE SUSTENTAVEL

Governança


GOVERNO DE UMA CIDADE SUSTENTÁVEL
GOVERNO DE UMA CIDADE SUSTENTÁVEL



Objetivos gerais


Fortalecer os processos de decisão com instrumentos de democracia participativa.

Objetivos específicos

Continuar a desenvolver uma perspectiva comum e de longo prazo para cidades e regiões sustentáveis;

Fomentar a capacidade de participação e de ação para o desenvolvimento sustentável tanto nas comunidades locais como nas administrações locais e estaduais;

Convocar todos os setores da sociedade civil local para a participação efetiva nos processos de decisão, monitoramento e avaliação;

Tornar as nossas decisões claras, rigorosas e transparentes;

Promover a cooperação e as parcerias entre os municípios vizinhos, outras cidades, regiões metropolitanas e outros níveis da administração pública.

o que entendemos por governança
A governança sempre esteve vinculada à forma de organização política da sociedade. A soberania de uma nação, durante toda a história da humanidade, variou nas mãos de diversos atores. Se, por um lado, as sociedades, nas suas complexidades, cada vez mais tiveram que organizar a coisa pública para o bem de todos e em defesa dos direitos humanos, por outro lado as oligarquias sempre  buscaram se apoderar do Estado. Pensar em governança neste século é dar espaço para um novo ator: a sociedade civil, principalmente a sociedade civil organizada. Sabemos que hoje um bom governante enfrenta os desafios de uma gestão que, para ser qualificada, precisa seguir não só na direção do poder que ele representa, por meio dos votos depositado nas urnas, mas também prever mecanismos de participação popular. Sendo assim, é impossível pensarmos hoje, início da segunda década do século XXI, numa governança local, regional, nacional ou mundial que não inclua de forma expressiva os mecanismos de democracia participativa, os instrumentos de democracia direta e, por fim, que não tenha garantido um grande espaço para a sociedade civil. Espaço este que não deve ser disputado com o Estado em suas funções essenciais, mas, sim, que promova de fato a ‘res publica’, algo maior e fundamental.

O Estatuto da Cidade é uma Lei Federal (nº. 10.257/2001) que obriga a formulação ou revisão de Plano Diretor para municípios com mais de 20.000 habitantes ou integrantes de Regiões Metropolitanas. No processo de elaboração do plano diretor e na fiscalização de sua implementação, os Poderes Legislativo e Executivo municipais devem garantir a ampla participação da população e das associações representativas dos vários segmentos da comunidade. Além disso, devem promover total transparência e amplo acesso aos documentos e informações produzidos.
Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/LEIS _2001/L10257.htm
GOVERNO DE UMA CIDADE SUSTENTÁVEL
GOVERNO DE UMA CIDADE SUSTENTÁVEL

representativa
  • Orçamento
  • Participação direta 
  • Gov. publica
participativa
  • Democracia 
  •  transparência publico
Social
  • Governança
  • Administração
  • Controle
  • Informações
Já acontece
  Gestão Urbana e Governabilidade Participativa: Caso Distrito 10 Na Colômbia, existem poucas políticas para garantir apoio contínuo e sustentável para as iniciativas de moradores de favelas, que demandam ações integradas para a sua incorporação ao sistema funcional e administrativo da cidade. As ações públicas são limitadas, incoerentes e de pouco impacto, devido à centralização na tomada de decisões, ao planejamento de curto prazo e à setorização nos investimentos administrativos.

A ocupação ilegal de terras em áreas impróprias origina assentamentos humanos que carecem totalmente de infraestrutura física e social, favorecendo a exclusão social, a proliferação de doenças, a desnutrição e a violência.

Desde o final da década de 90, o projeto busca gerar cenários em que a comunidade reconheça, apoie e priorize suas necessidades, tendo como ponto de partida sua cultura e visão de mundo. Também visa contribuir para o desenvolvimento da sociedade local, com maior presença institucional e do governo participativo, possibilitando assim melhoria nas condições de vida, com o compromisso de organizações sociais e dos setores públicos e privados. Essa melhoria na qualidade de vida gera impactos positivos no trato de conflitos e na violência urbana e doméstica. 

A melhora geral nas condições de vida dos bairros estabelece senso de pertencimento e de preservação do meio ambiente nos moradores, incentiva a participação democrática na política local e no planejamento da gestão.



Objetivos
Melhorar globalmente a qualidade de vida da comunidade local e o sentimento de pertencimento, por meio do fortalecimento de processos de participação comunitária; melhorar a capacidade de gestão das organizações sociais, para garantir a construção do futuro e a coerente otimização do investimento de recursos públicos e privados.
Cidade: Neiva

País: Colômbia
População: 350 mil

Fonte: http://habitat.aq.upm.es/dubai/06/bp0875.html




 Resultados 
O projeto atinge mais de 40 bairros, em um total de 38.794 habitantes (11,75% da população urbana na cidade de Neiva) e obteve estes resultados:

Fortalecimento da organização e da participação da comunidade (40 organizações de base) e da relação com a administração pública.


A organização comunitária (formação de 200 lídere
s comunitários, 93 mães comunitárias, 300 jovens, 120 professores, 4.500 crianças em idade escolar) passou a ser reconhecida pela administração pública e diferentes instituições da região, o que resultou na ampliação da capacidade de diálogo direto e no estabelecimento de negociação legítimas e legais.

Capacitação das organizações da sociedade civil como uma parte essencial para solução de seus problemas. Hoje fazem parte do planejamento participativo democrático e transparente.

Formulação e legitimação, em consulta urbana, do plano de ação (comissões de consulta do orçamento participativo), que permite à comunidade garantir os direitos humanos e melhorias das condições de vida de seu ambiente, por meio de melhorias em cultura, lazer, saúde, educação, esporte, acesso a serviços públicos de água potável, banheiro, esgoto e estradas.


Mais eficiência da administração pública no atendimento e resposta frente aos problemas e demandas da população.


Reforço do papel e da responsabilidade das mulheres (1.200 beneficiárias), o que lhes permite participar de espaços de planejamento e tomada de decisões.


Iniciativas para Planejamento Urbano Participativo Representam um conjunto de esforços por parte das autoridades de Naga para envolver ativamente as lideranças das comunidades locais e grupos interessados, a fim de torná-los líderes para participar de planos relacionados à saúde e ao meio ambiente. Estas iniciativas foram lançadas após um projeto de planejamento multissetorial que identificou três áreas de intervenção:a reabilitação do rio Naga, a modernização do hospital da cidade e a melhora da gestão de resíduos sólidos por parte do governo.
Cidade: Naga
País: Filipinas
População: 140 mil
Fonte: http://habitat.aq.upm.es/dubai/98/bp566.html



Orçamento Participativo (OP)



O OP é um processo dinâmico de planejamento do orçamento municipal e a população. Por ser um importante instrumento de que se adequar periodicamente ás necessidades locais, buscando sempre um formato facilitador do debate entre governo, participação popular,  o OP é referencia pata o mundo. Tem o objetivo de superar as desigualdades graves nas condições de vida entre os moradores da cidade. Desde sua implementação foram verificadas melhorias na infraestrutura e no transporte público; triplicação do numero de creches; transparência, responsabilização, eficácia  na gestão municipal; redução da corrupção, entre outras.
Cidade: Porto Alegre
País: Brasil
População: 1,4 milhões

Fonte:http://www2.portoalegre.rs.gov.br


Plano Diretor de Kyoto em Parceria com Moradores, Gestores e Autoridades Locais.


O Centro de Kyoto para a Colaboração Comunitária foi fundado para promover a cooperação com os residentes locais, gestores e autoridades da cidade. O município elaborou o “The Master Conceptof Kyoto City“ (Conceitualização Máxima da Cidade de Kyoto). Este documento afirma que os cidadãos cais e o governo da cidade devem cooperar como indivíduos responsáveis para fazer uma Kyoto que represente realmente seu próprio povo. Como resultado, foi formulado em 2001“O Plano Diretor da cidade de Kyoto”, por “uma vida pacífica e uma cidade próspera”.

Cidade: Quioto
País: Japão
População: 1,5 milhão
Fonte: http://www.unhabitat.org/bestpractices/2004/mainview.asp?BPID=2823

Consórcio Alba-Ter - Coesão Territorial, Desenvolvimento Econômico e Sustentabilidade na Bacia Hidrográfica


Por iniciativa de sete municípios, formou-se um grupo com  que favorecessem a coesão territorial o desenvolvimento econômico e sustentável do território ao redor da bacia hidrográfica do rio Ter. A ideia é articular oportunidades para aqueles que dividem os mesmos problemas e obstáculos justamente por terem em comum um elemento: o rio consegui-se a consolidação de um organismo supramacial que incorpora a sustentabilidade a partir de uma visão integrada e de desenvolvimento territorial impulsionado pela iniciativa local.
Região: Catalunha
País: Espanha
População: 7,5 milhões
fonte: http://www.albater.org
http://habitat.aq.upm.es/dubai/04/bp1326.html